CLIPPING - 27/set./2011
Primavera da Saúde faz ato no Palácio do Planalto- Ocorre nesta terça-feira grande ato da Primavera da Saúde, em Brasília. A mobilização começará na frente do Congresso Nacional, onde os manifestantes vão entregar flores aos senadores e cobrar a aprovação imediata da Emenda 29, com a destinação de 10% das receitas correntes brutas da União para a área. A ideia é reafirmar a necessidade de mudanças sobre a gestão na área da saúde. Os manifestantes também querem pedir à presidente a ampliar os recursos para a saúde.Para Dilma, 10% para saúde é inaceitável- O governo vai se mobilizar para impedir que o Senado ressuscite no projeto de lei complementar que regulamenta a destinação de recursos para a Saúde - a chamada Emenda 29 - o mecanismo que obriga a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União no setor. A estimativa é que essa vinculação represente mais R$ 30 bilhões por ano de recursos na Saúde. A presidente Dilma Rousseff classificou hoje como "inaceitável" a aprovação pelos senadores dessa proposta. "Temos de trabalhar para impedir que isso passe no Senado", afirmou Dilma, durante reunião hoje pela manhã com a coordenação política do Palácio do Planalto. O governo alega não dispor de recursos para fazer essa vinculação. Saúde perde espaço no Orçamento da União- Fatia do setor caiu de 8%, em 2000, para 6,8% em 2010; governo priorizou programas de transferência de renda. Em 2000, a assistência social e o amparo aos trabalhadores ficaram com 4,2% das receitas; em 2010, tiveram 7,9%. No período, fica clara a opção pelos programas de renda que dividem com a saúde os recursos da seguridade social, caso de Previdência, assistência e seguro-desemprego. Essas despesas foram puxadas por reajustes do salário mínimo e iniciativas como o programa Bolsa Família. Uma agenda mundial para 7 bilhões (Ban Ki-moon)- No fim de outubro nascerá uma criança que será a sétima bilionésima habitante do planeta Terra. Nunca saberemos em que sociedade ou família o bebê nascerá. Mas sabemos que embarcará em um mundo de mudanças enormes e imprevisíveis - ambientais, econômicas, geopolíticas, tecnológicas e demográficas. Essas tendências interligam o destino e o futuro das atuais 7 bilhões de pessoas como nunca antes. Nenhum país sozinho tem como resolver os grandes problemas do mundo no século XXI. Cooperação internacional é uma necessidade universal. As mulheres sustentam mais de metade do céu [provérbio chinês] e representam grande parte do potencial não realizado do mundo. Necessitamos a plena participação delas - no governo, nas empresas e na sociedade civil.A ONU atribuiu alta prioridade à promoção das mulheres em todos os níveis da Organização e neste ano, pela primeira vez, a UN Women está operando no sentido de promover os interesses e direitos das mulheres em todo o mundo.Estudo diz que jovens estão dispensando uso do preservativo- O número de jovens que mantiveram relações sexuais sem o uso de preservativo no Ocidente teve uma forte alta nos últimos dois anos, aponta uma pesquisa da Fundação Parenthood divulgada nesta segunda-feira. O dado preocupa profissionais da área de saúde. "Os resultados mostram que muitos jovens têm pouco conhecimento sobre uma vida sexual saudável, têm receio de exigir o uso de preservativo, ou não desenvolveram a habilidade de negociar o uso da camisinha com o parceiro", assinala Jennifer Woodside, da Federação Internacional de Planejamento Familiar. A pesquisa, patrocinada pela gigante farmacêutica alemã Bayer, ouviu 5.426 jovens de 15 a 30 anos em 26 países, entre abril e maio.Infância assassinada-Um estudo exclusivo obtido por ISTOÉ mostra que, pela primeira vez na história, a faixa etária em que os homicídios mais cresceram no Brasil foi a dos 10 aos 14 anos. De acordo com um estudo feito pelos pesquisadores Marco Antônio Couto Marinho e Luciana Andrade, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e da rede Observatório das Metrópoles... A taxa de assassinatos de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos saltou dramáticos 32% entre 1999 e 2009. E, pela primeira vez na história, avançou mais do que nas idades consideradas de maior vulnerabilidade – de 15 a 19 anos (cujo incremento foi de 18,5% no mesmo período) e de 20 a 24 anos (3,1%). "A violência faz mais vítimas entre os jovens há muito tempo", afirma Couto Marinho."Mas, nos últimos anos, essas mortes têm sido ainda mais precoces." HPV está ligado a 30% dos casos de câncer na cabeça e pescoço- Um estudo do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) mostrou que 30% dos pacientes tratados no local após terem desenvolvido câncer na cabeça ou no pescoço contraíram a doença por causa do vírus do papiloma humano (HPV).A maior parte (70%) dos pacientes afetados na pesquisa eram mulheres, com idades entre 40 e 50 anos. Por ano, o Icesp Atende 1,2 mil casos de câncer em áreas da cabeça como língua, céu da boca, faringe, laringe, bochecha e traqueia.Os tumores ligados ao HPV são normalmente menos agressivos e respondem bem ao tratamento. Mas o vírus pode ser evitado com o uso de camisinhas durante o sexo. Segundo o médico Marco Aurélio Kulcsar, a maioria dos pacientes descobre a doença quando ela já está em uma fase avançada.A ação do HPV para cânceres na cabeça e no pescoço é piorada caso o paciente tenha o hábito de fumar. Café pode prevenir depressão em mulheres, diz estudo- Uma pesquisa indica que mulheres que bebem duas ou mais xícaras de café por dia são menos propensas a sofrer de depressão.Ainda que as razões desse efeito não estejam claras, os autores acreditam que a cafeína pode alterar a química do cérebro. O estudo mostrou ainda que café descafeinado não teria o mesmo efeito.Os resultados da pesquisa foram divulgados na publicação especializada Archives of Internal Medicine e provêm de um estudo realizado entre mais de 50 mil enfermeiras. A pesquisa mostrou ainda que consumidoras regulares de café estavam mais propensas a fumar, beber álcool e menos envolvidas com atividades da Igreja ou grupos voluntários ou comunitários. Elas também estavam menos propensas a ficar acima do peso e a sofrer pressão alta ou diabetes.Os cientistas afirmam que a pesquisa contribui para outros estudos que indicam que consumidores de café têm índices de suicídios mais baixos.
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