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terça-feira, 3 de março de 2015

Brasil e ONU formam líderes para controle do HIV e Aids

Saúde

Brasil e ONU formam líderes para controle do HIV e Aids

Políticas públicas

Seleção do Ministério da Saúde vai priorizar jovens que tenham o perfil da parcela da população vítima de HIV e Aids
por Portal Brasil publicado: 25/02/2015 15h01 última modificação: 25/02/2015 15h01
O Ministério da Saúde está selecionando 50 jovens, entre 18 e 26 anos, para acompanhar e fiscalizar as políticas públicas de saúde na área de HIV e Aids.
O objetivo é formar uma turma para participar do Curso de Formação de Novas Lideranças das Populações-Chave Visando o Controle Social do Sistema Único de Saúde no âmbito do HIV e Aids que será realizado em  Brasília, entre os dias 7 e 11 de maio deste ano. As informações completas sobre a seleção podem ser obtidas no edital publicado pelo Ministério da Saúde.
Os interessados em participar da iniciativa poderão realizar suas inscrições no curso, por meio de formulário eletrônico, até o dia 8 de março. Serão priorizados jovens de populações-chave como pessoas que vivem com HIV e Aids, gays, travestis e transexuais, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas.
O curso, que terá carga-horária de 36 horas, é realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, em conjunto com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
“Acreditamos que temos que buscar novas formas de dialogar com o público jovem e esse curso faz parte dessa visão, assim como a recente Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015 que investiu em aplicativos de relacionamento. É exatamente entre o público jovem, em especial na população gay, que os índices de infecção vem crescendo e precisamos encontrar maneiras de definir, acompanhar e fiscalizar a execução das políticas de saúde pelos próprios integrantes das populações-chaves”, avaliou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.
A razão para a escolha das populações-chave para a capacitação deve-se ao fato de que esses segmentos da população possuem comportamentos específicos que os colocam em maior risco de infecção pelo HIV e outras IST (infecções sexualmente transmissíveis). Em razão dessa vulnerabilidade, eles acabam tornando-se populações prioritárias para as políticas de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e outras IST, desenvolvidas pelo Ministério.
Cenário Aids
Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no Brasil. A epidemia no País está estabilizada, com taxa de detecção em torno de 20,4 casos, a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 39 mil casos de Aids novos ao ano. O coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13% nos últimos 10 anos, passando de 6,4 casos de mortes por 100 mil habitantes em 2003, para 5,7 casos em 2013. A faixa etária onde a epidemia mais cresceu nos últimos 10 anos foi em jovens de 15 a 24 anos de idade.
Fonte:
Portal da Saúde

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