Carta Aberta ao Ministro da Saúde - Preservativos Femininos
Recife, 16 de setembro de 2013.
Senhor Ministro,
Neste 16 de setembro celebra-se o Dia Global do Preservativo Feminino. A
data, instituída em 2011, serve como catalisadora de ações educativas e
de incidência política pela promoção deste insumo, ainda distante da
realidade da maioria das mulheres em todo o mundo.
Disponível nacionalmente
na rede pública desde 2000, até hoje o preservativo feminino não conta
com uma estratégia estruturada de promoção e distribuição. Em 2012, após
o completo desabastecimento do insumo por dois anos, o Ministério da
Saúde anunciou a compra de 20 milhões de preservativos femininos.
No entanto, os antigos desafios permanecem. Continuamos a observar um
baixo investimento institucional, em todas as esferas de poder, na
divulgação e promoção dos preservativos femininos como estratégia de
prevenção de ISTs, da transmissão do HIV e da gravidez indesejada. Os
preservativos femininos estão virtualmente fora das campanhas educativas
e não é raro encontrar profissionais de saúde que se abstêm de seu
papel de promotores deste insumo, ou que continuam a restringir sua
distribuição a grupos específicos, como profissionais do sexo e mulheres
vivendo com HIV ou cujos parceiros sejam soropositivos.
É
preciso, urgentemente, superar os obstáculos ao acesso, garantindo o
abastecimento permanente e suficiente do insumo, a interiorização de sua
distribuição ao longo do estado, a realização campanhas de divulgação
de suas vantagens e uso correto e a atualização continuada e permanente
dos e das profissionais de saúde para que ofereçam e orientem com
naturalidade, sem julgamentos e sem cientificismos, sobre o uso correto
do preservativo feminino.
Os preservativos femininos são
poderosos aliados para a prevenção e o prazer. Eles dão autonomia,
empoderam e protegem as mulheres. Não podemos mais aceitar que se
justifique o baixo investimento institucional na promoção e acesso dos
preservativos femininos através de uma suposta baixa procura das
mulheres por eles nos serviços de saúde. É o inverso: as mulheres
precisam saber de sua existência e vantagens para que possam acessá-los.
Assegurar o acesso aos preservativos femininos é respeitar e cumprir
com os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres.
As décadas
de promoção massiva dos preservativos masculinos trouxe resultados
imensuráveis para a saúde de toda a população. O mesmo, com planejamento
e compromisso, pode ser atingido em relação aos preservativos
femininos, e é isto o que esperamos ver acontecer em nosso pais.
Cordialmente,
Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero
Notícias e comentários sobre combate,HIV AIDS TB. Novidades sobre temas referentes ao ativismo social e político, política, políticas públicas e ações de prevenção.Incrementando o Ativismo,e despertando solidariedade. Minha intenção é promover o debate em torno da prevenção. Criando formas de combate e troca de experiências entre familiares e pessoas vivendo ou convivendo com este tema.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
Novas regras de reprodução assistida destacam saúde da mulher e direitos reprodutivos para todos
Novas regras de reprodução assistida destacam saúde da
mulher e direitos reprodutivos para todos
Qua, 08
de Maio de 2013 19:40
|
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) publica a atualização da resolução que
trata dos procedimentos de reprodução assistida no país. A Resolução CFM nº
2.013/13 (acesse a íntegra em PDF) destaca
a segurança da saúde da mulher e a defesa dos direitos reprodutivos para
todos os indivíduos. A última vez em que a resolução havia sido atualizada
foi em 2010, depois de ficar quase 20 anos sem renovação. Para esta revisão,
o CFM contou novamente com contribuições dos conselhos regionais de medicina
do país e sociedades de especialidades. A resolução preenche uma lacuna
importante, pois não existe no Brasil uma legislação que regulamente a prática
da reprodução assistida.
A
partir de agora, no Brasil a idade máxima para uma mulher se submeter às
técnicas de reprodução assistida passa a ser 50 anos. O coordenador da Câmara
Técnica de Reprodução Assistida do CFM, José Hiran Gallo, explica que esta medida
levou em consideração a segurança da gestante e da criança: “pesquisas em
todo mundo apontam que a fase reprodutiva da mulher é de até 48 anos e após
essa idade os riscos são evidentes”.
Antes
não havia um limite estabelecido e essa idade foi considerada pelo risco
obstétrico. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução
Assistida (SBRA), membro da Câmara Técnica do CFM, Adelino Amaral, para as
mães, após 50 anos, elevam-se casos de hipertensão na gravidez, diabetes e
aumento de partos prematuros. E para a criança, os problemas mais comum são o
nascimento abaixo do peso e o parto prematuro.
Doação compartilhada - A
Resolução do CFM ainda definiu os termos para a doação compartilhada de
óvulos. Isso ocorre quando uma mulher, em tratamento para engravidar, doa
parte dos seus óvulos para uma mulher mais velha (que não produz mais óvulos)
em troca do custeio de parte do tratamento. Neste caso, a norma define a
idade limite do doador de 35 anos para mulher e 50 para homem.
A nova
redação também deixa mais claro quanto ao número de oócitos [mesmo que
óvulos] e embriões [fecundação entre óvulo e espermatozoide] a serem transferidos
no caso de doação: estes devem ser respeitada a idade da doadora e não da
receptora. José Hiran Gallo explica que a decisão se dá porque a qualidade
dos óvulos doados são maiores: “a paciente acima de 40 anos tem probabilidade
de engravidar em torno 10%, já as pacientes menores de 35 tem chances acima
de 40%. Essa
limitação reduz as chances de gestação múltipla, que seria mais um fator de
risco para mulheres mais velhas. É preciso ficar atento à maturidade desses
óvulos e não de sua receptora”.
Diversidade - Outra questão abordada
na nova norma do CFM diz respeito ao tratamento de reprodução para casais
homoafetivos. A resolução anterior dizia que "qualquer pessoa"
poderia ser submetida ao procedimento "nos limites da resolução",
no entanto os casais formados por pessoas de mesmo sexo esbarravam em
diferentes interpretações. Agora a resolução do CFM deixou mais claro esse
direito: “é permitido o uso das técnicas de reprodução assistida para
relacionamentos homoafetivos e pessoas solteiras, respeitado o direito da
objeção de consciência do médico”.
De
acordo com o presidente do CFM, Roberto d’Avila, a aprovação da medida é um
avanço porque “permite que a técnica seja desenvolvida em todas as pessoas,
independentemente de estado civil ou orientação sexual. É uma demanda da
sociedade moderna. A medicina não tem preconceitos e deve respeitar todos de
maneira igual”.
Para
auxiliar nesses casos o CFM ampliou o parentesco para doadoras temporárias do
útero. Estas devem pertencer à família de um dos parceiros num parentesco
consanguíneo até o quarto grau (primeiro grau – mãe; segundo grau – irmã/avó;
terceiro grau – tia; quarto grau – prima). Em todos os casos também devem
respeitada a idade limite de até 50 anos.
Descarte - Com base em decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF), que autoriza o uso de embriões para pesquisa com
células tronco, e considerando o crescente estoque de material genético, o
texto, elaborado pela Câmara Técnica de Reprodução Assistida do CFM, também
abordou este tema.
Uma das
alterações da Resolução trata do descarte de embriões que estão nas clinicas
de reprodução assistida e que não serão mais utilizados pelos casais, como os
casos dos que já tiveram seus filhos, estão em separação, ou houve morte de
um dos cônjuges. Existem muitos embriões que estão abandonados há 15 anos e
não são aproveitados.
Segundo
a norma do CFM, após cinco anos, os embriões criopreservados podem ser doados
para outros pacientes; doados para pesquisas; ou descartados.Se for da
vontade do paciente, esses embriões também podem continuar congelados desde
que os pacientes expressem essa vontade e assumam as responsabilidades por
essa decisão.
Relatório
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que no Brasil
26.283 embriões foram congelados somente no ano de 2011. Para congelar esses
embriões, os casais pagam uma taxa que varia entre R$ 600 e R$ 1,2 mil, e
para mantê-los neste processo é preciso arcar com uma mensalidade. Entretanto
cerca de 80% desse material é abandonado pelos pacientes e o banco que arca
com as despesas da manutenção repondo nitrogênio e garantindo espaço físico.
“A responsabilidade técnica deste material abandonado só ficará a cargo da
clínica por cinco anos. Faremos uma convocação desses casais que já
abandonaram os embriões e conscientizaremos os próximos pacientes das
possibilidades de doação e descarte”, declarou Adelino Amaral.
Veja as principais contribuições da Resolução CFM
nº 2.013/13:
IDADE DA PACIENTE - a idade máxima das candidatas
à gestação de reprodução assistida é de 50 anos.
DOAÇÃO COMPARTILHADA – Libera a medida e limita a
idade da doadora em 35 anos.
IDADE LIMITE PARA DOAÇÃO DE ESPERMATOZÓIDES - 50
anos.
ÚTERO DE SUBSTITUIÇÃO – Ampliou-se para
parentesco consanguíneo de até 4º grau.
TRANSFERÊNCIA - A nova redação também deixa mais
claro quanto ao número de oócitos e embriões a serem transferidos no caso de
doação: estes devem ser respeitado a idade da doadora e não da receptora.
DESCARTE – os embriões criopreservados acima de
cinco anos, poderão ser descartados se esta for a vontade dos pacientes.
HOMOAFETIVIDADE – É permitido o uso das técnicas
de reprodução assistida para relacionamentos homoafetivos e pessoas
solteiras, respeitado o direito da objeção de consciência.
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Que tem aids não pode esperar
Que tem aids não pode esperar
George Gouvea é psicanalista e
vice-presidente Grupo Pela Vidda-RJ
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Por George
Gouve
Houve uma época que a frase mais contundente usada pelo movimento de aids era “quem tem aids tem pressa”. Parece que hoje testemunhamos, melancolicamente, que a pressa virou um item de menor categoria, esquecida e abandonada. A solidariedade, que alicerçava todas as ações do movimento hoje parece desidratada e sem viço. Há poucos dias alguns se indignaram contra o edital do concurso da Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro. A petição eletrônica no site da AVAAZ recebeu pouco mais de 300 adesões, mesmo com toda a divulgação em nossas listas de e-mails. Os espaços de discussões são importantes, por motivos óbvios, mas a sopa de letras que se transformaram estes espaços não tem surtido o efeito desejado. Continuamos vivendo as agruras de uma epidemia descontrolada, com 12.000 mortes e 40.000 novas infecções anualmente. O governo censura as campanhas de prevenção, asfixia financeiramente as organizações com exigências impossíveis de atender, enquanto testemunhamos a orgia do uso dos recursos públicos nos jornais cotidianamente. Faltam médicos, leitos, remédios para doenças oportunistas e efeitos colaterais; referência e contrarreferência são piadas de mau gosto. Consultas de 15 minutos e marcadas com meses de distância, exames que demoram mais que o triplo do tempo de um laboratório privado. Ameaça da descentralização do atendimento aos soropositivos, deslocados para a atenção básica sem uma profunda discussão. Enfim, a desconstrução de tudo que foi erguido com muita luta, sacrifícios, ativismo e vidas perdidas. Sobre o movimento inerte e acuado, o Departamento de Aids (Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde) adota uma política biológica no enfrentamento da epidemia, desconsiderando os aspectos sociais da mesma. Antirretrovirais mais modernos, testagem e cobertura de tratamento estendida para os soropositivos com 500 de CD4 são, inegavelmente, medidas importantíssimas, mas que sozinhas não bastam para enfrentar a epidemia. Um quadro pintado com as faces de quem sofre retrata de maneira triste a realidade da epidemia de aids neste País, que exige de todos os atores uma retomada da indignação, pois quem tem aids não pode esperar! George Gouvea é psicanalista e vice-presidente Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids) do Rio de Janeiro
http://www.agenciaaids.com.br/artigos/interna.php?id=428
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Informe ENSP: Controle de Estado brasileiro inibe participação na saúde
VIA FONAIDS
Ao fazer uma leitura das discussões propostas ao longo da semana Sergio Arouca, o coordenador da mesa destacou o encontro de gerações promovido pelos que participaram do movimento da Reforma Sanitária com a nova geração que está nas ruas do país. Stotz apresentou um balanço autocrítico, no qual constatou que o Sistema Único de Saúde não está mais em construção. Tal diagnóstico, na opinião dele, aponta para os desafios do presente e para o vínculo que deve ser estabelecido com as lutas sociais em curso. "As duas gerações se encontram no mesmo pé diante dos impasses e desafios do sistema. Temos de reinventar caminhos para essa situação, sem, necessariamente, nos prendermos ao conhecimento acumulado."
As recentes manifestações de junho de 2013 recriaram uma série de condições para se refletir a respeito do papel dos movimentos sociais e sua relação com a saúde, segundo Rudá Ricci. Mestre em ciências políticas e doutor em ciências sociais, ele comparou as mobilizações do século XX, caracterizadas pela predominância do coletivo e da participação ativa em prol de uma causa ou organização política, com a situação atual: reconhecida pela preservação da individualidade. “As manifestações de junho foram pluriclassistas, não expressaram interesse de classe. Foram lideradas por jovens de 25 a 30 anos, de classe média tradicional, mas que contaminaram a população brasileira inteira”, admitiu.
A emergência do poder e da capacidade de expressão popular ganharam destaque na década de 1980. Houve uma espécie de “poder simbólico da população”, que, de acordo com o palestrante, não se traduziu em uma reforma de estado. “Havia o discurso de que queríamos uma revolução, mas não se discutia que estado novo era esse e qual seria o subproduto dessa revolução. E pagamos caro por isso nos anos 1990”, refletiu.
A experiência do SUS deve ser universal
Uma revolução importante nessa época, mas que se espelhou na estrutura do estado burocrático brasileiro, foi a Reforma Sanitária. Apesar de enaltecer a participação dos movimentos populares na criação do SUS, Ricci deixou claro o papel dos sanitaristas – “que não mobilizavam a massa” – na Reforma. “Nos anos 1980, tínhamos a condição de ir além na construção de um novo Estado, mas, por incapacidade de formulação, ou por estarmos embebidos numa lógica ativista, não demos o salto que necessitávamos. Alguns setores conseguiram isso, como foi caso do SUS. Não era hora de falar só da saúde. Era o momento de falarmos de um sistema único de educação, de sistema de assistência social, das estruturas de gestão pública e territorial, mas ficamos só na saúde. O problema é que a gente se espelhou na estrutura de estado burocrático brasileiro.”
E completou: “Estamos atrasados. Não há conversa com a educação ou com a assistência social. De fato, queremos radicalizar a experiência da saúde, mas não entendemos que devemos radicalizar é a democratização da gestão da política pública no Brasil. Não só da saúde! A experiência adquirida no movimento sanitário tem de ser, de fato, universal, não de uma área apenas. Mas não conseguimos ir muito além do nosso quadrado.”
O sociólogo disse que os jovens das manifestações de junho se revelaram o oposto da nova geração de gestores públicos, que se inspiram em práticas empresariais, não fazem política e não sabem negociar ou mediar conflitos. “Os jovens das manifestações de junho ignoram o campo institucional e rejeitam a política como profissão”. No entanto, o estrato da população que conseguiu a inclusão social pelo consumo é absolutamente conservador nos seus valores. “As lutas populares hoje são de elite. As pesquisas qualitativas dos últimos cinco anos revelam que são fundamentalistas, não gostam de sindicato e até na religião são utilitaristas. Já a parcela que subiu de renda tem um histórico familiar de pobreza e exclusão. Não possuem noção de direito. O direito é universal; o interesse é coletivo; e a necessidade é individual. Eles, no máximo, atingem a noção de interesse. Por que não tiveram a herança dos anos 1980? Porque o governo lulista abdicou de fazer um debate ideológico.”
Após essa constatação, Ricci afirmou que justificaria o porquê de os movimentos não discutirem o SUS. Antes disso, classificou o governo lulista como um estado fordista fora de hora. “Foi o único governo desde a redemocratização que gerou renda e melhoria no consumo, e isso justifica o voto”, disse. Para ele, o desenho do fordismo lulista mantém o Estado como financiador e orientador do capital e sustentação do mercado interno, introduz o financiamento de organizações populares e de representação de massas e reduz os espaços de oposição. “O Estado entra nos poros da população e engessa a nossa capacidade de pensar o todo”, finalizou.
O psicólogo e coordenador técnico da área de tecnologia social do Observatório TB Brasil, Carlos Basília, disse ter dúvidas sobre até quando as manifestações provocarão uma mudança no cenário político brasileiro. Para ele, no primeiro momento, houve um susto em relação ao movimento, mas já há uma acomodação.
Na opinião de Carlos, que é componente do Fórum de Movimentos Sociais da ENSP, vários elementos de indignação envolvendo corrupção de políticos, o descaso com a população e a falta de ética dos governantes motivaram as reações. “São vários os elementos de indignação. A sociedade civil não se vê representada pelos seus governantes. A ética foi colocada abaixo. Vivencio hoje a luta por fazer valer os princípios válidos na Reforma Sanitária. Vivemos uma crise de participação.”
Filipe Leonel
O "fordismo tardio brasileiro" impulsionado pelo governo Lula, a partir de 2005, promoveu a inclusão social pelo consumo, não pelo direito ou pela ação política, segundo o sociólogo Rudá Ricci. Em sua análise, esse modelo de estrutura estatal reduz os espaços de oposição - o que remete ao controle das mobilizações e resistências sociais, assim como das articulações sociais para ampliar direitos. Tal estratégia, de acordo com ele, que integrou a mesa Os movimentos sociais participam das políticas de saúde?, durante a semana comemorativa dos 59 anos da ENSP, na quarta-feira (4/9), pode justificar a resposta negativa ao tema proposto pelo evento. A atividade foi coordenada pelo pesquisador Eduardo Stotz e contou com o psicólogo e ativista social Carlos Basília.
O "fordismo tardio brasileiro" impulsionado pelo governo Lula, a partir de 2005, promoveu a inclusão social pelo consumo, não pelo direito ou pela ação política, segundo o sociólogo Rudá Ricci. Em sua análise, esse modelo de estrutura estatal reduz os espaços de oposição - o que remete ao controle das mobilizações e resistências sociais, assim como das articulações sociais para ampliar direitos. Tal estratégia, de acordo com ele, que integrou a mesa Os movimentos sociais participam das políticas de saúde?, durante a semana comemorativa dos 59 anos da ENSP, na quarta-feira (4/9), pode justificar a resposta negativa ao tema proposto pelo evento. A atividade foi coordenada pelo pesquisador Eduardo Stotz e contou com o psicólogo e ativista social Carlos Basília.
Ao fazer uma leitura das discussões propostas ao longo da semana Sergio Arouca, o coordenador da mesa destacou o encontro de gerações promovido pelos que participaram do movimento da Reforma Sanitária com a nova geração que está nas ruas do país. Stotz apresentou um balanço autocrítico, no qual constatou que o Sistema Único de Saúde não está mais em construção. Tal diagnóstico, na opinião dele, aponta para os desafios do presente e para o vínculo que deve ser estabelecido com as lutas sociais em curso. "As duas gerações se encontram no mesmo pé diante dos impasses e desafios do sistema. Temos de reinventar caminhos para essa situação, sem, necessariamente, nos prendermos ao conhecimento acumulado."
As recentes manifestações de junho de 2013 recriaram uma série de condições para se refletir a respeito do papel dos movimentos sociais e sua relação com a saúde, segundo Rudá Ricci. Mestre em ciências políticas e doutor em ciências sociais, ele comparou as mobilizações do século XX, caracterizadas pela predominância do coletivo e da participação ativa em prol de uma causa ou organização política, com a situação atual: reconhecida pela preservação da individualidade. “As manifestações de junho foram pluriclassistas, não expressaram interesse de classe. Foram lideradas por jovens de 25 a 30 anos, de classe média tradicional, mas que contaminaram a população brasileira inteira”, admitiu.
A emergência do poder e da capacidade de expressão popular ganharam destaque na década de 1980. Houve uma espécie de “poder simbólico da população”, que, de acordo com o palestrante, não se traduziu em uma reforma de estado. “Havia o discurso de que queríamos uma revolução, mas não se discutia que estado novo era esse e qual seria o subproduto dessa revolução. E pagamos caro por isso nos anos 1990”, refletiu.
A experiência do SUS deve ser universal
Uma revolução importante nessa época, mas que se espelhou na estrutura do estado burocrático brasileiro, foi a Reforma Sanitária. Apesar de enaltecer a participação dos movimentos populares na criação do SUS, Ricci deixou claro o papel dos sanitaristas – “que não mobilizavam a massa” – na Reforma. “Nos anos 1980, tínhamos a condição de ir além na construção de um novo Estado, mas, por incapacidade de formulação, ou por estarmos embebidos numa lógica ativista, não demos o salto que necessitávamos. Alguns setores conseguiram isso, como foi caso do SUS. Não era hora de falar só da saúde. Era o momento de falarmos de um sistema único de educação, de sistema de assistência social, das estruturas de gestão pública e territorial, mas ficamos só na saúde. O problema é que a gente se espelhou na estrutura de estado burocrático brasileiro.”
E completou: “Estamos atrasados. Não há conversa com a educação ou com a assistência social. De fato, queremos radicalizar a experiência da saúde, mas não entendemos que devemos radicalizar é a democratização da gestão da política pública no Brasil. Não só da saúde! A experiência adquirida no movimento sanitário tem de ser, de fato, universal, não de uma área apenas. Mas não conseguimos ir muito além do nosso quadrado.”
O sociólogo disse que os jovens das manifestações de junho se revelaram o oposto da nova geração de gestores públicos, que se inspiram em práticas empresariais, não fazem política e não sabem negociar ou mediar conflitos. “Os jovens das manifestações de junho ignoram o campo institucional e rejeitam a política como profissão”. No entanto, o estrato da população que conseguiu a inclusão social pelo consumo é absolutamente conservador nos seus valores. “As lutas populares hoje são de elite. As pesquisas qualitativas dos últimos cinco anos revelam que são fundamentalistas, não gostam de sindicato e até na religião são utilitaristas. Já a parcela que subiu de renda tem um histórico familiar de pobreza e exclusão. Não possuem noção de direito. O direito é universal; o interesse é coletivo; e a necessidade é individual. Eles, no máximo, atingem a noção de interesse. Por que não tiveram a herança dos anos 1980? Porque o governo lulista abdicou de fazer um debate ideológico.”
Após essa constatação, Ricci afirmou que justificaria o porquê de os movimentos não discutirem o SUS. Antes disso, classificou o governo lulista como um estado fordista fora de hora. “Foi o único governo desde a redemocratização que gerou renda e melhoria no consumo, e isso justifica o voto”, disse. Para ele, o desenho do fordismo lulista mantém o Estado como financiador e orientador do capital e sustentação do mercado interno, introduz o financiamento de organizações populares e de representação de massas e reduz os espaços de oposição. “O Estado entra nos poros da população e engessa a nossa capacidade de pensar o todo”, finalizou.
O psicólogo e coordenador técnico da área de tecnologia social do Observatório TB Brasil, Carlos Basília, disse ter dúvidas sobre até quando as manifestações provocarão uma mudança no cenário político brasileiro. Para ele, no primeiro momento, houve um susto em relação ao movimento, mas já há uma acomodação.
Na opinião de Carlos, que é componente do Fórum de Movimentos Sociais da ENSP, vários elementos de indignação envolvendo corrupção de políticos, o descaso com a população e a falta de ética dos governantes motivaram as reações. “São vários os elementos de indignação. A sociedade civil não se vê representada pelos seus governantes. A ética foi colocada abaixo. Vivencio hoje a luta por fazer valer os princípios válidos na Reforma Sanitária. Vivemos uma crise de participação.”
Roberto Pereira
Centro de Educação Sexual - CEDUS
SEXUALIDADE – SAÚDE –
CIDADANIA
CNPJ: 74055906 / 0001-40
Reg. CMDCA/ RJ: 02/184/ 349 - Reg. CMAS/ RJ: 0297/00
Utilidade Pública Municipal - Lei 3115 em 03/10/2000
Utilidade Pública do Estado do Rio de Janeiro LEI 2947/2005
Membro da Executiva do Fórum ONGs Tuberculose - RJ
Membro da Parceria Brasileira Contra a Tuberculose - STOP TB Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Membro da Parceria Brasileira Contra a Tuberculose - STOP TB Brasil
Rio de Janeiro - RJ
Cel: (55.21) 9429-4550 -cedusrj@yahoo.com.br
Carga Viral: O julgamento da New Hit e a permissividade do Judi...
Carga Viral |
Posted: 05 Sep 2013 04:06 AM PDT
Pois é...Beto Volpe
Apenas 2% dos agressores sexuais são condenados e presos. Acusados de estupro coletivo, integrantes da New Hit permanecem em liberdade.
Integrantes da banda New Hit em seu ônibus
Em 26 de agosto de 2012, duas adolescentes de 16 anos tiveram a oportunidade de chegar perto dos seus ídolos, integrantes de uma banda de axé e pagode, a New Hit, da Bahia. Elas não se conheciam. Posso imaginar a alegria das garotas, moradoras de Ruy Barbosa, a 300 quilômetros de Salvador: iam tirar fotos, postar no Facebook, guardar o autógrafo com todo o cuidado do mundo.
Poucos minutos depois, porém, o sonho delas se transformou em algo muito pior que um pesadelo. Ambas foram obrigadas a irem para o fundo do ônibus da banda, onde foram brutalmente estupradas por oito homens, com mais dois dando cobertura ao crime. Oito homens. Oito. Que as forçaram a praticar sexo oral, as penetraram, ejacularam em cima delas, xingaram, bateram. Oito homens.
Carga Viral: O julgamento da New Hit e a permissividade do Judi...: Pois é... Beto Volpe Apenas 2% dos agressores sexuais são condenados e presos. Acusados de estupro coletivo, integrantes da New Hit perm...
Videversus - 6 de setembro de 2013 - Ano X - Edição nº 2242
Videversus - 6 de setembro de 2013 - Ano X - Edição nº 2242
Porto Alegre, 6 de setembro de 2013
JOSÉ DIRCEU REUNIU AMIGOS PARA ASSISTIR
À SESSÃO DO SUPREMO QUE PODERIA ENCERRAR PROCESSO DO
MENSALÃO DO PT
Acompanhado por cerca de 50 pessoas, o ex-ministro da
Casa Civil, o corrupto e quadrilheiro José Dirceu assistiu
à sessão que poderia ter sido a última do
julgamento do Mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal em um
telão que foi instalado no salão de festas do
prédio onde reside o irmão, Luiz, na Rua Estado de
Israel, na Vila Mariana, em São Paulo. Leia
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LULA RESOLVE TOMAR CARONA NO
ANTI-AMERICANISMO
O
ex-presidente Lula disse na tarde desta quinta-feira que o presidente
dos Estados Unidos, Barack Obama, deve desculpas à presidente
Dilma Rousseff em função das revelações de
que os norte-americanos espionaram autoridades brasileiras , incluindo
Dilma. "A resposta americana não pode ser uma resposta
pela diplomacia porque a espionagem não foi pela diplomacia. Leia
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EX-ADVOGADO DE MARCOS VALÉRIO TEM RECURSOS
REJEITADOS PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
O Supremo
Tribunal Federal rejeitou nesta quinta-feira, por maioria, os embargos
de declaração apresentados por Rogério Tolentino,
ex-advogado das empresas do grupo de Marcos Valério. Para o
presidente do Supremo e relator do processo, Joaquim Barbosa,
não houve qualquer contradição no julgamento que
justificasse a mudança em pontos da sentença
ação penal. Leia
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DEFESA DO QUADRILHEIRO E CORRUPTO PETISTA
JOSÉ GENOÍNO CONSIDERA PEDIR PRISÃO
DOMICILIAR
O
advogado Luiz Fernando Pacheco, defensor do deputado federal e
ex-presidente do PT, o corrupto e quadrilheiro José Genoino,
afirmou nesta quinta-feira que não descarta entrar com um
pedido de prisão domiciliar. Leia
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IRÃ DÁ ORDEM A TERRORISTAS XIITAS
PARA ATAQUE À EMBAIXADA DOS ESTADOS
UNIDOS
Os
Estados Unidos interceptaram uma ordem do governo nazista
islâmico do Irã a militantes xiitas no Iraque para atacar
a embaixada norte-americana em Bagdá caso a
intervenção militar na Síria realmente
aconteça, afirmaram autoridades, em meio a uma variedade
crescente de ameaças de represália em toda a
região. Leia
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COMISSÃO DO SENADO PRETENDE ENTRAR EM
QUARTEL NO RIO DE JANEIRO PARA VISITAR INSTALAÇÕES ONDE
FUNCIONOU O DOI-CODI
Integrantes da Comissão de Direitos Humanos do
Senado pretendem visitar o quartel do exército onde funcionou
Departamento de Operações e Informações
(DOI) do 1º Exército durante a ditadura militar, no Rio de
Janeiro. Leia
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MENSALEIRO CORRUPTO E QUADRILHEIRO JOSÉ
GENOÍNO SERÁ AVALIADO POR JUNTA MÉDICA DA
CÂMARA DOS DEPUTADOS EM SEU PEDIDO DE APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ
A
Câmara dos Deputados informou que uma junta médica
analisará o pedido de aposentadoria integral por invalidez
feito pelo deputado federal mensaleiro corrupto e quadrilheiro
José Genoino (PT-SP).Leia
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JUIZ DETERMINA QUE FAMÍLIA DO DEPUTADO
FEDERAL BANDIDO PRESIDIÁRIO NATAN DONADON SAIA DO IMÓVEL
FUNCIONAL EM BRASÍLIA
O juiz
federal José Márcio da Silveira e Silva, do Tribunal
Regional Federal da Primeira Região, determinou nesta
quinta-feira que a família do deputado federal bandido Natan
Donadon (sem partido-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal e
preso desde junho no complexo penitenciário da Papuda, deixe o
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de 15 dias.Leia
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PETISTA PRESIDENTE DO CADE, SOBRINHO DE GILBERTO
CARVALHO, DIZ QUE NÃO CABE AO ÓRGÃO AVALIAR CONTA
SECRETA DE DIRETO DA SIEMENS
O
presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), o petista Vinícius Marques de Carvalho, sobrinho do
secretário geral da Presidência da República,
Gilberto Carvalho, negou nesta quinta-feira que seja papel do
órgão investigar o fato de um dos executivos da Siemens,
que denunciou a suposta formação de cartel no sistema
metroferroviário de São Paulo e do Distrito Federal,
não ter mencionado no acordo de leniência com o
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GOVERNO DO PEREMPTÓRIO PETISTA TARSO
GENRO, PARA VARIAR, EVITA LICITAÇÃO E FAZ CONTRATOS
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OMISSÃO DE TRIBUNAIS DURANTE DITADURA
MILITAR
A
Associação Nacional dos Magistrados do Poder
Judiciário do Chile pediu perdão pela
“omissão” durante a ditadura do governo Augusto
Pinochet (1973-1990), que causou mais de 3 mil mortos e
desaparecidos.Leia
mais
PROCESSO DE RESISTÊNCIA DA
INFLAÇÃO PRECISA SER REVERTIDO, CONFORME O
COPOM
A elevada
variação dos índices de preços ao
consumidor, nos últimos 12 meses, contribui para que a
inflação mostre resistência. Leia
mais
BANCO CENTRAL ESPERA DIMINUIÇÃO DE
16% NA CONTA DE ENERGIA RESIDENCIAL
O Banco
Central espera recuo de aproximadamente 16% na tarifa residencial de
eletricidade, em relação à expectativa anterior
de redução de 15%, em julho.Leia
mais
GOVERNO PETISTA PREOCUPADO COM O DESAFIO DE UMA
POPULAÇÃO DE 51 MILHÕES DE
JOVENS
O
ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos
(SAE) e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), Marcelo Neri, apontou a juventude como um dos principais
desafios do País, além de ser a “agenda mais
importante, no sentido de traçar o futuro da
nação”. Leia
mais
BANCO CENTRAL APRESENTA GANHOS DE R$ 17,7
BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE
O Banco
Central apresentou resultado positivo de R$ 17,7 bilhões, no
primeiro semestre de 2013, contra R$ 12,5 bilhões no mesmo
período do ano passado. Leia
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CMN REGULAMENTA INSTRUMENTO DE
CAPTAÇÃO DE RECURSOS PELOS BANCOS
Os bancos
terão novo instrumento de captação de recursos de
longo prazo. Leia
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PROBLEMAS QUE CAUSARAM APAGÃO EM RORAIMA
FORAM IDENTIFICADOS UM DIA ANTES
A queda
de energia registrada na quarta-feira, entre as 20h38 e as 21h05, em
oito municípios de Roraima, deveu-se a “problemas nas
linhas de transmissão vindas da Venezuela”, informou a
Eletrobras Distribuição Roraima, empresa
responsável pela distribuição de energia em Boa
Vista, capital do Estado. Leia
mais
RELATOR ADMITE QUE SENADO FEDERAL PODE LIMITAR
VOTO ABERTO APENAS A CASOS DE
CASSAÇÃO
Na
próxima quarta-feira, a Comissão de
Constituição e Justiça do Senado Federal deve
votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
43/2013, que estabelece o voto aberto em todas as
votações do Congresso, de assembléias
legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das
câmaras de vereadores. Leia
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BRASIL PLANEJA LANÇAR TRÊS
SATÉLITES NA PRÓXIMA DÉCADA
O governo
brasileiro pretende lançar, nos próximos 13 anos,
três satélites geoestacionários para uso militar e
de comunicação estratégica. Leia
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SIX SEMICONDUTORES PROCURA SÓCIO PARA
SUBSTITUIR O EMPRESÁRIO DE FANCARIA EIKE
BATISTA
Dez meses
após ser lançada com pompa pelo ministro do
Desenvolvimento, o petista Fernando Pimentel, a SIX Semicondutores
está em busca de um sócio para substituir a EBX. Leia
mais
PETISTA MENSALEIRO JOSÉ GENOÍNO
PEDE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ NA CÂMARA DOS
DEPUTADOS
Condenado
no julgamento do Mensalão do PT, por corrupção e
formação de quadrilha, o deputado federal José
Genoino (PT-SP) entrou com um pedido de aposentadoria por invalidez na
Câmara dos Deputados na quarta-feira. Leia
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COPOM PREVÊ AUMENTO DE 2,5% NO PREÇO
DO BOTIJÃO DE GÁS EM 2013
A ata do
Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada
nesta quinta-feira, pelo Banco Central, não trouxe
avaliações específicas a respeito do rumo dos
preços da gasolina, mas indicou uma elevação das
estimativas para o preço do botijão de gás. Leia
mais
PPS PERDE A PACIÊNCIA COM JOSÉ
SERRA
O PPS
resolveu não mais esperar por José Serra (PSDB), que foi
convidado a entrar no partido e disputar a Presidência no ano
que vem. Leia
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BOLÍVIA RETÉM POR SETE HORAS
ADVOGADO DE SENADOR ASILADO
O
ex-senador e advogado do senador boliviano Roger Pito Molina, Luis
Vásquez Villamor, foi retido por mais de sete horas pelo regime
do índio e cocaleiro Evo Morales no aeroporto de Santa Cruz de
la Sierra, quando ele se preparava para viajar ao Brasil. Leia
mais
A
SOBERANA BOLIVARIANA PETISTA DILMA ROUSSEFF DÁ SINAIS DE QUE
VAI CANCELAR VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS
A
soberana bolivariana petista Dilma Rousseff resolveu usar o bom senso
e suspendeu o envio da equipe de funcionários da
Presidência da República a Washington, nos Estados
Unidos. Leia
mais
BRASIL VAI À GUERRA - SOBERANA BOLIVARIANA
PETISTA DILMA ROUSSEFF, EM UM ROMPANTE DE ANTI-AMERICANISMO
RASTAQUERA, SUSPENDE IDA AOS ESTADOS UNIDOS DE COMISSÃO
PREPARATÓRIA DA SUA VISITA DE ESTADO
A
soberana bolivariana petista Dilma Rousseff, em um arroubo rastaquera
de anti-americanismo típico de populismo sub-desenvolvido
sul-americano, mandou cancelar o envio da equipe que embarcaria no
próximo sábado para Washington para preparar sua visita
de Estado em outubro. Leia
mais
UM PT MIXURUCA, COM COMPLEXO DE MORALIDADE -
CHEFONA DO PSOL, AQUELA QUE INSUFLAVA GREVE ARMADA DE PMs, CONFESSA
QUE TOMOU GRANA DE SINDICATO PARA FINANCIAR A PRÓPRIA CAMPANHA
E O PARTIDO; AMBOS TÊM DE SER CASSADOS, SEGUNDO A LEI. AGORA
VAMOS OUVIR O QUE TÊM A DIZER O CAETANO VELOSO, O CHICO BUARQUE
E O WAGNER MOURA
O
preâmbulo, com os Varões de Plutarco
É
claro que, no ambiente propriamente institucional, o PSOL não
tem muita importância, embora conte com três figuras
públicas que não hesitariam em pedir a própria
canonização — materialista, é claro! Leia
mais
Vitor Vieira
Jornalista - Editor de Videversus
vitorvieira20007@gmail.com
#bemfam CLIPPING - 05/set./2013 #diadasaudesexual
CLIPPING - 05/set./2013
Brasil mantém taxa internacional de fertilização in vitro
BBC
Brasil
Em
2012, o Brasil congelou 32.181 embriões e doou outros 315 para a pesquisa
científica. Os dados constam do 6º Relatório do Sistema Nacional de Produção de
Embriões (SisEmbrio) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
divulgado nesta quarta-feira. Pelo segundo ano, a agência calculou ainda a taxa
de fertilização dos embriões congelados, que foi de 73% — índice dentro dos
padrões sugeridos pela literatura internacional, que varia de 65% a 75%. No
mesmo ano, foram produzidos 93.320 embriões e realizados 21.074 ciclos para fertilização in vitro. De acordo com a lei
de biossegurança de 2005, só podem ser doados para pesquisa embriões congelados
até 2005 e que completaram três anos de congelamento e os embriões inviáveis —
aqueles com alterações genéticas comprovadas, que tiveram seu desenvolvimento
interrompido em período superior a 24 horas a partir da fertilização in vitro
ou aqueles com alterações morfológicas que comprometam seu desenvolvimento. A
maior taxa de fertilização se encontra no Sudeste, com 75% — a região tem 47
centros que prestam serviços de fertilização. O pior índice se encontra no
Nordeste, que registrou apenas 51%. A região, no entanto, tem apenas um serviço
com dados enviados à agência. De acordo com a Anvisa, os bancos que não
enviaram dados poderão sofrer penalidades legais.
Brasil é 18º em ranking de progresso social
Estadão
Entres os BRICs, o
país é o mais avançado socialmente, segundo índice lançado nesta quarta-feira
O
Brasil é o país mais avançado socialmente do grupo chamado Bric, que inclui
também Rússia, Índia e China. Segundo o Índice de Progresso Social, lançado
quarta-feira, 04, na conferência Ethos 2013, o País aparece em 18º lugar no
ranking de 50 nações avaliadas pelo Instituto Social Progress Imperative. Na
América do Sul, o Brasil fica atrás apenas do Chile (14º) e da Argentina (15º).
Segundo o professor Michael Porter, da
Universidade de Harvard, que elaborou o índice, os protestos populares
realizados em junho no Brasil demonstram que há uma forte demanda das gerações
mais jovens. "O progresso social será crucial para a ambiciosa
estratégia de desenvolvimento do Brasil", disse. "O país mostra
conquistas importantes em questões relacionadas com o progresso social, mas em
um contexto de altas e persistentes desigualdades estruturais", observou. Porter afirmou também que o índice ajudará
o governo brasileiro, as empresas e a sociedade civil a identificar áreas
essenciais do progresso humano. O índice analisou dados de 52 fontes,
agrupadas em três categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de
bem-estar e oportunidades. De acordo com a pesquisa, o Brasil é mais eficiente
em transformar crescimento econômico em progresso social. Outro aspecto
ressaltado pelo estudo é a tolerância da sociedade brasileira com as minorias. Nas
áreas em que é preciso avançar, são listados cinco desafios: segurança pública; acesso ao ensino
superior e qualidade da saúde; necessidades humanas básicas, como água e
saneamento; defesa dos direitos da mulher; e sustentabilidade do ecossistema.
ONU
lembra que mais de 2,5 bilhões de pessoas vivem sem saneamento adequado
ONUNotícias
O
vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, alertou que o momento para ações
aceleradas, energizadas e coordenadas para a melhoria do acesso e gestão da
água e saneamento é “agora”. Ele pediu cooperação renovada nos esforços para
fornecer água de qualidade e saneamento adequado para as mais de 2,5 bilhões de
pessoas que vivem sem estes dois importantes recursos.Em
um discurso na sessão plenária para a Semana Mundial da Água, em Estocolmo, na
Suécia, Eliasson afirmou que “lidar eficazmente com a crise de água e
saneamento é fundamental para a luta contra a doença e a pobreza”. Ele
pediu para os centenas de delegados reunidos na sessão intitulada “Construindo
Parcerias para o Saneamento e Água para Todos” que trabalhem para atingir
soluções sustentáveis e medidas entre os atores sociais envolvidos – incluindo
os governos nacionais, administrações locais, parceiros de desenvolvimento, organizações
internacionais, o setor privado, a comunidade científica e de pesquisa e a
sociedade civil.
A
água e o saneamento fazem parte das oito metas de combate à pobreza – mais
conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – às quais líderes
mundiais concordaram em atingir até o final de 2015. Eliasson
observou o anúncio feito no ano passado de que o mundo havia atingido a meta de
acesso a fontes melhoradas de água, mas que a qualidade da água em grande parte
ainda não consegue atender os padrões básicos da Organização Mundial da Saúde
(OMS). Cerca de 80% da água residual global de assentamentos humanos ou fontes
industriais é despejada sem tratamento, contaminando os oceanos, lagos e rios. O
abastecimento de água e o saneamento inadequado equivale a uma perda econômica
de 260 bilhões de dólares em todo o mundo em gastos de saúde e menor
produtividade no trabalho, relatou a OMS. O saneamento é a meta mais atrasada
dos ODM, e cumpri-la implicaria na redução da proporção de pessoas sem acesso
ao saneamento básico de mais da metade para 25% até 2015.
UNICEF lança site da Semana do Bebê
O
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou nesta segunda-feira o site www.semanadobebe.org.br.
da iniciativa Semana do Bebê. Por meio desse novo canal, o internauta
poderá obter informações sobre como participar e acompanhar as mobilizações em
favor dos direitos de meninas e meninos na primeira infância em todo o País. O
site apresenta notícias e materiais de apoio para as cidades que desejam
promover a iniciativa. Permite também o cadastro dos municípios para que
recebam um kit de comunicação. As peças têm como porta-voz o ator Lázaro Ramos,
embaixador do UNICEF no Brasil.
A Semana do Bebê é uma
estratégia de mobilização social que tem como objetivo tornar o direito à
sobrevivência e ao desenvolvimento de crianças de até 6 anos prioridade na
agenda dos municípios brasileiros. A
iniciativa teve início em Canela (RS), onde é realizada anualmente há 13 anos.
Reconhecendo essa boa prática, o UNICEF sistematizou a metodologia da Semana do
Bebê e está ajudando a promovê-la em centenas de municípios brasileiros. A
mobilização já ultrapassou a fronteira do Brasil, chegando a países como
Portugal, Argentina e Uruguai. Ao
realizar a Semana do Bebê, cada município brasileiro contribui com o
“Compromisso com a sobrevivência infantil: uma promessa renovada” –
iniciativa do UNICEF e dos governos dos Estados Unidos, Índia e Etiópia em
apoio à estratégia Toda Mulher Toda
Criança, da Assembleia Geral da ONU, lançada em 2010. Esse compromisso tem
como objetivo acelerar os esforços dos governos e da sociedade de reduzir as
mortes evitáveis de crianças de até 5 anos, com ênfase nos primeiros dias de
vida.
[7 anos de “Lei Maria da Penha”] Mulheres morrem com a medida
protetiva nas mãos
Zero
Hora
Uma
pesquisa de opinião inédita divulgada na semana em que a Lei Maria da Penha completou sete anos revelou que o problema da
violência doméstica está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros:
entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54%
conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem
que já agrediu uma parceira.Diante dos
dados, o Estado e a sociedade precisam fazer um pacto de não tolerância à
violência contra a mulher para enfrentar este problema, na avaliação da
secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM-PR
(Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República),
Aparecida Gonçalves. Para tal, o poder público ainda terá que superar alguns
desafios, como repensar suas estratégias para garantir a proteção da mulher que
denuncia seu agressor. Também expandir
os serviços de acolhimento a mulheres vítimas de violência. Segundo a
pesquisa, 92% concordam que, quando as agressões contra a esposa/companheira
ocorrem com frequência, podem terminar em assassinato. O que leva a população a ter essa percepção? A percepção da população é
real. Quando as mulheres vão fazer uma denúncia a ameaça do assassinato é
muito presente. E, por isso, uma das discussões que temos feito no serviço
público é que é preciso com urgência acreditar na fala da mulher. Quando ela
chega no serviço público dizendo que está ameaçada é porque de fato ela corre
risco. Temos que partir da premissa de que a ameaça sempre se torna uma
realidade. Isso é uma primeira grande questão que precisa ser melhor trabalhada
nas instituições públicas, é um grande desafio que precisamos superar. A
segunda grande questão é que os dados e a própria imprensa têm mostrado que as mulheres estão morrendo com o Boletim de
Ocorrência e com a medida protetiva em mãos – ou seja estão morrendo sob
instrumentos que deveriam garantir sua proteção. Isso faz com que nós
tenhamos que repensar qual deve ser a nossa estratégia de intervenção. Esse é o
grande desafio que está colocado neste momento: quais são as medidas que o
Estado tem que tomar para garantir a proteção a essas mulheres?
Panorama
da epidemia de aids no Brasil é discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de
Infectologia
Agência
de Notícias da Aids
A importância da participação dos diversos
atores no combate à epidemia de aids foi um dos destaques da apresentação do
Dr. Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do
Ministério da Saúde, durante o 18º Congresso Brasileiro de Infectologia, em
Fortaleza.
Mesquita reafirmou o compromisso do governo
brasileiro de manter o diálogo aberto para o melhor enfrentamento da epidemia
de HIV/aids no país. Segundo ele, o Ministério da Saúde está buscando parcerias
concretas com a sociedade civil organizada e, como exemplo dessa iniciativa,
citou o lançamento de uma série de consultas públicas à sociedade civil para
debater os rumos da política de enfrentamento da doença no país. “A proposta é definir um alinhamento
estratégico nacional com amplos setores da sociedade civil, de forma a
estabelecer um consenso sobre a dinâmica de combate às hepatites virais, DST e
aids”, explicou. A fala fez parte da
palestra: “Os desafios para o enfrentamento da pandemia de HIV/aids”. O
pesquisador Alexandre Grangeiro, professor da Universidade de São Paulo, e
Marco Vitória, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, também
participaram do debate sobre as perspectivas da epidemia para os próximos dez
anos. Outra iniciativa anunciada por
Fábio Mesquita foi a descentralização da testagem e do tratamento dos centros
de atenção especializada para a atenção básica. O diretor citou
experiências nos estados do Ceará, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro como
exemplos preliminares de como o atendimento, o tratamento e a prevenção da aids
podem ocorrer nas unidades de atenção básica e nas equipes de saúde da família. O
diretor falou sobre o conceito da prevenção combinada que associa as práticas
habituais, como distribuição de preservativos, gel e seringas, com um elemento
adicional: o uso de medicamentos antirretrovirais como forma de prevenção. A
medicação tem um efeito imediato e direto na redução de eventos clínicos e na
mortalidade das pessoas que iniciam terapia imediatamente, além de ter impacto
na transmissão do HIV. “Ainda seguimos no país a mesma política de combate
que, embora tenha sido necessária e importante no final dos anos 90, hoje
necessita de outras formas de intervenção. Temos inovações para que possamos
avançar e combater a epidemia”, explica.
Relatório sobre o novo Código Penal fica pronto no final do mês
Poder
Online
O senador Pedro Taques
(PDT-MT) acredita que o relatório final sobre a reforma do Código Penal ficará
pronto até o final deste mês de setembro. A partir da próxima semana, o relator da matéria vai
discutir as últimas emendas da matéria. Ao todo, o código penal já teve
aproximadamente 600 emendas. Com a conclusão do relatório, a matéria estará
pronta para a votação em plenário. A matéria começou a tramitar no Congresso em
outubro de 2011, após a constituição de uma comissão especial de juristas. Os maiores gargalos do novo Código Penal
dizem respeito à legalização parcial do aborto, a criminalização da homofobia e
a descriminalização do uso de drogas. O novo código também traz novidades
sobre os crimes de corrupção ativa e passiva, endurecidos no Supremo Tribunal
Federal (STF) após o julgamento do mensalão.
“É papel da Igreja discutir o Estado?”
Adital
Representantes da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pastorais e movimentos
sociais de todo o Brasil deram início à 5ª Semana Social Brasileira (SSB
Setembro 2013), no Centro Cultural de Brasília, Distrito Federal, sob o tema
"Estado para quê e para quem”.
Na
abertura da Semana Social Brasileira, "É
papel da Igreja discutir o Estado?”, questionou dom Guilherme Werlang,
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da
Justiça e da Paz da CNBB. "É
missão, sim, da Igreja abraçar essa discussão, pois envolve o homem e a mulher
e tudo o que diz respeito ao ser humano e à vida, diz respeito à Igreja. O
Estado, na sua essência, diz respeito à Igreja. As Igrejas não existem para si
mesmas, a Igreja existe para servir ao povo, ao mundo”, ressaltou,
comentando que é obrigação de todo cristão/ã se envolver nessas discussões e
que é preciso coragem para isso, já que o diálogo "com o Estado que temos”
não tem sido fácil. "Somos enviados para ser boa notícia e denunciar o que
não está bom, por isso a necessidade de discutir o Estado com a sociedade civil
e movimentos sociais. É missão da CNBB discutir com a sociedade e propor
caminhos que gerem a vida. Nem sempre esse diálogo tem sido fácil, porque o
diálogo não vai com verdades fechadas, é preciso ouvir e ser ouvido”,
enfatizou.
Classe E impulsiona consumo de cartão de crédito em 2013
iG
São Paulo
Jovem da periferia
representa 26% da demanda pelo recurso, segundo a Serasa Experian
A
camada mais pobre da população foi a que mais cresceu entre os contratantes de
serviços de cartão de crédito no Brasil, com participação de 16,8% em 2013,
mostrou quarta-feira (4) uma pesquisa da Serasa
Experian sobre o perfil dos consumidores do produto financeiro, durante o
Congresso C4, realizado em São Paulo. Comparativamente,
a classe E é também o grupo com maior risco de não honrar o pagamento, na faixa
de 58%. A probabilidade de inadimplência, para este público, chega a 40% num
período de 12 meses após a obtenção do empréstimo. A periferia jovem teve o
maior destaque na demanda por cartões, representando 26% do mercado consumidor.
“Devido ao baixo nível de renda, eles estão muito próximos do limite da
inadimplência. Qualquer eventualidade, como um problema de saúde na família,
pode representar o não pagamento da dívida”, explica Julio Guedes, chefe de
análise da Serasa. Outro grupo que se destacou na demanda por cartões foi o de
assalariados urbanos. A procura pela modalidade de crédito entre eles subiu de
12% para 16% este ano em relação a 2012. A
classe D ainda domina o mercado, com 40,9% de participação. Segundo apontou
o estudo, o percentual de consumidores que procuram por mais de um cartão de
crédito em diferentes bancos ou operadoras, no intervalo de três meses, foi de
76% este ano. O dado gera preocupação, segundo Guedes, uma vez que a
multiplicação do crédito em vários canais geraria aumento do risco de dívidas
não pagas.
FRASE
"Para
alcançar a saúde sexual, escolhe teus direitos sexuais e tira uma foto!”- lema
do Dia [4 de setembro] Mundial da Saúde Sexual, 2013.
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