OMS recomenda massificação de teste de diagnóstico da malária
da Efe, em Genebra (Suíça)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou nesta terça-feira (9) suas novas recomendações para combater a malária, entre as quais se destaca a de submeter todos os casos suspeitos a um teste de diagnóstico rápido, antes da prescrição de um tratamento.
Em grande parte dos países africanos, a febre é o fator determinante para declarar um caso de malária, o que faz com que sejam administrados equivocadamente remédios contra essa doença a pessoas que na realidade não a possuem.
O diretor do Programa sobre Malária da OMS, Robert Newman, explicou que essa situação provoca o aumento da resistência aos tratamentos mais recentes contra a malária, um dos principais problemas no combate desta doença.
Por essa razão, a nova direção da OMS recomenda o uso de um teste que custa US$ 0,50 e que, por sua simplicidade, pode inclusive ser utilizado fora de instalações médicas.
O novo teste passou por projetos-piloto para demonstrar que pode ser utilizado em zonas rurais e em comunidades carentes.
Só é preciso uma gota de sangue sobre um tipo de bastão, no qual o resultado aparece marcado em poucos minutos, confirmando ou descartando de maneira segura a presença no sangue dos parasitas responsáveis pela malária.
Segundo os últimos dados disponíveis, somente 22% dos casos suspeitos da doença são submetidos a provas de confirmação em 18 dos 35 países africanos que forneceram informações à OMS.
Newman afirmou que o objetivo da organização é promover um teste de diagnóstico universal.
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