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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
#CROI Gay soro+ sexo e drogas
Homens gay seropositivos para o VIH, sexo e drogas
Erica Pufall com o poster de investigação apresentado no CROI 2016.
Uma proporção significativa de homens gay seropositivos para o VIH frequentadores de clínicas de saúde sexual em Inglaterra e País de Gales reconheceram o uso de drogas durante as relações sexuais.
Uma investigação que envolveu 30 clínicas demonstrou que aproximadamente um terço dos homens gay que vivem com VIH admitiu “chemsex” – definido neste estudo por “uso de drogas para aumentar a desinibição e excitação” – e aproximadamente 10% declarou “slamsex” – envolvendo o uso de drogas por via injetada durante as relações sexuais. As taxas de uso de drogas foram especialmente elevadas em Londres.
O questionário envolveu 582 homens gay. As drogas mais usadas durante o sexo foram GHB/GBL, ketamina, metanfetamina e mefedrona. As últimas duas foram as drogas mais consumidas por via injetada. Aproximadamente um terço daqueles que declarou chemsex estava na facha etária dos 35-50 anos.
As taxas de uso de drogas durante as relações sexuais foram especialmente elevadas en Londres – 37% vs 17% fora de Londres.
Relações sexuais anais sem o uso do preservativo foram comuns, tenho sido reconhecido por 77% daqueles que usaram drogas durante o sexo. A maioria dos homens estava sob tratamento e com carga viral indetetável. Os homens que declararam chemsex tinham maior probabilidade, comparativamente aos homens que não declararam, de ter sexo sem o uso do preservativo.
Aproximadamente metade daqueles que reconheceu chemsex tinha tido recentemente uma infeção sexualmente transmissível (IST) e 9% tinha coinfecção pelo vírus da hepatite C.
“Este questionário reforça a necessidade de intervenções dirigidas à transmissão da infeção pelo VIH e IST entre homens que usam drogas em contexto sexual”, afirmam os investigadores.
Links relacionados:
Leia a notícia na íntegra no aidsmap.com
Leia o abstract no site da conferência
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