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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Boas notícias para os renais crônicos do Pará e Amazonas


Socializando...



http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=263521&codDep=1

Criança recebe rim doado pela mãe



Procedimento inovador no Amazonas realiza transplante entre duas pessoas vivas e deve acontecer amanhã pela manhã








Publicado Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013, às 18:29 | BAND
Pioneiro nas cirurgias para transplante de rins com doador vivo, no Amazonas, o Hospital Santa Julia realiza mais um procedimento inovador na região.  A paciente, uma menina de oito anos residente em Manaus, receberá, na manhã dessa quarta-feira (16), um rim doado pela própria mãe de 29 anos, em procedimento denominado transplante intervivos




A equipe responsável pelas cirurgias é coordenada pelo cirurgião Lelis Marotti e pelo nefrologista Rolando Guilhermo.  O procedimento tem início previsto para 11h da manhã, com duração média de 3 a 6 horas.

Segundo Guilhermo, a menina que receberá o rim apresenta quadro de insuficiência renal crônica, problema que ocorre desde o nascimento. O nefrologista explica que o transplante será realizado como método de substituição da função renal da paciente.

“Ele é indicado quando os dois rins não funcionam de maneira adequada. O transplante permitirá que o órgão recebido desempenhe as atividades que antes não eram feitas pelos rins doentes da criança”.

O nefrologista também ressalta que em casos de doadores vivos relacionados (quando a cirurgia é feita entre parentes diretos como pai, mãe e irmãos), as chances do corpo aceitar o novo órgão é bem maior, com compatibilidade em até 95%. Após o transplante, a criança poderá permanecer internada de 5 a 10 dias. A mãe ficará no hospital por um período menor, em torno de 3 a 5 dias.

O Hospital Santa Julia é a única instituição da rede privada de Manaus a realizar transplante renal com doadores mortos e vivos. De acordo com a diretora médica, Denise Nunes, o HSJ firmou parceria com a rede pública para realizar o procedimento também pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Mantemos uma estrutura exclusiva para esse tipo de cirurgia, com salas especiais e equipamentos de ponta. Somos referência em tratamento renal no Estado”, destaca a diretora.


 
http://www.pa.gov.br/noticia_interna.asp?id_ver=115636


15/01/2013
Sistema de saúde garante segurança do atendimento nos centros de diálise
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Da Redação
Agência Pará de Notícias
SIDNEY OLIVEIRA/AG. PARÁ
O Laboratório Central do Pará é o órgão responsável pela análise de toda a água utilizada pelas clínicas e hospitais públicos do Estado
SIDNEY OLIVEIRA/AG. PARÁ
Licínio Lira, diretor do Lacen, explica que a instituição também realiza exames de sangue solicitados pelo Estado, inclusive os de Hepatite B, C e HIV, obrigatórios nos centros de diálise
SIDNEY OLIVEIRA/AG. PARÁ
A análise do material utilizado em todo o estado garante a segurança dos pacientes renais crônicos
O Pará possui mais de 2 mil pacientes renais crônicos. Quase 80% do número de equipamentos disponíveis à população são da rede de atendimento do Sistema Único de Saúde, que inclui os centros administrados pelo governo estadual. O Laboratório Central do Pará (Lacen) é o órgão responsável pela análise de toda a água utilizada pelas clínicas e hospitais públicos e privados e ainda realiza o exame de sangue nas unidades estaduais.
Licinio Lira, diretor do Lacen, explica que o estado é um dos agentes de fiscalização e monitoramento da qualidade da água utilizada pelos centros de diálise no estado. A determinação está descrita na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 154/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento dos Serviços de Diálise em todo o território nacional. “Fazemos a análise da água de 21 centros de diálise do estado em parceria com a Vigilância Sanitária. O estado é agente da fiscalização, que serve para manter a qualidade dos serviços ofertados pela rede pública e privada. Ainda somos responsáveis pelos exames de sangue solicitados pelo Estado, inclusive os de Hepatite B, C e HIV, obrigatórios nos centros de diálise”, afirmou.
A farmacêutica Nailda Pantoja, chefe da Divisão de Análise de Produtos do Lacen, esclarece que após as análises, que são feitas mensalmente, são emitidos laudos que são encaminhados para os centros de tratamento e para a vigilância sanitária, que em caso de qualquer anormalidade, toma as providências necessárias. “Estes laudos que emitimos e enviamos para as clínicas e órgãos fiscalizadores servem para resguardar a saúde dos pacientes. Caso encontremos alguma coisa fora do padrão, as clínicas são avisadas imediatamente e é feita nova coleta de material”, destacou.
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), existem sete centros de diálise administrados diretamente pelo estado. Estes são responsáveis pelo atendimento de mais de 655 pacientes, que utilizam161 máquinas. Para manter todo este aparato funcionando a contento é necessário um controle eficaz para impedir a disseminação de doenças infecciosas nos centros de hemodiálise e da qualidade da água utilizada nos processos de tratamento.
Segundo Cisalpina Cantão, coordenadora estadual de Controle de Hepatites virais da Sespa, a portaria RDC 154/2004, publicada pelo Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mudou o quadro de infecção dentro dos centros de diálise em todo o Brasil. Ela afirma que há 10 anos o contágio preocupava muito os administradores públicos, mas hoje as medidas preservam muito mais pacientes e equipes técnicas. “Antes da RDC154, que é o regulamento técnico publicado pelo Ministério da Saúde, o contágio era preocupante, mas depois de sua aprovação os níveis de contaminação caíram muito. Na rede estadual do Pará quase não acontece mais este tipo de situação”, disse.
Nos serviços de diálise, pacientes e funcionários estão sujeitos à infecção e a preocupação com a prevenção e controle é fundamental para a segurança dos paciente e profissionais de saúde. O médico nefrologista Pedro Paulo, coordenador do Centro de Hemodiálise Monteiro Leite, que faz parte do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, explica que realizar os procedimentos de controle de segurança é fundamental para o bom funcionamento das clínicas de diálise. No que diz respeito ao contágio e transmissão da Hepatite C, o gestor afirma que os riscos são cada vez menores. Segundo o médico, a RDC 154 determina que os pacientes diagnosticados com Hepatite C devem fazer diálise em equipamentos destinados apenas a portadores do vírus; com atendimento exclusivo de um funcionário, assim como uso exclusivo do equipamento de medição de pressão arterial.
“No Monteiro Leite os pacientes diagnosticados com Hepatite C têm salas, maquinário e equipe específicas, estas medidas servem para diminuir os riscos de contágio. Além disso, antes de admitir um novo paciente é feita uma série de exames de sangue, dentre eles está a dosagem de anticorpos Anti-HCV, que determina a presença do vírus da Hepatite C no paciente. Das 176 pessoas que atendemos, três possuem Hepatite C. Todos estes procedimentos de segurança são fundamentais”, disse o coordenador.

Texto:
Julia Garcia - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281
Email: juliagarcia@agenciapara.com.br

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