fonaids Informe da reunião no Palácio do Planalto com os movimentos sociais para debaterem o Programa Mais Médicos em Brasília
Pessoal, no dia 28 de
agosto participamos no Palácio do Planalto
com mais 50 organizações do Movimento
Social para discutir o Programa Mais
Médicos.
Estavam presentes diversos movimentos como
ABGLT, LBL, Mov. Mulheres, UNEGRO, UBM, UNE, Tuberculose, CNBB, Mov de
hepatites, ANTRA, MST, pescadores, extrativistas, CUT, NCTB, CTB, CNS, CONAN,
MCP, ANEPS entre outros.
Abaixo a reportagem ilustrativa,
inclusive com Power Point
e vídeo.
É fundamental todos e
todas terem todas as informações sobre
este programa federal.
Um forte abraço.
Toni Reis
29.08.2013 - Movimentos sociais debatem o
Programa Mais Médicos em Brasília
29 de Agosto de
2013
“É importante que essa informação
chegue às pessoas e que elas possam se posicionar. Nós fazemos um apelo para que
as pessoas, à medida que elas conheçam o programa, o defendam”, afirmou o
ministro Gilberto Carvalho, nesta quarta-feira (28/8) durante o Diálogos
Governo-Sociedade Civil sobre o Programa Mais Médicos, promovido pela
Secretaria-Geral da Presidência da República.
O
evento, realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, reuniu cerca de 50
representantes de movimentos sociais e organizações da sociedade. Carvalho disse
ainda que a forma com que os médicos cubanos foram recebidos pelos profissionais
brasileiros pode ter uma de carga de preconceito. “Eles vêm ajudar quem os
médicos brasileiros se recusaram a ajudar”, disse ainda o ministro que condenou
as “declarações infelizes, gestos alguns legítimos de protestos, outros que
causam espécie porque carregados de preconceito, xenofobia, corporativismo
exacerbado, além do racismo”.
Fernando Menezes, secretário-adjunto
da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, fez uma apresentação
sobre a situação da saúde no Brasil e o Programa Mais Médicos. De acordo com
Menezes, o Programa faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos
usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), que prevê investimento em
infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos
para regiões onde há escassez ou não existem profissionais. “ Hoje, o Brasil
possui 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros
países, como a Argentina (3,2), Uruguai (3,7), Portugal (3,9) e Espanha (4).
Além da carência dos profissionais, o Brasil sofre com uma distribuição desigual
de médicos nas regiões - 22 estados possuem número de médicos abaixo da média
nacional”, informou.
Para possibilitar a presença de
médicos para municípios, prioritariamente nas regiões Norte e Nordeste, o
Ministério da Saúde abriu cerca de 16 mil vagas no âmbito do Programa. Cerca de
mil foram preenchidas por médicos brasileiros e estrangeiros no primeiro
momento. No caso dos médicos cubanos, eles atuarão no Brasil em regime diferente
dos que se inscreveram individualmente no Mais Médicos. O Ministério da Saúde
brasileiro firmou acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para
que a entidade internacional buscasse parcerias para a vinda de médicos para o
país. A Opas fez acordo com Cuba, prevendo inicialmente a vinda de 4 mil. Cerca
de 400 médicos cubanos já chegaram e devem começar a atuar atendendo a população
a partir de meados de setembro.
O secretário-adjunto do Ministério
da Saúde informou que os médicos farão uma especialização na atenção básica ao
longo dos três anos de atuação no programa. Ele disse ainda que o Ministério
está investindo R$ 15 bilhões até 2014 em infraestrutura dos hospitais e
unidades de saúde. Desses, R$ 2,8 bilhões foram destinados a obras em 16 mil
Unidades Básicas de Saúde e para a compra de equipamentos para 5 mil unidades;
R$ 3,2 bilhões para obras em 818 hospitais e aquisição de equipamentos para 2,5
mil hospitais; além de R$ 1,4 bilhão para obras em 877 Unidades de Pronto
Atendimento. Além disso, estão previstos ainda investimentos pelos ministérios
da Saúde e da Educação. Os recursos novos compreendem R$ 5,5 bilhões para
construção de 6 mil UBS e reforma e ampliação de 11,8 mil unidades e para a
construção de 225 UPAs e R$ 2 bilhões em 14 hospitais universitários.
Debate
Cerca de 50 movimentos sociais
urbanos e do campo, ONGs, conselhos, centrais sindicais, comunidades religiosas,
entidades de usuários da saúde participaram do debate, mediado pelo
secretário-executivo Diogo de Sant’ana (Secretaria-Geral da Presidência da
República).
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