Páginas

quarta-feira, 31 de março de 2010

Conheça os centenários da Sardenha

10/01/2010 - 21h01

Conheça os centenários da Sardenha e seus segredos de longevidade; leia trecho

da Livraria da Folha

Quando completam 100 anos, os habitantes da Sardenha, ilha italiana, recebem uma carta do papa felicitando a data. O jornalista Ben Hills, famoso na Austrália, foi conferir por que os moradores desse ponto do Mediterrâneo têm mais chances do que qualquer outra pessoa no mundo de chegar a um século de vida. Ele investigou a alimentação e outros hábitos da rotina dos simpáticos idosos sardos para escrever o livro "A Ilha dos Anciãos - Os Segredos dos Centenários da Sardenha"

Divulgação
Livro mostra os segredos dos centenários da Sardenha
Livro mostra os segredos dos centenários da Sardenha

Uma saudação sarda é "A kent'annos" ("Que você viva cem anos"). Não é marketing. Os habitantes de um grupo de aldeias remotas nas montanhas centrais da Sardenha têm duas ou três vezes mais probabilidade de alcançar um centenário do que qualquer outro povo da Terra. Em certo momento, cinco das 40 pessoas mais velhas do mundo viviam lá, incluindo o homem mais idoso, Antonio Todde, que morreu com 112 anos.

"Qual é o seu segredo? Será algum 'gene da longevidade' herdado de seus misteriosos ancestrais neolíticos, os construtores dos nuraghe, curiosas fortalezas de pedra que ainda montam sentinela no alto dos morros por toda a ilha? Será sua dieta frugal de produtos orgânicos, cheio de antioxidantes, como o resveratrol no potente vinho Cannonau da Sardenha? Será o legado de uma vida de trabalho duro em um ambiente puro e sem estresse, longe das chaminés da Europa industrial? Deus terá influência nisso, como acreditam muitos sardos? É a atitude deles em relação à vida, uma alegre determinação a enfrentar o que vier pela frente? Ou os calorosos laços da vida em família, as comunidades integradas em que eles vivem, em que os idosos são tratados com respeito, em vez de ser afastados em asilos? Será tudo isso? Ou nada? Simplesmente tive de ir lá para descobrir", conta o jornalista, na introdução do livro.

Ele entrevistou 24 idosos ("se somar a idade deles, chegará a quase 2 milênios e meio"), além de suas famílias, amigos, médicos, cientistas e sociólogos. Foram dois meses viajando mais de mil quilômetros, na primavera de 2007. Hills foi acompanhado pela fotógrafa Mayu Kanamori, que retratou os centenários, inclusive uma mulher na comemoração do seu 109º aniversário.

Leia abaixo um trecho do livro "A Ilha dos Anciãos - Os Segredos dos Centenários da Sardenha". "A kent'annos"

*

Poderia haver alguma verdade científica na crença disseminada de que o vinho tinto --especialmente os da Sardenha-- é não apenas agradável e sociável, como também nos ajuda a viver mais? Desde tempos antigos os benefícios do vinho foram cantados por poetas, filósofos, soldados e médicos igualmente, mas até há pouco se acreditava que seus benefícios para a saúde se devessem mais ao fato de que o vinho (e a cerveja em climas mais setentrionais) tinha menor probabilidade de envenená-lo do que a água dos poços, cheia de bactérias. Em Esparta, os bebês recém-nascidos eram banhados em vinho tinto, embora, do ponto de vista gastronômico, tudo piorasse a partir daí, porque sua dieta básica era sopa feita de pão preto, sangue de porco e vinagre. Hipócrates, o pai da medicina moderna, escreveu que "o vinho é o melhor produto da humanidade porque pode ser bebido com boa e má saúde, mas moderadamente". Depende do que se quer dizer com moderadamente, é claro. Júlio César dava a seus centuriões um litro de vinho por dia para fortificá-los e protegê-los de infecção intestinal. Antes de enviá-los à batalha a ração era aumentada para dois litros por dia. Paracelso, o médico suíço do século XVI, escreveu sabiamente que "O vinho é um alimento, um remédio e um veneno. Tudo é uma questão de dose".

O primeiro estudo científico moderno que apontou os benefícios do vinho foi o de Framingham Heart, nos Estados Unidos, que teve excepcional importância porque é ao mesmo tempo o mais prolongado e um dos mais amplos estudos epidemiológicos já realizados. Ele começou em 1948 com o recrutamento de 5 mil pessoas entre 30 e 62 anos na cidade de Framingham, perto de Boston, Massachusetts, e continua sendo feito 60 anos depois. Todo ano os sobreviventes e alguns de seus filhos e netos passam por um exame médico e preenchem extensos questionários que detalham cada aspecto de seu estilo de vida, para tentar localizar os fatores do risco para doença cardíaca e derrame. Foi a partir desse estudo que os cientistas encontraram evidências de fatos que hoje consideramos estabelecidos. A pressão sanguínea alta, os altos níveis de colesterol, fumar, a obesidade, a diabetes e a falta de exercício aumentam o risco de infarto e, por extensão, de uma morte prematura. E no início dos anos 1970 o estudo Framingham mostrou pela primeira vez de maneira conclusiva que o consumo moderado de álcool era bom para as pessoas. Quem bebia sofria 56% menos mortes de doença coronariana do que quem não bebia. "Moderado" significa uma ou duas doses-padrão por dia. Mas "bebida" em uma cidade pequena da costa leste dos Estados Unidos provavelmente significará cerveja ou aguardente --e como chegamos daí ao vinho tinto?

Na década de 1980 os pesquisadores começavam a falar no chamado paradoxo francês. Dados demográficos pareciam mostrar que, apesar de ingerirem muito mais creme de leite, manteiga, queijo e outras gorduras saturadas "insalubres" - quatro vezes mais manteiga por pessoa do que os americanos--, os franceses tinham apenas um terço do índice norte-americano de morte por doença coronariana. Em 1991, o famoso programa de atualidades dos EUA "60 Minutes" salientou isso e citou estudos científicos indicando que talvez o alto consumo de vinho tinto na França --os franceses bebem quase cinco vezes mais vinho que os americanos-- fosse a chave do paradoxo. Esse programa de tevê desencadeou o maior boom na indústria vinícola americana: o consumo de vinho tinto saltou 50% quase do dia para a noite; mas ainda não sabemos se houve uma queda correspondente no número de mortes por infarto.

Naturalmente, há os que ainda discordam da tese. Alguns estudos mostraram --sacrilégio-- que pode ser o próprio álcool que inibe a doença cardíaca, e que uma lata de cerveja ou uma dose de vodca barata podem ser tão boas quanto uma taça do legendário Domaine de la Romanée-Conti 1934. Outros contestam os dados e afirmam que mais recentemente os índices de doença cardíaca na França têm se igualado aos de seus vizinhos. A França fica na verdade atrás de países como Itália, Espanha e até a Noruega, onde se bebe schnapps, na lista de longevidade da Organização Mundial de Saúde, e os homens franceses morrem mais jovens do que os de qualquer outro país europeu, mas a indústria de vinhos não vai me agradecer por divulgar essa anomalia.

Também foi indicado que outros países, como o Japão, têm índices ainda menores de doença cardíaca que a França, mas quase não consome vinho. E, talvez, se é que há um paradoxo, isso se deva a algo totalmente diferente: os franceses se demoram mais nas refeições e fazem delas uma ocasião mais social. Eles têm mais respeito por ingredientes frescos e compram menos comida industrializada, comem mais moderadamente e têm menor probabilidade de ser obesos, não consomem tanto açúcar ou gordura animal (em oposição aos laticínios), bebem muita água e caminham bastante. Tudo o que podemos dizer é que o júri ainda não decidiu se existe mesmo um Paradoxo Francês.

*

"A Ilha dos Anciãos - Os Segredos dos Centenários da Sardenha"
Autor: Ben Hills
Editora: Prumo
Páginas: 312
Quanto: R$ 38,90
Onde comprar: 0800-140090 ou na Livraria da Folha

Compartilhe

Texto de Luisa Aparecida

Luiza Aparecida:
As páginas da vida são cheias de
surpresas… Existem capítulos de
alegrias e também de tristezas…

Há mistérios e fantasias,
sofrimentos e decepções.
Por isso, não rasgue páginas e
nem solte capítulos…

Não se apresse a descobrir os
mistérios… E não perca as
esperanças. Pois muitos são os
finais felizes…

E nunca esqueça do principal:
No livro da sua vida, o autor é VOCÊ!!

I Marcha LGBT

Movimento:

Mulheres do D´ELLAS

Ainda estou fazendo o levantamento d@s interresad@s em participar da I Marcha LGBT que ocorrerá em Brasília no dia 19 de maio, de realização da ABGLT.

O Fórum LGBT do RJ conseguiu 3 três ônibus, quem quiser participar o ônibus provavelmente sairá do RJ em direção à Brasília no final do dia 17.

Não fiquem de fora! Estaremos tod@s LBGT brasileir@s junt@s na luta por uma cidadania digna! Conto com vocês.

As interessadas, favor enviar o nome para o movimentodellas@orgulho.org
TEM MULHERES NA PARADA!!!
Bjs

Paula

"Me sinto mais forte do que nunca",

Ilustrada

"Me sinto mais forte do que nunca", diz Ricky Martin após assumir que é gay

Publicidade

da France Presse, em Los Angeles

O cantor Ricky Martin, 38, agradeceu o apoio recebido depois de anunciar ao público que é homossexual. "OBRIGADO, minha gente! Sinto o carinho! Estou aqui, adorando suas mensagens. Estou muito bem. Mais forte do que nunca! Sigamos em frente", escreveu o músico em sua página no Twitter.

"Aceito minha homossexualidade como um presente", diz Ricky Martin

O cantor de sucessos como "La Vida Loca" e "María" anunciou que é homossexual em uma carta divulgada em sua página oficial na internet e afirmou que a confissão foi parte de "um processo muito intenso, angustiante e doloroso, mas também, libertador".

A declaração provocou congestionamento em seu site e repercutiu no meio artístico.

O cantor e compositor espanhol Miguel Bosé escreveu em seu Twitter: "Querido Ricky, se é que é possível, a partir de hoje gosto mais ainda de você do que já gostava. Um homem e tanto. Abraços fortes".

O músico colombiano Juanes escreveu: "todo o meu respeito e carinho para ti, Ricky. Você é um cavalheiro".

Também no Twitter, a atriz Eva Longoria considerou Martin "inspirador e belo".

A cantora mexicana Sasha Sokol, com quem Ricky Martin manteve um relacionamento após atuarem juntos na novela "Alcanzar una Estrella", publicou que "não se trata de ser tolerantes ou intolerantes. Trata-se de respeitar a dignidade insubstituível de cada um. Quem nos atrair ou com quem decidirmos compartilhar nossa vida ou ir para a cama não deve ser tema de debate público".

Folha on line

Pesquisa? não sequestro relâmpago!

REPASSANDO... INFORMAÇÃO IMPORTANTE.

Recado importante


ATENÇÃO!

AVISO


Dentro dos Shopping Centers há pessoas próximas às entradas dos cinemas
fazendo uma suposta pesquisa/inquérito com os jovens (algo "interessante",
como cinema, TV, um novo filme a ser lançado...). Fixam então o nome, o nº
do telemóvel, do telefone fixo, endereço, nome dos pais e discretamente
anotam algumas características como as roupas, cor do cabelo, etc. etc. etc.

Ou seja, reúnem todos os dados de uma pessoa.

Em seguida e educadamente pedem para não esquecer de desligar o telemóvel
para não incomodar outras pessoas no interior do cinema durante a exibição
do filme.
Depois de as pessoas entrarem no cinema, eles esperam alguns minutos, ligam
para a pessoa que foi "entrevistada" para ver se o telemóvel está mesmo
desligado e se estiver, ligam para a casa dessa pessoa.
O "bandido" diz o nome completo do seu filho ou parente (o que já assusta),
as características como cabelo, estatura, roupas e diz ainda "Ligue para seu
filho, se acha que estou mentindo... o nº dele é 9XX XXX XXX? Está
desligado..."(pronto, se ele sabe até o nº do telemóvel de seu filho ou
parente, só pode ser verdade). E como um filme dura em média 2Hs, demora
muito para você conseguir ligar e ser atendido. Aí você já está em pânico e
pronto para fazer o que o bandido lhe pedir.



?AVISO DA POLÍCIA?
Isso não é boato e nem uma brincadeira, é facto verídico. Instruam seus
filhos e parentes a não responderem nenhuma entrevista ou pesquisa nas ruas
e fornecer informações curriculares a não ser que sejam apenas directamente
para empresas.
Não coloquem Curriculum em sites da internet.
Nunca desliguem os telemóveis. Coloque-os em modo "silencioso". No caso de
cinemas, coloque-o para que simplesmente acenda a luz, ou vibre.
Assim saberão se algum familiar ou alguém está ligando. A audácia e
inteligência dos "bandidos" está aumentando...
Temos que nos precaver cada vez mais.

FAVOR .... ENCAMINHE PARA OS SEUS AMIGOS E SUAS FAMÍLIAS!



Predictors Of Loss Of Hepatitis B Surface Antigen In Patients Co-infected With HIV And HBV

Predictors Of Loss Of Hepatitis B Surface Antigen In Patients Co-infected With HIV And HBV

Main Category: HIV / AIDS
Also Included In: Liver Disease / Hepatitis
Article Date: 31 Mar 2010 - 4:00 PDT

email icon email to a friend printer icon printer friendly write icon view / write opinions
<A HREF="http://www.mlclick.com/mlcl.php?aid=34193617A23F140D487569AACBEDB725" target="_blank"><IMG SRC="http://www.mlclick.com/mltr.php?aid=34193617A23F140D487569AACBEDB725&b=2" WIDTH="300" HEIGHT="250" BORDER="0" alt="For free advice about opioid-induced constipation and treatment options click here."></A>


Current Article Ratings:

Patient / Public:not yet rated
Health Professional:not yet rated
Article Opinions: 0 posts

Co-infection with human immunodeficiency virus (HIV) and hepatitis B virus (HBV) poses a treatment challenge. In Western Europe and the United States, chronic HBV infection has been found in 6% of HIV-positive patients and this co-infection is well known to be associated with increased liver-related morbidity and mortality. However, factors associated with HBV surface antigen (HbsAg) loss in HIV and HBV co-infected patients remain unclear.

A research article published in the World Journal of Gastroenterology addresses this problem. The research team from St.Luke's-Roosevelt Hospital Center, New York City, USA performed a retrospective chart review of 5681 patients followed up at St.Luke's-Roosevelt Hospital HIV clinic (the Center for Comprehensive Care) in New York City from Jan 1999 to May 2007. HIV and HBV co-infection was defined as positive HIV infection and HBsAg serology. The authors compared patients with HBsAg loss to the rest of the cohort at baseline and at time of loss of HBsAg. Clinical and laboratory parameters including baseline and follow-up HIV viral loads, CD4 cell counts, alanine aminotransferase (ALT) levels, HCV co-infection, demographics, and duration of anti-HBV therapy were analyzed to determine factors associated with loss of HBsAg.

Of the 5681 HIV infected patients in the cohort, 355 patients were HIV and HBV co-infected and were evaluated. Of these, 226 patients with more than 12 mo follow-up were included in the further analysis to better estimate factors associated with loss of HBsAg in the long-term follow-up. The patients were observed for a mean duration of 45.6 mo (range, 20.8-.1 mo). During the follow-up period, 21 patients lost HBsAg.

In the univariate analysis, baseline CD4 cell count was associated with loss of HBsAg (P = 0.052). Other factors, including baseline ALT, presence of hepatitis C virus co-infection, baseline HIV viral load, HIV viral load at end of follow-up, CD4 cell count at end of follow-up, CD4 cell count gain, and treatment with dually active antiretrovirals were not related to loss of HBsAg .

Cox regression analysis revealed that baseline CD4 cell count > 500 cells/mm3 was associated with loss of HBsAg.

The study showed an interesting association of HBsAg loss in HIV-HBV co-infected patients with higher CD4 cell count, suggesting that T-cell cytolytic activity against HBV may still be effective in clearing HBV infection.

Reference:
Psevdos G Jr, Kim JH, Suh JS, Sharp VL. Predictors of loss of hepatitis B surface antigen in HIV-infected patients. World J Gastroenterol 2010; 16(9): 1093-1096

Source:
Jin-Lei Wang
World Journal of Gastroenterology

Blog Mente Aberta,Danilo Casaletti

Dourado, agradeça ao Dicesar!

qua, 31/03/10
por Danilo Casaletti |
categoria televisão

dourado_blog

Marcelo Dourado foi o grande campeão da décima edição do Big Brother Brasil. No programa exibido pela TV Globo, ele disputou a final com Cadu e Fernanda e teve 60% dos votos para levar para a casa o prêmio de R$ 1,5 milhão.

Segundo informações da TV Globo, a final do BBB 10 foi a maior de todos os tempos e bateu o recorde mundial de votos em reality shows, com mais de 154 milhões. Para se ter uma ideia do que esse volume representa, Lula foi reeleito em 2006 com 58,29 milhões de votos (em 2002, foram 52,4 milhões). Está certo que, no BBB, dá para votar quantas vezes quiser, mas você tem de pagar (se for por telefone) e não é obrigado, como nas eleições.

Os números realmente são incríveis, principalmente pela quantidade de críticas que o programa recebe. Quem vota tanto, então? Quem o assiste tanto? No twitter, o BBB também é o mais comentado. Um fenômeno.

O BBB10, que estava cotado para ser dos “coloridos”, Dicesar, Serginho e Angélica, homossexuais assumidos, acabou indo parar nas mãos de um personagem já conhecido e rejeitado anteriormente pelo público.

Dourado, de 37 anos, entrou na casa graças a uma espécie de repescagem entre ex-BBBs. Ele, Joseane, Fani, Nathália e Rafael concorreram a duas vagas, logo no início do programa. O lutador e a ex-miss levaram a melhor, mas não foram muito bem aceitos pelos novos e jovens brothers, que temiam a concorrência e a experiência que os dois haviam conquistado em suas primeiras participações.

Jose acabou se sacrificando por Dourado. Logo na primeira semana, foi indicada ao paredão pelos companheiros de programa após dar a imunidade para Dourado. Saiu com 61% dos votos.

Dourado continuou sendo mal visto pelos colegas de BBB. Mas, por ajuda de um participante em especial, teve a chance de conquistar o público. Dicesar foi, sem dúvida, o grande antagonista do lutador. Foi o maquiador que começou a falar mal de Dourado, criticar sua falta de modos, seu jeito agressivo e sua maneira de jogar. Isso sem falar em algumas “recaídas”, quando Dicesar elogiava as atitudes de Dourado.

Foi Dicesar também que levantou a tese que Dourado seria homofóbico. Dicesar falava tanto de Dourado, o dia todo, que foi alvo de brincadeiras de Pedro Bial que perguntou se era amor ou ódio o que ele sentia por Dourado.

O participante com jeito de mau foi ganhando a admiração do público. Aqui fora a “fama” de homofóbico cresceu tanto que, na hora do anúncio do vencedor, Pedro Bial fez questão de defender o brother dessa acusação. Nem precisava. O público parece ter dado de ombros…

Ao sair da casa, já campeão, e ao encontrar Joseane, pôde-se ler nos lábios de Dourado: “O carro é teu”. O lutador, provavelmente, referia-se ao prêmio que ganhou em uma das provas do programa. Seria uma espécie de reconhecimento por Jose ter se sacrificado por ele? Errou o Dourado! O carro deveria ir para o Dicesar!

Agora, a vida segue. Fora da casa. Bem diferente. Lia, que no confinamento chegou a dizer que estava apaixonada pelo Cadu, voltou com o namorado. Cadu, que não queria se envolver dentro do programa porque tinha uma pessoa fora da casa, disse, em entrevista, que está solteiro.

Após a eliminação, Dourado deixou de lado a festa do BBB e preferiu ir para o hotel, na Barra da Tijuca. Ao perceber que um pequeno grupo de fãs fazia vigília na porta do hotel, decidiu descer do seu quarto. Fez questão de abraçar e tirar fotos com todos.

Qual será o futuro de Dourado, o maior campeão do BBB de todos os tempos? Será melhor que aquele que teve após sair do BBB4 e ser preso por porte de drogas e passar dificuldades financeiras? Que venha o BBB 11!

O golpe cívico-militar foi esquecido,Blog do noblat

Enviado por Bruno Lima Rocha -
31.3.2010
|
12h09m
artigo

O golpe cívico-militar foi esquecido

31 de março é a data oficial de “comemoração” do Golpe cívico-militar concluído em 1º de abril de 1964.

Ao contrário de outros países do Sul da América, como Chile, Uruguai e Argentina, aqui operadores políticos e movimentos populares ignoram solenemente a história recente.

Considerando que boa parte das atuais elites dirigentes daqui estava na oposição ou eram aliadas do regime de força, vejo essa ignorância como um mecanismo nefasto. Tal manobra de “abafa” tampouco é novidade.

Na Europa do pós-2ª Guerra, nos países beneficiados pelo Plano Marshall, fez-se vistas grossas para os ex-colaboradores dos governos nazi-fascistas.

No Brasil, nem sempre foi assim. Lembro que na segunda metade dos anos ’80, ainda no Rio de Janeiro, a Associação Municipal de Estudantes Secundaristas (AMES) convocava a Semana Edson Luís, recordando o estudante assassinado pela ditadura em 28 de março de 1968 em um conflito no restaurante Calabouço.

O ápice se realizava no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), da Faculdade de Direito da UFRJ, quando em 31 de março era organizado o Enterro do Golpe.

Estes momentos, fazendo política através do simbólico, marcavam a têmpera das minorias mobilizadas e também refletiam um grau de antagonismo ainda latente. E porque não se manteve a luta pela memória revivida?

Ao não encontrar suficientes fatores explicativos na política interna de um país, cabe ao analista buscar algum marco comparativo continental. O que leva nossos vizinhos a carregar de sentido estas lutas?

Há um padrão nos protestos anti-golpe, quando argentinos saem às ruas em 24 de março, uruguaios em 27 de junho e chilenos em 11 de setembro.

Em todas estas datas existe a presença de continuidade política e bandeiras contemporâneas. Uma destas bandeiras é a permanente luta reivindicativa por Verdade, Memória, Justiça e Punição a todos os responsáveis pelos crimes de lesa-humanidade, não importando sua patente, cargo ou função à época.

Já a continuidade na política se faz notar por agrupações, correntes, movimentos ou partidos a reivindicar seus mortos pela repressão.

A ação coletiva depende de elementos de unidade e reconhecimento mútuo. Do contrário, ninguém se move. Um ritual fúnebre da liturgia de esquerda do Cone Sul é o de levar cartazes e faixas com rostos de mártires e desaparecidos políticos. É como afirmar que ninguém tem o direito ao esquecimento.

Já as esquerdas brasileiras, em geral, têm uma concepção de curto prazo que as impede identificar causas de tipo unitário e com potencial agregador. Tal se verifica na presença de arenistas no governo do ex-sindicalista e, pela conseqüente falta de uma conseqüente política de Direitos Humanos.

No Brasil, os que padeceram nos porões ou morreram em situações de confronto também são esquecidos por aqueles que deveriam reivindicá-los. Nas duras regras do jogo político, o pragmatismo inescrupuloso é coveiro da história.

Bruno Lima Rocha é cientista político (www.estrategiaeanalise.com.br / blimarocha@via-rs.net)

Siga o blog do Noblat no twitter

Governo brasileiro não teve capacidade técnica para elaborar proposta de financiamento do Fundo Global

Ativistas dizem que Governo brasileiro não teve capacidade técnica para elaborar proposta de financiamento do Fundo Global para a luta contra a aids

30/03/2010 - 20h

O fato acontece depois da proposta brasileira ter sido classificada no ano passado na categoria três, ou seja, que não estava apta naquele momento ao financiamento, mas que poderia ser reapresentada e contemplada em futuras rodadas do Fundo diante de reformulações (saiba mais).

No total, a proposta brasileira de HIV foi rejeitada três vezes: a primeira em 2008, a segunda, mesmo com reformulações, em 2009 e a última em apelação também no mesmo ano.

De acordo com o Fundo Global, o país “não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta”.

Em outras palavras, o Brasil não teria explicado exatamente como os recursos financeiros apoiariam a área.

“A rejeição reiterada deve estar apoiada em fatos. Então, só nos resta lamentar. É lamentável que um programa de 20 anos deixe passar uma oportunidade de tamanha relevância”, ressaltou Scheffer.

Na opinião do militante, o financiamento seria importante para complementar as ações já existentes.

" Isso (rejeição do Fundo Global) não condiz com o respeito que o programa brasileiro tem", acrescentou.

Scheffer informou também que a participação da sociedade civil na proposta foi política.

Para Lima Filho, “nunca ficou claro se houve ou não a contratação de uma consultoria externa para analisar essas propostas.”

Visibilidade

O vice-presidente do Gapa/SP, José Carlos Veloso, tem outra opinião. Para ele, as rejeições não aconteceram por falhas técnicas do Departamento, mas por causa da visibilidade do Brasil.

“A crise encolheu os recursos financeiros do Fundo Global e o Brasil tem uma imagem boa na área econômica. Embora não seja verdade, no exterior acreditam que toda a sociedade civil está bem aqui”, alegou.

Embora países como México e África do Sul que estão no mesmo patamar de classificação econômica que o Brasil, segundo o Banco Mundial, mas tiveram seus projetos de financiamento contra a aids aprovados pelo Fundo Global, Veloso acredita que “o Brasil tem uma visibilidade econômica maior e as políticas de aids promovidas pelo País são diferentes.”

Para ele, a saída para obter recursos do Fundo Global é o Brasil pensar em propostas realmente inovadoras nas próximas rodadas.

Redação da Agência de Notícias da Aids



DICA DE ENTREVISTA

Gapa/SP
Tel.: (0XX11) 3333-5454

ONG Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada
Tel.: (0XX11) 5842-5403

Pela Vidda/SP
Tel.: (0XX11) 3258-7729

Participante que afirmou que ‘hétero não pega aids

Participante que afirmou que ‘hétero não pega aids’, Marcelo Dourado, vence BBB10, destaca imprensa nacional

31/03/2010 - 11h

A imprensa nacional destacou que o participante Marcelo Dourado, que disse que “hétero não pega aids’, venceu a 10ª edição do programa Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo. Confira a seguir texto publicado pelo site Terra.

No "BBB" que levantou a bandeira gay, os "machões" venceram

Danilo Saraiva
De São Paulo

Nunca na história do nosso País, como diz o presidente Lula, um reality show mostrou, com tanta profundidade, a relação humana da forma como o Big Brother Brasil 10.

Nesta edição, a bandeira das minorias foi a da vez, levantada e fincada num pedestal. Passaram pela "casa mais vigiada do Brasil" - bordão do apresentador-tigrão-poeta Pedro Bial -, três homossexuais assumidos, alguns cujos nomes já circularam na boca dos assíduos de afamadas baladas gays do Rio e São Paulo e outros que, talvez, ficarão dentro do armário pro resto da vida.

Tais participantes logo serão esquecidos e, ao contrário dos novos milionários - como foram Rafinha, Mara, Max -, cairão no ostracismo ou tentarão a vida participando de quadros sensacionalistas da TV brasileira. Mas se o BBB conseguiu dialogar com as minorias sexuais, foi também palco para guerras sociais, travadas entre belos e feios, magros e gordos, sarados e flácidos. Um campo de batalha propício para a supremacia da intolerância.

No circo televisivo às avessas, com o passar do tempo as alegrias foram transformadas em mágoas e as máscaras, aos poucos, caíram. Com elas no chão, os "brothers" mostraram suas reais caras - isso para quem acredita que a brincadeira não é arquitetada ou, como dizem os céticos, manipulada.

O tão sonhado e apregoado R$ 1,5 milhão pesou na consciência de cada um, como se a disputa pelo prêmio fosse o gatilho, a porta de entrada para o show de horrores que se configura a humanidade. E, embalados pela onda permissiva do reality, a teleplateia, cansada de suas repressões sociais e do chato politicamente correto, também perdeu, junto, suas máscaras após dez anos.

Nas primeiras seis edições do programa, invariavelmente, o bonzinho sagrava-se vencedor, como o que inaugurou a "dinastia", Kleber Bambam, que chegou ao Olimpo do BBB acompanhado de sua boneca-cabide improvisada, em 2002.

A partir da sétima edição, o fim da era jedi se configurou e os espertinhos (mauzinhos? danadinhos?), começaram a crescer e aparecer. A vitória do polêmico Diego Alemão, em 2007, é prova disso.

O ápice do "faça a guerra, não faça o amor" acontece com a ascensão do lutador de vale tudo e jiu-jitsu, Marcelo Dourado. Um brother eliminado em seu primeiro paredão, na oitava semana do BBB 4, que voltou por uma obra da sorte e jogou tão bem a ponto de ser encarado pelo público como homem verdadeiro, cujas derrotas na vida (e não no ringue) lhe fizeram vencedor.

Nos 78 dias de confinamento, Dourado teve atitudes que, se não tivessem sido milimetricamente arquitetadas, seriam encaradas como um típico quadro de esquizofrenia. Brigava quando estava no limite, mas sempre se "arrependia" e pedia desculpas. "Pai, perdoai-os, eles não sabem o que fazem". Tal frase foi citada, com suas devidas modificações, por Pedro Bial, quando El Douradon proferiu a pérola "hétero não pega AIDS", repercutida em páginas e páginas de jornais e, depois de muita ladainha, resultou num pedido formal de esclarecimentos do Ministério Público.

Resumidamente, Dourado quis dizer que se um homem tem o vírus HIV, com certeza já teve uma relação sexual com outro em algum momento da vida. Declaração irresponsável, especialmente quando, afirmam as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, mais mulheres e jovens - heterossexuais - estão contraindo a doença porque não se protegem adequadamente durante as relações sexuais.

A pouca informação de Dourado segue o estigma da AIDS, amplamente espalhado nas décadas de 1980 e 1990, quando o vírus era vulgarmente - e bote vulgar nisso - conhecido como "doença de viado". O lutador afirma que tal informação veio de um conhecido médico. Ao soltar a grosseria, a polêmica virou-se para seu lado, de forma positiva. Com pobres palhaços de circos expostos a ponto de falarem o que desejam, sem o mínimo veto da emissora que os colocou no ar em rede nacional, a plateia estava à vontade. Conseguia, enfim, se expressar diante de um mundo cada vez mais colorido e ameaçador. O que aconteceria dali pra frente? Onde ficaram os valores religiosos? E a família brasileira?

Dourado reverteu esse jogo. Mostrou que o mundo não era tão aberto como se pensava. Foi herói (como a maioria deles, contraditório), pois agradou gregos e troianos. De filhos a avós. Foi genial. Dentro da casa, seu preconceito foi revertido em tolerância - exceto quando explodia. Cabe lembrar.

Mas o lutador tinha total consciência de seus atos. Pedia perdão porque sim, lhe convinha. Fez amizade com Serginho e Dicesar porque seus colegas de confinamento os aceitavam, numa boa. Mais ainda, o público também poderia aceitá-los. Obviamente, ele sabia que nadar contra a maré seria sua morte no programa. Deveria agir na defensiva, mas jogando. Essa é a mensagem principal: jogar, sem que ninguém perceba.

Por sua vez, os gays da casa estavam longe de agradar o público padrão. Afeminados, falavam de sexo sem meias palavras, davam selinhos, citavam gírias afetadas, desconhecidas por grande parte dos espectadores - e justamente por isso despertavam o ódio até mesmo dos seus companheiros dentro e fora do armário, que não gostavam de serem retratados daquela forma. Era a confirmação de um preconceito.

A grande vitória dessa edição é que o Big Brother Brasil 10 tornou-se um espelho da sociedade brasileira. Caetano Veloso estava certíssimo ao escrever, na letra de Sampa, que "Narciso acha feio o que não é espelho". Os narcisos finalmente se viram retratados no reality show mais assistido do Brasil. Dar "aquela espiadinha" funcionou como terapia. No mundo perfeito da casa do BBB, todo mundo diz o que pensa. Alegria para os dois lados: o da Globo, que conseguiu renovar uma franquia que já estava para lá de gasta, e o da sociedade, que ao contrário do que se pensava, não se distanciou muito da Idade Média. Que pesquisa de campo, que nada. O melhor termômetro da podridão humana é o BBB.

Fonte: Terra

A Agência de Notícias da Aids repercutiu as polêmicas criadas pelo participante Marcelo Dourado a respeito das formas de transmissão do HIV. Confira a seguir.

Crítica de Mauricio Sytcer, blog

31/03/2010 - 00h50

O que a vitória de Dourado ensina ao BBB11

MAURICIO STYCER
Crítico do UOL
  • Reprodução

    Marcelo Dourado entrou como ex-bbb e saiu vencedor do BBB 10 (30/3/2010)

Dois dias depois de apresentar um “editorial” em defesa da diversidade e em repulsa ao preconceito, Pedro Bial voltou a fazer um discurso com cara de explicação oficial da emissora: “Dourado não foi homofóbico no BBB”, decretou, sem apresentar argumentos a favor ou contra, momentos antes de anunciar o lutador como o vencedor do prêmio de R$ 1,5 milhão.

Foi o único momento estranho na animada festa de encerramento da décima edição – quase duas horas de programa, com edição caprichada, inúmeros quadros de antologia, show de Ivete Sangalo e “recorde mundial” de votos em programas do gênero, segundo a emissora (154,8 milhões).

Os números consolidados da audiência e o balanço da operação comercial dirão se esta edição foi ou não um sucesso. Mas é fato que foi uma das mais polêmicas e comentadas, tendo provocado discussões pesadas e, até, intervenção da Justiça no programa. O que se segue é uma tentativa de resumir o que deu e o que não deu certo no BBB10:

O que funcionou

1. Elenco: O “zoológico humano”, como classificou Pedro Bial, nunca foi tão variado e eclético. Os 15 participantes selecionados pela produção ofereciam possibilidades de enredos muito diferentes – além das modelos e dos fortões de sempre, havia uma lingüista, um publicitário, uma PM, uma dentista e um maquiador.

2. Diversidade: A inclusão de três gays assumidos na casa ofereceu ao grande público uma rara visão, na TV, de diferentes aspectos do universo homossexual. Um avanço, pois, como diz o novelista Aguinaldo Silva, “há telespectador da Globo que não sabe nem que homossexualidade existe...”

3. A Internet como protagonista. Boninho recrutou dois participantes (Tessália e Serginho) na rede. O público teve o poder de participar, pela internet, de uma das provas que valiam a liderança. Os “brothers” postavam diariamente no Twitter. O sistema de votação foi simplificado, dando peso igual aos votos pela internet, SMS e telefone.

4. Boninho no Twitter: O diretor assumiu o papel de animador de auditório na rede social. Deu notícias em primeira mão, substituindo a assessoria de imprensa da Globo, respondeu a leitores, polemizou com repórteres e críticos dos quais discordou, fez piadas, recolheu sugestões e, em um raro momento de humildade, admitiu erros do programa no Twitter.

O que não funcionou

1. O retorno dos que não foram: A prometida “surpresa” de Boninho no BBB10 foi o convite a dois ex-participantes do programa, entre cinco, a voltar à casa. O primeiro sinal de que a ideia não era boa foi dado por Fani, que passou mal ao saber que não havia sido uma das escolhidas. O segundo sinal foi captado internamente pelos novatos, que trataram de indicar Joseane na primeira votação, e pelo público, que a eliminou de imediato.

2. BBBólogo: Marcelo Dourado mostrou que o conhecimento adquirido em sua primeira – e desastrada – participação foi uma vantagem em seu retorno. Mais maduro e esperto, o lutador deu ritmo ao jogo e impôs aos demais a sua maneira de encarar a disputa. Claramente, desequilibrou o jogo.

3. Duas casas: A divisão por tribos óbvias e, em seguida, por casas (“luxo” versus “puxadinho”) estabeleceu uma dinâmica ao programa, que terminou por se tornar previsível. O problema já havia ocorrido no BBB9, mas acentuou-se nesta edição. Por várias semanas, o público conseguiu prever quem ia para o paredão.

4. Informação externa: Sempre vaza alguma coisa de fora para dentro, mas no BBB10 só faltou eles leram jornal ou acessarem a internet. Em duas situações (“poder supremo” e votação de um desenho), os candidatos tiveram uma informação sobre a popularidade de Dourado. No Carnaval, Dicesar e Cacau receberam várias dicas do público. Fernanda recebeu uma carta com informação que mudou seu comportamento no jogo, além de ter dito que foi instruída pessoalmente pelo “boss”.

5. Votar até o dedo cair: A suspeita de que alguns fã-clubes conseguiram burlar a votação da Globo prosperou na Internet e a emissora não fez o menor esforço em provar que o seu sistema é seguro. A Globo também se mostrou indiferente às suspeitas provocadas pelas grandes oscilações no número total de votos. De um paredão com 92 milhões de votos (Cacau) registrou-se, uma semana depois, um com 37 milhões (Eliéser). De um paredão com 12 milhões (Serginho) o programa saltou, apenas dois dias depois, para um com 92 milhões (Maroca).

6. Chacrinha? Depois de Dourado, Pedro Bial foi o participante que mais chamou a atenção no BBB. Gaguejou na estreia, foi grosseiro com Lia, ao dizer que ela “provocou” o rapper Akon, tripudiou de Eliéser em várias situações, abusou das piadas sem graça, insistiu em discursos sem pé nem cabeça e não disfarçou suas antipatias. Em várias ocasiões parecia abatido. No programa de encerramento, estava visivelmente alegre, mas não perdeu o costume de apelar. Chamou Cadu de “pinto doce” e disse que Fernanda tem cara de “meliante”.

Que venha o BBB11.


Mauricio Stycer

Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL. Jornalista desde 1986,
já trabalhou no "Jornal do Brasil", "Estadão", "Folha de S.Paulo", "Lance!",
"Época" e "CartaCapital", entre outros.

Fórum UOL Televisão - Mauricio Stycer

Blog do Mauricio Stycer


Guia de doenças do Albert Einstein

Guia de doenças

Mais de 150 termos explicados por médicos e especialistas. Saiba quais são os sintomas, a prevenção e o tratamento das doenças.


Busca:


LEIA TAMBÉM

Linfoma ou Doença de Hodgkin

Definição

Trata-se de uma doença neoplásica (maligna) cuja natureza é objeto de grande controvérsia: suas causas são desconhecidas, e até mesmo a origem da célula tumoral.
A doença de Hodgkin (DH), descrita pelo médico inglês Thomas Hodgkin, em 1832, tipicamente acomete o sistema linfático (incluindo gânglios linfáticos e baço) e tem um padrão de disseminação geralmente previsível. Principalmente devido a essa característica, constitui um problema em geral, facilmente tratável por meio de quimioterapia e radioterapia.
Também é chamada de Linfoma de Hodgkin.



Colaboração:
Dr. Nelson Hamerschlak

Colaboração:

Esse conteúdo tem caráter meramente informativo e não substitui a consulta ao médico.

Espelho Meu, Lucia Mandel

Queloide, a cicatriz rebelde

terça-feira, 30 de março de 2010 | 12:26

queloide

O povo Nuer, que vive no Sudão do Sul, é um dos maiores grupos étnicos africanos. No seu ritual de passagem para a vida adulta fazem o gaar: marcam o rosto usando uma navalha. Meninos recebem seis linhas paralelas na testa, meninas recebem marcas puntiformes. Os Nuer têm tendência a queloides. O que é isso?

O queloide é uma cicatriz que cresceu exageradamente, ficando volumosa e elevada. No início é rosado e, com o tempo, vai ficando com a cor da pele.

Ter queloide é uma predisposição individual. Há casos de tendência familiar, e pessoas negras (como as da etnia Nuer) têm maior predisposição que pessoas de pele clara. O queloide aparece em locais de ferimento, como um corte de cirurgia ou após uma queimadura. Também pode aparecer no furo do brinco na orelha ou no local de um piercing. Pessoas com grande tendência desenvolvem quelóide onde havia uma espinha, no local de uma vacina, ou até mesmo sem qualquer estímulo inicial.

Quem percebeu que tem tendência a queloide deve pensar duas vezes antes de se submeter a uma cirurgia desnecessária. Também deve pensar bem antes de colocar piercing ou de fazer tatuagem. Essa predisposição não costuma passar com o tempo, e um corte ou uma ferida que poderiam ter sido evitados podem deixar uma cicatriz maior que a esperada.

Tratamento

A injeção de cortisona diretamente no queloide costuma reduzir o seu tamanho. Apesar de não eliminá-lo completamente, o quelóide fica mais discreto. É comum associar a infiltração de cortisona ao uso domiciliar de gel de silicone.

Outra opção é a remoção cirúrgica, numa tentativa de trocar uma cicatriz grande por uma menor. Mas existe risco do quelóide nascer de novo, às vezes maior que o inicial. Para diminuir esse risco, além de se usar técnicas cirúrgicas apropriadas, costuma-se indicar sessões de radioterapia logo após a cirurgia. Ou realizar infiltrações de cortisona após a cirurgia.
Essas não são as únicas opções de tratamento. De acordo com o caso, pode-se optar pelo congelamento da lesão ou uso de laser. A resposta ao tratamento varia caso a caso.

Por Lucia Mandel

Em: Veja.com

‘Mulheres |Ferramentas |Tecnologia: Construindo oportunidades e valor econômico’.






paulatheodoro Lançado o Desafio global ‘Mulheres |Ferramentas |Tecnologia: Construindo oportunidades e valor econômico’.From:Twitter.


INSCREVA-SE ATÉ 14 DE ABRIL!







Escrito por Comunicação Orgulho
Qua, 31 de Março de 2010 14:46
O Changemakers da Ashoka, a Iniciativa
de Oportunidades Econômicas para
Mulheres da ExxonMobil e o Centro
Internacional de Pesquisa sobre a
Mulher (ICRW) acreditam que o
acesso e o uso de tecnologias e
ferramentas promovem e fortalecem o
valor econômico e social das mulheres.
Assim, lançam em conjunto o Desafio
global ‘Mulheres |Ferramentas
|Tecnologia: Construindo
oportunidades e valor econômico’
.
É um concurso on-line e aberto a
quem desenvolve ideias ou projetos
nessa área. Indivíduos e
organizações de todos setores da
sociedade podem participar.
INSCREVA sua solução inovadora até
o dia 14 de abril de 2010
. A sua
iniciativa pode receber um apoio
financeiro de USD $ 5,000 e ganhar
visibilidade global.
Conheça
as
iniciativas
já inscritas em
http://www.changemakers.com/pt-br/
node/69493/entries e indique-nos novos
projetos neste campo.
Para mais
informações, visite
http://www.changemakers.com/pt-br/
tecnologiaemulheres ou entre
em contato conosco pelo e-mail
changemakers@ashoka.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Contamos com a sua participação!

Equipe Changemakers da Ashoka

Siga-nos no Twitter: @ChangemakersPT

Msn: changemakers.brasil@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Skype: changemakers .brasil /
Changemakers Brasil
55 (11) 3085-9190
www.changemakers.com
www.ashoka.org.br

Filho(a) de Cher ?

Gente

Após mudança de sexo, filho de Cher quer mudar de nome

31 de março de 2010


(Foto: GETTY)
REVISTAS ABRIL
MAIS INFORMAÇÕES

Após passar por uma cirurgia de mudança de sexo em junho do ano passado, a filha da cantora Cher entrou com um pedido para mudar de nome e ser reconhecida oficialmente como homem. De acordo com os documentos judiciais, Chastity Sun Bono agora pretende virar Chaz Salvatore.

Segundo informações da rede Fox, o processo foi aberto na segunda-feira em um tribunal de Los Angeles. Junto da petição, foi anexada a declaração de um médico que afirma ter realizado um "procedimento cirúrgico irreversível com o propósito de mudar as características sexuais de Chaz Bono de femininas para masculinas".

Filha de Cher com o cantor e produtor Sonny, Chastity saiu do armário em 1995, mas foi só em março de 2009 que passou a tomar hormônios e viver como homem. Segundo seu empresário, "Chaz espera que sua escolha pela transição abra os corações e mentes do público em relação ao assunto, assim como aconteceu quando ele se assumiu".

Chastity, de 41 anos, chegou a participar de um reality show em 2006 e hoje é escritor, músico e ativista dos direitos dos homossexuais. Seu nome original veio do primeiro filme de Cher, em que a cantora interpretava uma mulher bissexual. O longa foi produzido em 1969 por Sonny, que morreu em um acidente de esqui em 1998.
Veja.com

Nova enquete - Os royalties do petróleo,deu no Noblat

Enviado por Ricardo Noblat -
31.3.2010
|
10h07m

Nova enquete - Os royalties do petróleo

Tem nova enquete aí do lado direito desta página.

Resultado da enquete anterior: Com qual das afirmações abaixo você concorda?

• A corrupção aumentou no país durante o governo Lula - 69.14%

• A corrupção não aumentou. Aumentou o combate à corrupção - 16.96%

• Aumentaram a corrupção e o combate à corrupção - 10.84%

• Não concordo com nenhuma das afirmações acima - 2.78%

• Não sei - 0.28%

Siga o Blog do Noblat no twitter

Enviado por Ricardo Noblat -Deu no Blog do noblat

Enviado por Ricardo Noblat -
31.3.2010
|
10h15m

A 'Legião' desmorona, ninguém noticia

De Alberto Dines no site Observatório da Imprensa:

Na sexta-feira (26/3), em Roma, o comando da Legião de Cristo rendeu-se às evidências sobre a vida dupla ou tripla do seu fundador, o padre mexicano Marcial Maciel (1920-2008) - na foto acima, aos pés de João Paulo II.

Num breve comunicado admitiu, consternado, que "são certas as acusações contra o padre Maciel, entre as quais se incluíam abusos sexuais a seminaristas menores". O comunicado renegando o seu fundador foi assinado pelo atual diretor-geral da ordem, Álvaro Corcuera.

A inédita proclamação foi para a primeira página dos jornais europeus de sábado (27). O prestigioso El País dedicou-lhe duas páginas, uma delas com enorme foto do pontífice João Paulo II recebendo em audiência o sacerdote mexicano que tanto apreciava e tanto estimulou.

O padre Maciel não era apenas um assumido pedófilo (El País prefere usar a nomenclatura técnica: pederasta). Também abusou de seus filhos quando eram pequenos.

Filhos? Além do pecado da sodomia, Marcial Maciel, quebrou os votos de castidade e viveu maritalmente com Blanca Estela Lara (que conheceu quando tinha 18 e ele 56 anos), com quem teve três filhos.

A família apareceu há dias na TV mexicana e uma das crianças, agora adulto, contou com escabrosos pormenores com o seu pai tentou violá-lo e o obrigava a masturbá-lo.

Nossos jornais e revistas não têm correspondentes no México. Mas têm em Roma. Nada disso foi publicado aqui nem no sábado, nem no domingo.

A Legião de Cristo funciona no Brasil desde 1985. Em 2006, quando Bento XVI determinou que Marcial Maciel (então com 84 anos) se dedicasse apenas às orações e penitências, o caso foi escondido. Não era notícia. Esta é uma das centenas de não-notícias que uma imprensa engajada e assumidamente confessional como a nossa não se sente obrigada a publicar.

É preciso lembrar que Maciel não era apenas um pecador (na linguagem religiosa), criminoso (em termos jurídicos) ou um tarado (em linguagem corrente) – era um militante político de extrema importância.

A ordem dos Legionários de Cristo (fundada em 1941) era o braço armado da direita católica. Prosperou durante a longa ditadura franquista na Espanha e expandiu-se no Novo Mundo apoiada por uma igreja identificada com o que havia de mais conservador no espectro político.

A ordem conta hoje – segundo El País – com 900 sacerdotes, 3 mil seminaristas e 70 mil membros laicos espalhados por 18 países, Estados Unidos inclusive. Tem educandários, universidades e conta com formidáveis apoios empresariais.

De acordo com Garry Wills (historiador emérito, jornalista premiado, autor de 40 livros), a Legião de Cristo aparece nos créditos da famigerada produção de Mel Gibson, A Paixão de Cristo, e, junto com a Opus Dei, tentou extrair do Vaticano um endosso espiritual para o filme (The New York Review of Books, 8/4/2004).

Importante registrar que as duas organizações e seus fundadores assemelham-se tão somente no aspecto ideológico e no incentivo que receberam do Vaticano.

Josemaria Escrivá de Balaguer (1902-1975), criador da Opus Dei, canonizado em 2002, tem uma biografia imaculada. A de Maciel é a de um patife: além das imoralidades pessoais, passava-se por alto funcionário da Shell e agente da CIA.

A confirmação das heresias e apostasia de Marcial Maciel veio muito tarde. Há 13 anos, um canal de TV mexicano (CNI Canal 40) preparou uma longa reportagem sobre os abusos cometidos por Maciel.

O diretor do programa, jornalista Ciro Gomez Leyva convidou Legionários a contestar as acusações. A partir daquele momento a pressão da Igreja mexicana e da própria presidência da República tornou-se brutal. O documentário foi ao ar, mas no dia seguinte iniciou-se um bloqueio publicitário contra a emissora.

"Um dos mais vergonhosos casos de censura da história do México", relembra Leyva. "O poder e a fortuna dos Legionários de Cristo conseguiram, durante anos, converter o sofrimento de dezenas de vítmas em conspirações falsas e infundadas" (El País, 27/3/2010, págs. 28-29).

Vergonhoso também é o comportamento da imprensa brasileira (exceto Veja), que até hoje não conseguiu dar seqüência à reportagem de Roberto Cabrini emitida no SBT no dia 11/3 sobre os abusos sexuais praticados por um monsenhor em Arapiraca (AL).

Siga o Blog do Noblat no twitter

Fundo Global rejeita

Fundo Global rejeita novamente proposta do Brasil para financiar projetos contra a aids
Fundo Global rejeita novamente proposta do Brasil para financiar projetos contra a aids

30/03/2010 - 13h45

O Fundo Global contra a Aids, Tuberculose e Malária divulgou, no fim da última semana, que negou a apelação do Brasil para financiar projetos contra o HIV e aids, apresentada na 9ª Rodada (2009) de financiamentos desse fundo.

No ano passado, a proposta foi classificada na categoria três, o que significa não estar apta naquele momento ao financiamento, mas que poderia ser reapresentada e contemplada em futuras rodadas do Fundo diante de algumas reformulações (saiba mais).

Também em 2009, o Brasil apelou contra essa decisão junto ao Painel de Recursos do Fundo Global, mas não obteve sucesso.

O país “não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta”, informou o Painel.

Logo depois da primeira rejeição do Fundo Global, ativistas e gestores ouvidos pela Agência de Notícias da Aids disseram acreditar que a classificação na categoria três ocorreu pela recente classificação do Brasil como um país de renda-média alta no ranking do Banco Mundial.

Entretanto, países como México e África do Sul também estão no mesmo patamar de classificação econômica que o Brasil, segundo o Banco Mundial, mas tiveram seus projetos de financiamento contra a aids aprovados pelo Fundo Global.

Criado em 2002, em Genebra, o Fundo Global é formado por representantes de países que compõem o G-8, os oito países mais poderosos do mundo: Rússia, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alemanha e integrantes da sociedade privada que captam recursos e os distribuem para projetos na áreas de malária, aids e tuberculose.

Um quarto do financiamento global da aids é feito pelo Fundo que já aprovou projetos contemplados em 140 países, movimentando recursos de US$ 15,6 bilhões.

Os projetos apresentados recebem análise e têm quatro diferentes classificações: aprovação sem alterações; aprovação recomendada desde que ajustes sejam realizados; não é recomendada a aprovação e os autores são incentivados a fazer mudanças; e, por último, o projeto é rejeitado.

O Brasil apresentou sua proposta no ano passado, mas o Fundo não recomendou a aprovação e sugeriu que o país fizesse mudanças no texto. O Brasil reapresentou a proposta com as alterações e o projeto foi novamente rejeitado.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que há um mês recebeu o parecer negativo do Fundo e que nenhuma entrevista ou declaração sobre o assunto poderia ser feita no momento porque não existia nenhum diretor disponível para dar entrevista sobre o tema.

Leia, entretanto, a entrevista concedida no ano passado pelo diretor do Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids (CICT), Carlos Passarelli, quando o Brasil apresentou a proposta com ajustes técnicos sugeridos pelo painel de revisão técnica do Fundo Global


Confira a tradução na íntegra do parecer sobre a apelação


O Painel de Recurso considerou que o TRP (Painel de Revisão Técnica) identificou corretamente as lacunas e os problemas na proposta. Em particular, o Painel concorda que: o recorrente não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta; metas e indicadores estavam faltando em algumas atividades; e, há uma questão fundamental sobre as subvenções do Fundo Global, por exemplo, como esta proposta complementa os esforços existentes nesta área.

O Painel reconheceu que o comentário do TRP de que o recorrente não tinha endereçado os pontos fracos identificados durante a 8ª Rodada, nesta reapresentação na 9ª, não foi totalmente preciso. No entanto, o Painel considerou que o TRP foi, no geral, correto em afirmar que as respostas fornecidas pelo candidato a algumas das deficiências não foram informativas ou relevantes.

Em suma, o Painel de Recursos não identificou qualquer erro significativo ou óbvio em revisão ao declarado pelo TRP. O painel, portanto, endossa as conclusões do TRP e concorda com a classificação da proposta como "categoria 3”.


Redação da Agência de Notícias da Aids

DICA DE ENTREVISTA:

Fundo Global Rebeca Kritsch - Comunicação
Tel. + 41 58 791 1822
Cel.+ 41 79 441 8937
Email:
rebeca.kritsch@theglobalfund.org
www.theglobalfund.org

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tel: (0XX61) 3306 7062/7016/7010

30/03/2010 - 13h45

O Fundo Global contra a Aids, Tuberculose e Malária divulgou, no fim da última semana, que negou a apelação do Brasil para financiar projetos contra o HIV e aids, apresentada na 9ª Rodada (2009) de financiamentos desse fundo.

No ano passado, a proposta foi classificada na categoria três, o que significa não estar apta naquele momento ao financiamento, mas que poderia ser reapresentada e contemplada em futuras rodadas do Fundo diante de algumas reformulações (saiba mais).

Também em 2009, o Brasil apelou contra essa decisão junto ao Painel de Recursos do Fundo Global, mas não obteve sucesso.

O país “não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta”, informou o Painel.

Logo depois da primeira rejeição do Fundo Global, ativistas e gestores ouvidos pela Agência de Notícias da Aids disseram acreditar que a classificação na categoria três ocorreu pela recente classificação do Brasil como um país de renda-média alta no ranking do Banco Mundial.

Entretanto, países como México e África do Sul também estão no mesmo patamar de classificação econômica que o Brasil, segundo o Banco Mundial, mas tiveram seus projetos de financiamento contra a aids aprovados pelo Fundo Global.

Criado em 2002, em Genebra, o Fundo Global é formado por representantes de países que compõem o G-8, os oito países mais poderosos do mundo: Rússia, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alemanha e integrantes da sociedade privada que captam recursos e os distribuem para projetos na áreas de malária, aids e tuberculose.

Um quarto do financiamento global da aids é feito pelo Fundo que já aprovou projetos contemplados em 140 países, movimentando recursos de US$ 15,6 bilhões.

Os projetos apresentados recebem análise e têm quatro diferentes classificações: aprovação sem alterações; aprovação recomendada desde que ajustes sejam realizados; não é recomendada a aprovação e os autores são incentivados a fazer mudanças; e, por último, o projeto é rejeitado.

O Brasil apresentou sua proposta no ano passado, mas o Fundo não recomendou a aprovação e sugeriu que o país fizesse mudanças no texto. O Brasil reapresentou a proposta com as alterações e o projeto foi novamente rejeitado.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que há um mês recebeu o parecer negativo do Fundo e que nenhuma entrevista ou declaração sobre o assunto poderia ser feita no momento porque não existia nenhum diretor disponível para dar entrevista sobre o tema.

Leia, entretanto, a entrevista concedida no ano passado pelo diretor do Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids (CICT), Carlos Passarelli, quando o Brasil apresentou a proposta com ajustes técnicos sugeridos pelo painel de revisão técnica do Fundo Global


Confira a tradução na íntegra do parecer sobre a apelação


O Painel de Recurso considerou que o TRP (Painel de Revisão Técnica) identificou corretamente as lacunas e os problemas na proposta. Em particular, o Painel concorda que: o recorrente não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta; metas e indicadores estavam faltando em algumas atividades; e, há uma questão fundamental sobre as subvenções do Fundo Global, por exemplo, como esta proposta complementa os esforços existentes nesta área.

O Painel reconheceu que o comentário do TRP de que o recorrente não tinha endereçado os pontos fracos identificados durante a 8ª Rodada, nesta reapresentação na 9ª, não foi totalmente preciso. No entanto, o Painel considerou que o TRP foi, no geral, correto em afirmar que as respostas fornecidas pelo candidato a algumas das deficiências não foram informativas ou relevantes.

Em suma, o Painel de Recursos não identificou qualquer erro significativo ou óbvio em revisão ao declarado pelo TRP. O painel, portanto, endossa as conclusões do TRP e concorda com a classificação da proposta como "categoria 3”.


Redação da Agência de Notícias da Aids

DICA DE ENTREVISTA:

Fundo Global Rebeca Kritsch - Comunicação
Tel. + 41 58 791 1822
Cel.+ 41 79 441 8937
Email:
rebeca.kritsch@theglobalfund.org
www.theglobalfund.org

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tel: (0XX61) 3306 7062/7016/7010

Fundo Global rejeita

Fundo Global rejeita novamente proposta do Brasil para financiar projetos contra a aids
Fundo Global rejeita novamente proposta do Brasil para financiar projetos contra a aids

30/03/2010 - 13h45

O Fundo Global contra a Aids, Tuberculose e Malária divulgou, no fim da última semana, que negou a apelação do Brasil para financiar projetos contra o HIV e aids, apresentada na 9ª Rodada (2009) de financiamentos desse fundo.

No ano passado, a proposta foi classificada na categoria três, o que significa não estar apta naquele momento ao financiamento, mas que poderia ser reapresentada e contemplada em futuras rodadas do Fundo diante de algumas reformulações (saiba mais).

Também em 2009, o Brasil apelou contra essa decisão junto ao Painel de Recursos do Fundo Global, mas não obteve sucesso.

O país “não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta”, informou o Painel.

Logo depois da primeira rejeição do Fundo Global, ativistas e gestores ouvidos pela Agência de Notícias da Aids disseram acreditar que a classificação na categoria três ocorreu pela recente classificação do Brasil como um país de renda-média alta no ranking do Banco Mundial.

Entretanto, países como México e África do Sul também estão no mesmo patamar de classificação econômica que o Brasil, segundo o Banco Mundial, mas tiveram seus projetos de financiamento contra a aids aprovados pelo Fundo Global.

Criado em 2002, em Genebra, o Fundo Global é formado por representantes de países que compõem o G-8, os oito países mais poderosos do mundo: Rússia, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alemanha e integrantes da sociedade privada que captam recursos e os distribuem para projetos na áreas de malária, aids e tuberculose.

Um quarto do financiamento global da aids é feito pelo Fundo que já aprovou projetos contemplados em 140 países, movimentando recursos de US$ 15,6 bilhões.

Os projetos apresentados recebem análise e têm quatro diferentes classificações: aprovação sem alterações; aprovação recomendada desde que ajustes sejam realizados; não é recomendada a aprovação e os autores são incentivados a fazer mudanças; e, por último, o projeto é rejeitado.

O Brasil apresentou sua proposta no ano passado, mas o Fundo não recomendou a aprovação e sugeriu que o país fizesse mudanças no texto. O Brasil reapresentou a proposta com as alterações e o projeto foi novamente rejeitado.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que há um mês recebeu o parecer negativo do Fundo e que nenhuma entrevista ou declaração sobre o assunto poderia ser feita no momento porque não existia nenhum diretor disponível para dar entrevista sobre o tema.

Leia, entretanto, a entrevista concedida no ano passado pelo diretor do Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids (CICT), Carlos Passarelli, quando o Brasil apresentou a proposta com ajustes técnicos sugeridos pelo painel de revisão técnica do Fundo Global


Confira a tradução na íntegra do parecer sobre a apelação


O Painel de Recurso considerou que o TRP (Painel de Revisão Técnica) identificou corretamente as lacunas e os problemas na proposta. Em particular, o Painel concorda que: o recorrente não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta; metas e indicadores estavam faltando em algumas atividades; e, há uma questão fundamental sobre as subvenções do Fundo Global, por exemplo, como esta proposta complementa os esforços existentes nesta área.

O Painel reconheceu que o comentário do TRP de que o recorrente não tinha endereçado os pontos fracos identificados durante a 8ª Rodada, nesta reapresentação na 9ª, não foi totalmente preciso. No entanto, o Painel considerou que o TRP foi, no geral, correto em afirmar que as respostas fornecidas pelo candidato a algumas das deficiências não foram informativas ou relevantes.

Em suma, o Painel de Recursos não identificou qualquer erro significativo ou óbvio em revisão ao declarado pelo TRP. O painel, portanto, endossa as conclusões do TRP e concorda com a classificação da proposta como "categoria 3”.


Redação da Agência de Notícias da Aids

DICA DE ENTREVISTA:

Fundo Global Rebeca Kritsch - Comunicação
Tel. + 41 58 791 1822
Cel.+ 41 79 441 8937
Email:
rebeca.kritsch@theglobalfund.org
www.theglobalfund.org

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tel: (0XX61) 3306 7062/7016/7010

30/03/2010 - 13h45

O Fundo Global contra a Aids, Tuberculose e Malária divulgou, no fim da última semana, que negou a apelação do Brasil para financiar projetos contra o HIV e aids, apresentada na 9ª Rodada (2009) de financiamentos desse fundo.

No ano passado, a proposta foi classificada na categoria três, o que significa não estar apta naquele momento ao financiamento, mas que poderia ser reapresentada e contemplada em futuras rodadas do Fundo diante de algumas reformulações (saiba mais).

Também em 2009, o Brasil apelou contra essa decisão junto ao Painel de Recursos do Fundo Global, mas não obteve sucesso.

O país “não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta”, informou o Painel.

Logo depois da primeira rejeição do Fundo Global, ativistas e gestores ouvidos pela Agência de Notícias da Aids disseram acreditar que a classificação na categoria três ocorreu pela recente classificação do Brasil como um país de renda-média alta no ranking do Banco Mundial.

Entretanto, países como México e África do Sul também estão no mesmo patamar de classificação econômica que o Brasil, segundo o Banco Mundial, mas tiveram seus projetos de financiamento contra a aids aprovados pelo Fundo Global.

Criado em 2002, em Genebra, o Fundo Global é formado por representantes de países que compõem o G-8, os oito países mais poderosos do mundo: Rússia, Estados Unidos, Japão, Inglaterra, França, Itália, Canadá e Alemanha e integrantes da sociedade privada que captam recursos e os distribuem para projetos na áreas de malária, aids e tuberculose.

Um quarto do financiamento global da aids é feito pelo Fundo que já aprovou projetos contemplados em 140 países, movimentando recursos de US$ 15,6 bilhões.

Os projetos apresentados recebem análise e têm quatro diferentes classificações: aprovação sem alterações; aprovação recomendada desde que ajustes sejam realizados; não é recomendada a aprovação e os autores são incentivados a fazer mudanças; e, por último, o projeto é rejeitado.

O Brasil apresentou sua proposta no ano passado, mas o Fundo não recomendou a aprovação e sugeriu que o país fizesse mudanças no texto. O Brasil reapresentou a proposta com as alterações e o projeto foi novamente rejeitado.

Por meio da sua assessoria de imprensa, o Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde informou que há um mês recebeu o parecer negativo do Fundo e que nenhuma entrevista ou declaração sobre o assunto poderia ser feita no momento porque não existia nenhum diretor disponível para dar entrevista sobre o tema.

Leia, entretanto, a entrevista concedida no ano passado pelo diretor do Centro Internacional de Cooperação Técnica em HIV/Aids (CICT), Carlos Passarelli, quando o Brasil apresentou a proposta com ajustes técnicos sugeridos pelo painel de revisão técnica do Fundo Global


Confira a tradução na íntegra do parecer sobre a apelação


O Painel de Recurso considerou que o TRP (Painel de Revisão Técnica) identificou corretamente as lacunas e os problemas na proposta. Em particular, o Painel concorda que: o recorrente não forneceu uma descrição adequada das necessidades de capacitação das organizações não-governamentais e da sociedade civil para serem apoiadas no âmbito desta proposta; metas e indicadores estavam faltando em algumas atividades; e, há uma questão fundamental sobre as subvenções do Fundo Global, por exemplo, como esta proposta complementa os esforços existentes nesta área.

O Painel reconheceu que o comentário do TRP de que o recorrente não tinha endereçado os pontos fracos identificados durante a 8ª Rodada, nesta reapresentação na 9ª, não foi totalmente preciso. No entanto, o Painel considerou que o TRP foi, no geral, correto em afirmar que as respostas fornecidas pelo candidato a algumas das deficiências não foram informativas ou relevantes.

Em suma, o Painel de Recursos não identificou qualquer erro significativo ou óbvio em revisão ao declarado pelo TRP. O painel, portanto, endossa as conclusões do TRP e concorda com a classificação da proposta como "categoria 3”.


Redação da Agência de Notícias da Aids

DICA DE ENTREVISTA:

Fundo Global Rebeca Kritsch - Comunicação
Tel. + 41 58 791 1822
Cel.+ 41 79 441 8937
Email:
rebeca.kritsch@theglobalfund.org
www.theglobalfund.org

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Assessoria de Imprensa
Tel: (0XX61) 3306 7062/7016/7010