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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

1º de dezembro, dia mundial de luta contra à AIDS. Retrocesso no Brasil?




1º de dezembro, dia mundial de luta contra à AIDS. Retrocesso no Brasil?

A redução da verba para a campanha do Dia Mundial de Combate à AIDS de R$ 6,5 milhões para R$ 1,5 milhões e a submissão da campanha à Frente Parlamentar da Família, noticiada no dia 20 de novembro na coluna do Ancelmo Gois (Jornal O Globo) é mais um exemplo do retrocesso vivido na luta contra a epidemia de HIV/AIDS no Brasil. A diminuição desse recurso é um duro golpe para a mobilização da sociedade brasileira no enfrentamento da AIDS. Um dos maiores triunfos do programa de AIDS brasileiro, uma referência mundial pelos seus bons resultados, foi a participação da sociedade civil na conformação e implementação de políticas e ações de prevenção e assistência. Em diversos espaços de discussão, a necessidade de elaboração e divulgação de campanhas de informação periódicas sempre foi destacada não só pela sociedade civil organizada, mas também pelo próprio governo. Porém, atualmente, como se não bastasse a ausência de campanhas durante o ano, agora assistimos o esvaziamento do Dia Mundial de Combate à AIDS promovido pelo próprio Ministério da Saúde.

É inaceitável que seja o próprio governo o responsável pelo desmonte dos bons resultados até agora conquistados. A notícia da drástica redução de recursos para a campanha do Dia Mundial de Combate à AIDS é mais um exemplo da negligência com que a AIDS e outras doenças que afetam o Brasil vem sendo tratadas.

Como demonstração de um mínimo de transparência, solicitamos mais explicações sobre a grande redução de recursos para a campanha e também por que submeter a campanha a Frente Parlamentar da Família, sabidamente controlada por parlamentares evangélicos. Num país em que a AIDS é caracterizada como uma epidemia concentrada em homossexuais, prostitutas e usuários de drogas injetáveis, pode ser um desastre submeter uma campanha de AIDS a tal Frente Parlamentar.  Se já existe constituída uma Frente Parlamentar de AIDS, por que não envolvê-la? Aguardamos respostas.
Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA)
Av. Presidente Vargas, 446/13º andar - Centro
Rio de Janeiro/RJ
Cep. 20071-907
Tel. 21 - 22231040
Endereço eletrônico: www.abiaids.org.br



estou ficando cada vez mas certa ,que ja passou da hora de irmos para as praças gritar e gritar.vamos companheiros
sonia regina
 
Concordo com companheira Regina!!!
 Nós não podemos nos deixar levar por noticias seguidas de desmentidos.
 Todos no blog e aqui sabem do meu posicionamento em relação a Dilm@.
 Posso não te votado nela mais dei amplo apoio quando soube da
nomeação de Alexandre Padilha para o cargo de Ministro da saude. Tenho
postagem no blog a respeito disso.
 Achei um passo importante nomear um Infectologista e inteirado da
causa HIV DST e Hepatites.
 Mas depois do recuo de Dn@ Dilm@ diante do KIT homofobia, Como
poderemos confiar nas palavras do sr Padilha?
 Se houve um retrocesso, poderá haver outro.
 Diante de tais fatos, sempre foi de minha intenção saírmos às ruas e
gritarmos aos quatro ventos BASTA!!!!
 Vejo até hoje falta de medicamentos (incluindo para idosos) no posto.
 Dos medicamentos para Infecção Oportunistas, ainda estão em falta,
salvo rara decisão judicial como recentemente no DF.
 Que não vi repercussão nos meios jornalísticos.
  tomemos como exemplo o movimento Ocupem Wall Street.
 E Ocupemos o Ministério!!!!
 NIlo geronimo Borgna
 Ha + de 10 anos em tratamento de ARV.
 Editor do blog
 http://ativismocontraaidstb.blogspot.com
 Em tempo: E ainda recebo comentários do tipo NÂO EXISTE AIDS!!!!
 

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