Páginas

segunda-feira, 5 de março de 2012

Bem Fam CLIPPING - 05/mar./2012

CLIPPING - 05/mar./2012
Semana da Mulher

Dilma antecipa homenagem às mulheres e diz que luta contra discriminação é tarefa de todos - Em homenagem antecipada ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a presidenta Dilma Rousseff apontou hoje (5) avanços na proteção da mulher contra a violência, como o fortalecimento da Lei Maria da Penha, e na área de saúde, a redução da mortalidade materna em 19% no ano passado. “Eu tenho convicção de que o século 21 é o século das mulheres. Não para as mulheres serem, de certa forma, contra os homens, mas para as mulheres terem uma participação na vida social, política, econômica e cultural do país ao lado dos homens, tendo o respeito dos homens. Um país que respeita suas mulheres constrói uma nação desenvolvida. Por isso, é muito importante, é uma tarefa de homens e mulheres a luta contra a discriminação da mulher”, concluiu.
Lei Maria da Penha pode se estender a namorados - O Senado vota, nesta semana, um projeto de lei que pode estender a Lei Maria da Penha a casais de namorados. Criado pela deputada Elciona barbalho (PMDB-PA), o texto da lei alega que o namoro configura relação íntimo de afeto, o que enquadraria possíveis abusos no mesmo âmbito da Lei Maria da Penha. Para o relator do projeto, o senador Magno Malta (PR-ES), problemas envolvendo casais de namorados recebem pouca atenção nas delegacias, o que deixa o caminho aberto para possíveis crimes. "O que busca a lei é proteger a mulher hipossuficiente na relação íntima de afeto, subjugada pelo seu ofensor, numa relação de dependência, seja econômica ou psíquica", avaliou Malta. O projeto será votado na quarta-feira (07/03).
Bebês nascidos poucas semanas antes do normal 'têm maior risco de doenças'- Os bebês que nascem prematuros por apenas algumas semanas têm um risco ligeiramente maior de ter problemas de saúde na infância, indica uma pesquisa. Os autores do estudo dizem que ele desafia visões estabelecidas de que os bebês nascidos depois de 37 semanas têm um desenvolvimento de longo prazo semelhante àqueles nascidos no período normal de 40 semanas de gestação. A pesquisa, publicada na revista científica British Medical Journal, foi realizada junto a 14 mil crianças, nascidas há dez anos, até atingirem 5 anos de idade.
CRACK, O PESADELO DA MATERNIDADE - Entre as mulheres, os danos causados pela dependência de crack afetam seriamente uma segunda vida: a do feto. Pesquisas indicam o alto índice de gravidez não planejada entre as usuárias da droga, muitas vezes fruto da prostituição. A situação é de tal gravidade que autoridades de saúde discutem a oferta de contraceptivos, nos casos mais urgentes, a fim de impedir a gestação por até dois anos. Ao consumir o crack, muitas dependentes se prostituem e acabam por engravidar de desconhecidos. A droga prejudica a saúde dos bebês, criando uma geração órfã e cheia de seqüelas.
O elo entre o vício e a prostituição - O aumento do consumo do crack entre mulheres e as consequências próprias do uso da droga no universo feminino acenderam o sinal vermelho de profissionais que lidam com o enfrentamento desse problema. A relação intrínseca entre o vício, a prostituição e a gravidez indesejada e, quase sempre, desprotegida, incentiva o debate sobre como evitar que mães dependentes da cocaína em pedra transmitam as consequências nocivas, às vezes letais, e perpetuem a compulsividade pela droga em seus filhos, que podem nascer com  síndrome de abstinência, entre outros problemas de saúde. Uma das iniciativas que autoridades e especialistas começam a discutir é a possibilidade de oferecer às viciadas acesso a contraceptivos de longa duração, como as injeções intramusculares que evitam a gravidez por alguns meses ou até mais de ano. "Esse é um debate que se impõe em  função da gravidade que é a gestação entre as usuárias de crack. Será um tema ainda mais polêmico que a distribuição de kits com cachimbo para os dependentes, porque envolve questões de religião, de dogmas, de comportamento. Mas não dá para fugir do assunto", afirma Mário Gil, subsecretário de Políticas Sobre Drogas da Secretaria de Justiça, que coordena o programa de combate ao crack do  Governo do Distrito Federal.
Polêmica de gênero à vista nas eleições - Prevista na lei eleitoral desde 2009, a divisão de gênero na lista de candidatos elaborada pelos partidos a cada pleito deve voltar à cena do debate jurídico, político e social na disputa municipal de outubro. De acordo com as regras em vigor, 70% dos candidatos devem ser de um gênero e 30% de outro. Normalmente, a maior parte dos nomes é de homens. Alguns partidos chegam até a encontrar dificuldades para preencher o restante com mulheres. A polêmica, entretanto, está em qual lista os pré-candidatos que representam o grupo de transexuais e travestis se encaixam. A questão, até o momento, ainda não foi debatida e, por isso, não há qualquer decisão sobre o tema por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o calendário eleitoral, a data limite para se definir a composição da lista expira em 5 de julho. Principal ativista do movimento gay no Congresso, o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) defende a inclusão de travestis e transexuais na cota de candidatas mulheres. "O que está em jogo é o gênero delas. Algumas até já fizeram a cirurgia de adequação do sexo biológico. Nesse caso, o que importa é a identidade de gênero delas, que é feminina", destacou o parlamentar.
Crivella já defende Haddad de 'kit gay' - O novo ministro da Pesca, Marcelo Crivella, isentou ontem o ex-ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, de responsabilidade no episódio da produção do kit anti-homofobia. Em sua primeira agenda pública após assumir a pasta, o ministro fez questão de ressaltar, no entanto, que o seu partido, o PRB, terá candidato próprio na capital paulista - o ex-deputado federal Celso Russomano. "Ele (Haddad) jurou com os pés juntos que não produziu (o kit). Disse que foi uma ONG contratada pelo ministério", disse Crivella, durante visita a duas colônias de pescadores na ilha da Madeira, na cidade de Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Fortalecimento do sistema de atenção básica à saúde pode reduzir casos de tuberculose - Reduzir as taxas de incidência da tuberculose no Rio de Janeiro é fundamental para mudar o panorama da enfermidade no país, segundo avaliação do coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose do Ministério da Saúde, Draurio Barreira. Para ele, o fortalecimento do sistema de atenção básica, como a expansão das clínicas da família na capital fluminense, é o principal fator que pode contribuir para isso. A cada ano são notificados aproximadamente 11 mil casos da doença no estado, que lidera o ranking de incidência nacional da doença: mais de 70 ocorrências por 100 mil habitantes, quase o dobro da média nacional (37,7 casos por 100 mil habitantes). O Brasil tem até 2015 para contabilizar 25,8 casos por 100 mil habitantes, conforme um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para o diretor do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, ligado à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), a redução nos índices da doença dependem de um acolhimento eficiente pelo serviço de saúde, o que inclui acesso facilitado e continuidade do tratamento, que leva em média seis meses, mas também da melhoria da qualidade de vida principalmente da população que vive em comunidades carentes.
Dia da Mulher (Ancelmo Góis) - Ficou pronto o balanço de 2011 do serviço telefônico 180, para denúncias de agressões contra mulheres. Foram 45.953 agressões físicas; 17.987 relatos de violência psicológica; 8.176 casos de violência moral; 1.298 de violência sexual; 1.227 de violência patrimonial; e 343 denúncias de cárcere privado.
Direitos Humanos: Basta! (Ricardo Boechat) - Até o fim do mês, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tornará as regras para uso de algemas em detentos mais claras. Mulher em trabalho de parto será beneficiada, assim como o deficiente físico ou mental. Causou indignação no colegiado a imagem de uma presa imobilizada com o aparelho de contenção horas após dar à luz um bebê, no mês passado, num hospital público estadual de São Paulo.
É bi - Pelo segundo ano, o Dorflex foi o remédio mais vendido no Brasil, em 2011. A Sanofi Aventis ganhou R$ 338 milhões com o analgésico. A Neosaldina, com a mesma finalidade, rendeu R$ 216 milhões para o Laboratório Takeda – batendo o Cialis, agora em terceiro lugar. O produto para disfunção erétil gerou receita de R$ 204 milhões à empresa Eli Lilly. Com os dez produtos que mais saíram nas farmácias, os laboratórios faturaram R$ 2 bilhões, segundo o instituto IMS Health.

2 anexos Examinar e baixar todos os anexos Exibir todas as imagens

diainternacionaldamulher.jpg
170K Visualizar Examinar e baixar

CLIPPING.doc
134K Exibir como HTML Examinar e baixar

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inclua algum cometário: