O PT tirou a máscara e o Brasil ainda corre sérios riscos
Alguns seguidores mandam mensagens perguntando por que eu estou escrevendo apenas sobre a Venezuela ultimamente.
Em primeiro lugar, porque trata-se do maior desastre humanitário da América Latina em muito tempo, talvez só comparável com a tragédia da Revolução Cubana, que gerou sofrimento indescritível não só para o povo cubano, que se viu morando numa ilha-presídio, mas também pela influência que ela teve sobre todo o continente, espalhando o vírus comunista que moldou a nossa história. Em qualquer país da América Latina hoje você consegue identificar as digitais dessa ideologia macabra, responsável pelo nosso atraso. A própria tragédia venezuelana é decorrência direta da influência cubana sobre o país, com a ajuda da esquerda brasileira, conforme confessado pelo próprio Lula, que chegou a afirmar: "...nós colocamos Chávez na presidência...", se referindo à ação do Foro de São Paulo, grupo de esquerda que foi criado por ele e por Fidel Castro.
Em segundo lugar, porque o PT e a maioria esmagadora da esquerda brasileira reiterou o apoio irrestrito ao ditador Maduro mesmo depois da opressão demonstrada nos últimos meses e da completa destruição do que restava da democracia representativa no país. Centenas de opositores mortes, a maioria estudantes, mais de 600 presos políticos, torturas, na prática fechamento de um Congresso eleito, Suprema Corte controlada pelo partido, milícias ligadas ao partido atacando opositores, fim da imprensa livre, sem contar a fome, a violência, a falta de tudo, o fato de mais de 50% da população estar abaixo do nível da pobreza, culminando com a eleição fraudulenta de uma Assembléia Constituinte que contou apenas com candidatos governistas e tem como objetivo a consolidação de uma ditadura comunista.
Ou seja, esse é o momento da confirmação de tudo que eu venho denunciando nos últimos anos. O PT, PCdoB, PSOL, entre outros partidos, tem como claro objetivo a criação de uma ditadura comunista no Brasil. O aparente recuo do PT, com a Carta ao Povo Brasileiro e o banho de loja do "Lulinha paz e amor" fizeram parte de uma estratégia de infiltração e tomada do poder, com o objetivo de destruir a democracia representativa por dentro.
A aproximação com o grande empresariado criminoso, formado principalmente por empreiteiras, mas não só elas, foi outra frente aberta. Utilizaram essas empresas, financiadas pelo BNDES, e beneficiadas por MP's, além da Petrobrás e outras estatais, fundos de pensão e qualquer outro órgão que orbita a esfera estatal para roubar como nunca, não só com o objetivo de enriquecimento pessoal, mas para financiar esse projeto de poder continental. O uso de recursos do BNDES através das construtoras para financiar obras nesses países e desviar recursos para os seus regimes podres demonstra esse objetivo.
Agora, com tudo que veio a tona, O APOIO AO REGIME CHAVISTA É A PROVA CABAL DO PROJETO TOTALITÁRIO DO PT E DOS SEUS APARELHOS, risco que não foi afastado com o Impeachment de Dilma Rousseff.
No momento, apesar da sua condenação, Lula continua candidato, com o apoio de milhões de idiotas ou canalhas brasileiros. Há o risco considerável dele, ou de um outro representante da esquerda totalitária ganhar as próximas eleições, colocando o Brasil na rota do desastre venezuelano. Ou melhor, devolvendo o país ao caminho que já estava sendo seguido.
Alguns podem usar como argumento o fato do PT não ter transformado o Brasil numa ditadura durante o seu tempo na presidência. Tal cenário não foi desenrolado pela falta de vontade do partido, mas sim pela sua incapacidade de produzir a tomada completa do poder num país grande e complexo como o Brasil. Ou alguém se esqueceu da tentativa de Lula de aprovar uma emenda para um terceiro mandato, ou do "Programa Nacional de Direitos Humanos", ou do decreto dos "Conselhos Populares", entre outras iniciativas chavistas?
Talvez o que definiu a falha deles em dar o golpe foi a postura das Forças Armadas, já que Dilma, no auge da crise, chegou a tentar instituir um estado de exceção, conforme relato do próprio General Villas-Boas.
O PT junto com os seus aparelhos não conseguiu implementar o seu projeto totalitário, mas depois dessas declarações sobre a Venezuela, alguém tem dúvidas sobre qual será a postura caso consigam voltar ao poder? Isso se algum dia saíram do poder de fato, pois continuam a ter praticamente o monopólio do controle sobre os sindicatos, uma bancada significativa na Câmara e no Senado, uma infiltração profunda na imprensa, na Igreja, na própria Justiça e no meio artístico, além de dominar as escolas e as universidades.
Ou seja, o Brasil ainda corre um risco tremendo e vejo poucas pessoas conscientes da potencial tragédia.
Leandro Ruschel
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