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Criança recebe rim doado pela mãe | |||||||||||
Procedimento inovador no Amazonas realiza transplante entre duas pessoas vivas e deve acontecer amanhã pela manhã | |||||||||||
Publicado Terça-Feira, 15 de Janeiro de 2013, às 18:29 | BAND |
Pioneiro
nas cirurgias para transplante de rins com doador vivo, no Amazonas, o
Hospital Santa Julia realiza mais um procedimento inovador na região.
A paciente, uma menina de oito anos residente em Manaus, receberá, na
manhã dessa quarta-feira (16), um rim doado pela própria mãe de 29
anos, em procedimento denominado transplante intervivos
A
equipe responsável pelas cirurgias é coordenada pelo cirurgião Lelis
Marotti e pelo nefrologista Rolando Guilhermo. O procedimento tem
início previsto para 11h da manhã, com duração média de 3 a 6 horas.
Segundo
Guilhermo, a menina que receberá o rim apresenta quadro de
insuficiência renal crônica, problema que ocorre desde o nascimento. O
nefrologista explica que o transplante será realizado como método de
substituição da função renal da paciente.
“Ele
é indicado quando os dois rins não funcionam de maneira adequada. O
transplante permitirá que o órgão recebido desempenhe as atividades que
antes não eram feitas pelos rins doentes da criança”.
O
nefrologista também ressalta que em casos de doadores vivos
relacionados (quando a cirurgia é feita entre parentes diretos como
pai, mãe e irmãos), as chances do corpo aceitar o novo órgão é bem
maior, com compatibilidade em até 95%. Após o transplante, a criança
poderá permanecer internada de 5 a 10 dias. A mãe ficará no hospital
por um período menor, em torno de 3 a 5 dias.
O
Hospital Santa Julia é a única instituição da rede privada de Manaus a
realizar transplante renal com doadores mortos e vivos. De acordo com a
diretora médica, Denise Nunes, o HSJ firmou parceria com a rede pública
para realizar o procedimento também pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Mantemos
uma estrutura exclusiva para esse tipo de cirurgia, com salas especiais
e equipamentos de ponta. Somos referência em tratamento renal no
Estado”, destaca a diretora.
http://www.pa.gov.br/noticia_ interna.asp?id_ver=115636
Texto:
Julia Garcia - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281
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15/01/2013
Sistema de saúde garante segurança do atendimento nos centros de diálise
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Agência Pará de Notícias
O
Laboratório Central do Pará é o órgão responsável pela análise de toda
a água utilizada pelas clínicas e hospitais públicos do Estado
Licínio
Lira, diretor do Lacen, explica que a instituição também realiza exames
de sangue solicitados pelo Estado, inclusive os de Hepatite B, C e HIV,
obrigatórios nos centros de diálise
A análise do material utilizado em todo o estado garante a segurança dos pacientes renais crônicos
O
Pará possui mais de 2 mil pacientes renais crônicos. Quase 80% do
número de equipamentos disponíveis à população são da rede de
atendimento do Sistema Único de Saúde, que inclui os centros
administrados pelo governo estadual. O Laboratório Central do Pará
(Lacen) é o órgão responsável pela análise de toda a água utilizada
pelas clínicas e hospitais públicos e privados e ainda realiza o exame
de sangue nas unidades estaduais.
Licinio Lira,
diretor do Lacen, explica que o estado é um dos agentes de fiscalização
e monitoramento da qualidade da água utilizada pelos centros de diálise
no estado. A determinação está descrita na Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC) 154/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), que estabelece o regulamento técnico para o funcionamento dos
Serviços de Diálise em todo o território nacional. “Fazemos a análise
da água de 21 centros de diálise do estado em parceria com a Vigilância
Sanitária. O estado é agente da fiscalização, que serve para manter a
qualidade dos serviços ofertados pela rede pública e privada. Ainda
somos responsáveis pelos exames de sangue solicitados pelo Estado,
inclusive os de Hepatite B, C e HIV, obrigatórios nos centros de
diálise”, afirmou.
A farmacêutica Nailda Pantoja,
chefe da Divisão de Análise de Produtos do Lacen, esclarece que após as
análises, que são feitas mensalmente, são emitidos laudos que são
encaminhados para os centros de tratamento e para a vigilância
sanitária, que em caso de qualquer anormalidade, toma as providências
necessárias. “Estes laudos que emitimos e enviamos para as clínicas e
órgãos fiscalizadores servem para resguardar a saúde dos pacientes.
Caso encontremos alguma coisa fora do padrão, as clínicas são avisadas
imediatamente e é feita nova coleta de material”, destacou.
Segundo
dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), existem sete centros de
diálise administrados diretamente pelo estado. Estes são responsáveis
pelo atendimento de mais de 655 pacientes, que utilizam161 máquinas.
Para manter todo este aparato funcionando a contento é necessário um
controle eficaz para impedir a disseminação de doenças infecciosas nos
centros de hemodiálise e da qualidade da água utilizada nos processos
de tratamento.
Segundo Cisalpina Cantão,
coordenadora estadual de Controle de Hepatites virais da Sespa, a
portaria RDC 154/2004, publicada pelo Ministério da Saúde, por meio da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mudou o quadro de infecção
dentro dos centros de diálise em todo o Brasil. Ela afirma que há 10
anos o contágio preocupava muito os administradores públicos, mas hoje
as medidas preservam muito mais pacientes e equipes técnicas. “Antes da
RDC154, que é o regulamento técnico publicado pelo Ministério da Saúde,
o contágio era preocupante, mas depois de sua aprovação os níveis de
contaminação caíram muito. Na rede estadual do Pará quase não acontece
mais este tipo de situação”, disse.
Nos serviços de
diálise, pacientes e funcionários estão sujeitos à infecção e a
preocupação com a prevenção e controle é fundamental para a segurança
dos paciente e profissionais de saúde. O médico nefrologista Pedro
Paulo, coordenador do Centro de Hemodiálise Monteiro Leite, que faz
parte do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, explica que realizar os
procedimentos de controle de segurança é fundamental para o bom
funcionamento das clínicas de diálise. No que diz respeito ao contágio
e transmissão da Hepatite C, o gestor afirma que os riscos são cada vez
menores. Segundo o médico, a RDC 154 determina que os pacientes
diagnosticados com Hepatite C devem fazer diálise em equipamentos
destinados apenas a portadores do vírus; com atendimento exclusivo de
um funcionário, assim como uso exclusivo do equipamento de medição de
pressão arterial.
“No Monteiro Leite os pacientes
diagnosticados com Hepatite C têm salas, maquinário e equipe
específicas, estas medidas servem para diminuir os riscos de contágio.
Além disso, antes de admitir um novo paciente é feita uma série de
exames de sangue, dentre eles está a dosagem de anticorpos Anti-HCV,
que determina a presença do vírus da Hepatite C no paciente. Das 176
pessoas que atendemos, três possuem Hepatite C. Todos estes
procedimentos de segurança são fundamentais”, disse o coordenador.
Julia Garcia - Secom
Fone: (91) 3202-0912 / (91) 8847-2281
Email: juliagarcia@
Secretaria de Estado de Comunicação
Rodovia Augusto Montenegro, km 09 - Coqueiro - Belém - PA CEP.: 66823-010
Fone: (91) 3202-0901
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