Pacientes com aids alegam piora na condição financeira, diz pesquisa
Portadores do vírus HIV reclamam que ficam sem emprego ou não conseguem permanecer no que estão depois de saberem da doença. Entre os homens, 55% não trabalham
redação época com Agência Estado
Arquivo
Símbolo que sinaliza a campanha mundial contra a aids
Um pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz com 1.260 pessoas que fazem tratamento para aids avaliou os principais impactos da notícia da doença, ou seja, o que acontece ao paciente ao ficar sabendo que é portador do vírus HIV. Para os entrevistados, o maior problema é a piora na condição financeira. Segundo Célia Landmann, coordenadora do estudo, há dificuldade de se conseguir emprego ou se manter nele. Entre os homens, 55% não trabalham. Porcentual maior do que o da população geral masculina sem emprego no Brasil: 21%.
Célia observa que o paciente tem de ir regularmente aos postos de distribuição para pegar o medicamento, o que muitas vezes não é tolerado no trabalho. A diretora do departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariangela Simão, lembra que o mesmo problema também é enfrentado por pacientes com outras doenças crônicas. "A diferença é que muitos não revelam sua condição. Fica mais difícil explicar a falta', diz.
O Ministério da Saúde lançou na terça (1º), no Dia Mundial de Combate à Aids, uma campanha com o tema preconceito e estigma. O filme (clique para assistir) é protagonizado pelo estudante Samir Amim, de 22 anos, soropositivo, que beija uma jovem que não tem o vírus.
Ministério da Saúde
A campanha lançada na terça (1º) pelo Ministério da Saúde
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Fonte site da REVISTA ÉPOCA: SAÚDE & BEM ESTAR (13/12/09 As 17:37)
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