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terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Abandono do tratamento antirretroviral e busca consentida de casos de pessoas vivendo com HIV/AIDS #UNB

Abandono do tratamento antirretroviral e busca consentida de casos de pessoas vivendo com HIV/AIDS em 14/12/11 UNB Universidade de Brasília

Boa tarde


Seguindo na pesquisa e socializando...


Abs

Nádia Elizabeth Barbosa Villas Bôas
Conselheira Nacional de Saúde
Segmento: Patologias e Deficiências/Hepatites Virais

MBHV Movimento Brasileiro de Luta Contra as Hepatites Virais
Hepatchê Vida
Porto Alegre/RS

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Título: 
Abandono do tratamento antirretroviral e busca consentida de casos de pessoas vivendo com HIV/AIDS
Autor(es): 
Orientador(es): 
Assunto: 
Data de publicação: 
14-Dez-2011
Data de defesa: 
7-Jul-2011
Referência: 
SANTOS, Fabiana Borges dos. Abandono do tratamento antirretroviral e busca consentida de casos de pessoas vivendo com HIV/AIDS. 2011. xii, 124 f. Dissertação(Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: 
A adesão ao tratamento em doenças crônicas tem sido um tema bastante discutido, especialmente na área de HIV/aids, dada a sua complexidade. Apesar de existir, no Brasil, a distribuição universal dos medicamentos antirretrovirais e uma política pública avançada de atenção nessa área, as dificuldades relatadas pelas pessoas vivendo com HIV/aids são diversas e podem levar à interrupção do tratamento e do autocuidado. Visto que diversos fatores podem influenciar o abandono do tratamento e que os serviços de saúde devem garantir a atenção integral ao usuário, o presente estudo teve como objetivos: identificar e realizar busca dos casos de abandono do tratamento entre de pessoas soropositivas para o HIV em acompanhamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB); proceder ao reacolhimento dos casos que foram contatados e descrever os motivos de abandono do tratamento relatados pelos usuários, bem como a percepção sobre o procedimento de busca consentida. O estudo objetivou ainda identificar percepções de profissionais de saúde que atuam em HIV/aids sobre o procedimento de busca consentida, a viabilidade acerca de sua implementação e as estratégias utilizadas por serviços de referência em HIV/aids do DF para lidar com casos de abandono. A coleta de dados iniciou com a identificação de possíveis casos de abandono devido à interrupção da busca dos antirretrovirais, com base em listagem disponibilizada pela farmácia de dispensação de medicamentos do HUB, pelo critério de pelo menos 90 dias sem retirada dos medicamentos. Em seguida, foi realizada análise documental mediante registros obtidos nos prontuários e em formulários da área psicossocial dos pacientes listados pela farmácia. Estratégias de busca foram realizadas, com base em preceitos éticos que garantiram o sigilo e o respeito aos direitos do paciente. Os pacientes localizados foram entrevistados individualmente com roteiros semi-estruturados. A coleta de dados com os profissionais foi feita a partir da realização de grupo focal. A análise documental passou por tratamento estatístico descritivo e as entrevistas por análise de conteúdo; o grupo focal foi analisado segundo a técnica do discurso do sujeito coletivo-DSC. Foram analisados 28 prontuários e entrevistados quatro usuários. O grupo focal teve a presença de dois médicos e dois psicólogos. Entre os motivos de abandono foram observados, em maior frequência, o uso abusivo de álcool e outras drogas, queixas de efeitos colaterais dos medicamentos e realização de outro tratamento de saúde. Os resultados apontaram para uma percepção positiva dos usuários acerca da busca consentida no sentido de fortalecer os vínculos com os serviços de saúde. Os profissionais mencionaram que a busca consentida é viável e importante, mas apontaram algumas barreiras como equipe com poucos profissionais e desatualização de informações sobre os pacientes, como telefone e endereço. O estudo é relevante uma vez que o abandono do tratamento é uma realidade nos serviços de saúde que, por sua vez, deve ter responsabilidade pelos seus usuários. Conclui-se que a busca consentida é uma estratégia para a retomada do tratamento, mas também uma possibilidade de trabalhar com o usuário os fatores que levaram ou pode levar ao abandono. Para tanto, os serviços de saúde precisam se preparar para buscar, reacolher e oferecer novas estratégias de adesão. Acreditamos que conhecendo mais profundamente os aspectos que determinam o abandono do tratamento e as percepções de usuários e de profissionais sobre a atividade de busca consentida, estratégias poderão ser propostas visando sua implementação. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT
The adherence to treatment in cases of chronic diseases is lengthily discussed (Where), especially in cases of HIV/Aids when considering its complexity. In Brazil, even though, there is universal access to antiretroviral therapy and a highly advanced public policy of attention to HIV/Aids, the difficulties reported by people living with HIV/AIDS are diverse and could lead to interruption of treatment and self-care. In face of the different factors that can influence and determine the noncompliance with treatment and considering that health services should provide integral attention to these patients, the present study intends to: i) Identify and contact the cases of HIV/Aids patients who abandoned the treatment at the Hospital Universitário de Brasília - HUB; ii) restart the treatment of these patients who have been contacted, describe their reasons to abandon the treatment and their perceptions of the method of consented search. This study also intends to investigate the perceptions of health professionals working with HIV/Aids on the method of consented search of patients, the viability of its implementation and the strategies currently used by the Reference Services of the Federal District state to deal with cases of treatment abandonment. The date collection of possible drop out cases started with the analysis of patients who have not collected antiretroviral medicine in the HUB pharmacy in the past 90 days. Subsequently, their medical records and psychosocial reports, kept by HUB, were analysed. This research has been done respecting high ethic principles that guaranteed and respected patients rights. The patients who have been contacted were individually interviewed. Data collection was conducted with professionals organized by focus group. Interviews were analysed, documents have undergone statistical and content analysis; focus groups counted with the presence of two doctors and two psychologists and were analyzed using the technique of the discourse of the collective subject-DSC. Also, 28 medical records were analysed and four users interviewed. Among the most common reasons for treatment abandonment there is the abusive use of alcohol and other drugs, complaints about the side effects of the antiretroviral therapy, and the need to go through other health treatments. The results indicate a positive perception of the method of consented search in the sense of strengthening the relation between patients and health services. Health professionals believe that consented search is viable and important; nevertheless, they have mentioned some difficulties as insufficient professionals and outdated patient contact information. The present study is important in view of the fact that treatment abandonment is frequent and that health services are responsible for their patients. Moreover, this study concludes that consented search is not only a way to restart treatment with dropout patients as it can also figure as a strategy to approach the reasons for treatment abandonment. For this purpose, health services need to be prepared to search, contact and offer a new treatment strategy that fits the needs of the patient. Knowing more deeply the aspects that leads to treatment dropout, as well as the perceptions of patients and health professionals of the method of consented search can develop better strategies and ways to be implemented.
Informações adicionais: 
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2011.
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