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quarta-feira, 2 de abril de 2014

A ditadura em mim, os nós em nós




A ditadura em mim, seus nós em nós

 

Nos 50 anos do golpe de 1964, compartilho com você um texto sobre minhas vivências no período sombrio da ditadura civil-militar. 
"Quem não se lembra do passado corre o risco de revivê-lo. Revisitar acontecimentos históricos é reinterpretá-los, agregando em sua leitura os novos conhecimentos que adquirimos.Você pode ler o texto na íntegra aqui.

Chico Alencar

Menino tijucano, filho de um jornalista piauiense de Alto Longá com uma professora paulista de Santa Rosa de Viterbo, impressionado com Lacerda, mas também com Graciliano. "Menino curioso, comecei a transitar do universo conservador, da direita, para a visão igualitarista e a percepção das injustiças sistêmicas, da esquerda."
Estudante, membro do grêmio do CAP-UEG. "É viva a lembrança do dia 28 de março daquele ano, quando o estudante Edson Luís, 18 anos, foi morto pela PM. Emocionado, arranquei uma folha do meu diário e estampei, diante do corpo de Edson, no saguão da ALERJ, minha manuscrita indignação: 'Ditadura mata!'.
Professor, aprendiz da vida. "Daria para escrever um livro com histórias de amigos queridos que foram destruídos psicologicamente e/ou sequestrados, torturados e mortos. Todos parceiros de copo e de cruz, de confidências sobre desilusões amorosas, expectativas futebolísticas e delírios de um novo mundo fraterno".
 

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