Notícias e comentários sobre combate,HIV AIDS TB. Novidades sobre temas referentes ao ativismo social e político, política, políticas públicas e ações de prevenção.Incrementando o Ativismo,e despertando solidariedade. Minha intenção é promover o debate em torno da prevenção. Criando formas de combate e troca de experiências entre familiares e pessoas vivendo ou convivendo com este tema.
Explicação sobre o blog "Ativismocontraaidstb"
Aproveito para afirmar que este blog NÃO ESTÁ CONTRA OS ATIVISTAS, PELO CONTRÁRIO.
Sou uma pessoa vivendo com HIV AIDS e HOMOSSEXUAL. Logo não posso ser contra o ativismo seja ele de qualquer forma.
QUERO SIM AGREGAR(ME JUNTAR A TODOS OS ATIVISTAS)PARA JUNTOS FORMARMOS UMA força de pessoas conscientes que reivindicam seus direitos e não se escondam e muito menos se deixem reprimir.
Se por aí dizem isso, foi porque eles não se deram ao trabalho de ler o enunciado no cabeçalho(Em cima do blog em Rosa)do blog.
Espero com isso aclarar os ânimos e entendimentos de todos.
Conto com sua atenção e se quiser, sua divulgação.
Obrigado, desculpe o transtorno!
#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
#CONVITE #ATOpUBLICO DE #DESAGRAVO AO FECHAMENTO DAS #EAT´S
ESTE BLOG ESTA COMEMORANDO!!!
Ativismo Contra Aids/TB
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Votação vergonhosa na Câmara.
Exclusivo: todos os supersalários do Senado
29/08/2011 Destaques | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Crise na Saúde: jornal A Tarde, Salvador/BA
Coluna Malu Fontes, 28 de agosto de 2011, jornal A Tarde, Salvador/BA
Para:
Data: Sábado, 27 de Agosto de 2011, 21:50
TELEANÁLISE
Malu Fontes
BANG BANG, CINISMO E MORTES
Enquanto grupos políticos, em Brasília, cada vez mais se assemelham a quadrilhas brigando de foice por e para tirar cada moeda possível dos cofres públicos, ao ponto de um ministro de Estado, numa espécie de chantagem nada velada para bom entendedor, insinuar que se uns continuarem denunciando os outros vai haver derramamento de sangue entre irmãos e todos morrerão, no chão do país de verdade quem está morrendo mesmo é a população desprovida de saúde. Nos últimos dias, um exemplo nacional e outro local exibidos pela televisão estamparam o quanto o mar de corrupção e as intrigas políticas geradas em torno dele se traduz no dia a dia na ausência do estado na vida de quem precisa ou na prestação de serviços inclassificáveis de tão desumanos.
Em agosto, os telespectadores baianos foram assombrados por imagens de um exército de mais de 2.000 pessoas doentes derretendo de calor, cansaço e sofrimento físico em frente ao Hospital Ana Nery, indicado pelo poder público como o hospital de referência em cardiopatia. Embora nada justifique a presença de dois milhares de pessoas implorando por atendimento médico desde a madrugada até o meio da tarde para pegar esse perverso direito de voltar para casa com esperança de ser atendido um dia, ou seja, o direito à tal da senha para obter uma ficha, os responsáveis pela unidade vieram para a frente das câmeras explicar que havia ocorrido tão somente um erro no sistema de agendamento. Para quem via as imagens e o desespero das pessoas no local era impossível aceitar a tese de que tudo poderia ser reduzido a um erro de sistema.
VALE-FUNERAL - Um outro argumento sempre usado pelo ajuntamento desumano de gente doente em porta de hospital é o de que as pessoas, se doentes e sem possibilidades de atendimento, jamais devem vir para a capital em busca de atendimento. O discurso é belo e aparentemente funcional: devem procurar as prefeituras locais, cadastrar-se e esperar que estas providenciem o agendamento do atendimento em Salvador, via centrais de regulação. Quem acreditar na eficiência desse sistema ganha um doce e quiçá um vale-funeral. O povo, que de muito bobo só tem a aparência, sabe que a política pública da regulação do atendimento entre prefeituras e sistema único de saúde na capital pode ser perfeitamente traduzível, com raríssimas exceções, por uma sentença do tipo: esperem, em seu município, passivamente, a morte chegar. Não venha tumultuar as portas dos hospitais com sua pressa por atendimento, pois não há vagas, não há leitos disponíveis. Essa é a tradução da regulação.
Um dia antes de um ministro, Mário Negromonte, do PP, baiano, inclusive, quando submetido a denúncias de ter criado um mensalinho para remunerar o apoio dos colegas de bancada mais pragmáticos, dizer, em tom de ameaça, que “em briga de família, irmão mata irmão, e morre todo mundo. Por isso eu disse que isso vai virar sangue”, quem praticamente morria em uma maternidade de referência, em Belém, que lhe batera a porta na cara, era uma mulher em trabalho de parto de gêmeos. Os bebês nasceram mortos e, independentemente de a causa mortis ter sido a negligência, é impossível compreender que uma mulher em sofrimento de parto tenha duas portas na cara em duas maternidades diferentes e acabe parindo bebês mortos em uma viatura do Corpo de Bombeiros.
DONO DE CAPITANIA - Bastou o Jornal Nacional ir à maternidade para o discurso surreal de sempre recomeçar. Não se sabe de quem é a culpa, os médicos que estão na ponta de um sistema perverso não podem se tornar bode expiatórios, as maternidades já estavam superlotadas e a culpa é do sistema como um todo. Sim, a culpa é do sistema, mas não apenas o de saúde, mas o político, ético e moral do país. O impostômetro instalado em São Paulo corre voraz todos os dias anunciando quantos milhões, bilhões, os brasileiros deixam nos cofres públicos a cada bala que compram e a cada salário que recebem. O sistema que faz faltar dinheiro para maternidades ampliarem vagas, instalar leitos, contratar médicos ou para a construção de novos hospitais é o mesmo que sempre dá um jeito de reservar um dinheirão para mensalinhos e para o combustível dos helicópteros da Polícia Militar do Maranhão que conduzem o mais prestigiado dono de capitania hereditária do Brasil, José Sarney, em sobrevoos para ver as belezas de sua ilha de estimação no estado. E ele sente-se tão à vontade com isso que se permite brincar a respeito publicamente.
No mesmo dia em que a realidade da maternidade em Belém onde houve a negação de atendimento à mãe dos gêmeos mortos no parto mudou completamente, por conta da presença das câmeras do Jornal Nacional, nobres senadores, quem sabe estimulados pelo clima Negromonte de insinuar morte de irmão e sangue, trocaram acusações no plenário e por conta não encenaram um bang bang de sopapos. Os afagos morais oscilavam em torno de termos como safado, débil mental, louco e moleque. Em Belém, o representante dos médicos dizia que estes não podem ser o bode expiatório da crise na saúde. Autoridades do sistema de saúde e jurídico diziam ter havido falta de solidariedade no caso da grávida. Todos têm razão sob seu ponto de vista, enquanto o mais elementar fica desfocado: os homens públicos que deveriam empreender todos os esforços para reduzir o sofrimento humano no país, estão mesmo é exercendo o cinismo, as ameaças, as chantagens à companheirada e interessados tão somente na briga por poder, cargos e desvios de dinheiro. Pacientes em desespero e médicos incapazes de dar conta da demanda que se entendam e se acusem entre si por negligências e mortes. Esse é o recado que boa parte de ministros, deputados e senadores mandam de Brasília. Justo Veríssimo é a tendência no Planalto Central.
Malu Fontes é jornalista, doutora em Comunicação e Cultura e professora da Facom-UFBA. Texto publicado originalmente em 28 de agosto de 2011, no jornal A Tarde, Salvador/BA. maluzes@gmail.com
Palestra e debates na TV(homossexualidade)
Queridos,
No próximo sábado, 3/9, às 15h, estarei na
Igreja de Santo Inácio para uma
palestra sobre fé cristã e homossexualidade.
Segue o cartaz em anexo.
Podem divulgar aos interessados. O contato com
a Igreja pode ser feito
pelo telefone central do Colégio: 3184-6200.
Nestes dias, participei de dois debates na TV.
Um foi na Fiocruz, com
gestores públicos de políticas para a diversidade
sexual:
http://www.canal.fiocruz.br/ video/index.php?v=homofobia-e- diversidade-sexual
E o outro foi na TV Justiça, sobre
Direito Homoafetivo:
http://www.faladefensor.com. br/ clicar em
'programas exibidos' e
'homoafetivo'. Talvez seja necessário habilitar
o complemento e depois
repetir a operação.
Beijos e até a próxima,
Pe. Luís
Palestra - Sto Inácio.jpg 646K Visualizar Examinar e baixar |
LOJAS VIRTUAIS DE BANDIDOS NA INTERNET - são 55 lojas (Não acessar)
LOJAS VIRTUAIS DE BANDIDOS NA INTERNET - são 55 lojas (Não acessar)
LOJAS DE BANDIDOS QUE ATUAM NA INTERNET
(veja ao final três dicas para evitar fraudes em bancos)
Aí vai a relação das lojas que estão na Internet relacionadas a
golpes: os preços são altamente competitivos, exigem depósito
antecipado e pedem de 15 a 20 dias para entregar a mercadoria, tempo
suficiente para aplicar o golpe e lesar milhares de pessoas. A maior
quadrilha age em Araçatuba, SP, e a polícia não investiga esses
crimes. Acabaram de sumir com o site www.eletrosampa.com.br , após
haver lesado milhares. Digite o nome eletrosampa no Google e veja você
mesmo. Aí vai a lista de lojas de quadrilhas. Tenham muito cuidado:
01- ascomputadores.com.br
02- atamicro.com.br
03- atashop.com.br
04- atualmicro.com.br
05- audy.com.br
06- belashop.com.br
07- birishop.com.br
08- bondcompras.com.br
09- buskofertas.com.br
10- claudilivros.com.br
11- clicmicros.com.br
12- compuserveinfo.com.br
13- computecnet.com
14- computronics.com.br
15- cristalshop.com.br
16- cyberfast.com.br
17- ddshop.com.br
18- devairgames.com.br
19- digitalpcs.com.br
20- ecportal.com.br
21- eletromicro.com.br
22- eletrototal.com.br
23- euronote.com.br
24- fiveshop.com.br
25- futuracomputadores.com.br
26- galeriashop.com.br
27- insidecomputers.com.br
28- kaled.com.br
29- kapella.com.br
30- katoecia.com
31- lehugo.com.br
32- litetelecom.com.br
33- matrixshop.com.br
34- maxisound.com.br
35- microata.com.br
36- microfest.com.br
37- multishopcompras.com.br
38- navegantes.com.br
39- netmicros.com.br
40- netstart.com.br
41- nikishop.com.br
42- notestar.com.br
43-o ferta10.com.br
44- pcihouse.com.br
45- pcishop.com.br
46- pcvitrine.com.br
47- perfumesreal.com.br
48- portalmicro.com.br
49- ravelnet.com.br
50- rgsuprimentos.com.br
51- saturtec.com.br
52- shopamerica.com.br
53- shopsummer.com.br
54- viaclic.com.br
55- digitalplay.com.br
Quem for um pouco mais atento, verificará facilmente algumas
coincidências 'incríveis' que acontecem com todos esses sites.
Aliás, depois de ler esse texto, acho que eles vão mudar a forma
como fazem os sites.
Observem que todas lojas têm uma seção chamada 'confirmação de
pagamento'. Vejam como as seções dessas lojas são incrivelmente iguais
(apenas lojas da lista de Araçatuba e Birigui):
Acredito que todas lojas da quadrilha citadas na lista possuem o
mesmo formulário. Verifiquem a ordem dos campos para preenchimento do
comprovante de pagamento, sempre igual:
1- Nome
2- E-mail
3- Número do pedido
4- Data do pagamento
5- Forma de pagamento utilizada
6- Deixe alguma observação sobre o pagamento
7- Valor Depositado / pago
8- Selecione: Integral / Referente ao frete
Cada loja virtual tem seu padrão para fazer esses formulários, é
impossível ser todas iguais, como essas são. Isso é mais uma prova
como TODAS essas lojas são da mesma quadrilha. Não se deixem iludir
pela argumentação convincente desses representantes da Cyberfast.
Ele está apenas querendo fazer com que nós sejamos iludidos e
idiotamente enganados. Eles colocam um mediador no fórum (com certeza
um deles) e assim convencem os consumidores. Pesquisas realizadas
recentemente demonstram que o Brasil é um dos países que mais recebem
ataques de hackers, com o intuito de fraudar usuários da internet,
principalmente aqueles que acessam com frequência sites de bancos.
Por isso, quando for fazer uso dos serviços bancários pela
Internet, siga as 3 dicas abaixo para verificar a autenticidade do
site (talvez você possa acrescentar uma outra dica...):
1 - Minimize a página: se o teclado virtual for minimizado também, está
correto, no entanto, se ele permanecer na tela sem minimizar, é
pirata! Não tecle nada.
2 - Sempre que entrar no site do banco, digite sua senha ERRADA
na primeira vez . Se aparecer uma mensagem de erro significa que site
é realmente do banco, porque o sistema tem como checar a senha
digitada. Mas se digitar a senha errada e não acusar erro é mau
sinal. Sites piratas não têm como conferir a informação - o objetivo
é apenas capturar a senha.
3 - Sempre que entrar no site do banco, verifique se no rodapé da
página aparece o ícone de um cadeado. Clique 2 vezes sobre esse
ícone, e uma pequena janela com informações sobre a autenticidade do
site deve aparecer. Em alguns sites piratas, o cadeado pode até
aparecer, mas será apenas uma imagem e ao clicar 2 vezes sobre ele,
nada irá contecer.
Os 3 pequenos procedimentos acima são simples, mas garantirão
que você jamais seja vítima de fraude virtual.
SEJA SOLIDÁRIO: R E P A S S E A SEUS AMIGOS!
--
André Mantoano
http://mantoano.blogspot.com/
http://mantoano.deviantart.
http://fotolog.terra.com.br/
Falta de ética no cruzamento entre público e privado
Falta de ética Cruzamento entre público e privado põe ética de lado e abre caminho para a corrupçãoPublicada em 28/08/2011 às 01h27mCarolina Benevides (carolina.benevides@oglobo. Silvia Amorim (silvia.amorim@sp.oglobo.com. RIO - Instrumentos legítimos do processo democrático estão tendo o uso deturpado para servir à corrupção. Essa é a constatação a que muitos estudiosos chegaram após analisar práticas cotidianas da vida política, como o lobby, emendas parlamentares e doações para campanhas eleitorais. Se isso não bastasse, políticos pegando carona em jatinhos de empresas que têm relação com o governo e dossiês que propagam suposições como verdades têm se transformado em práticas corriqueiras. Conheça melhor cada uma destas atividades e saiba o que pensam especialistas. LOBBY O lobby é uma atividade legítima em diversos países, mas no Brasil é muito associado à corrupção. Nos mais recentes escândalos no governo federal lobistas apareceram entre os suspeitos de desvios de recursos. Eles davam expediente em ministérios sem ter cargos e tinham como principal função defender de forma suspeita interesses de terceiros, seja uma empresa ou um político. Uma das razões para essa relação estreita entre lobby e corrupção, dizem estudiosos, é a falta de regulamentação da atividade, garantida na Constituição. Há 20 anos, tentativas de normatizar o lobby aguardam definição do Congresso. - O lobby é uma atividade como outra qualquer. Qualquer grupo de interesse pode marcar uma reunião com um tomador de decisão e apresentar seus pontos de vista. Mas, como em toda área, tem o lobby bom e o corrupto - explica o professor de Gestão de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo (USP) Wagner Pralon Mancuso. Com a regulamentação, o lobista seria obrigado a se registrar no órgão governamental de interesse, informar quem é o seu contratante e os temas que quer tratar. A professora de Direito Constitucional da Faculdade Especializada em Direito (Fadisp) Samantha Pflug defende que uma maior transparência à atividade deixaria mais expostos aqueles que agem de forma ilícita. - Além disso, ela é uma medida de proteção do próprio agente público que fica resguardado - afirma. Está marcada para a próxima quarta-feira uma audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para discutir projeto de lei que disciplina o lobby no Executivo federal. EMENDAS PARLAMENTARES Esse é outro instrumento legítimo numa democracia e que tem tido o uso deturpado. O assunto já foi alvo de um estudo acadêmico que constatou uma estreita relação entre emendas parlamentares e corrupção. Após análises de relatórios da Controladoria Geral da União (CGU), uma analista do órgão e autora do estudo, Maria Fernanda Colaço Alves, constatou que o número de irregularidades administrativas encontradas em prefeituras estava associado ao repasse de recursos por emendas. - Um caminho natural para buscar uma redução da corrupção por meio das emendas parlamentares não é a extinção delas. São instrumentos que fazem parte do processo democrático. Precisamos fortalecer os níveis de controle do uso desses recursos que são muito frágeis, seja no âmbito federal como no municipal - disse Maria Fernanda. Pelas regras atuais cada deputado federal pode indicar emendas num total de R$ 12,5 milhões por ano. O deputado federal Alceu Moreira (PSDB-RS) é um dos poucos no Congresso a falar abertamente sobre o problema. Para ele, o governo tem parcela de culpa. - Os governos têm feito o exercício do poder pelo pagamento. Todo parlamentar sabe que se for contra o governo em qualquer discussão coloca em risco a liberação de verbas para suas emendas. É uma corrupção oficializada. E o problema está no sistema. Parte da solução está na reforma política - afirmou Moreira. ENRIQUECIMENTO DO AGENTE PÚBLICO A regra é clara. O agente público tem que disponibilizar a sua declaração de bens anualmente ao governo para que seja feito um controle sobre o aumento patrimonial do servidor. O objetivo é identificar casos de enriquecimento ilícito, quando o patrimônio é incompatível com a renda. Mas, na prática, essa fiscalização não existe. A constatação é de um trabalho acadêmico que foi premiado pela Controladoria Geral da União (CGU), um dos órgãos responsáveis por fazer esse controle. O autor da pesquisa é o auditor fiscal e delegado da Receita Federal Marco Aurélio de Oliveira Barbosa. - Quando a CGU ou o TCU vai fazer uma auditoria no órgão, eu constatei que seles perguntam se está sendo exigida a declaração do servidor e, se sim, isso já satisfaz. O objetivo que seria analisar o conteúdo da declaração para saber se houve enriquecimento ilícito não é feito. É aquela história para inglês ver - diz Barbosa. Segundo ele, somente há fiscalização quando surgem denúncias. Há um projeto de lei no Senado, desde 1995, que transfere para a Receita Federal a atribuição de fazer essa fiscalização. Em 2002, o governo tentou fazer isso por medida provisória, mas o Congresso derrubou o artigo que estipulava a alteração. Outra discussão atual sobre o tema é a inclusão do enriquecimento ilícito como crime. Há projetos em tramitação, embora a passos lentos, que prevêem essa mudança. Hoje ele é apenas um ato de improbidade administrativa. Barbosa propõe em seu estudo que, além da declaração de bens, o agente público seja obrigado a liberar seu sigilo bancário para fiscalização. DOAÇÃO DE EMPRESAS A CAMPANHAS ELEITORAIS Doações milionárias de empresas com contratos junto à administração pública para campanhas eleitorais estão sendo questionadas quanto à sua constitucionalidade. Diante de inúmeros indícios de corrupção, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) decidiu na semana passada que vai entrar no Supremo Tribunal Federal com uma ação direta de inconstitucionalidade pedindo o fim das doações por empresas que trabalham para o governo. O argumento é a prática "compromete o processo democrático, promove a desigualdade política e alimenta a corrupção". Autor de uma pesquisa sobre objetivos e estratégias do setor privado no financiamento das campanhas eleitorais, o cientista político da Universidade de Campinas (Unicamp) Bruno Wilhelm Speck dá seu veredito: - Constatamos que aquelas empresas que têm maior relação com o estado doam mais. Então, em princípio, há uma suspeita muito grande de que isso ocorra por causa dos contratos - explica Speck. Ele defende o estabelecimento de um limite "realista" para doações por empresas e pessoas físicas. CONTRATAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO PELA INICIATIVA PRIVADA O assédio do setor privado para contratação de funcionários públicos licenciados ou egressos dos cargos no governo começa a chamar a atenção da Comissão de Ética Pública da Presidência e do meio acadêmico. Não existem estatísticas do fenômeno no Brasil, mas, independentemente da dimensão do problema, o impacto é certamente lesivo ao poder público. Nem sempre se trata de corrupção, mas governo e sociedade perdem. - As regras no Brasil são muito frágeis, apesar de parecerem muito simpáticas. Por exemplo, há a quarentena de quatro meses, mas isso é absolutamente insuficiente para lidar com o problema maior, que é a mobilização dos grupos de interesses. Acaba tendo um efeito perverso, uma espécie de carta de alforria, de inoculação - diz o professor de políticas públicas da Ebape/FGV e professor associado do Departamento de Economia da PUC-Rio, Jorge Vianna Monteiro. Os salários, em geral, são mais altos na iniciativa privada, que valoriza nesses agentes públicos a rede de contatos que deixou no governo e o conhecimento das engrenagens burocráticas. - Isso não deve ser enquadrado como corrupção, mas é preciso ter regulamentação adequada - afirma Monteiro. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ © 1996 - 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Roberto Pereira Coordenação Geral Centro de Educação Sexual - CEDUS Membro Suplente da Comissão Nacional de Aids - MS Membro da Executiva do Fórum ONGs Tuberculose - RJ Membro da Executiva do Fórum ONG Aids RJ Av. General Justo, 275 - bloco 1 - 203/ A - Castelo 20021-130 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil |