CLIPPING Saúde, Sexualidade & Afins 06/Jun./2014 ABIA: “lei que pune discriminação é uma vitória para o movimento de AIDS no Brasil” Informe ABIA A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) vem a público parabenizar o governo brasileiro pela publicação da Lei que define como crime a discriminação de pessoas vivendo com o HIV e doentes de AIDS. É uma vitória para o movimento de AIDS e para a sociedade brasileira que os direitos humanos prevaleçam como princípios orientadores na resposta do governo brasileiro ao enfrentamento à epidemia. Após 11 anos de tramitação na Câmara e no Senado, a Lei 12.984 – sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na última segunda-feira (02/06) – prevê pena de reclusão de um a quatro anos e multa “para quem negar emprego ou trabalho, exonerar ou demitir do cargo ou emprego ou segregar no ambiente de trabalho ou escolar” as pessoas vivendo com o vírus HIV e doentes de AIDS. Acreditamos que uma severa punição à discriminação de pessoas portadoras do vírus e doentes de AIDS pode ser um poderoso mecanismo de enfrentamento às diversas formas de violência a que essas pessoas são diariamente submetidas. A ABIA considera inadmissível que populações tenham seus direitos negados ou sejam punidas no ambiente de trabalho por sua condição soropositiva. É igualmente intolerável a divulgação desta condição com o objetivo de ofender a dignidade humana bem como recusar ou retardar o atendimento de saúde. Desejamos que a sociedade, governo e instituições sejam capazes de alcançar este novo horizonte e garantir a efetividade dessas medidas protetivas dos direitos das pessoas vivendo com o HIV e doentes de AIDS no Brasil. E que outros Projetos de Lei progressistas sejam igualmente bem-vindos. Aliado de premier indiano diz que estupro ‘algumas vezes está certo’ O GLOBO / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Partido afirma que declaração representa visão pessoal de secretário estadual NOVA DÉLHI — Um parlamentar do partido do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, descreveu o estupro como um crime social, que “algumas vezes está certo, algumas vezes errado”, num comentário que adiciona mais polêmica a uma questão sensível no país. Autoridades indianas são frequentemente acusadas de não levarem a sério a queixa de mulheres estupradas, como no estado de Uttar Pradesh, onde duas adolescentes de 12 e 14 anos foram assassinadas no mês passado. Babulal Gaur, membro do Partido Bharatiya Janata e secretário de Lei e Ordem do estado de Madhya Pradesh, disse nesta quinta que só pode ser considerado que houve estupro se uma queixa for feita à polícia. — Esse é um crime social, que depende de homens e mulheres. Algumas vezes está certo, outras está errado. Até haver uma queixa, nada aconteceu. Gaur também manifestou simpatia com Mulayam Singh Yadav, presidente regional do Partido Samajwadi, que está no governo de Uttar Pradesh. Na eleição, Mulayam criticou mudanças legais como a pena de morte para estupro coletivo. — Rapazes cometem erros. Vão ser enforcados por causa de estupro — disse na ocasião. O Partido Bharatiya Janata declarou que os comentários de Gaur representavam sua visão pessoal, e não uma posição da legenda. Modi, que tomou posse na semana passada, ainda não fez comentários sobre o duplo assassinato na aldeia de Katra Shahadatganj. As duas adolescentes foram estupradas e enforcadas. A família se reclama que a polícia não queria registrar queixa. Depois de o caso ganhar repercussão internacional, três homens foram presos acusados de cometer o crime e dois policiais foram detidos sob suspeita de acobertá-los. A mulher ‘promíscua’: Entrevista com Frei Betto O Globo Como uma história bíblica pode inspirar a Igreja no Sínodo da Família, que, em outubro, deve discutir questões candentes O Papa Francisco convocou, para outubro, o Sínodo da Família. Dom Damasceno, cardeal arcebispo de Aparecida (SP), será um dos presidentes da reunião destinada a atualizar a pastoral da Igreja Católica em relação ao tema. A família, tal como a conhecemos hoje, é uma instituição recente, filha da modernidade. Hoje, novas formas de união conjugal e a frequência de recasamentos obrigam a Igreja a rever conceitos e atitudes. A argentina Jaquelina Lisbona, há 19 anos casada com um divorciado, foi proibida de comungar no dia da crisma de suas filhas, na cidade de São Lorenzo, porque o marido, Julio Sabetta, já havia sido casado anteriormente. O pároco disse que, por mais que ela se confessasse, ao retornar à casa estaria de novo em pecado... Jaquelina, em setembro de 2013, enviou carta ao papa Francisco. Perguntou o que fazer, já que, para ela, não faz sentido participar da missa sem receber a eucaristia. Não tinha a menor esperança de merecer uma resposta. Em abril, o telefone tocou na casa de Jaquelina; do outro lado da linha, a voz se identificou: “aqui fala o padre Bergoglio”. Após se desculpar pela demora em lhe responder, o Papa disse que ela “está livre de pecado” e deve comungar “tranquilamente” em outra paróquia, para não causar atrito com o padre que lhe negou o sacramento. “Há padres mais papistas que o Papa”, disse Francisco. E acrescentou que também Julio, seu marido, poderia comungar: “O divorciado que comunga não está fazendo nada de mau.” Há tempos, na TV alemã, o entrevistador perguntou a um bispo se daria comunhão a um divorciado. O prelado disse que não. Indagou, em seguida, se o faria a uma mulher que tivesse trocado cinco vezes de marido e, agora, vivesse com um sexto homem que não era seu marido. O bispo, com uma expressão indignada, frisou que tal mulher procedia de modo contrário à vontade de Deus e às leis da Igreja. “Uma promíscua não tem o direito de se aproximar da eucaristia”, exclamou. O entrevistador sorriu qual pescador que vê o cardume cair na rede e comentou: “Esta ‘promíscua’, que o senhor exclui da salvação, é a samaritana que Jesus encontrou à beira do poço de Jacó, de acordo com o capítulo 4 do Evangelho de João.” Pego no laço, o bispo se retirou da entrevista. Uma das características da espiritualidade de Jesus é o antimoralismo. Em nenhum momento ele acusou a samaritana, cuja má fama conhecia, de devassa ou a aconselhou a pôr fim à sua rotatividade conjugal. Ao contrário, percebeu ali um coração sedento de amor e a elogiou por dizer a verdade. E a ela se revelou como o Messias. A samaritana, embevecida, voltou à cidade para anunciar que encontrara Aquele que era o esperado. O que significa que ela foi, de fato, a primeira apóstola. O Sínodo da Família deverá debater questões candentes, como divórcio e união entre pessoas do mesmo sexo. E comprovar que a Igreja é mãe, e não a bruxa retratada em histórias para crianças. Kooijman escreveu para a seção “Ideias da Lego” pedindo que a linha de brinquedos fosse revista. No site, os entusiastas podem enviar e votar em idéias para conjuntos que eles querem ver disponíveis em lojas de brinquedos. Quando um projeto recebe 10 mil votos, a sugestão segue para ser avaliada por um conselho formado por cenógrafos e representantes de marketing. Depois de testar os conceitos de estabilidade, jogabilidade, segurança, ajuste de mercado e mais, o conselho seleciona uma idéia para se tornar o próximo produto Lego Idéias. O criador é reconhecido por inspirar o produto e ainda recebe um corte de vendas do produto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inclua algum cometário: