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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Outubro Rosa #Clippng #SaudeSexualidadesEAfins

​     CLIPPING Saúde, Sexualidade & Afins 01/Out./2014   OUTUBRO ROSA CONTRA O CÂNCER DE MAMA “Faça Valer a Lei dos 60 dias”   Outubro Rosa dá alerta vermelho contra o câncer O Tempo   O câncer de mama costuma ter bom prognóstico quando diagnosticado precocemente e quando é tratado de maneira adequada. No entanto, neste Outubro Rosa, que começa hoje, o alerta para as elevadas taxas de mortalidade continua aceso. Em 2011, 13.225 mulheres morreram no Brasil em decorrência de tumores nas mamas. A doença ainda é a responsável pelo maior número de casos de câncer e de mortes no sexo feminino em todo o mundo.   O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 57.120 novos casos até o fim de 2014, com cerca de 56 mulheres afetadas entre cada 100 mil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de vários continentes foram aumentadas em dez vezes nas décadas de 1960 e 1970.   Os exames laboratoriais nos permitem, de maneira cada vez mais precisa, identificar os diferentes perfis biológicos e moleculares do câncer de mama, que já corresponde a mais de 15 doenças distintas. Contudo, na maioria das vezes, o tumor ainda é diagnosticado em estágios avançados no Brasil, o que dificulta a perspectiva de um tratamento curativo. Contribuem para esse fato as dificuldades ainda existentes no acesso da população principalmente de regiões periféricas das metrópoles e do interior a exames de boa qualidade.   É de extrema importância que o Ministério da Saúde invista em um programa de educação preventiva, capaz de disseminar orientações a mulheres de todos os níveis sociais, e que lhes garanta o acesso a um programa de rastreamento estratégico do câncer de mama.   Como o surgimento do tumor é assintomático em grande parte dos casos, protocolo do Ministério da Saúde aconselha que todas as mulheres com idades entre 50 e 69 anos façam a mamografia a cada dois anos. O exame clínico, baseado na palpação dos seios, deve ser realizado anualmente. O rastreamento em mulheres com história de câncer na família o considerado grupo de risco é recomendado a partir dos 35 anos de idade.   No entanto, é importante frisar que a hereditariedade é responsável por apenas 5% a 10% dos tumores malignos de mama. Por isso, precisamos de campanhas periódicas que mostrem que não apenas mulheres de famílias com alto índice de câncer poderão desenvolver a doença. A população precisa assimilar que a redução do consumo exagerado de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas, não fumar e praticar exercícios físicos são atitudes básicas de prevenção.   Celso Rotstein, oncologista, é consultor da Fundação do Câncer.   Câncer de mama atinge 156 mulheres por dia no Brasil, segundo o Inca R7   Estimativas do Inca indicam que a doença será responsável por 57.120 novos casos em 2014   O Outubro Rosa, mês de conscientização e combate do câncer de mama, começa nesta terça-feira (1º) e busca alertar a população feminina sobre os riscos e a necessidade de diagnóstico precoce deste tipo de tumor, que é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele.   No Brasil, estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), indicam que a doença será responsável por 57.120 novos casos até o fim deste ano, representando 156 diagnósticos por dia. Em relação ao ano de 2012, são 4.440 a mais da doeça. Para o mastologista José Luiz Bevilacqua, chefe de mastologia do A.C. Camargo Cancer Center, dentre as razões para o aumento da incidência está a adoção do novo estilo de vida das mulheres.   - Algumas escolhas femininas podem justificar os novos números, entre elas, maternidade tardia [depois dos 30 anos], não ter filhos, consumo de bebida alcoólica, má alimentação que leva ao sobrepeso e obesidade e sedentarismo.   Além desses fatores de risco, o médico acrescenta que mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos, apresentam mais chances de desenvolver a doença.   - Neste caso, dependendo da avaliação do especialista, os exames para rastreamento devem começar dez anos antes do caso mais jovem na família. Caso a mulher não tenha histórico familiar, a mamografia deve ser iniciada a partir dos 40 anos.   Como o número de casos aumenta de forma acelerada após os 50 anos, Bevilacqua chama a atenção para o diagnóstico precoce, que resulta em mais chances de cura.   - Se detectado na fase inicial, as chances de cura são de 90% a 99%. Nos estágios mais avançados da doença, elas caem para 40% a 50%.   De acordo com o Inca, a taxa de mortalidade continua elevada, muito provavelmente porque a doença é diagnosticada em fases avançadas. Projeção da OMS (Organização Mundial da Saúde) mostra 27 milhões de novos casos de câncer para o ano de 2030 em todo o mundo e 17 milhões de mortes pela doença. Segundo o órgão, os países em desenvolvimento serão os mais afetados, entre eles o Brasil.     Saiba como proceder se você tem aids e está grávida ou quer engravidar Zero Hora   Respeitando algumas regras e com acompanhamento médico rigoroso, o risco de contaminação do bebê é mínimo Não é porque você é portadora do vírus da aids que deve necessariamente desistir do sonho de ser mãe. Mesmo desfeitos muitos dos preconceitos sobre a doença, a dúvida ainda paira quando o assunto é a gestação de mulheres soropositivas. Assim, é importante deixar claro que, tomando os devidos cuidados, a condição da mãe oferece pouquíssimo risco para a saúde do bebê que vai nascer.   Veja quais são os cuidados a serem tomados em casos assim:   1. Repita comigo: pré-natal, pré-natal, pré-natal   Você sabe que tem o vírus? Não sabe? Não importa: ao saber que está grávida, toda a mulher precisa fazer o teste de HIV em dois momentos: no primeiro e no início do terceiro trimestre. O intervalo é por conta da janela imunológica (para não descartar o contágio recente pela doença).   Leia aqui as recomendações do Ministério da Saúde a respeito de gestações com risco de transmissão de aids   2. Medicação para a mãe   Há mulheres com a carga viral baixa e estável, que não exige tratamento. Entretanto, quando gestante, a soropositiva é medicada para reduzir a quantidade de vírus no organismo e diminuir o risco de transmissão para o bebê. Importante: se você já tomava medicamentos para a aids antes de engravidar, reavalie a medicação com seu obstetra - muitas vezes, tais remédios afetam o desenvolvimento do bebê e devem ser substituídos temporariamente por outros que não representam perigo.   3. Parto cirúrgico, por favor   O parto mais recomendado para a mulher soropositiva é a cesariana, já que reduz o período de contato do bebê com as secreções e o sangue da mãe.   Conheça o hormônio que determina sua capacidade de amar desde o momento do nascimento   4. Amamentação? Não, definitivamente não   Infelizmente, a mãe infectada com o HIV realmente não pode (não deve e está absolutamente proibida, não há saídas tecnológicas para isso) amamentar o bebê. A nova mãe deve recorrer a leite artificial ou bancos de leite de hospitais e maternidades. Não se deve esquecer do acompanhamento pediátrico para certificar-se de que o bebê está se desenvolvendo normalmente, mesmo com a carência de leite materno.   Os benefícios da amamentação para o bebê   5. Medicação também para o bebê   Prevenir é melhor que remediar, diz... todo mundo. E com razão: para reforçar a proteção do bebê, o pediatra receita uma espécie de xarope do antiviral AZT durante as seis primeiras semanas de vida da criança. E o monitoramento deve ser constante: os testes para HIV são realizados entre quatro e seis semanas e depois repetidos por volta dos quatro meses. A razão? No início da vida, a criança carrega anticorpos da mãe, e isso pode confundir o resultado dos exames.   6. Durante a gravidez, o sexo continua com camisinha   Não importa que você e seu parceiro sejam, os dois, portadores da aids - os vírus podem ser diferentes, e, ao deixar de lado a camisinha, você pode estar provocando uma nova infecção e facilitando a transmissão para o bebê.   Cientistas querem erradicar epidemia da aids até 2030   Chance de um gay ser assassinado no Brasil é 80 vezes maior do que no Chile Agência Brasil      O Chile, com população de 18 milhões de pessoas, registrou 4 assassinatos de LGBT em 2013. No Brasil, com população de 200 milhões, o número chegou a 313. Brasil responde por 44% dos casos de morte por homofobia que acontecem pelo mundo   Enquanto no Chile, onde a população total é quase 18 milhões de pessoas, ocorreram quatro assassinatos de LGBT no ano passado, no Brasil o número foi 313 homicídios, segundo levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). “Comparei esses índices e vi que a chance de um LGBT ser assassinado aqui é 80 vezes maior”, explicou o antropólogo Luiz Mott, um dos pioneiros do movimento no país.   Mott é o responsável pela pesquisa feita há mais de dez anos e baseada em notícias divulgadas pela imprensa e denúncias coletadas principalmente em cidades do interior do país, onde as estruturas de garantia de direitos humanos é mais precária. Segundo ele, 44% dos casos de homofobia letal identificados em todo o mundo ocorrem em território brasileiro.   Só no último mês foram registradas 16 ocorrências. De janeiro até setembro, foram 218 mortes de LGBT no país, dos quais 71 por tiros, 70 a facadas, 21 espancados, 20 por asfixia, 11 a pauladas e seis apedrejados, entre outros.   20 milhões de gays para 1 milhão de travestis   Apesar dos números apontarem que a maior parte dos casos envolvem gays (124), Mott explicou que os transexuais são, proporcionalmente, os mais afetados pelos crimes. “Enquanto os gays representam 10% da população, cerca de 20 milhões, as travestis não chegam a 1 milhão e têm número de assassinatos quase igual ao de gays”. Este ano, 84 travestis foram assassinadas, número bem superior ao de lésbicas (cinco) e bissexuais (dois).    “Nunca se matou tantos gays e, sobretudo, lésbicas, que tiveram número muito maior de assassinatos do que em anos anteriores”, lamentou Mott. Ele acredita que a única forma de redução de ocorrências fatais seria a criminalização da homofobia. Luiz Mott ressaltou que há um Brasil cor-de-rosa das paradas gays e um Brasil vermelho “que pode ser representado pelos crimes e por amostras dadas por pessoas públicas como [o candidato à Presidência da República] Levy Fidelix (PRTB). Se ele tivesse falado metade do que disse sobre negros já estaria preso”, destacou.   Fidelix declarou em um debate na TV Record, no domingo (28), que homossexuais precisam de atendimento psicológico e comparou a homossexualidade à pedofilia. Desde que a declaração foi feita, quase 3 mil denúncias de violação dos direitos da população de transexuais, travestis, lésbicas, bissexuais e gays foram registradas pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) por meio de números como o Disque 100 e o Ligue 180, segundo assessoria de imprensa do órgão. A reportagem da Agência Brasil tentou contato com os responsáveis pela estatística, mas até o fechamento da matéria não foram indicados nomes que pudessem comentar os números e por que foi feita a relação entre a declaração do candidato e o volume de denúncias.   No Congresso Nacional, tramita desde 2006 um projeto que altera a Lei 7.716, de janeiro de 1989, que trata dos crimes de preconceito de raça ou de cor, criminalizando a homofobia e incluindo a prática na lei. O texto está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado desde o final do ano passado aguardando votação.   No cenário internacional, o Brasil liderou, ao lado de Uruguai, Chile e Colômbia, uma resolução que foi aprovada na semana passada pela Organização das Nações Unidas (ONU), estabelecendo que a entidade apresente um estudo sobre as violações contra homossexuais ocorridas no mundo. Essa resolução é um segmento de uma outra proposta apresentada em 2011 sobre o mesmo tema”, explicou Camila Asano, coordenadora de Política Externa da organização não governamental Conectas Direitos Humanos, que desde janeiro de 2006, tem papel consultivo na organização.   Segundo ela, depois da apresentação do primeiro estudo sobre casos de violência, elaborado pela ONU, o tema perdeu espaço nas discussões da organização. Para Camila Asano, a nova resolução é uma maneira de assegurar as conquistas de três anos atrás. “Os grandes feitos dessa resolução, em que o Brasil foi líder junto com a África do Sul, foram reconhecer como direito humano a orientação sexual e a identidade de gênero e de condenar a violência e a discriminação”, explicou.   A coordenadora da Conectas, que acompanhou as negociações na reunião deste ano, em Genebra, lembrou que a diplomacia brasileira precisou redobrar esforços para aprovar o texto que foi aprovado num placar de 25 votos favoráveis, 14 contrários e sete abstenções. “A resolução acabou gerando uma ira muito forte de países conservadores, como alguns africanos que criminalizam os homossexuais, como os islâmicos. O Brasil teve que usar de toda sua capacidade e vantagem diplomática para fazer a negociação e fazer com que o texto fosse aprovado. É uma vitória histórica”, disse.   Menos abortos Extra   A Secretaria de Saúde de Nova Iguaçu inicia hoje o primeiro serviço de planejamento familiar por meio de cirurgias de vasectomia do estado.   Os pacientes serão encaminhados para o Hospital da Posse pelas dez Clínicas da Família da cidade.   A capacidade será de operar 30 pacientes por mês.   Dona Gramática (Ancelmo Gois)   Do poeta Geraldinho Carneiro sobre os debates dos presidenciáveis:   - Sei que o português é difícil de falar. Mas desaprendi o pouco que sabia. Descobri que não há mais concordância, só discordância verbal. Apesar dos atentados contra a língua, viva a democracia!

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