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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SAIU NA IMPRENSA 21/Jan./2015

​ SAIU NA IMPRENSA 21/JAN./2015   Grupo lança ‘rede de proteção’ às vítimas de violência nas universidades Diário do Grande ABC   Um grupo de professores, advogados, médicos e ativistas de direitos  humanos iniciou, nesta terça-feira, 20, uma rede de proteção para ajudar vítimas de violência sexual, assédio ou qualquer outro tipo de prática de violação aos direitos humanos. O documento, lançado na internet, recebeu cerca de cem assinaturas, como a do cientista político André Singer, da USP, e do sociólogo e coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos.   O objetivo da rede, inspirada em um sistema em funcionamento em universidades americanas, é cobrar dos dirigentes das universidades e dos órgãos competentes a apuração de todos os casos, além de oferecer assistência jurídica às vítimas, se necessário. O grupo também criou um e-mail para receber denúncias anônimas (protecaouniversidade@gmail.com) e uma página no Facebook.   O grupo foi criado após o surgimento de diversas denúncias feitas na CPI das universidades – Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada na Assembleia Legislativa em dezembro de 2014 como objetivo apurar os casos de violência ocorridas nas universidades paulistas.   Reposição hormonal não é recomendada para prevenção do acidente vascular cerebral UOL   Blog Dr.Alexandre Faisal   O uso da terapia de reposição hormonal (TRH) para prevenção de doenças é tema controverso. Uma meta-análise avalia o impacto da TRH sobre o risco do acidente vascular cerebral    Até o ano de 2002, a terapia de reposição hormonal foi comumente prescrita para tratar os sintomas da menopausa e para tratar ou prevenir doenças crônicas, como doença cardiovascular e osteoporose. Um estudo publicado nesta época, o WHI (Women’s Health Initiative) mudou este panorama vez que mostrou o risco geral de saúde da TRH excedia o benefício para a saúde. O assunto até hoje é polêmico, com pessoas defendendo e contestando este tipo de tratamento. Inclusive aquelas que se preocupam com risco aumentado de acidente vascular cerebral em decorrência do uso da TRH. Pois bem, um estudo conduzido por pesquisadores chineses procurou avaliar se de fato durante ou após o uso da TRH existe maior risco de AVC. Eles realizaram uma meta-análise, na qual foram incluídos 4  grandes estudos, envolvendo 15.423 participantes que receberam TRH e 14.582 participantes que receberam placebo. A idade média das participantes variou de 50 a 64 anos. Quanto ao tipo de TRH, 3 estudos usaram estrogênios eqüinos conjugados e 1 usou estradiol, sendo que a duração do tratamento variou de 3,0 a 10 anos e seguimentos das participantes variou de 3 a 15 anos.     As conclusões mais relevantes mostram que o risco de AVC aumentou apenas durante o uso da TRH. Um acréscimo de 32% do risco. Mas que isso não ocorria nas mulheres que já haviam parado de usar a reposição. Ou seja, o risco do derrame cerebral parece decorrer do uso corrente dos hormônios, em particular dos hormônios estrogênicos. Uma vez interrompida a medicação, interrompe-se também seu eventual efeito negativo sobre a circulação sanguínea cerebral. Apesar do risco de sofrer AVC durante a TRH ser pequeno para mulheres saudáveis, os autores reforçam que o perigo existe e que TRH não poder usada para prevenção de AVC. E que elas devem ser informadas quando iniciam o tratamento. E muitas o fazem por outras razões, tais como ondas de calor e osteoporose.    A pesquisa é mais uma contribuição para médicos e mulheres que precisam decidir ou não por esta modalidade de tratamento, que pelo jeito vai continuar causando polêmica.   Pneumonia aumenta risco de infarto e derrame Veja.com   Segundo estudo, pessoas que foram internadas com essa doença pulmonar têm maior probabilidade de sofrer doenças cardiovasculares após a hospitalização   Pacientes que foram hospitalizados por pneumonia têm maior risco de sofrer um ataque cardíaco ou um derrame nas semanas ou meses seguintes à internação. A revelação é de um estudo publicado nesta terça-feira no periódico Jama.    Os pesquisadores avaliaram dados de 3.813 pessoas, divididas em dois grupos: um de 45 a 64 anos e outro com mais de 65 anos. Ao comparar ao longo de dez anos 1.271 pacientes com pneumonia com 2.542 pacientes do grupo de controle (separados pelas idades), os especialistas descobriram que os primeiros tinham um risco maior de sofrer problemas cardíacos.    No grupo de 65 anos ou mais, o paciente com pneumonia apresentava quatro vezes mais probabilidade de desenvolver uma doença cardiovascular nos primeiros 30 dias depois da infecção. Já no grupo mais jovem, o risco de doença cardiovascular foi 2,4 vezes maior nos primeiros 90 dias depois da hospitalização.    Essa elevação significa, por exemplo, que a probabilidade de uma mulher de 72 anos com dois fatores de risco para doenças cardiovasculares (como hipertensão e tabagismo) sofrer um infarto ou um derrame aumenta de 31% para 90% caso ela seja internada por pneumonia.   Prevenção — “Devemos fazer todo o possível para prevenir casos de pneumonia por meio de vacinação e medidas como lavar as mãos, sobretudo entre idosos com outros fatores de risco para doenças cardiovasculares, como diabetes, tabagismo e colesterol alto”, afirma o infectologista Vicente Corrales-Medina, professor assistente da Universidade de Ottawa, no Canadá, e principal autor do estudo.    Corrales-Medina acrescenta que, uma vez que a pneumonia ocorra, os médicos devem ficar atentos ao fato de que esses pacientes têm mais propensão a desenvolver doenças cardiovasculares. “Os cuidados podem incluir exames e estratégias de prevenção para enfermidades do coração.”   Medicamento novo para aids será distribuído em todo o país Zero Hora   O Ministério da Saúde enviou esta semana, a todos os Estados brasileiros, o medicamento 3 em 1 para o tratamento de pacientes com HIV e aids. A previsão é de que a dose tripla combinada, composta pelos medicamentos Tenofovir (300 mg), Lamivudina (300 mg) e Efavirenz (600 mg) comece a chegar aos Estados, responsáveis pela distribuição para os municípios, na próxima semana. A combinação de medicamentos deverá beneficiar 100 mil novos pacientes com HIV e aids. O Ministério da Saúde investiu R$ 36 milhões na aquisição de 7,3 milhões de comprimidos.   O estoque é suficiente para atender os pacientes nos próximos doze meses. O uso do medicamento 3 em 1 está previsto no Protocolo Clínico de Tratamento de Adultos com HIV e Aids do Ministério da Saúde como tratamento inicial para os pacientes soropositivos. Atualmente, os medicamentos são distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consumidos separadamente.   O Rio Grande do Sul e Amazonas, que possuem as maiores taxas de detecção do vírus, recebem, desde novembro, a dose tripla combinada. Nesse período, cerca de 11 mil pacientes foram beneficiados nos dois Estados.   Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a dose combinada representa um avanço importante na melhoria do acesso ao tratamento de aids no país.   A utilização de dose fixa combinada (3 em 1) irá permitir uma melhor adesão ao tratamento do HIV e aids explicou o ministro.   Venda de genéricos desacelera em 2014 Agência Estado   O desempenho das vendas de medicamentos em 2014 ficou abaixo das expectativas do setor, sobretudo as de genéricos, carro-chefe das indústrias nacionais. Informações levantadas pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a (Pró Genéricos), com base nos indicadores da consultoria IMS Health, apontam que foram comercializados 871,7 milhões de unidades de genéricos no ano passado, aumento de 10,6% sobre 2013. A estimativa era de que a expansão poderia chegar a 15% no ano.   Já a venda de medicamentos totais (incluindo todas as categorias) atingiu 3,12 bilhões de unidades, alta de 7,8% sobre o ano anterior. A receita, no mesmo período, foi de R$ 65,8 bilhões, aumento de 13,3% sobre 2013. O faturamento das indústrias de genéricos foi de R$ 16,25 bilhões, crescimento de 18,5% sobre 2013. O crescimento mais "magro", segundo a Associação, reflete o desaquecimento da economia no ano passado e acesso mais limitado à saúde.

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