Pois é, além das empreiteiras, banqueiros e do agronegócio, os PLANOS DE´SAÚDE mantém essas candidaturas espúrias!
E, ainda discutem porque a SAÚDE vai mal...
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Fabio Grotz
Data: 1 de outubro de 2014 17:35
Assunto: Planos de saúde doam mais de R$ 8 milhões a 30 candidatos e Dilma Rousseff é a maior beneficiada, diz estudo de Mário Scheffer e Lígia Bahia
Para: Fabio Grotz
Planos de saúde doam mais de R$ 8 milhões a 30 candidatos e Dilma Rousseff é a maior beneficiada, diz estudo de Mário Scheffer e Lígia Bahia
http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=22736
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01/10/2014 - 17h
Estudo dos professores Mário Scheffer, do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e Lígia Bahia, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que 19 operadoras de planos de saúde fizeram doações a campanhas nessas eleições de 2014. Eles levantaram, com base nas duas parciais de prestação de contas das campanhas entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, até setembro, os planos e seguros haviam doado R$ 8.382.850,00 a 30 candidatos. Desses, uma candidata a presidente, um candidato a senador, 15 candidatos a deputado federal e 13 a deputado estadual.
As empresas que mais doaram foram a Amil (R$ 4.000.000,00), do segmento de Medicina de Grupo; seguida da Bradesco Saúde (R$ R$ 3.125.000,00), uma seguradora de saúde; e das Unimeds (R$ 688.000,00), do ramo das cooperativas médicas.
O estudo revela que os maiores beneficiados foram a candidata a Presidente da República Dilma Roussef (PT), com R$ 4.000.000,00 da Amil, seguida do candidato ao Senado, Ronaldo Caiado (DEM-GO), que recebeu R$ 100.000,00 da Unimed; de Maria do Socorro Jô Moraes (PC do B/MG), candidata a deputada federal beneficiada com R$ 100.000,00 doados pela empresa Promed; e de Welington Coimbra (PMDB-ES), candidato a deputado federal que recebeu R$ 100.000,00 da Unimed.
Desde as eleições de 2002 Mário Scheffer e Lígia Bahia realizam o estudo “Representação política e interesses particulares na saúde: o caso do financiamento de campanhas eleitorais pelas empresas de planos de saúde no Brasil”. Eles assinalam que há indícios de que existe relação entre o financiamento das campanhas e a atuação futura do parlamentar ou do governante eleito. A doação também pode estar relacionada com compromissos e envolvimentos anteriores do candidato com a defesa de interesses e manutenção de privilégios dos planos.
Em 2010, o total doado por essas empresas foi de R$ 11,8 milhões, para campanhas de 153 candidatos. Destes, 72 foram eleitos, incluindo a presidente e quatro governadores.
“Tem sido comum a nomeação de representantes dos planos de saúde para cargos estratégicos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que atua na regulação e na fiscalização do setor. Nos últimos anos, vários diretores da ANS, inclusive um ex-presidente, eram quadros oriundos ou indicados por empresas de planos de saúde. Em 2013, após denúncias de entidades da sociedade civil, caiu um diretor da ANS que omitira do currículo sua atuação anterior como defensor de planos privados de saúde. Em 2014, foi nomeado como diretor um ex-dirigente de entidade patrocinadora da ação no STF contra o ressarcimento ao SUS pelos planos de saúde”, destacam os professores.
Mário Scheffer destaca que essas relações favorecem a perpetuação das exclusões de cobertura pelos planos, um dos maiores desafios atuais para a Saúde. E lembra que as pessoas vivendo com HIV/aids já foram as grandes vítimas dessa exclusão. “O movimento de combate à aids brigou muito para o atendimento dessas pessoas,”, diz. “Foi assim que começou a briga pela regulamentação dos planos.”
Redação da Agência de Notícias da Aids
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