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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

comissao-para-apurar-violencia-contra-LGBT

Olá francisco adalton aleixo da mota,

seu amigo(a) francisco adalton aleixo da mota visitou a Notícia abaixo no site  e decidiu enviar para você:

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/09/29/interna_gerais,253362/vereadores-querem-criar-comissao-para-apurar-violencia-contra-homossexuais-em-bh.shtml

Este e-mail é automático e não deve ser respondido.

Atenciosamente,
Equipe do EM
DIVULGANDO.

Peço a todos que coloquem nos sites institucionais, redes sociais  e reenviem a todos.

Descrição: AAAAAAAAA

LUCAS SOLERDiretor de Projetos & Recursos Humanos
( 11 3101-1110 ( Nextel: 7844-8484 - ID: 55*107*10255*: lucas@espacosaude.org.br
site: www.espacosaude.org.br



ASSOCIAÇÕES DE PACIENTES SE REUNEM EM FOZ DO IGUAÇU DURANTE O I Fórum Latino Americano de Biossimilares e II Fórum Brasileiro de Biossimilares.pdf
409K Exibir como HTML
DIVULGANDO.

Peço a todos que coloquem nos sites institucionais, redes sociais  e reenviem a todos.

Descrição: AAAAAAAAA

LUCAS SOLERDiretor de Projetos & Recursos Humanos
( 11 3101-1110 ( Nextel: 7844-8484 - ID: 55*107*10255*: lucas@espacosaude.org.br
site: www.espacosaude.org.br



ASSOCIAÇÕES DE PACIENTES SE REUNEM EM FOZ DO IGUAÇU DURANTE O I Fórum Latino Americano de Biossimilares e II Fórum Brasileiro de Biossimilares.pdf
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Sudim RJ Convida: Evento "A Mulher e o Exercício do Poder"...

Sudim Rio de Janeiro convidou você para o evento "A Mulher e o Exercício do Poder"...



Horaquarta, 5 de outubro · 14:30 - 17:30

Localização
Sede da SUDIM-RJ
Rua Camerino, 51

Criado por

Mais informações
A Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro [SEASDH-RJ], por intermédio das Superintendências de Direitos da Mulher [SUDIM] e de Igualdade Racial [SUPIR], o Consulado Geral dos EUA, o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher [CEDIM] e o Conselho Estadual dos Direitos do Negro [CEDINE] convidam para a evento

"A Mulher e o Exercício do Poder",
com a ex-prefeita de Atlanta Shirley Franklin.

À frente da administração da cidade em 1996, quando da realização dos Jogos Olímpicos de Atlanta, Shirley Franklin vai falar da sua experiência como gestora pública diante do desafio de um megaevento,particularmente , na perspectiva de gênero e raça.

Outras Informações: (021) 2334-9508 e 2334-9595
[[ evento com tradução simultânea ]]

Dra Marcela: Retiraram do ar beijo Lesbico!!!!

Dra Marcela: 30 de setembro de 2011 16:31
Retiraram do ar o vídeo do beijo entre Marcela e Marina! Vamos todos twittar #MarcelaeMarinaSemCensura e a tag #AmoreRevolução!!! Não deixem a ditadura heteronormativa nos vencer! MERECEMOS RESPEITO!!!

Reportagem sobre falta teste CD4 E ARV'S

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reportagem sobre falta teste CD4 E ARV'S

 No globo de hj(07/08/11) matéria "Pacientes com aids sofrem com falta de exame"
 Quero dar meus  agradecimentos aos repor teres: Caroline Benevides(caroline.benevides@oglobo.com.br)
Leticia lins (leticia.lins@oglobo.com.br) com o apoio de Leila Suwwan,Marcos Vivicios Gomes e Naiara Hofmeister* ( O pais@oglobo.com.br.
 Em especial aos ATIVISTAS sofredores porem determinados e Dispostos a lutar por seus Direitos!
 Carlos de Recife, Veriano Terto Da ABiA, Cristiana Moreira da Sociedade Viva Cazuza,Mara Moreira minha amiga do GPVRJ,e especialmente a C.E.B GPrg. de Maringá!!!Pelo desprendimento e por suas falas tão importânte para o movimnto. Sem esquecer de Carlos alberto Duarte cujo pioneirismo dos dados nos levaram a comprovar por essa reportagem.
 Comento que sem esse circulo de relacionamento talvez essa noticia ficasse perdida por alguma Burocracia.
 Essa Reportagem foi feita com as editorias das cidades de: Rio de janeiro, Recife, Curitiba, Porto alegre e São paulo!


Nilo garonimo Borgna
 Ativismocontraaidstb.

Reportagem sobre falta teste CD4 E ARV'S

 No globo de hj(07/08/11) matéria "Pacientes com aids sofrem com falta de exame"
 Quero dar meus  agradecimentos aos repor teres: Caroline Benevides(caroline.benevides@oglobo.com.br)
Leticia lins (leticia.lins@oglobo.com.br) com o apoio de Leila Suwwan,Marcos Vivicios Gomes e Naiara Hofmeister* ( O pais@oglobo.com.br.
 Em especial aos ATIVISTAS sofredores porem determinados e Dispostos a lutar por seus Direitos!
 Carlos de Recife, Veriano Terto Da ABiA, Cristiana Moreira da Sociedade Viva Cazuza,Mara Moreira minha amiga do GPVRJ,e especialmente a C.E.B GPrg. de Maringá!!!Pelo desprendimento e por suas falas tão importânte para o movimnto. Sem esquecer de Carlos alberto Duarte cujo pioneirismo dos dados nos levaram a comprovar por essa reportagem.
 Comento que sem esse circulo de relacionamento talvez essa noticia ficasse perdida por alguma Burocracia.
 Essa Reportagem foi feita com as editorias das cidades de: Rio de janeiro, Recife, Curitiba, Porto alegre e São paulo!


Nilo garonimo Borgna
 Ativismocontraaidstb.

Ensino gratuito com RioCard e (R$100,00)

Repassando pra repassar...
 
 
 
 PROEJA - Pedro II

Excelente oportunidade !!!! Ensino gratuito com direito ao RioCard e bolsa ajuda (R$100,00)
 


O Colégio Pedro II oferece, para jovens e adultos que têm mais de 18 anos, com fundamental completo, mas que ainda não tiveram a oportunidade de concluir o Ensino Médio, a possibilidade de frequentarem o PROEJA.
 
O PROEJA oferece o curso de Ensino Médio regular mais formação técnica, no caso da unidade Engenho Novo, na modalidade de informática, mas outras unidades oferecem outros cursos (está tudo no edital no site do colégio).
 
O curso é realizado em três anos, gratuitamente, à noite, e os alunos participantes recebem RIOCARD e uma bolsa ajuda mensal de R$100,00).
 
As inscrições estão abertas e só serão feitas pela internet.
 A seleção é através de prova, de português e matemática e o objetivo do projeto é incluir.
 
Acreditem algumas unidades não conseguem formar mais de uma turma, o que é uma pena.
 
 Todas as informações estão no site do colégio, no endereço (www.cp2.g12.br <http://www.cp2.g12.br/>),
 
Em tempo:  incrições vão só até o dia 10 de outubro.

Crônica :Rock In Rio e se der positivo?

Chamem a ONU! (Crônica de hoje, no caderno especial do Rock in Rio)

(Publicada no Segundo Caderno especial Rock in Rio. Outra crônica foi publicada no caderno regular, também reproduzida aqui no blog)

Por ARNALDO BLOCH IN RIO
Prezado e persuasivo empresá-
rio Roberto Medina: ligue para
o secretário-geral Ban Ki-moon
e proponha a transferência
imediata da 66(6?) Assembleia
Geral da ONU de Nova York pa-
ra a Cidade do Rock. Só assim a paz efetiva
entre palestinos e israelenses será alcança-
da. Para começar, o clima aqui neste des-
campado, por mais cheio que esteja de gen-
te, é desértico: de dia, faz um baita calor. À
noite, é um frio da trolha.
Em segundo lugar, a área está cheia de
tendas e assentamentos temporários. Em
terceiro lugar, Milton Queen Mercury Nasci-
mento clamou: “Love of my life, can’t you
see?”, em meio ao foguetório de artifício, em
feliz alusão casual metafórica e serendipito-
sa aos foguetes e às bombas trocadas dos
dois lados das fronteiras.
Não é só isso. A Cidade do Rock é uma
terra onde utopias se realizam efetivamen-
te. Por exemplo: o milagre da multiplicação
de cabines nos banheiros femininos. Nunca
antes na história de um evento as filas de
fêmeas desesperadas estiveram ausentes.
Confesso que até fizeram falta.
Em compensação, o banheiro masculino
ainda ecoa tempos imemoriais e selvagens:
um urinol quilométrico ao ar livre deixa de-
sabrigados e devassáveis os pombos da ra-
paziada. E, como se sabe, pombo com frio é
sempre uma ameaça à paz e ao amor.
Além disso, são duas, apenas duas, as
pias masculinas. Não deixa de ter lá a sua
simbologia cívica: é o reconhecimento táci-
to do direito do homem de não lavar as
mãos, reivindicado na forma de hábitos cul-
turais que atravessam os séculos. E reco-
nhecimento é a palavra-chave de ordem pa-
ra que qualquer negociação avance.
Se faltam pias, água não falta: os chafari-
zes espalhados pela arena são capazes de
resolver o problema de recursos aquíferos
que maltrata o Oriente Médio. E, da mesma
maneira como Israel fez
crescerem lavouras no
deserto, Medina fez sur-
gir do árido solo de Jaca-
repaguarra (ou será Bar-
rarepaguá?) um verde-
jante gramado de plásti-
co sobre o qual pés des-
calços celebram a alegria
de pisar.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acesse e divulgue o Site da 2ª Conferência Nacional LGBT www.direitoshumanos.gov.br/2cnlgbt Acesse e divulgue o Site da 2ª Conferência Nacional LGBT www.direitoshumanos.gov.br/2cnlgbt Acesse e divulgue o Site da 2ª Conferência Nacional LGBT

Acesse e divulgue o Site da 2ª Conferência Nacional LGBT
 
 
Mensagem da Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República convocando a população a participar da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT, que ocorre de 15 a 18 de dezembro de 2011 em Brasília com o tema "Por um país livre da pobreza e da discriminação, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais".
Esse vídeo possui audiodescrição e língua de sinais, para possibilitar que todas as pessoas possam assisti-lo.

 
Maria do Rosário Nunes

Ministra Chefe de Estado da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Construir a igualdade valorizando a diversidade e respeitar a diversidade sem ferir a igualdade é o desafio lançado para a promoção de todos os direitos humanos em nosso país. A população é, sem dúvida, um dos exemplos que mais nos sensibiliza nessa visão de complementaridade dos direitos humanos.

A Conferência é um momento de comemorarmos nossa igualdade alicerçada na dignidade, mas também nos faz refletir sobre a nossa diversidade e o que há de mais forte em cada um de nós: nossas características pessoais. Os gostos, as crenças, a cor/a raça, o gênero, a orientação sexual e a identidade de gênero. Cada ser humano reúne um conjunto particular dessas e de muitas outras características e, por isso, formamos esse mosaico humano tão diverso e interessante que merece e precisa ser respeitado.

Nos últimos quase 09 anos, tivemos os maiores avanços da história deste país em termos de direitos da população LGBT. Por outro lado, há angustiantes estatísticas de violência e discriminação que precisam ser enfrentadas. É preciso comemorar e exaltar os ganhos, relembrando grandes vitórias, mas também é preciso não olvidar os problemas e desafios.

Não esqueçamos, portanto, que 2011 foi o ano de aprovação da Resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU na qual é reconhecida a extensão da universalidade dos direitos humanos sem possibilidade de nenhuma distinção excludente e o Brasil foi um dos principais articuladores dessa vitória.

2011, também foi o ano do reconhecimento da união estável homoafetiva pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro. Ao equiparar a união homoafetiva à heteroafetiva, o STF estabeleceu uma interpretação inovadora da Constituição Federal e alçou a dignidade constitucional direitos que antes não tinham qualquer lugar na estrutura formal do ordenamento jurídico brasileiro. O Governo Federal através da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e da Advocacia Geral da União apoiou e defendeu o reconhecimento deste direito perante o STF, influenciando a decisão favorável emitida por unanimidade pelos 11 ministros e ministras.
Além disso, o Governo Federal tem se preocupado em atuar em diversas frentes para o combate a discriminação e a homofobia. Inúmeros editais têm sido lançados pelos mais diversos órgãos e ministérios para o estabelecimento de ações e políticas em benefício do público LGBT.
A Secretaria de Direitos Humanos apoiou a criação de Centros de Referência em Direitos Humanos e estabeleceu a necessidade de se propor uma abordagem com recorte de gênero, raça/cor, identidade de gênero e orientação sexual para todos os projetos propostos por entidades da sociedade civil ou pelo poder público, garantindo-se assim a transversalidade do tema e a interdependência dos direitos humanos. Assim como, lançou a campanha Faça do Brasil um Território Livre da Homofobia.
Nesse cenário de promoção de direitos humanos, mas também de defesa destes direitos criamos o módulo LGBT no serviço Disque Direitos Humanos (Disque 100). Além disso, devemos comemorar a criação do Conselho LGBT, iniciativa emblemática para a promoção dos direitos humanos LGBT e de grande importância para o diálogo sociedade-Estado.
Por acreditar e lutar no terreno da ideologia, defendendo sempre o princípio da dignidade humana, queremos promover cada vez mais os direitos de cada cidadão/ã brasileiro/a, notadamente, para os grupos com maior déficit histórico de acesso a esses direitos. Para isso, reestruturamos a SDH, criando a Secretaria Nacional de Promoção de Direitos Humanos (SNPDH), que tem sob sua égide as pautas: LGBT, idoso, registro civil de nascimento, educação em direitos humanos, diversidade religiosa e centro de referência de direitos humanos. A SNPDH trabalha essas pautas de modo integrado valorizando a interdependência entre os direitos humanos e a diversidade intrínseca a cada pessoa.
Infelizmente, não existem motivos apenas para comemoração. Inúmeros desafios ainda precisam ser enfrentados. O recrudescimento da violação contra a população LGBT demonstra que as homofobias ainda têm uma fatal presença na nossa sociedade. A ausência de legislação federal que proíba a discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero aliada à extrema resistência encontrada pelas ações educativas em torno da temática são partes integrantes desse panorama de violações.
A Secretaria de Direitos Humanos se orgulha em ser a porta de entrada para a população LGBT, proporcionando um ambiente propicio para a sociedade civil e os movimentos sociais dialogarem com o Governo Federal. A SDH acredita que os/as ativistas reunidos/as nas Conferências municipais, estaduais, e na própria II Conferência Nacional LGBT constituem o fórum qualificado para avaliar esses avanços e retrocessos e deliberar a respeito do futuro das políticas de enfrentamento a discriminação e as homofobias e de efetivação dos direitos de cidadãos e cidadãs brasileiros/as com respeito à orientação sexual e identidade de gênero de cada um.
O Brasil caminha a passos largos para radicalizarmos na luta contra a pobreza extrema e pobreza como sabemos não se mensura meramente através do critério renda, mas por uma constatação da ausência de direitos. Somos ricos quando conseguimos assegurar que o desenvolvimento brasileiro se paute pelo incremento dos direitos de cada um de nós. Somos pobres quando permitimos a violação dos direitos humanos de um só individuo ou grupo.
Falamos hoje em enfrentamento as homofobias em suas diversas faces e quando o fazemos não queremos apenas evitar suas conseqüências para a população atual, mas também para o futuro deste país. Nosso intuito é a sensibilização da população para o abandono de uma construção social defensora da homogeneidade para passarmos a formação de uma tessitura social que valoriza e respeita a diversidade em suas mais diversas formas e expressões. Sejamos ousados e desejemos construir não apenas políticas de enfretamento a homofobia, mas de extinção desta prática.
 
 

Abaixo a Vitória contra a fila dupla dos hospitais de SP.


Abaixo a Vitória contra a fila dupla dos hospitais de SP.
A ADIN foi impetrada por muitas organizações e ONGs?AIDS entre elas o
Fórum de ONGs/AIDS, o GIV e o Grupo pela VIdda-SP
É uma vitória de todos contra a privatização!

No UOL:

29/09/2011 - 14h25
Justiça proíbe que SP destine leitos públicos a planos de saúde


TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Atualizado às 14h51.
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso que o governo do Estado moveu contra a decisão que proibia a destinação de 25% dos leitos de hospitais públicos a planos de saúde.
Agora não cabe mais recurso. O governo terá que esperar o julgamento da ação civil pública movida pela Promotoria de São Paulo contra a destinação dos leitos aos convênios, o que pode demorar.
Se a decisão da Justiça paulista tivesse sido favorável ao governo, o decreto que destina os 25% dos leitos já poderia começar a ser implementado agora, enquanto a ação está correndo. O plano do governo era começar a implementação da lei pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) e Hospital dos Transplantes.
A decisão foi do desembargador José Luiz Germano, da 2ª Câmara de Direito do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele afirmou que o "Estado ou as organizações sociais por ele credenciadas, não tem porque fazer o atendimento público da saúde com características particulares".
O desembargador citou ainda que já há duas leis que permitem a cobrança dos planos pelo serviço feito de forma pública --uma do governo federal e outra do próprio governo de São Paulo.
"A saúde é um dever do Estado, que pode ser exercida por particulares. Esse serviço público é universal, o que significa que o Estado não pode distinguir entre pessoas com plano de saúde e pessoas sem plano de saúde", afirmou.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde informou que ainda não foi notificada e, por isso, não tem como comentar a decisão.
HISTÓRICA
A decisão foi considerada "histórica" pelo promotor de Justiça e Direitos Humanos Arthur Pinto Filho. "É a primeira vez que o tribunal brasileiro dá uma decisão tão forte, que deixa claro o absurdo que é o decreto do governo de São Paulo. Foi uma vitória da sociedade brasileira", disse.
A lei foi assinada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) no final do ano passado e regulamentada, por meio de decretos, no início deste ano. Deste então, entidades médicas se posicionaram contrárias à medida, afirmando que isso abriria a possibilidade de "dupla porta" nos hospitais públicos --com atendimento diferenciado para pacientes do SUS e de planos de saúde.
"A decisão é importante. Agora são duas instâncias da Justiça confirmando. A gente espera que agora se comece a discutir a dupla porta existente no Incor [Instituto do Coração da USP] e no Hospital Clínicas, que continua vigorando", diz Mario Scheffer, pesquisador da USP.
O governo afirmava que pretendia apenas garantir o ressarcimento dos atendimentos de pessoas com convênio nesses hospitais.
No começo deste mês, o juiz Marcos de Lima Porte, da 5ª Vara da Fazenda Pública, já havia negado recurso do governo, afirmando que o decreto de Alckmin era uma "afronta ao Estado de Direito e ao interesse da coletividade". Mas o governo recorreu.

INFORMATIVO - 29/Set/11 - Agência Patrícia Galvão

pautacom_esq29 de setembro 2011
Estudo pioneiro revela que falta investigação na cobertura dos jornais brasileiros sobre direitos das mulheres
Realizado pela ANDI, Instituto Patrícia Galvão e Observatório Brasil da Igualdade de Gênero/SPM-PR, o projeto Monitoramento da Cobertura Jornalística como estratégia para a promoção da equidade de gênero analisou a cobertura de 16 jornais de todas as regiões brasileiras em 2010 sobre os temas Mulheres e PolíticaMulheres e Trabalho e Violência Contra as Mulheres.
No dia 3 de outubro, os resultados dessas pesquisas inéditas serão debatidos no seminário Imprensa e Agenda de Direitos das Mulheres – uma análise das tendências da cobertura jornalística, organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. O evento reunirá profissionais de imprensa e especialistas na agenda de equidade de gênero.

Local: Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto - Brasília-DF
O evento é aberto ao público. Inscrições online pelo site: http://adm.informacao.andi.org.br/seminario/

Veja a seguir a programação do Seminário e alguns destaques das pesquisas:

Cobertura sobre Mulheres na Política em 2010 ficou aquém de seu potencial
jaciraJacira Vieira de Melo - pesquisadora e diretora-executiva do Instituto Patrícia Galvão – Mídia e Direitos
(11) 3262.2452 / 7618.9731 - 
jaciramelo@uol.com.br -http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/
“O ano de 2010 poderia ter sido um ano excepcional para a cobertura jornalística sobre Mulheres na Política; contudo, o monitoramento demonstra que essa pauta ficou aquém do seu potencial de debate. Na cobertura das eleições 2010, faltou investigação jornalística sobre as estratégias dos partidos para recrutar candidatas e sobre o tipo de apoio disponibilizado às candidaturas de homens e mulheres. Faltou desvendar como as mulheres são abordadas dentro das regras políticas atuais e da lógica de competição eleitoral dos partidos.
A mídia analisada falhou em seu dever de monitorar o cumprimento da legislação e investigar os partidos que não atenderam o dispositivo de “preencher” a cota mínima de 30% de candidaturas para cada sexo. A imprensa é o espaço por excelência do debate público sobre espaços de poder e democracia. A pauta Mulheres na Política está relacionada com desenvolvimento político, econômico, cultural e social de um país. Os profissionais de mídia, por desinformação ou preconceito, parecem ainda não compreender essa importante questão."
 - Saiba mais acessando o resumo executivo da pesquisa que será apresentada por Jacira Melo sobre o tema Mulheres e Política


Cobertura sobre violência contra a Mulher banaliza o crime e não aprofunda a questão


marisaMarisa Sanematsu
 - jornalista, pesquisadora e editora-chefe da Agência Patrícia Galvão
(11) 3262.2452 - msanematsu@uol.com.br -http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/
“A cobertura jornalística banaliza o crime e não investiga as causas da violência contra a mulher. Há uma atenção sensacionalista, sem uma abordagem aprofundada da questão. Um exemplo: 35% das matérias sobre violência doméstica foram publicadas nos cadernos locais e nas páginas policiais dos jornais, e abordadas somente pelo viés criminal.
Os entrevistados são, na maioria, os policiais. Por um lado, isso é positivo, pois mostra que a violência contra a mulher é um crime. Porém, a imprensa faz uma abordagem individualizada, ou seja, traz notícias de casos isolados de violência sem aprofundamento do problema.
Não existe um trabalho jornalístico que aprofunde a questão e busque um olhar mais amplo e questione as diferentes esferas de governo para prevenir a violência e penalizar os agressores. Em 96% das matérias analisadas, não foi encontrada qualquer tipo de informação sobre serviços de denúncia e de atendimento às mulheres vítimas de violência.”
 - Saiba mais acessando o resumo executivo da pesquisa que será apresentada por Marisa Sanematsu sobre o tema Violência contra a Mulher


A imprensa só retrata a Violência contra a Mulher como caso de polícia

waniapasinato_esmp
Wania Pasinato -
 socióloga e pesquisadora sênior do Núcleo de Estudos da Violência da USP (NEV/USP)
e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Unicamp
(11) 3091.4951 / 9263.8365 - 
waniapasinato@uol.com.br -http://www.nevusp.org
“O monitoramento da mídia é um instrumento importante de reflexão para nós, estudiosas e estudiosos do tema, sobre como a mídia noticia a violência contra a mulher. As matérias superficiais, concentradas somente na abordagem policialesca, apontam a falta de profundidade e de informação dos jornalistas ao tratar o assunto. Mesmo nas matérias policiais, há maior investimento de cobertura da imprensa para determinados crimes do que para crimes de violência contra as mulheres, que só ganham destaque quando há interesse no perfil do autor ou da vítima.
A imprensa não está retratando a violência contra a mulher como um problema mais amplo, de governo, de políticas públicas, mas somente como um caso de polícia. Há ausência, por exemplo, de informações sobre a Lei Maria da Penha. Isso faz com que as informações sejam passadas de maneira superficial e precária para a população. O resultado é que, apesar de 94 % das pessoas declararem conhecer a Lei Maria da Penha, apenas 13% sabem sobre seu conteúdo, de acordo com a Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon/Ipsos.”
Programação do seminário Imprensa e Agenda de Direitos das Mulheres – uma análise das tendências da cobertura jornalística - 03/10/2011
14h: Mesa de abertura. Boas-vindas, apresentação geral do projeto e da metodologia da pesquisa.
Mesa 1. Lacunas da cobertura sobre violência contra as mulheres
14h30: Apresentação da análise dos dados – Marisa Sanematsu (Instituto Patrícia Galvão)
14h50: Comentários da especialista Wânia Pasinato (Universidade de São Paulo)
15h10: Comentários da jornalista Laura Capriglione (Folha de S. Paulo)
15h30: Debate aberto ao público
16h20: Pausa para café.
Mesa 2. O noticiário sobre as mulheres e os espaços de poder
16h40: Apresentação da análise dos dados – Jacira Melo (Instituto Patrícia Galvão) e Albertina Costa (Fundação Carlos Chagas)
17h: Comentários do especialista José Eustáquio Diniz Alves (Escola Nacional de Ciências Estatísticas ENCE/IBGE)
17h20: Comentários da jornalista Cristiana Lôbo (Globo News)


Se você não deseja mais receber nossos e-mails,

Os escravistas contra Lula

27/09/2011 | Copyleft

Os escravistas contra Lula

Em meio ao debate sobre a crise econômica internacional, Lula chegou a França. Seria bom que soubesse que, antes de receber o doutorado Honoris Causa da Sciences Po, deveria pedir desculpas aos elitistas de seu país. Um trabalhador metalúrgico não pode ser presidente. Se por alguma casualidade chegou ao Planalto, agora deveria guardar recato. No Brasil, a casa grande das fazendas estava reservada aos proprietários de terras e escravos. Assim, Lula, agora, silêncio, por favor. Os da casa grande estão bravos. O artigo é de Martín Granovsky, do Página/12.

Podem pronunciar “sians po”. É, mais ou menos, a fonética de “sciences politiques”. E dizer Sciences Po basta para referir o encaixe perfeito de duas estruturas: a Fundação nacional de Ciências Políticas da França e o Instituto de Estudos Políticos de Paris. Não é difícil pronunciar “sians po”. O difícil é entender, a esta altura do século XXI, como as ideias escravocratas seguem permeando os integrantes das elites sul-americanas. Na tarde desta terça, Richar Descoings, diretor da Sciences Po, entregará pela primeira vez o doutorado Honoris Causa a um latino-americano: o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Descoings falará e, é claro, Lula também.

Para explicar bem sua iniciativa, o diretor convocou uma reunião em seu escritório na rua Saint Guillaume, muito perto da igreja de Saint Germain des Pres. Meter-se na cozinha sempre é interessante. Se alguém passa por Paris para participar como expositor de duas atividades acadêmicas, uma sobre a situação política argentina e outra sobre as relações entre Argentina e Brasil, não está mal que se meta na cozinha de Sciences Po.

Pareceu o mesmo à historiadora Diana Quattrocchi Woisson, que dirige em Paris o Observatório sobre a Argentina Contemporânea, é diretora do Instituto das Américas e foi quem teve a ideia de organizar as duas atividades acadêmicas sobre a Argentina e o Brasil, das quais também participou o economista e historiador Mario Rapoport, um dos fundadores do Plano Fênix há dez anos.

Naturalmente, para escutar Descoings foram citados vários colegas brasileiros. O professor Descoings quis ser amável e didático. Sciences Po tem uma cátedra de Mercosul, os estudantes brasileiros vão cada vez mais para a França, Lula não saiu da elite tradicional do Brasil, mas chegou ao máximo nível de responsabilidade e aplicou planos de alta eficiência social.>>>

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18574&boletim_id=1016&componente_id=16325


(25 Comentários)
       
Opinião Comentário Autor Data
João Ubaldo deve estar se m... Mariangela 28/09/2011
É incrivel não faz para ven... antonio 28/09/2011
Alguém ainda tem dúvidas qu... Roderlei Martins d... 28/09/2011
Como a maioria dos que aqui... Onete Lopes 28/09/2011
Fernando Ferreira: realment... Denise souto 28/09/2011
Gostei mesmo! Eurico 28/09/2011
Denise Souto, uma pequeno r... Fernando Ferreira 28/09/2011
Para ampliar esta série de ... Fernando Ferreira 28/09/2011

Nome: Paganelli Tendência: A favor Comentário:
Antes de redigir este comentário fui visitar o site da revista VEJA sob o verbete 'Lula', relacionado a esta mesma matéria, por conta do jornalista A.N. - É impressionante e escandalosa a visão preconceituosa do tal de jornalista da família 'Civita' e pior ainda a raiva que explode dos poucos (8) comentários (além dos meus) dos leitores. Tivemos 08 anos para avaliar e 'julgar' a política e o governo de Lula: passamos pelas denúncias do 'mensalão' (sem receios); pelos desafios das políticas sociais arrojadas em favor da população pobre; pelos Planos Nacionais de fortalecimento econômico sem 'planos' financeiros mirabolantes; pelo fortalecimento do departamento da Polícia Federal; pelo descobrimento e levantamento dos casos de corrupção; superamos o confronto com o PSDB no pleito eleitoral de 2006 e a 'bolinha de papel' do Serra (ah!.. mas isso era contra DILMA... que tem muito a ver com Lula, como ela mesma afirmou no IV Congresso do PT); terminou o governo com 94% de popularidade; está ensinando os Países do ex 1º mundo a resolver as crises econômicas, que eles mesmos criaram e causaram; sustentou o governo com equilíbrio político e postura democrática, apesar de não contar com a maioria do Congresso Nacional;... e ainda vem recriminar contra os prêmios que estão sendo-lhe conferidos como reconhecimento internacional e que ele adiou para receber depois do final do seu mandato de Presidente... e ainda tem gente que vem questionar a importância do Lula para o Brasil o Mundo e a História? - Vá te coçar!... É incrível como das esquerdas democráticas e socialistas é cobrado 'biblicamente' o grão de pó que polui o olho e desconhecem-se os avanços históricos obtidos acima dos fracassos herdados das mais puras e ortodoxas doutrinas liberais! - simplesmente: Obrigado, Lula
Nome: denise souto Tendência: Contra Comentário:
É conhecido o governismo de Carta Maior. Mas este artigo exagerou, com certeza!!! Lula veio a senzala mas governou para a casa grande. Como os feitores de escravos!
Nome: alice franca leite Tendência: Neutro Comentário:
Que tal se Lula repassasse esse título pra FHC,"o príncipe dos sociólogos,déspota esclarecido de punhos de renda,um verdadeiro mastodonte do síècle des lumières? Se Lula se gaba de nunca na vida ter lido um livro...eu me arrependo do monte de livros que li em minha vida,ou seja: em vez de pensar com minha própria cabeça eu ERA "PENSADA" pelos livros!Mais de 3000 livros em um apartamento simples em Laranjeiras/RJ... vão pensar que sou BURRA e que só tenho livros na cabeça!!!Afinal minha vocação nunca foi entrar pra Academia de Letras e lá tomar chá como se fosse inglesa...é dose,sô!!!

   




''Embora haja socialistas no PT, ele perdeu sua referência socialista''

DIÁRIO DA CLASSE
LUTA PELA EDU…
Conferir a discussão '''Embora haja socialistas no PT, ele perdeu sua referência socialista''

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Entrevista especial com Lincoln Secco . 'Embora haja socialistas no PT, ele perdeu sua referência socialista''. Entrevista especial com Li...

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''Embora haja socialistas no PT, ele perdeu sua referência socialista'

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Próximo do término da consulta pública do INSS

Prezado Claudio e demais companheiros,

Primeiro eu gostaria de ressaltar a importância de que todos lessem com muita atenção e cuidado o instrumento trazido para consulta pública.

No meu entender o documento está muito bem redigido, definindo uma séria de situações antes não contempladas e que protegem e conferem direitos as PVHA.

Do meu ponto de vista, temos um problema a ser enfrentado pelo movimento social: Como fazer com que os próprios Peritos do INSS  conheçam a norma orientadora e a utilizem em suas conclusões nas pericias médicas por eles realizadas? Sabemos que a maioria deles não utiliza e não conhece a Instrução de 2002 ainda hoje em vigor.

Outro ponto importante que deve ser levado em conta na realização da perícia e que não foi abordado, refere-se as dificuldades de adesão ao tratamento apresentadas por diversas pessoas e com motivações diferentes. Estas questões são fundamentais e tambem deveriam ser levadas em consideração na hora da conclusão da perícia médica. Quem se habilitaria a escrever sobre dificuldades de adesão ao tratamento e suas implicações na qualidade de vida das PVHA para ofertar na consulta pública?

Ainda hoje e apesar de todas as dificuldades de adesão e falências ao tratamento, fica parecendo que a TARV é uma poção mágica de simples utilização e adesão, não se levando em conta que podem existir implicações diversas para a não adesão e que a partir deste novo elemento está tudo bem para as PVHA.

Me arvorei a escrever um pouco sobre este assunto, pois o Josimar Pereira, meu companheiro do Grupo Pela Vidda Niterói, e que está a frente desta discussão nacional, encontra-se internado no Hospital Universitário Antônio Pedro,  estando temporariamente impossibilitado de cumprir as obrigações assumidas.

Vamos debater este tema e entregar o relatório produzido no "II Seminário para Enfrentamento da Discriminação e da Criminalização da transmissão do HIV" e "II Encontro Nacional de Assessorias Jurídicas" que realizaremos nos dias 25,26 e 27 na OAB/RJ.

Ficam as minhas sugestões.

Solidariamente,

Patricia Diez Rios
Assessoria jurídica
Grupo Pela Vidda Niterói

Visite a nossa página e conheça as novidades:  www.pelavidda-niteroi.org.br

Prezadas e Prezados.

Encerra dia 30/09 as propostas para a Consulta Pública que passará a nortear os beneficios de
auxílio doença, aposentadoria por invalidez e BPC/LOAS para as pessoas vivendo com o HIV/AIDS.
A consulta encontra-se aberta no site do INSS (www.inss.gov.br)
At.
Cláudio Pereira - GIV

______X1: Homossexual é mutilado em terreno baldio

______X1: Homossexual é mutilado em terreno baldio


Foto: Arte do T ribuna Hoje
Imagens fortes
A partir desta terça-feira (27), começam as investigações para apurar a motivação do homicídio do homossexual Heli de Lima, de 44 anos, encontrado mutilado na manhã de hoje (26), em Coruripe.
O titular do 89º Distrito Policial (DP), delegado Josias de Lima, afirmou à Tribuna Independente que crimes homofóbicos não são muito comuns no município.
Segundo ele, só hoje pela manhã deve colher as informações obtidas pelos oficiais na cena do crime.
Os indícios ‘caminham’ para um homicídio >>>>>>

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

______X1: O Coral de Cavalheiros Cariocas

______X1: O Coral de Cavalheiros Cariocas



O Coral de Cavalheiros Cariocas procura novos cantores (com ou sem experiência musical). Para cantar com a gente, é só visitar um ensaio e falar com a gente — sem compromisso algum! O próximo ensaio aberto do CCC será na 6ª feira que vêm (dia 30 de setembro) às 19:00,..>>>>

Sobre o PSD (por João Paulo) Via FB

João Paulo 28 de setembro de 2011 13:38
O Partido Social Democrático (PSD) será legenda de centro, afirmou nesta quarta-feira, 28, o prefeito de São Paulo e um dos fundadores da sigla, Gilberto Kassab. Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, Kassab, que até então afirmava que a sigla não seria de direita, esquerda ou de centro, definiu a linha partidária do PSD.

Em março, com o partido ainda em fase de formação, Kassab afirmou à Rádio Estadão ESPN que o PSD seria independente e não respondeu qual seria a orientação da legenda. 'É um partido que terá um programa a favor do Brasil', disse na ocasião. Na entrevista desta quarta, um dia depois de o PSD ter a criação aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Kassab tentou explicar o posicionamento da sigla. 'A questão de centro é ideológica. Está desvinculada da questão da relação do apoio ou não ao governo federal. Nossa posição em relação ao governo federal será de independência', afirmou.

O PSD é o 28º partido brasileiro e a aprovação concedida nesta terça permite que a sigla apresente candidatos para disputar as eleições municipais de 2012. Por 6 votos a 1, o TSE concluiu que a sigla cumpriu todos os requisitos para se constituir como legenda, entre os quais o de obter o apoio de pelo menos 491 mil eleitores. O DEM anunciou que recorerrá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar a decisão que concedeu o registro. A legenda afirma não haver comprovação de que as assinaturas foram coletadas de forma correta.

Site. No dia seguinte à autorização concedida pelo TSE ao partido, o site do PSD já estava no ar. Além do voto da relatora do caso no TSE, que votou pela aprovação do partido, o site tinha disponível o manifesto de lançamento do partido e um vídeo de agradecimento do prefeito Gilberto Kassab. No vídeo, Kassab diz que o partido fará 'oposição pela oposição' e que não surgiu para 'para dividir e sim para somar'.

Nota de Repúdio – Projeto de Lei 280/2011 – C M de S José dos Campos-SP

A ABGLT orienta os/as vereadores/as contrários/as, as organizações LGBT e defensores/as dos direitos humanos locais e recorrerem ao Ministério Público com ação de inconstitucionalidade e, se necessário, recorreremos a todas as instâncias no Brasil, à Organização dos Estados Americanos e, como entidade com status consultivo, também ao Conselho de Direitos das Nações Unidas, se apropriado, para que seja revertido esse erro legislativo


Nota de Repúdio – Projeto de Lei 280/2011 – Câmara Municipal de São José dos Campos-SP


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) – é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que atualmente congrega 237 organizações congêneres. A ABGLT também é atuante internacionalmente e tem status consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas.

A missão da ABGLT é Promover ações que garantam a cidadania e os direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo para a construção de uma sociedade democrática, na qual nenhuma pessoa seja submetida a quaisquer formas de discriminação, coerção e violência, em razão de suas orientações sexuais e identidades de gênero.

Neste sentido, a ABGLT vem por meio deste manifestar seu repúdio ao Projeto de Lei 280/2011 de autoria do vereador Cristovão Gonçalves (PSDB) que proíbe a distribuição/discussão nas escolas do município de “qualquer material que possa ‘induzir crianças ao homossexualismo’”.

Além de contrariar a política do PSBD referente ao respeito à diversidade sexual, entendemos que o projeto de lei também é inconstitucional, ferindo diversos preceitos da Carta Magna e da legislação nacional, considerando que:

- que o artigo 3º de Constituição Federal garante que não haverá discriminação;

- que os artigos 205 e 206 a Constituição Federal asseguram que “a educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. O ensino será ministrado como base nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber...”

- que o artigo 227 da Constituição Federal estabelece que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”;

- que o artigo 7º da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – o Estatuto da Criança e do Adolescente – dispõe que “a criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência”;

- que a Lei nº 9.394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – em seu artigo 3º, estabelece que são princípios da educação: “I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” e “IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância”.


As consequências da falta de educação para o respeito à diversidade sexual marcam a sociedade brasileira por meio da discriminação e a violência, com todas suas facetas, contra quem é, ou aparenta ser, diferente neste aspecto, conforme expomos mais abaixo.


A ABGLT orienta os/as vereadores/as contrários/as, as organizações LGBT e defensores/as dos direitos humanos locais e recorrerem ao Ministério Público com ação de inconstitucionalidade e, se necessário, recorreremos a todas as instâncias no Brasil, à Organização dos Estados Americanos e, como entidade com status consultivo, também ao Conselho de Direitos das Nações Unidas, se apropriado, para que seja revertido esse erro legislativo.  



Curitiba, 28 de setembro de 2011


ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais





Situação-problema que justifica a realização da educação pelo respeito à Diversidade Sexual nas escolas

Estudos publicados nos últimos cinco anos vêm demonstrando e confirmando cada vez mais o quão a homo-lesbo-transfobia (medo ou ódio irracionalmente às pessoas LGBT) permeia a sociedade brasileira e está presente nas escolas. A pesquisa intitulada “Juventudes e Sexualidade”, realizada pela Unesco no ano 2000 e publicada em 2004, foi aplicada em 241 escolas públicas e privadas em 14 capitais brasileiras. Segundo resultados da pesquisa, 39,6% dos estudantes masculinos não gostariam de ter um colega de classe homossexual, 35,2% dos pais não gostariam que seus filhos tivessem um colega de classe homossexual, e 60% dos professores afirmaram não ter conhecimento o suficiente para lidar com a questão da homossexualidade na sala de aula.

O estudo "Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas", publicado em 2009 pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana, baseada em uma amostra de 10 mil estudantes e 1.500 professores(as) do Distrito Federal, e apontou que 63,1% dos entrevistados alegaram já ter visto pessoas que são (ou são tidas como) homossexuais sofrerem preconceito; mais da metade dos/das professores(as)  afirmam já ter presenciado cenas discriminatórias contra homossexuais nas escolas; e 44,4% dos meninos e 15% das meninas afirmaram que não gostariam de ter colega homossexual na sala de aula. 

A pesquisa “Preconceito e Discriminação no Ambiente Escolar” realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, e também publicada em 2009, baseou-se em uma amostra nacional de 18,5 mil alunos, pais e mães, diretores, professores e funcionários, e revelou que 87,3% dos entrevistados têm preconceito com relação à orientação sexual. 

A Fundação Perseu Abramo publicou em 2009 a pesquisa “Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil: intolerância e respeito às diferenças sexuais”, que indicou que 92% da população reconheceram que existe preconceito contra LGBT e que 28% reconheceram e declarou o próprio preconceito contra pessoas LGBT, percentual este cinco vezes maior que o preconceito contra negros e idosos, também identificado pela Fundação.

Entre as consequências da homo-lesbo-transfobia na vida adulta, a mais grave sem dúvida é o assassinato desenfreada de pessoas LGBT no Brasil. Através dos meios de comunicação o Grupo Gay da Bahia monitora esse fenômeno, e revelando que de 1980 a 2010, houve 3.446 assassinatos motivados pela orientação sexual ou identidade de gênero das vítimas registrados por esta fonte, uma vez que não são coletados dados oficiais nacionais sobre este tipo de assassinato. A tendência é de aumento, com 260 assassinatos no Brasil no ano de 2010, dando uma média de 0,71 assassinatos por dia.

Essas diversas e conceituadas fontes não deixam dúvidas de que há muito a ser feito para diminuir a homo-lesbo-transfobia, e uma das instituições que mais podem influenciar positivamente nesse processo é a escola. Muito trabalho já vem sendo feito nessa área e é importante destacar as recomendações aprovadas na Conferência Nacional de Educação Básica em relação à diversidade sexual, dentre as quais citamos:

·         Evitar discriminações de gênero e diversidade sexual em livros didáticos e paradidáticos utilizados nas escolas;
·         Ter programas de formação inicial e continuada em sexualidade e diversidade;
·         Promover a cultura do reconhecimento da diversidade de gênero, identidade de gênero e orientação sexual no cotidiano escolar;
·         Evitar o uso de linguagem sexista, homofóbica e discriminatória em material didático-pedagógico;
·         Inserir os estudos de gênero e diversidade sexual no currículo das licenciaturas.

A Conferência Nacional LGBT (2008) aprovou 561 recomendações para políticas públicas para pessoas LGBT em diversas áreas, as quais foram sistematizadas no Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, lançado em 14 de maio de 2009. O Plano prevê quinze ações a serem executadas pelo Ministério da Educação e é uma importante ferramenta para a promoção da inclusão e do respeito à diversidade nas escolas.

A Conferência Nacional de Educação (2010), no seu Eixo Temático VI, aprovou mais de 20 recomendações relativos a gênero e diversidade sexual.

O Plano Nacional de Educação (aprovado pela Lei nº 10.172 de 9 de janeiro de 2001), no seu diagnóstico do Ensino Fundamental, afirmou que “a exclusão da escola de crianças na idade própria, seja por incúria do poder público, seja por omissão da família e da sociedade, é a forma mais perversa e irremediável de exclusão social, pois nega o direito elementar de cidadania, reproduzindo o círculo da pobreza e da marginalidade e alienando milhões de brasileiros de qualquer perspectiva de futuro”;

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, reitera que “o Estado brasileiro tem como principio a afirmação dos direitos humanos como universais, indivisíveis e interdependentes e, para sua efetivação, todas as políticas públicas devem considerá-los na perspectiva da construção de uma sociedade baseada na promoção da igualdade de oportunidades e da equidade, no respeito à diversidade e na consolidação de uma cultura democrática e cidadã”.

As pesquisas citadas nesse texto podem ser consultadas em http://www.abglt.org.br/port/pesquisas.php