31/10/2010 20:15
Especialistas: Dilma precisará de mais recursos para mudar a Saúde
Ao comentar os desafios e as perspectivas da área de Saúde no futuro governo de Dilma Rousseff, especialistas ressaltaram a necessidade de ampliação de recursos do setor – que deve ser a principal prioridade da futura presidente, como mostrou recente pesquisa do Ibope. Dilma acaba de se eleger ancorada em propostas de expansão da rede de assistência por meio de novas práticas que garantam mais acesso, qualidade e humanização dos serviços.
Quanto ao Sistema Único de Saúde (SUS), o programa de governo de Dilma cita a valorização da vigilância sanitária; da cobertura de vacinas; das ações preventivas de doenças; e das campanhas de incentivo à alimentação saudável. Ele prevê ainda a instalação de mais 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o fortalecimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a ampliação de programas como o Brasil Sorridente e a Farmácia Popular. Para isso, a presidente eleita vai precisar reforçar o caixa da Saúde no Brasil.
E por isso o ex-presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Moisés Goldbaum, aconselha Dilma a mobilizar sua base aliada para aprovar, no Congresso, a regulamentação dos investimentos da União, estados e municípios no setor.
"Isso não vai resolver todos os problemas, já que há problemas de organização e de gestão, mas esse é o ponto central, neste momento, sobre o qual deveríamos nos debruçar, inclusive para resolver os problemas das Santas Casas e do SUS", ressaltou.
A regulamentação da Emenda Constitucional 29, que garante recursos mínimos para a Saúde, já está pronta para votação na Câmara, mas as negociações travaram por causa da polêmica em torno da Contribuição Social para a Saúde, o tributo que poderá substituir a extinta CPMF.
Investimentos
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D'Ávila, também atribui ao baixo investimento o atual quadro que Dilma Rousseff vai encontrar na Saúde pública brasileira.
"Os postos de saúde ainda não atendem preventivamente as demandas da população. Há uma demanda enorme reprimida nas emergências dos hospitais públicos, com o sucateamento da aparelhagem e da própria estrutura física e uma desmotivação dos médicos. O salário oferecido é muito aquém daquele que os médicos gostariam de receber e revela uma desvalorização do gestor", criticou.
Outras propostas da presidente eleita, como a ampliação da distribuição gratuita de remédios no SUS e a melhoria das condições de trabalho no setor, já são temas de vários projetos de lei que tramitam na Câmara.
Quanto ao Sistema Único de Saúde (SUS), o programa de governo de Dilma cita a valorização da vigilância sanitária; da cobertura de vacinas; das ações preventivas de doenças; e das campanhas de incentivo à alimentação saudável. Ele prevê ainda a instalação de mais 500 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o fortalecimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a ampliação de programas como o Brasil Sorridente e a Farmácia Popular. Para isso, a presidente eleita vai precisar reforçar o caixa da Saúde no Brasil.
E por isso o ex-presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Moisés Goldbaum, aconselha Dilma a mobilizar sua base aliada para aprovar, no Congresso, a regulamentação dos investimentos da União, estados e municípios no setor.
"Isso não vai resolver todos os problemas, já que há problemas de organização e de gestão, mas esse é o ponto central, neste momento, sobre o qual deveríamos nos debruçar, inclusive para resolver os problemas das Santas Casas e do SUS", ressaltou.
A regulamentação da Emenda Constitucional 29, que garante recursos mínimos para a Saúde, já está pronta para votação na Câmara, mas as negociações travaram por causa da polêmica em torno da Contribuição Social para a Saúde, o tributo que poderá substituir a extinta CPMF.
Investimentos
O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz D'Ávila, também atribui ao baixo investimento o atual quadro que Dilma Rousseff vai encontrar na Saúde pública brasileira.
"Os postos de saúde ainda não atendem preventivamente as demandas da população. Há uma demanda enorme reprimida nas emergências dos hospitais públicos, com o sucateamento da aparelhagem e da própria estrutura física e uma desmotivação dos médicos. O salário oferecido é muito aquém daquele que os médicos gostariam de receber e revela uma desvalorização do gestor", criticou.
Outras propostas da presidente eleita, como a ampliação da distribuição gratuita de remédios no SUS e a melhoria das condições de trabalho no setor, já são temas de vários projetos de lei que tramitam na Câmara.
Reportagem - José Carlos Oliveira/Rádio Câmara
Edição – João Pitella Junior
Edição – João Pitella Junior
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