CLIPPING - 05/set./2013
Brasil mantém taxa internacional de fertilização in vitro
BBC
Brasil
Em
2012, o Brasil congelou 32.181 embriões e doou outros 315 para a pesquisa
científica. Os dados constam do 6º Relatório do Sistema Nacional de Produção de
Embriões (SisEmbrio) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa),
divulgado nesta quarta-feira. Pelo segundo ano, a agência calculou ainda a taxa
de fertilização dos embriões congelados, que foi de 73% — índice dentro dos
padrões sugeridos pela literatura internacional, que varia de 65% a 75%. No
mesmo ano, foram produzidos 93.320 embriões e realizados 21.074 ciclos para fertilização in vitro. De acordo com a lei
de biossegurança de 2005, só podem ser doados para pesquisa embriões congelados
até 2005 e que completaram três anos de congelamento e os embriões inviáveis —
aqueles com alterações genéticas comprovadas, que tiveram seu desenvolvimento
interrompido em período superior a 24 horas a partir da fertilização in vitro
ou aqueles com alterações morfológicas que comprometam seu desenvolvimento. A
maior taxa de fertilização se encontra no Sudeste, com 75% — a região tem 47
centros que prestam serviços de fertilização. O pior índice se encontra no
Nordeste, que registrou apenas 51%. A região, no entanto, tem apenas um serviço
com dados enviados à agência. De acordo com a Anvisa, os bancos que não
enviaram dados poderão sofrer penalidades legais.
Brasil é 18º em ranking de progresso social
Estadão
Entres os BRICs, o
país é o mais avançado socialmente, segundo índice lançado nesta quarta-feira
O
Brasil é o país mais avançado socialmente do grupo chamado Bric, que inclui
também Rússia, Índia e China. Segundo o Índice de Progresso Social, lançado
quarta-feira, 04, na conferência Ethos 2013, o País aparece em 18º lugar no
ranking de 50 nações avaliadas pelo Instituto Social Progress Imperative. Na
América do Sul, o Brasil fica atrás apenas do Chile (14º) e da Argentina (15º).
Segundo o professor Michael Porter, da
Universidade de Harvard, que elaborou o índice, os protestos populares
realizados em junho no Brasil demonstram que há uma forte demanda das gerações
mais jovens. "O progresso social será crucial para a ambiciosa
estratégia de desenvolvimento do Brasil", disse. "O país mostra
conquistas importantes em questões relacionadas com o progresso social, mas em
um contexto de altas e persistentes desigualdades estruturais", observou. Porter afirmou também que o índice ajudará
o governo brasileiro, as empresas e a sociedade civil a identificar áreas
essenciais do progresso humano. O índice analisou dados de 52 fontes,
agrupadas em três categorias: necessidades humanas básicas, fundamentos de
bem-estar e oportunidades. De acordo com a pesquisa, o Brasil é mais eficiente
em transformar crescimento econômico em progresso social. Outro aspecto
ressaltado pelo estudo é a tolerância da sociedade brasileira com as minorias. Nas
áreas em que é preciso avançar, são listados cinco desafios: segurança pública; acesso ao ensino
superior e qualidade da saúde; necessidades humanas básicas, como água e
saneamento; defesa dos direitos da mulher; e sustentabilidade do ecossistema.
ONU
lembra que mais de 2,5 bilhões de pessoas vivem sem saneamento adequado
ONUNotícias
O
vice-secretário-geral da ONU, Jan Eliasson, alertou que o momento para ações
aceleradas, energizadas e coordenadas para a melhoria do acesso e gestão da
água e saneamento é “agora”. Ele pediu cooperação renovada nos esforços para
fornecer água de qualidade e saneamento adequado para as mais de 2,5 bilhões de
pessoas que vivem sem estes dois importantes recursos.Em
um discurso na sessão plenária para a Semana Mundial da Água, em Estocolmo, na
Suécia, Eliasson afirmou que “lidar eficazmente com a crise de água e
saneamento é fundamental para a luta contra a doença e a pobreza”. Ele
pediu para os centenas de delegados reunidos na sessão intitulada “Construindo
Parcerias para o Saneamento e Água para Todos” que trabalhem para atingir
soluções sustentáveis e medidas entre os atores sociais envolvidos – incluindo
os governos nacionais, administrações locais, parceiros de desenvolvimento, organizações
internacionais, o setor privado, a comunidade científica e de pesquisa e a
sociedade civil.
A
água e o saneamento fazem parte das oito metas de combate à pobreza – mais
conhecidas como os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – às quais líderes
mundiais concordaram em atingir até o final de 2015. Eliasson
observou o anúncio feito no ano passado de que o mundo havia atingido a meta de
acesso a fontes melhoradas de água, mas que a qualidade da água em grande parte
ainda não consegue atender os padrões básicos da Organização Mundial da Saúde
(OMS). Cerca de 80% da água residual global de assentamentos humanos ou fontes
industriais é despejada sem tratamento, contaminando os oceanos, lagos e rios. O
abastecimento de água e o saneamento inadequado equivale a uma perda econômica
de 260 bilhões de dólares em todo o mundo em gastos de saúde e menor
produtividade no trabalho, relatou a OMS. O saneamento é a meta mais atrasada
dos ODM, e cumpri-la implicaria na redução da proporção de pessoas sem acesso
ao saneamento básico de mais da metade para 25% até 2015.
UNICEF lança site da Semana do Bebê
O
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou nesta segunda-feira o site www.semanadobebe.org.br.
da iniciativa Semana do Bebê. Por meio desse novo canal, o internauta
poderá obter informações sobre como participar e acompanhar as mobilizações em
favor dos direitos de meninas e meninos na primeira infância em todo o País. O
site apresenta notícias e materiais de apoio para as cidades que desejam
promover a iniciativa. Permite também o cadastro dos municípios para que
recebam um kit de comunicação. As peças têm como porta-voz o ator Lázaro Ramos,
embaixador do UNICEF no Brasil.
A Semana do Bebê é uma
estratégia de mobilização social que tem como objetivo tornar o direito à
sobrevivência e ao desenvolvimento de crianças de até 6 anos prioridade na
agenda dos municípios brasileiros. A
iniciativa teve início em Canela (RS), onde é realizada anualmente há 13 anos.
Reconhecendo essa boa prática, o UNICEF sistematizou a metodologia da Semana do
Bebê e está ajudando a promovê-la em centenas de municípios brasileiros. A
mobilização já ultrapassou a fronteira do Brasil, chegando a países como
Portugal, Argentina e Uruguai. Ao
realizar a Semana do Bebê, cada município brasileiro contribui com o
“Compromisso com a sobrevivência infantil: uma promessa renovada” –
iniciativa do UNICEF e dos governos dos Estados Unidos, Índia e Etiópia em
apoio à estratégia Toda Mulher Toda
Criança, da Assembleia Geral da ONU, lançada em 2010. Esse compromisso tem
como objetivo acelerar os esforços dos governos e da sociedade de reduzir as
mortes evitáveis de crianças de até 5 anos, com ênfase nos primeiros dias de
vida.
[7 anos de “Lei Maria da Penha”] Mulheres morrem com a medida
protetiva nas mãos
Zero
Hora
Uma
pesquisa de opinião inédita divulgada na semana em que a Lei Maria da Penha completou sete anos revelou que o problema da
violência doméstica está presente no cotidiano da maior parte dos brasileiros:
entre os entrevistados, de ambos os sexos e todas as classes sociais, 54%
conhecem uma mulher que já foi agredida por um parceiro e 56% conhecem um homem
que já agrediu uma parceira.Diante dos
dados, o Estado e a sociedade precisam fazer um pacto de não tolerância à
violência contra a mulher para enfrentar este problema, na avaliação da
secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM-PR
(Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República),
Aparecida Gonçalves. Para tal, o poder público ainda terá que superar alguns
desafios, como repensar suas estratégias para garantir a proteção da mulher que
denuncia seu agressor. Também expandir
os serviços de acolhimento a mulheres vítimas de violência. Segundo a
pesquisa, 92% concordam que, quando as agressões contra a esposa/companheira
ocorrem com frequência, podem terminar em assassinato. O que leva a população a ter essa percepção? A percepção da população é
real. Quando as mulheres vão fazer uma denúncia a ameaça do assassinato é
muito presente. E, por isso, uma das discussões que temos feito no serviço
público é que é preciso com urgência acreditar na fala da mulher. Quando ela
chega no serviço público dizendo que está ameaçada é porque de fato ela corre
risco. Temos que partir da premissa de que a ameaça sempre se torna uma
realidade. Isso é uma primeira grande questão que precisa ser melhor trabalhada
nas instituições públicas, é um grande desafio que precisamos superar. A
segunda grande questão é que os dados e a própria imprensa têm mostrado que as mulheres estão morrendo com o Boletim de
Ocorrência e com a medida protetiva em mãos – ou seja estão morrendo sob
instrumentos que deveriam garantir sua proteção. Isso faz com que nós
tenhamos que repensar qual deve ser a nossa estratégia de intervenção. Esse é o
grande desafio que está colocado neste momento: quais são as medidas que o
Estado tem que tomar para garantir a proteção a essas mulheres?
Panorama
da epidemia de aids no Brasil é discutido durante o 18º Congresso Brasileiro de
Infectologia
Agência
de Notícias da Aids
A importância da participação dos diversos
atores no combate à epidemia de aids foi um dos destaques da apresentação do
Dr. Fábio Mesquita, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do
Ministério da Saúde, durante o 18º Congresso Brasileiro de Infectologia, em
Fortaleza.
Mesquita reafirmou o compromisso do governo
brasileiro de manter o diálogo aberto para o melhor enfrentamento da epidemia
de HIV/aids no país. Segundo ele, o Ministério da Saúde está buscando parcerias
concretas com a sociedade civil organizada e, como exemplo dessa iniciativa,
citou o lançamento de uma série de consultas públicas à sociedade civil para
debater os rumos da política de enfrentamento da doença no país. “A proposta é definir um alinhamento
estratégico nacional com amplos setores da sociedade civil, de forma a
estabelecer um consenso sobre a dinâmica de combate às hepatites virais, DST e
aids”, explicou. A fala fez parte da
palestra: “Os desafios para o enfrentamento da pandemia de HIV/aids”. O
pesquisador Alexandre Grangeiro, professor da Universidade de São Paulo, e
Marco Vitória, da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, também
participaram do debate sobre as perspectivas da epidemia para os próximos dez
anos. Outra iniciativa anunciada por
Fábio Mesquita foi a descentralização da testagem e do tratamento dos centros
de atenção especializada para a atenção básica. O diretor citou
experiências nos estados do Ceará, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro como
exemplos preliminares de como o atendimento, o tratamento e a prevenção da aids
podem ocorrer nas unidades de atenção básica e nas equipes de saúde da família. O
diretor falou sobre o conceito da prevenção combinada que associa as práticas
habituais, como distribuição de preservativos, gel e seringas, com um elemento
adicional: o uso de medicamentos antirretrovirais como forma de prevenção. A
medicação tem um efeito imediato e direto na redução de eventos clínicos e na
mortalidade das pessoas que iniciam terapia imediatamente, além de ter impacto
na transmissão do HIV. “Ainda seguimos no país a mesma política de combate
que, embora tenha sido necessária e importante no final dos anos 90, hoje
necessita de outras formas de intervenção. Temos inovações para que possamos
avançar e combater a epidemia”, explica.
Relatório sobre o novo Código Penal fica pronto no final do mês
Poder
Online
O senador Pedro Taques
(PDT-MT) acredita que o relatório final sobre a reforma do Código Penal ficará
pronto até o final deste mês de setembro. A partir da próxima semana, o relator da matéria vai
discutir as últimas emendas da matéria. Ao todo, o código penal já teve
aproximadamente 600 emendas. Com a conclusão do relatório, a matéria estará
pronta para a votação em plenário. A matéria começou a tramitar no Congresso em
outubro de 2011, após a constituição de uma comissão especial de juristas. Os maiores gargalos do novo Código Penal
dizem respeito à legalização parcial do aborto, a criminalização da homofobia e
a descriminalização do uso de drogas. O novo código também traz novidades
sobre os crimes de corrupção ativa e passiva, endurecidos no Supremo Tribunal
Federal (STF) após o julgamento do mensalão.
“É papel da Igreja discutir o Estado?”
Adital
Representantes da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pastorais e movimentos
sociais de todo o Brasil deram início à 5ª Semana Social Brasileira (SSB
Setembro 2013), no Centro Cultural de Brasília, Distrito Federal, sob o tema
"Estado para quê e para quem”.
Na
abertura da Semana Social Brasileira, "É
papel da Igreja discutir o Estado?”, questionou dom Guilherme Werlang,
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da
Justiça e da Paz da CNBB. "É
missão, sim, da Igreja abraçar essa discussão, pois envolve o homem e a mulher
e tudo o que diz respeito ao ser humano e à vida, diz respeito à Igreja. O
Estado, na sua essência, diz respeito à Igreja. As Igrejas não existem para si
mesmas, a Igreja existe para servir ao povo, ao mundo”, ressaltou,
comentando que é obrigação de todo cristão/ã se envolver nessas discussões e
que é preciso coragem para isso, já que o diálogo "com o Estado que temos”
não tem sido fácil. "Somos enviados para ser boa notícia e denunciar o que
não está bom, por isso a necessidade de discutir o Estado com a sociedade civil
e movimentos sociais. É missão da CNBB discutir com a sociedade e propor
caminhos que gerem a vida. Nem sempre esse diálogo tem sido fácil, porque o
diálogo não vai com verdades fechadas, é preciso ouvir e ser ouvido”,
enfatizou.
Classe E impulsiona consumo de cartão de crédito em 2013
iG
São Paulo
Jovem da periferia
representa 26% da demanda pelo recurso, segundo a Serasa Experian
A
camada mais pobre da população foi a que mais cresceu entre os contratantes de
serviços de cartão de crédito no Brasil, com participação de 16,8% em 2013,
mostrou quarta-feira (4) uma pesquisa da Serasa
Experian sobre o perfil dos consumidores do produto financeiro, durante o
Congresso C4, realizado em São Paulo. Comparativamente,
a classe E é também o grupo com maior risco de não honrar o pagamento, na faixa
de 58%. A probabilidade de inadimplência, para este público, chega a 40% num
período de 12 meses após a obtenção do empréstimo. A periferia jovem teve o
maior destaque na demanda por cartões, representando 26% do mercado consumidor.
“Devido ao baixo nível de renda, eles estão muito próximos do limite da
inadimplência. Qualquer eventualidade, como um problema de saúde na família,
pode representar o não pagamento da dívida”, explica Julio Guedes, chefe de
análise da Serasa. Outro grupo que se destacou na demanda por cartões foi o de
assalariados urbanos. A procura pela modalidade de crédito entre eles subiu de
12% para 16% este ano em relação a 2012. A
classe D ainda domina o mercado, com 40,9% de participação. Segundo apontou
o estudo, o percentual de consumidores que procuram por mais de um cartão de
crédito em diferentes bancos ou operadoras, no intervalo de três meses, foi de
76% este ano. O dado gera preocupação, segundo Guedes, uma vez que a
multiplicação do crédito em vários canais geraria aumento do risco de dívidas
não pagas.
FRASE
"Para
alcançar a saúde sexual, escolhe teus direitos sexuais e tira uma foto!”- lema
do Dia [4 de setembro] Mundial da Saúde Sexual, 2013.
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