Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"


Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.

Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.

QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.

Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.

Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.

Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.

Obrigado, desculpe o transtorno!

NADA A COMEMORAR

NADA A COMEMORAR
NADA A COMEMORAR dN@dILM@!

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S

SEGUNDA-FEIRA 10:00hS
EAT Luis Carlos Ripper - Rua Visconde de Niterói, 1364 - Bairro Mangueira.
Caro Companheiro (a), Venha participar, com sua presença, dia 18 de fevereiro, às 10hrs da manhã de um "abraço" ao prédio da nossa querida EAT - Escola das Artes Técnicas Luis Carlos Ripper que, junto com a EAT Paulo Falcão ( Nova Iguaçu) foi fechada por uma arbitraria decisão governamental. Participe deste ato de desagravo ao fechamento de duas escolas públicas, reconhecidas e premiadas internacionalmente que, há dez anos, levam educação de excelência ao povo. ... Compartilhe este convite com todos aqueles que, como você esta comprometidos com a educação verdadeiramente de qualidade. >> Assine a petição para não deixar o governo do estado acabar com duas escolas de excelência!! << http://www.avaaz.org/po/petition/Pelo_manutencao_das_EATS_e_de_sua_Metodologia/?cqMRZdb Saiba mais: http://sujeitopolitico.blogspot.com.br/

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!

ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!
3 anos de existência com vocês...

Ativismo Contra Aids/TB

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

II #SEMINÁRIO NACIONAL AÇÕES PELA VIDA #JovenscomHIV


Gostaríamos de divulgar e convidar a todos para participar do II Seminário Nacional Ações pela VIDA, Organizado e executado pela ONG Fênix de Curitiba;
Maiores informações:
http://www.fenixacoespelavida.org.br/?p=189 Critérios de Participação;
Att
Kleber Mendes 
 

Critérios de Participação

  • CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO DOS ADOLESCENTES E JOVENS VIVENDO COM HIV E AIDS:
Viver com HIV/AIDS;
1)Ser ciente da condição sorológica;
2)Ter entre 10 a 24 anos;
3)Estar em condições de saúde que o permitam viajar e participar das atividades do evento.
4)Ter interesse em participar dos assuntos tratados no evento, e o compromisso de multiplicar as informações tratadas para outros adolescentes e jovens e pessoas afins;
5)É obrigatória a apresentação da autorização judicial do adolescente no hotel;
6)É obrigatório o envio da autorização judicial scanneado por e-mail para o endereço eletrônico:coordenacao@fenixacoespelavida.org.br ou por fax com uma semana de antecedência do seminário, caso não haja o envio, automaticamente a bolsa do adolescente selecionado, será cancelada.
  • CRITÉRIOS PARA PARTICIPAÇÃO DOS ADOLESCENTES E JOVENS CONVIVENDO COM HIV/AIDS:
1)Ter entre 15 e 24 anos;
2)Estar vinculado a alguma instituição ou movimento de enfrentamento da AIDS;
3)Estar em condições de saúde que o permitam viajar e participar das atividades do evento;
4)Ter interesse em participar dos assuntos tratados no evento, e o compromisso de multiplicar as informações tratadas para outros jovens e pessoas afins;
5)É obrigatória a apresentação da autorização judicial do adolescente no hotel;
6)É obrigatório o envio da autorização scanneado por e-mail para o endereço eletrônico: coordenacao@fenixacoespelavida.org.br em uma semana de antecedência do encontro, caso não haja o envio automaticamente, a hospedagem do adolescente selecionado será cancelada.
  • CRITÉRIO PARA PARTICIPAÇÃO DOS ADULTOS (Deve corresponder a todos os itens abaixo):
1)Estar vinculado a alguma instituição ou movimento de enfrentamento da AIDS;
2)Ser o responsável legal de um ou mais adolescentes participantes;
3)Além destes critérios, os adultos devem:
4)Apoiar a comissão organizadora no que compete ao cuidado e responsabilidade integral dos adolescentes do encontro;
5)Ter interesse em participar dos assuntos tratados no evento, e o compromisso de multiplicar as informações tratadas para outros adolescentes e pessoas afins;
6)Estar em condições de saúde que o permitam viajar e participar das atividades do seminário.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
• Será expressamente proibida a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas dependências do hotel para qualquer participante, independente da idade.
• Não será permitido o uso de drogas ilícitas durante o encontro.
• Os adolescentes menores de 18 anos deverão encaminhar junto com a ficha de inscrição a autorização judicial preenchida e assinada pelo responsável e scanneada para o seguinte endereço eletrônico coordenacao@fenixacoespelavida.org.br. Os jovens que forem selecionados para o Evento não devem esquecer seus medicamentos e objetos pessoais;
 IMPORTANTE: QUALQUER VIOLAÇÃO DOS ITENS ACIMA O ADOLESCENTE OU JOVEM SERÁ ENCAMINHADO PARA RETORNO DE SUA RESIDÊNCIA DE IMEDIATO.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

#ficaAdica Refeição para acompanhante de idosos. 


Nilo, esta foi a mensagem que recebi e na qual mantive minha soolicitaçlão. As acompanhantes da minha tia eram joivens. O 60 anos  refere-se ao internado.
Ana
                 REFEIÇÃO DE ACOMPANHANTES
                 Visite www.apdobanespa.com
  DIREITOS DOS IDOSOS - REFEIÇÃO DE ACOMPANHANTES

Aos que já passaram dos 60 anos, vale ficar informado, se ainda não
sabem.

IMPORTANTE - LEIA E REPASSE

 SÓ NÃO PODEMOS "ESQUECER" DISSO NA HORA DA INTERNAÇÃO DO
IDOSO.NORMALMENTE FICAMOS MAIS PREOCUPADOS COM O DOENTE E ACABAMOS
COMENDO MESMO NA CANTINA DOS HOSPITAIS.

DIREITO DO IDOSO!

Tome conhecimento, de um direito do idoso que todos devemos conhecer e
 divulgar pois, nem os hospitais, nem os planos de saúde divulgam.

De acordo com o Art. 16, Capítulo IV, da Lei nº 10.741, de 1º de
outubro de 2003 (Estatuto do Idoso): "Ao idoso internado ou em
observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão
de
 saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência
em
tempo integral, segundo critério médico."
Nestas "condições adequadas" está incluído: o pernoite e as
três refeições. Independe do plano de saúde contratado pois está
na
 lei. Recebi orientação de uma advogada que entende do assunto. Dois
idosos conhecidos conseguiram o benefício apenas falando com o
hospital e o plano de saúde. Eles cederam logo porque sabem que é um
direito, apenas não avisam...
 Todos nós temos ou teremos alguém nesta situação, portanto, vamos
divulgar!

OBS. A PARTIR DE 60 ANOS
 


--
MARLENE 
 
CLIPPING - 09/ago./2013
"Agosto Azul"
  
Fiocruz faz campanha sobre hepatites virais no Rio

Para lembrar o Dia Mundial da Luta contra Hepatites Virais, comemorado no dia 28 de julho, o Instituto Oswaldo Cruz iniciou uma campanha de vacinação contra a hepatite B. Além da imunização, o instituto, órgão da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está realizando testes rápidos para identificar a doença e divulgando métodos de prevenção à doença. No domingo (11) haverá uma caminhada para conscientização em Copacabana, na zona sul, quando enfermeiros continuarão vacinando as pessoas. A médica Mariana Lewis, responsável pelo Ambulatório de Hepatites Virais do instituto, disse que a hepatite quase nunca apresenta sintomas. “Infelizmente, a grande maioria das pessoas são assintomáticas, não sentem nada. É por isso que a gente faz essas campanhas de testes rápidos. Porque muitas pessoas são portadoras, mas desconhecem porque não sentem nada”, disse. De acordo com a médica, há várias formas de se prevenir contra a hepatite, além da imunização. “Para crianças, o governo faz a prevenção através do calendário de imunização. Atualmente, essa vacinação se estendeu para indivíduos de até 49 anos. Nos adultos é importante não compartilhar alicates, ter cuidado com o local onde se faz tatuagem e piercing, usar camisinha”.

Homem é o responsável por 40% dos casos em que casal não consegue engravidar

O Dia dos Pais para o comerciante Gilberto Barbosa, de 35 anos, é uma data mais do que especial. Há um ano, ele realizou o sonho de ter um filho. A conquista só veio através de uma fertilização in vitro: após quatro anos de tentativas frustradas por meios naturais, Gilberto descobriu um problema de infertilidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, os homens são, isoladamente, os responsáveis por cerca de 30% a 40% das vezes em que o casal tem dificuldades para engravidar. 
Depois de fazer um espermograma — exame que avalia a quantidade e a qualidade de espermatozoides produzidos —, Gilberto descobriu que seus gametas tinham baixa mobilidade. — Nunca tinha engravidado ninguém. Pelo tempo que eu e minha esposa estávamos tentando, já imaginava que o problema era comigo. Encarei de forma natural — conta o comerciante, marido da gerente de loja Marcia Filgueiras, de 35 anos, e pai de Matheus, que completou 1 ano em junho passado. A reação de Gilberto vem se tornando mais comum nos últimos dez anos, quando os homens começaram a largar o preconceito e a aceitar que também podem ser inférteis. De acordo com Paulo Gallo, tanto o homem quanto a mulher devem fazer exames se o casal não consegue gerar filhos naturalmente. Para eles, o único teste é o espermograma. Caso seja constatada alguma anormalidade, é preciso investigar as causas. Se a origem da infertilidade for infecção, varicocele ou alterações hormonais, na maioria das vezes é possível tratar. Outras causas não têm tratamento — explica. Quando o problema não pode ser corrigido, mesmo após intervenção médica, o casal tem duas opções: inseminação artificial, para casos menos graves de infertilidade, ou fertilização in vitro, para casos mais sérios.

Homem reverte vasectomia após 24 anos para ser pai pela terceira vez

 Assim que sua segunda filha nasceu, em 1986, o empresário do setor de laticínios João Bosco, de 58 anos, decidiu fazer vasectomia, pois não pretendia mais ser pai. Após 24 anos da cirurgia de esterilização, porém, o morador de Marechal Cândido Rondon (PR) reverteu o procedimento, e agora comemora a chegada do caçula, João, de 3 meses, fruto de seu segundo casamento. A idade média dos homens que fazem vasectomia no Brasil é de 27 anos na rede pública e de 34 no sistema privado, segundo o urologista Jorge Hallak, chefe do Laboratório de Andrologia do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo.  Segundo o Ministério da Saúde, o número de esterilizações masculinas feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) subiu de 7.798 em 2001 para 34.144 em 2009, um aumento de mais de 4 vezes. Para ser submetido à operação, o homem precisa ter acima de 18 anos e dois filhos ou acima de 25 anos, com ou sem filhos, explica o urologista Sidney Glina, que realiza tanto reversões de vasectomia quanto reprodução assistida.  "É um absurdo um menino de 18 anos fazer isso, porque ele não tem condições de saber se vai querer ter filho aos 30. É um método radical, e para contracepção existem camisinha, pílula, DIU (dispositivo intrauterino)", enumera Glina. Mais de 30 milhões de casais em todo o mundo usam a vasectomia como método de controle da natalidade, de acordo com Hallak. Só nos EUA, são feitas cerca de 550 mil esterilizações masculinas por ano, aponta o urologista do HC. Segundo o médico Sidney Glina, de todos os pacientes que fazem vasectomia, entre 6% e 10% mudam de ideia. E a maioria desses homens são aqueles que já tiveram dois filhos, em média, mas se casaram de novo, geralmente com uma mulher mais jovem.  A reversão tem uma taxa média de sucesso ou seja, a mulher engravida em cerca de 60% dos casos. E, quanto menor o tempo em que o homem fica esterilizado, melhor: se o período for inferior a três anos, as chances chegam a 76%, contra 30% se a vasectomia durar mais de 15 anos, destaca Hallak. A idade da mulher é outro fator que conta muito nessas situações.

Metade dos brasileiros nunca foi ao urologista

 Homem não chora. Homem não pede informação. Estas máximas infelizmente agora podem se somar a outra homem não vai ao médico! Além de segurar as emoções, preferir estar perdido a perguntar onde fica uma rua, os homens estão colocando a saúde em risco. E isso não é de hoje. O problema é antigo e pode ter origens culturais e econômicas.  Um estudo recente feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com cinco mil homens em seis capitais brasileiras Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília afirma que 44% dos homens na faixa etária dos 40 anos jamais foram ao urologista e não fazem exames preventivos. É importante lembrar que todos os homens a partir desta idade devem visitar o especialista anualmente e se submeter ao exame de toque retal e PSA antígeno específico da próstata analisado na coleta do sangue. Estes dados revelam uma situação cultura e econômica na qual o Brasil se encontra. Muitos homens não vão ao urologista ou cuidam da saúde de uma forma geral porque não foram instruídos a isso e outros também não têm acesso a serviços de saúde. Outro fator que deve ser observado é o preconceito com o exame de toque retal. A população está mais consciente em relação a isso, mas ainda existem muitas barreira. Assim como em outros tipos de câncer, a prevenção e a detecção precoce são fundamentais. No ano passado, mais de 60 mil novos casos foram diagnosticados segundo o Instituto Nacional do Câncer. Muitos homens temem o resultado dos exames, mas se diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem tratamento e cura em muitos casos , completa Dr. Chade.

Parto natural retratado em documentário

O aumento no número de cesarianas no Brasil, que já chegam a 52% do total de nascimentos, e os benefícios do parto normal são os temas centrais do documentário “O renascimento do parto”, de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, que estreia hoje no país. O filme traz depoimentos de mães, parteiras, médicos obstetras, especialistas e cenas de partos e paisagens. Entre os especialistas entrevistados, estão a antropóloga americana e ativista do parto natural Robbie Davis-Floyd; o obstetra e cientista francês Michel Odent; a obstetra e professora da Universidade de Brasília (UnB) Maria Esther Vilela, que coordena o Núcleo de Saúde da Mulher e o Programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde; a epidemiologista e professora da UnB Daphne Rattner; a psicóloga Laura Uplinger; e a enfermeira obstetra Heloisa Lessa. O documentário busca destacar a importância do parto normal -- que, como defendem os diretores, poderia ser feito em até 90% dos casos, contra 10% de gestações de maior risco -- e do trabalho de parto, importante para mãe e bebê no processo do nascimento, por liberar um coquetel de hormônios, como oxitocina, prolactina, endorfina e adrenalina.  O filme mostra os diversos motivos que teriam levado a um excesso de indicações de cesarianas, além de abordar a não necessidade de tantas intervenções no bebê logo após o nascimento, a frequente falta de contato imediato dos filhos com as mães nos dois tipos de partos e o aumento de crianças prematuras ou com complicações (principalmente respiratórias) que demandam uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal depois de uma cesárea.  De acordo com Érica de Paula, que fez a pesquisa e o roteiro do documentário, ele não mostra o "outro lado" das vantagens da cesariana porque "a visão contrária é o que a gente vê 24 horas por dia, sete dias por semana". "Os 90 minutos que tínhamos para fazer o filme foram usados justamente para mostrar esse outro lado". Segundo a obstetriz (profissional da saúde que atua em partos) Ana Cristina Duarte, que participou do documentário, "o que se calcula é que não mais do que 15% das mulheres têm problemas de saúde ou da dinâmica do parto que necessite algum tipo de intervenção".

Parto por R$ 1,2 mil

 A adolescente Joelma Sousa Rocha, de 16 anos, teve de pagar R$ 1,2 mil para conseguir realizar seu parto de emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Itabuna, na Bahia. Quando a cobrança ilegal foi denunciada, o médico Luís Lei foi obrigado a devolver o dinheiro, mas não foi demitido da Maternidade Ester Gomes, pois, segundo o diretor da unidade, não há mais obstetras no hospital. No entanto, haveria 12 profissionais com especialidade na área trabalhando no local. Joelma contou que chegou à instituição apresentando sangramento e fortes dores. Uma médica de plantão teria se recusado a fazer o parto porque, segundo ela, o que Joelma estava sentindo era normal em sua condição. Comovido com o sofrimento da esposa, Luiz Henrique do Espírito do Santo procurou outro obstetra. O médico em questão aceitou fazer a cirurgia se recebesse R$ 1,2 mil. A mãe e o filho passam bem.

Brasil tem déficit de quase 3 mil vagas para acolher jovens em conflito com a lei

O Brasil tem atualmente um déficit de quase 3 mil vagas para acolher os 18.378 jovens em conflito com a lei obrigados a cumprir medidas socioeducativas. Segundo um relatório do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) divulgado (8), as 443 unidades de internação e de semiliberdade, juntas, somam 15.414 vagas. Além disso, mais da metade dos estabelecimentos inspecionados foram considerados insalubres. Promotores de Justiça da Infância e Juventude inspecionaram, em março de 2012 e no mesmo mês deste ano, 287 das 321 unidades de internação provisória ou definitiva cadastradas no banco de dados do CNMP. Eles relataram ter encontrado estabelecimentos superlotados em 15 estados, além do Distrito Federal. No Maranhão, segundo os promotores, o total de internos superava em 459% o número de vagas. Entre os piores resultados, na sequência vem Mato Grosso do Sul (354%); Alagoas (325%); Ceará (203%) e Paraíba (202%). A superlotação também foi verificada em grande parte das 105 unidades de semiliberdade visitadas. Segundo o CNMP, há 122 estabelecimentos desse tipo em funcionamento no país. Em Alagoas, estado onde os promotores constataram uma situação “alarmante”, o sistema de acolhimento tem condições de atender a 15 crianças ou adolescentes e, segundo o relatório, havia 175 em situação de conflito com a lei – um déficit de 1.166%. O relatório Um Olhar Atento às Unidades de Internação e Semiliberdade para Adolescentes aponta outros problemas constatados nas unidades visitadas, como a falta de separação dos internos por faixas etárias, porte físico e tipos de infração. O documento também chama a atenção para a distância entre o local onde os jovens cumprem a medida socioeducativa e o lugar onde seus pais ou parentes mais próximos vivem. Em todas as regiões brasileiras, ao menos 20% das unidades abrigam uma maioria de internos que poderia estar em estabelecimentos mais próximos das casas de seus pais. A distância, sugere o relatório, prejudica as ações socioeducativas que dependem do envolvimento familiar.

Cidades com educação pior têm maior população jovem

O Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, lançado na semana passada, mostra que os municípios com piores indicadores em educação têm, proporcionalmente, o dobro de crianças e adolescentes do que os com os melhores índices. Nas cidades mais bem colocadas no quesito educacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) apenas um quarto da população tem até 19 anos enquanto nos últimos lugares mais da metade da população está nesta faixa etária. A educação é no Brasil o fator mais atrasado dos três que compõem o índice feito pela Organização das Nações Unidas. Na média, os municípios brasileiros chegam a 0,637 em uma escala de zero a um. Os outros dois quesitos são Longevidade, em que a média é 0,816 e Renda, com 0,739. Apesar disso, o índice feito a cada 10 anos mostra um salto grande em duas décadas. Em 1991, a média das cidades era de apenas 0,278. Atualmente, apenas cinco dos 5.565 municípios estão abaixo deste patamar. O cruzamento de dados do Atlas por cidade – também lançado a cada 10 anos – mostra que há um agravante nestas cidades. Além de terem os piores indicadores, elas estão entre as com maior população em idade escolar. As duas piores colocadas do Brasil em IDHM são Melgaço e Chaves, ambas no Pará. Em Melgaço, onde o IDHM Educação é de 0,207, um total de 56% dos moradores têm até 19 anos e, em Chaves, que tem 0,234 de IDHM Educação, 51% estão na mesma faixa etária.

Criada vacina 100% eficaz contra a malária

 Um grupo internacional de pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos desenvolveu uma vacina contra a malária com 100% de eficácia. Esse é o primeiro imunizante a alcançar tal nível de proteção, mas há largos obstáculos para que ele chegue à população mais vulnerável à doença. A proteção completa foi conquistada após administração intravenosa de cinco doses da vacina. Além disso, especialistas afirmam que a produção em grande escala é praticamente inviável. O trabalho divulgado hoje na revista Science, porém, surpreende ainda se forem levadas em conta estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabeleceu como meta uma vacina contra o mal com pelo menos 80% de eficácia até 2025.  O pesquisador Stephen Hoffman e a equipe liderada por ele selecionaram 57 voluntários, sendo 17 integrantes do grupo de controle, que não foi imunizado. Quarenta participantes foram divididos em grupos que receberam doses variadas da vacina PfSPZ. Nenhum dos seis indivíduos submetidos a cinco doses contraiu a doença após ser exposto ao parasita causador da malária, o Plasmodium falciparum. Das nove pessoas com uma vacinação a menos, três foram infectadas. Os demais participantes apresentaram uma proteção intermediária. A PfSPZ utiliza o princípio básico de imunização, passando aos indivíduos uma versão enfraquecida do agente patológico em uma forma específica do ciclo de desenvolvimento biológico, o esporozoíto.

Frase

“A verdade é que um grande número de unidades de todo o país ainda não atende às especificações do sistema socioeducativo, do Estatuto da Criança e do Adolescente. É isso que, de fato, dificulta a ressocialização.” Taís Schilling Ferraz, presidenta da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

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Tuberculose: Fala da Deputada Benedita da Silva

 
Dep. Benedita da Silva, vice presidente da Frente Parlamentar de Tuberculose do Congresso Nacional,  fala sobre o IX Encontro Comunitário de Tuberculose do Estado do RJ e do Dia Estadual de Luta Contra a Tuberculose no Rio de Janeiro (06/08)

um link.

 


Roberto Pereira
Centro de Educação Sexual - CEDUS
SEXUALIDADE – SAÚDE – CIDADANIA
 
CNPJ: 74055906 / 0001-40
Reg. CMDCA/ RJ: 02/184/ 349  -  Reg. CMAS/ RJ: 0297/00
Utilidade Pública Municipal - Lei 3115 em 03/10/2000
Utilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro LEI 2947/2005
Membro da Executiva do Fórum ONGs Tuberculose - RJ
Membro da Parceria Brasileira Contra a Tuberculose - STOP TB Brasil

Rio de Janeiro - RJ
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Diversidade Católica: O papa e os gays: o que muda?

Diversidade Católica: O papa e os gays: o que muda?: Que bom ver a entrevista do papa Francisco repercutindo no mundo: “se uma pessoa é gay, busca a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O papa e os gays: o que muda?


Que bom ver a entrevista do papa Francisco repercutindo no mundo: “se uma pessoa é gay, busca a Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgar?” - foi a frase estampada em muitos jornais e noticiários. Houve muitos comentários entusiastas, algumas reticências e até quem afirmasse que nada mudou. Cabe avaliar o que mudou e em que medida.

A principal mudança é um papa utilizar o termo ‘gay’. Por muitos séculos no ocidente, o termo usado para se referir àquele tipo de pessoa era ‘sodomita’. É uma referência ao relato bíblico do pecado de Sodoma: a tentativa de estupro que os habitantes desta cidade fizeram aos hóspedes do patriarca Ló. Esta atitude nada tem a ver com o amor entre pessoas do mesmo sexo, ou mesmo com relações sexuais livremente consentidas entre pessoas adultas. Mas, por razões outras, Sodoma se tornou o símbolo do homoerotismo pecaminoso que atrai o castigo divino, sob a forma de catástrofes naturais. No século 19, surgiu o termo ‘homossexual’ para tratar desta questão fora da perspectiva religiosa ou moral. Porém, a homossexualidade foi logo considerada doença. E, no ensinamento atual da Igreja, é uma inclinação desordenada que pode conduzir a atos igualmente desordenados e contrários à lei natural.

A medicina hoje não considera mais a homossexualidade como doença. Os movimentos sociais, porém, empregam o termo gay (originalmente alegre), para evocar a autoestima das pessoas com esta condição, bem como para reivindicar liberdade e igualdade de direitos. Na doutrina católica, por sua vez, este termo tem um sentido negativo. Um candidato ao sacerdócio que apóia a ‘cultura gay’ não pode ser ordenado. Portanto, um papa se referir publicamente à pessoa ‘gay’, indica uma mudança no horizonte de compreensão desta realidade. 

Francisco também cita o Catecismo da Igreja Católica para dizer que não deve haver marginalização destas pessoas na sociedade, mas integração, pois todos são irmãos. Ao ser perguntado por que não havia falado no Brasil sobre o casamento gay e o aborto, o papa justificou que a posição da Igreja nestes assuntos já é conhecida, e não havia necessidade de insistir. Ele preferiu falar de “coisas positivas que abrem caminho aos jovens”. Portanto, a ênfase está na dimensão positiva da mensagem cristã e não na reiteração de proibições. Aliás, o papa Bento XVI já havia dito que o cristianismo não é um conjunto de proibições, mas uma opção positiva. No entanto, ele não avançou neste caminho. O seu sucessor agora o faz.

Entre as objeções à entrevista de Francisco, está a menção ao Catecismo. Isto engessaria a questão, pois só há lugar na Igreja para o gay celibatário. Não é assim. A castidade, entendida como a correta integração da sexualidade na pessoa, é um caminho gradual, um crescimento pessoal em etapas (nº2343). Não é o reino do tudo ou nada. São reconhecidos casos em que a tendência homossexual não é opção da pessoa, e circunstâncias em que ela é compelida a agir de modo homossexual, sem culpa alguma (Homosexualitatis problema, nº11). Daí a importância do que diz o papa Francisco: a pessoa gay que busca a Deus e tem reta intenção não deve ser julgada por ninguém, nem mesmo pelo papa. Ninguém tem o direito de oprimi-la com assédio moral ou com terrorismo espiritual. E esta pessoa pode ser muito encorajada por uma afirmação do Catecismo: o primeiro de todos os representantes de Cristo é a consciência de cada um (nº1778).

Outra objeção é a defesa que o papa faz da família formada pela união heterossexual. Este modelo de família seria o único legítimo. Convém notar o elogio de Francisco à mulher paraguaia: “a mais gloriosa da América Latina”. Após a Guerra do Paraguai (1864-1870), sobraram oito mulheres para cada homem, e essas mulheres fizeram a escolha difícil e arriscada de ter filhos para salvar a pátria, a cultura e a fé. O papa elogia nada menos do que uma produção independente feita em escala nacional, ainda que em circunstâncias extremas. Estas mulheres são mais gloriosas do que todas as outras, incluindo as que vivem no modelo tradicional de família. Francisco não está contrariando a moral católica, mas está mostrando corajosamente o amplo alcance do caminho gradual na aplicação da lei moral. Isto o leva a não absolutizar um modelo familiar. Eis um exemplo muito bom para a Igreja e para a sociedade.  

A doutrina da Igreja é o seu modo de compreender o Evangelho, sempre mediado pela cultura, em uma tradição consolidada ao longo de muitos séculos. Esta doutrina já mudou em vários aspectos, e pode mudar mais. Mas isto passa pelo consenso dos bispos, interagindo com os fieis e com a sociedade. O papa é o ministro da unidade da Igreja Católica. Ele não muda as coisas com uma canetada. É ingenuidade esperar o contrário. A escolha de Francisco é um novo enfoque pastoral, explorando suas ricas possibilidades.

O que favorece este processo é a “cultura do encontro”, preconizada pelo próprio papa, onde através do diálogo todos têm algo de bom a dar, e todos podem receber em troca algo de bom. Isto requer uma Igreja que não seja ensimesmada, autorreferencial - como ele diz - mas capaz de testemunhar ao mundo um Deus que só quer o nosso bem. O que prejudica este processo são os preconceitos. E um deles, mencionado acima, é muito sutil: afirmar que só há lugar na Igreja para o gay celibatário. Esta é uma leitura rasa da doutrina, que conduz a uma simplificação perversa. Infelizmente, esta simplificação cruel tem unido religiosos ultraconservadores, de um lado; e críticos implacáveis, de outro lado. Ambos acabam alimentando um radicalismo estéril.

Convém torcer por estes bons propósitos do papa Francisco. E os que têm fé podem e devem rezar, pois não faltam resistências ferozes. Os bons ventos franciscanos hão de prevalecer.

Equipe Diversidade Católica