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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

SAIU NA IMPRENSA 22/Jan./2015

​ SAIU NA IMPRENSA 22/JAN./2015   Papa afirma que 'injustiça econômica' é a verdadeira causa da pobreza por REUTERS   Pontífice tentou esclarecer declaração dada esta semana que católicos 'não devem se reproduzir feito coelhos'    RIO - O papa Francisco procurou esclarecer nesta quarta-feira seu comentário de que os católicos não devem se reproduzir “como coelhos”, dizendo que a injustiça econômica, e não as famílias grandes, é a verdadeira causa da pobreza.   A fala de Francisco ocorreu na segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa dentro do avião papal na volta de uma viagem de uma semana pela Ásia, quando ele falava sobre o controle de natalidade.   Sua linguagem atipicamente franca chamou atenção, especialmente nas mídias sociais, nas quais alguns comentaristas disseram que ela foi ofensiva para pessoas criadas em famílias grandes.   - Ouvi dizerem que famílias com muitos filhos e que o nascimento de muitos filhos estão entre as causas da pobreza. Acho que esta é uma opinião simplista - disse ele em sua audiência semanal no Vaticano.   O sistema econômico, que colocou o dinheiro em seu centro e criou uma “cultura descartável”, é a principal causa da pobreza, não as famílias grandes, afirmou o papa.   Durante a coletiva de imprensa, o líder dos 1,2 bilhão de católicos reafirmou sua proibição ao controle de natalidade, acrescentando haver “muitas maneiras que são permitidas” para se praticar o planejamento familiar natural.   A igreja só aprova métodos contraceptivos naturais, sobretudo a abstinência sexual durante o período fértil da mulher.   'Católicos não são coelhos'  O GLOBO   PATERNIDADE RESPONSÁVEL:Discurso do Papa causa polêmica e provoca debate sobre possível abertura da Igreja ao tema   Flávia Miliiorance e Leonardo Vieira   "Católicos não deveriam se reproduzir como coelhos" disparou o Papa Francisco no voo que o levou de volta de Manila para Roma, há três dias, desencadeando uma repercussão mundial. Para uns, um insulto; para outros, uma possível abertura da Igreja Católica à discussão sobre controle de natalidade, tema no qual o conservadorismo da cúpula eclesiástica é notório e histórico. Simbolizariam as palavras do pontífice uma mudança de atitude da instituição, que é contrária a métodos contraceptivos como camisinha e pílula e só tolera a tabelinha?   Durante a viagem às Filipinas, o Papa se encontrou com crianças que viviam nas ruas. Depois, já no voo de volta, instado a falar sobre a situação das famílias em situação de pobreza extrema, ele trouxe de volta o debate sobre "paternidade responsável."   - Algumas pessoas pensam que... perdoem a minha expressão, que, para ser bons católicos, temos de nos reproduzir como coelhos. Não é isso. Ser bom pai é ser responsável. Isso é claro respondeu Francisco, citando ter ponsável" por ter tido sete filhos, todos em cesarianas.   Entidades religiosas e fiéis oriundos de famílias numerosas tomaram as declarações como ofensivas. Diante dos protestos, Francisco voltou ao tema ontem e buscou justificar sua opinião.   - Ouvi dizerem que famílias com muitos filhos são as causas da pobreza. Acho que essa é uma opinião simplista - disse o Papa, destacando que, em vez disso, um sistema econômico excludente "é a principal razão para a pobreza, e não grandes famílias."   CONCEITO DE 1968   Embora a redução da natalidade seja uma realidade mundial, o tema levanta opiniões divergentes na Igreja, tanto que, quando ainda era cardeal da Cracóvia, João Paulo II defendeu as famílias com muitos membros: "A família é, na realidade, uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, com vários filhos, porque, para que o novo homem forme sua personalidade, é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. (...) E (apenas) dois filhos não são uma sociedade, são dois filhos únicos."   Comparada com a fala do conservador João Paulo II, a mensagem de Francisco pode parecer inovadora. Mas, na opinião de teólogos, ela apenas retoma o conceito de paternidade responsável expresso no documento Humanae Vitae, de 1968, no Concilio do Vaticano II, que defende "a regulação da natalidade" mas condena "meios moralmente inadmissíveis" A referência é a métodos artificiais, como a pílula, criada e popularizada nessa época. A Igreja só tolera a tabelinha, ou seja, admite relações fora do período fértil da mulher, que seria controlado segundo as menstruações, um processo "natural"   - É bom lembrar que a Igreja defende o método contraceptivo natural desde 1880, quase um século antes de o mundo produzir outras formas de prevenção. Nesse ponto, os católicos foram vanguardistas - alega o padre Luis Corrêa Lima, professor de Teologia da PUC-Rio.   O método aprovado pela Igreja é criticado por médicos, que o consideram pouco confiável, uma vez que o ciclo menstruai não é sempre regular. Políticas públicas de controle da natalidade têm sido mais ou menos independentes da visão religiosa, mas eventualmente se curvam a ela.   Em 2010, a união das bancadas católica e evangélica no Congresso Nacional reagiu fortemente ao Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), uma iniciativa que previa a distribuição de preservativos em escolas públicas. A distribuição foi abortada.   Pressões religiosas também impediram que o governo federal enviasse a estados e municípios, em 2011, material didático de educação sexual que mencionava camisinha e outros métodos contraceptivos e tratava a sexualidade humana de modo amplo, citando a homossexualidade e a bissexualidade. Chamada de "kit gay" por religiosos, a iniciativa foi arquivada.   A recente fala de Francisco pode representar uma espécie de afrouxamento na histórica oposição católica aos métodos contraceptivos artificiais, diferentemente do que ainda ocorre com o aborto, tema tabu na instituição. Segundo Aline Martins, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), a Igreja tem tido sua influência diminuída no que toca à escolha individual pela contracepção.   - Ainda se escuta um discurso religioso contra o aborto, mas em relação aos contraceptivos há menos resistência - diz Aline, que elogia o Papa por definir a responsabilidade familiar como mútua, e não só da mulher: - O discurso incentiva a paternidade presente, afetiva e responsável. Ele fala da família, implicando o homem, que, apesar de avanços, não aceita a divisão de tarefas e incumbe a mulher da contracepção. Não à toa, a ligadura é mais popular que a vasectomia.   Defensora Pública de Mato Grosso, Rosana Leite Antunes de Barros, comenta o Estatuto do Nascituro A Gazeta   No dia 05 de junho de 2.014 foi aprovado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, o Estatuto do Nascituro. Seguiu primordialmente para a finança e tributação, a fim de se discutir as possíveis despesas a serem sentidas em caso de aprovação.   Diz referida lei, em seu artigo 13, que será assegurado ao infante concebido de violência sexual direito a pensão alimentícia equivalente a 1 (um) salário mínimo, a ser pago pelo Poder Público, até que atinja a maioridade. E vai adiante, em caso de se identificar o estuprador, será ele o responsável pelo pagamento da referida pensão alimentícia ao filho.   Se o genitor – criminoso – deverá efetuar o pagamento de pensão alimentícia ao menor, também lhe será garantido o direito das visitas paternas, sem a perda do poder familiar (mesmo após o cometimento de crime dessa gravidade), com a consequente obrigatoriedade da vítima (mãe) em conviver com o seu algoz.   De outro turno, dilucida o artigo 128, do Código Penal, sobre os casos de aborto legais, quais sejam: quando não há outro meio de salvar a vida da gestante, e, ainda, quando resultante de estupro. Decidiu, outrossim, o Supremo Tribunal Federal não ser crime o aborto do feto sem cérebro.   Todas as citadas situações são de escolha da genitora, ou de sua família, quando não há outro meio de lhe salvar a vida. Deixou o legislador essa opção, por entender que nessas circunstâncias, levar a gestação até o final poderia ocasionar na mulher traumas de todas as ordens, pelo princípio da dignidade da pessoa humana.   O nascituro também possui os seus direitos amparados no Código Civil Brasileiro em seu artigo 2º, quando afirma que a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas, a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.   Logo, o que busca o Estatuto do Nascituro?   Salvo melhor juízo, mais uma vez, deixar os direitos das mulheres em segunda ou terceira categoria, aliás, como foi feito por anos a fio.   Será que a melhor solução para coibir o aborto é oferecer uma bolsa auxílio por 18 (dezoito) anos à mãe que foi vítima de estupro, que teve a sua liberdade sexual violada, para criar um filho fruto de violência? E mais, será que ela – mulher – conseguirá conviver com uma criança que lhe remete ao triste episódio que sofreu?   E a criança, quando descobrir que veio ao mundo através de violência sexual, como reagirá? Sabemos que o primeiro sintoma dos casais apaixonados, em regra, é coroar o amor com um filho. E quando o filho advém de um ato criminoso?   O Estatuto do Nascituro, tal como proposto, deixará a mulher em difícil situação. O julgamento mais importante de nossas vidas é o Divino, isso é indiscutível. Entretanto, o mais doloroso é o da sociedade. Então se questionará: “mesmo o Poder Público lhe oferecendo ajuda financeira para criar a criança, você a rejeita?”. Eis o motivo desse estatuto ter sido apelidado de “bolsa-estupro”.   É importante salientarmos que a VIDA é o nosso bem maior. Entretanto, não podemos deixar de ressaltar que a vida saudável e com dignidade é a que almejamos.   Rosana Leite Antunes de Barros é Defensora Pública, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Estado de Mato Grosso.   Pesquisa mostra redução nos riscos à saúde para bebês de reprodução assistida O GLOBO   Segundo estudo, nos últimos 20 anos, caíram as taxas de prematuros e de recém-nascidos com pouco peso   por Cesar Baima   RIO - Os avanços nos métodos e técnicas usados na reprodução assistida nos últimos 20 anos trouxeram uma constante redução nos riscos à saúde perinatal dos bebês nascidos graças a estes tratamentos, como prematuridade, baixo peso ao nascer, natimortalidade e mortalidade no primeiro ano de vida. É o que mostra estudo que analisou os resultados de cerca de 92 mil casos de crianças nascidas de gestações únicas ou de gêmeos devido ao sucesso dos processos de fertilização in vitro (FIV), os popularmente conhecidos “bebês de proveta”, na Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia entre 1988 e 2007 e os comparou com um grupo de controle de quase meio milhão de nascimentos também únicos ou de gêmeos resultantes de concepções espontâneas no mesmo período nestes mesmos países.   — Ao longo deste período de 20 anos de nosso estudo, observamos um notável declínio do risco (destes bebês de FIV) nascerem prematuramente ou muito prematuramente — diz Anna-Karina Aaris Henningsen, médica da Clínica de Fertilidade do hospital da Universidade de Copenhague e uma das autoras de artigo sobre o levantamento, publicado ontem na última edição do periódico científico “Human Reproduction”. — A proporção de bebês únicos nascidos da reprodução assistida com peso baixo ou muito baixo, menos de 2.500 gramas e 1.500 gramas, respectivamente, também caiu. E as taxas de natimortos ou de mortes durante o primeiro ano também caíram tanto para os bebês únicos quanto para os gêmeos.   Mudança de abordagem   Segundo os pesquisadores, estas melhorias são resultado de diversos fatores, sendo o principal identificado por ele a mudança na abordagem pela busca do sucesso nestes tratamentos. Inicialmente, os médicos costumavam implantar diversos embriões no útero das futuras mães na esperança de que pelo menos um deles “vingasse”, enquanto atualmente a preferência tem sido por implantar um ou, no máximo, dois embriões a cada ciclo de tentativas. Mas também contribuíram melhorias nas técnicas de fertilização in vitro nos laboratórios e no atendimento clínico das gestantes, assim como nos meios de cultura onde os embriões são desenvolvidos nos laboratórios e nos medicamentos usados para estimular os ovários das mulheres a liberarem óvulos com “alta qualidade”.   — A transferência de diversos embriões em um ciclo, mesmo que resulte em apenas um bebê, ainda pode ter um impacto negativo na saúde neonatal em geral deste bebê — destaca Anna.   Embora o estudo indique que os riscos à saúde perinatal dos bebês fruto de reprodução assistida ainda sejam um pouco superiores dos das gestações espontâneas, a tendência é que essa diferença continue a cair a ponto de se tornar praticamente insignificante, comenta Paulo Gallo, diretor-médico da Clínica Vida, centro de fertilidade da Rede D’Or de hospitais.   — A reprodução assistida é um processo artificial no qual tentamos ao máximo imitar a natureza — conta. — Claro que por mais que estes processos evoluam, eles nunca serão tão bons quanto a própria natureza, mas hoje os riscos da reprodução assistida são muito pequenos, o que faz dela uma opção viável e segura para os casais que enfrentam dificuldades para engravidar.   Hanseníase: doença do passado? Correio Braziliense   » ARTUR CUSTÓDIO- Coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan)   Este domingo, 25 de janeiro, é Dia Mundial da Pessoa com Hanseníase. A doença, considerada a mais antiga da humanidade, com registros na Bíblia e em textos orientais milenares, ainda representa grave problema de saúde pública para nós. Segundo o Ministério da Saúde, a cada ano, 30 mil pessoas são diagnosticadas com o mal -- o que faz do Brasil o país com o maior número de novos casos da doença e o segundo em números brutos, atrás somente da Índia. A grave situação contraria as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS): de acordo com a entidade, o coeficiente de prevalência da enfermidade deve corresponder a menos de 10 novos casos por ano por 100 mil habitantes. Aqui, em 2013, o índice foi de 15,44.   Esse quadro epidemiológico é absurdo, uma vez que o Brasil tem todas as condições de eliminar a doença -- erradicada em diversos municípios do território nacional. A hanseníase tem cura, o tratamento está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e a transmissão da micobactéria que a provoca é interrompida 48 horas depois do início da administração dos medicamentos via oral. Então, o que torna a eliminação do mal desafio tão persistente?   Para tratar a questão de forma efetiva, com compromisso e responsabilidade, é preciso levar em conta a condição social da doença. No Brasil, a história da hanseníase é marcada pela contínua violação de direitos humanos, praticada de forma institucional pelo Estado. Até a década de 1980, a Lei 610, de 13 de janeiro de 1949, recomendava o isolamento compulsório dos pacientes em colônias, chamadas à época de leprosários. Ordenava também a entrega dos bebês de pais com hanseníase à adoção, o que levou à separação de milhares de famílias. Essa situação perdurou até 1986, quando os antigos hospitais colônias foram transformados em hospitais gerais.   Na tentativa de reparar os danos provocados por essa política de Estado, desde 2007 o governo concede pensão especial às pessoas submetidas ao isolamento compulsório. A indenização prevista pela lei corresponde à pensão vitalícia de um salário mínimo e meio, garantia de fornecimento de próteses e realização de intervenções cirúrgicas e assistência à saúde por meio do SUS. Porém, as medidas não se estendem aos filhos entregues compulsoriamente à adoção ao nascer.   Seguindo recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, lutamos pela aprovação, pela presidente Dilma Rousseff, de legislação que garanta a indenização dos filhos separados dos pais. Hoje, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República estima que cerca de 10 mil brasileiros ainda busquem os familiares.   É importante lembrar que as antigas colônias foram extintas, os muros foram derrubados e os portões abertos, mas a luta pela garantia dos direitos das pessoas que têm ou tiveram hanseníase continua, pois abusos e violações ainda são realidade no país. Neste momento, cerca de mil pessoas que vivem na região da antiga colônia de Santa Marta, em Goiás, estão sob ameaça de remoção.   Entre elas, 58 antigos pacientes de hanseníase. Curados e com mais de 80 anos, estão novamente submetidos à remoção forçada. É triste perceber que, em vez de multiplicar a experiência positiva de regularização fundiária dessas comunidades, já realizada no Rio de Janeiro e no Acre, Goiás prefere reproduzir a lógica do estigma e da discriminação.   O descaso não é exclusividade de Goiás. Em nível nacional, a doença permanece negligenciada -- na realização do diagnóstico, na disponibilização do tratamento e no combate ao preconceito, estratégico para o enfrentamento da doença. Há quatro anos, o Brasil oficializou o último domingo de janeiro como o Dia Nacional de Combate à Hanseníase, seguindo a mobilização do Dia Mundial. Até hoje, porém, aguardamos o investimento em campanhas de prevenção e conscientização, a exemplo do que ocorre em datas alusivas a outras doenças. Por que com a hanseníase é diferente? A única resposta parece ser o preconceito.   Em 2014, Brasil registrou 24,6 mil novos casos de hanseníase Folha de SP   O governo federal identificou no ano passado 24.612 novos casos de hanseníase no país, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira (21) pelo Ministério da Saúde. O número representa uma queda em relação aos casos identificados em 2013, mas indica um ligeiro aumento da prevalência de casos a cada 10 mil habitantes: de 1,42 casos nesse universo para 1,56.   "Tivemos capacidade de diagnosticar aquilo que estava oculto", justificou o ministro Arthur Chioro (Saúde).   "Quando a gente olha os 10 últimos anos, temos um declínio lento, gradual, mas consistente da enfermidade no nosso pais. Podemos falar que a tendência da hanseníase no Brasil é para a eliminação, para o controle", completou.   A meta acordada com a OMS (Organização Mundial da Saúde) é chegar a menos de 1 caso para o grupo de 10 mil pessoas. A partir desse patamar, entende-se que a doença está sob controle. O objetivo inicialmente foi projetado para o ano 2000.   "Optamos pela sustentabilidade das ações, não por fazer o decréscimo rápido, mas com risco de retrocesso", ponderou Rosa Castália, coordenadora de hanseníase e doenças em eliminação do ministério.   CAMPANHA NACIONAL   Na manhã desta quarta, a pasta lançou campanha nacional de luta contra a doença. Serão usados cartazes, folhetos para profissionais da saúde e informações divulgadas na internet. "Quanto antes as pessoas descobrirem, mais cedo vão se curar", destaca a iniciativa.   Rosa Castália destacou que a doença se concentra em Estados como Mato Grosso, Maranhão e Tocantins. "Ela tem grande concentração na borda externa da região amazônica e alguns estados do Nordeste também", disse.   Para ela, adoção de iniciativas descentralizadas para o combate da doença ajudou na redução de novos casos, o que vem ocorrendo desde 2003. Entre elas, estão a estratégia da saúde da família e diagnóstico de crianças matriculadas na rede pública   No dia 25 de janeiro é celebrado o dia mundial contra a hanseníase. O ministro da Saúde reconheceu que a doença ainda enfrenta estigma e, assim como as demais doenças negligenciadas, está associada a situações de pobreza e dificuldade de acesso a serviços de saúde.   A doença é transmitida pelas vias aéreas superiores e tem período de incubação muito longo, de até cinco anos. Entre os sintomas, estão manchas de diferentes colorações, perda de sensibilidade térmica e tátil.   A doença tem cura e o tratamento é oferecido de forma gratuita no SUS (Sistema Único de Saúde).   Idosa de 109 anos revela segredo para longevidade: ficar longe dos homens O GLOBO   Considerada a mulher mais velha da Escócia, Jessie Gallan também recomenda mingau de aveia   RIO - A mulher mais velha da Escócia revelou uma teoria surpreendente sobre o segredo para uma vida longa e saudável: um monte de mingau e ficar longe dos homens. Jessie Gallan comemorou seu 109º aniversário em um lar para idosos em Aberdeen, no dia 2 de janeiro, com uma simples fatia de bolo.   - Meu segredo para uma vida longa foi ficar longe dos homens. Eles são apenas mais problemas e não valem a pena - disse a aniversariante Daily Mail.   A idosa também fez questão de recomendar aos mais novos um estilo de vida simples, porém saudável.   - Eu também a certeza de que eu tenho a abundância do exercício, comer uma tigela de mingau quente e agradável a cada manhã e nunca se casar.

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