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terça-feira, 8 de outubro de 2013

#CLIPPING #Saúde,# Sexualidade & Afins 07/10/2013

CLIPPING
Saúde, Sexualidade & Afins
07/10/2013
Outubro Rosa - Alerte sobre a prevenção e o diagnóstico precoce
do câncer de mama.



Perspicácia contra o câncer de mama
Correio Braziliense

Médicos e cientistas defendem que a batalha contra a doença ganhe uma faceta estratégica. Segundo eles, é mais importante investir na prevenção e na diferenciação dos tumores do que na precisão dos rastreamentos

 A detecção precoce de tumores na mama é a melhor estratégia para evitar a mortalidade pela doença e a realização de procedimentos invasivos. Em alguns casos, também preserva o paciente das debilitantes sessões de químio e radioterapia. O tema esteve no foco de diversas pesquisas divulgadas, neste mês, no Congresso Europeu de Câncer, em Amsterdã, na Holanda, e movimentou a comunidade médica e científica. Novas técnicas para rastreamento genético ou por imagem são avaliadas como promessa de exames mais precisos e precoces. Mas especialistas reforçam que a tradicional mamografia a partir dos 40 anos ainda é o melhor plano preventivo contra a doença.

 O diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia, Guilherme Novita, pondera que o estudo ainda é muito preliminar para ser avaliado como superior aos exames existentes hoje. "Sim, é interessante um exame que melhore o rastreamento, que detecte todos os cânceres. Mas o mais interessante para o câncer de mama hoje não é isso." Segundo Novita, são detectados 210 mil cânceres por ano nos Estados Unidos, sendo que 40 mil culminam na morte dos pacientes. No Brasil, os número são, em média, 50 mil e 10 mil, respectivamente. "Qual é a moral da história? Tem casos que são curados, casos que são incuráveis e outros que nunca matariam a pessoa independentemente de ela ter descoberto ou não. A pessoa teria que viver 300 anos para morrer desse tumor."

 Risco genético -  Uma segunda forma de prevenção é reservada a apenas 15% dos casos de câncer de mama: o rastreamento genético. O procedimento ficou famoso após o relato da atriz hollywoodiana Angelina Jolie, que, em junho, anunciou ter se submetido a uma dupla mastectomia (retirada de ambos os seios) ao ter a confirmação da herança genética de mutações com altíssimo risco para o desenvolvimento do mal. "Todo câncer de mama é de origem genética. Tem que haver um dano genético para que ele comece e efetivamente cresça, o que é diferente de ser hereditário", explica Rodrigo Pepe, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia e chefe do Serviço de Mastologia do Hospital de Base de Brasília.

Campanha internacional -  O movimento popular Outubro Rosa é internacional. Em qualquer lugar do mundo, a iluminação rosa é compreendida como a união dos povos pela saúde feminina. O rosa simboliza alerta às mulheres para que façam o autoexame e, a partir dos 40 anos, a mamografia. O câncer de mama é a segunda causa de morte entre mulheres. Somente em 2011, a doença fez 13.225 vítimas no Brasil.

Caminhar reduz o risco de câncer de mama
BBC Brasil    

Mulheres na pós-menopausa que andam uma hora por dia podem reduzir significamente o risco de sofrerem de câncer de mama, segundo um estudo. O relatório, que acompanhou 73.000 mulheres por 17 anos descobriu que andar sete horas durante uma semana diminui os riscos de contrair a doença.

A equipe da Sociedade Americana do Câncer afirmou que essa foi a primeira vez que a redução de riscos foi especificamente ligada à caminhada. Especialistas britânicos disseram que o estudo é uma evidência de que o estilo de vida influencia o risco para o câncer.

Uma pesquisa recente da organização beneficente Ramblers mostrou que um quarto dos adultos anda mais de uma hora por semana. Manter uma rotina de atividades físicas é um fator conhecido na redução do risco de se contrair diversos tipos de câncer. Este estudo, publicado na revista científica Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, acompanhou 73.614 mulheres com idades entre 50 e 74 anos recrutadas pela Sociedade Americana do Câncer entre 1992 e 1993 para monitorar a incidência do câncer.

Elas responderam questionários sobre sua saúde e a respeito de quanto tempo permaneciam ativas e participando de atividades como caminhar, nadar e fazer exercícios aeróbicos. Elas também registraram quanto tempo ficavam sentadas assistindo televisão ou lendo.

A baronesa Delyth Morgan, executive-chefe da Campanha Contra o Câncer de Mama afirmou: 'Este estudo adiciona mais evidências de que nossas escolhas de estilo de vida podem influenciar o risco de câncer de mama e mostra que mesmo mudanças pequenas incorporadas às nossas atividades cotidianas podem fazer a diferença.' 'O desafio agora é saber como transformamos essas descobertas em ação e como identificamos outras mudanças de estilo de vida sustentáveis que nos ajudarão a prevenir o câncer de mama.'

Atendimento de câncer muda por causa de prazo
Correio Braziliense 

Lei que determina que o tratamento da doença tem de começar em até 60 dias após o diagnóstico faz ministério alterar regras. Especialistas temem retrocessos na assistência

Para tentar cumprir a lei que estabeleceu prazo máximo de 60 dias entre o diagnóstico de câncer e o início do tratamento, o Ministério da Saúde modificará as regras que organizam o sistema de atendimento, estabelecidas na Portaria 741, de 2005. O texto com as alterações, elaborado discretamente por um grupo de trabalho da pasta, pegou especialistas da área de surpresa, ao ser publicado no Diário Oficial da União em agosto passado. Com o prazo para apresentar sugestões finalizado no último dia 13, profissionais de oncologia estão apreensivos com a redação final que o ministro Alexandre Padilha publicará em breve. O risco, segundo eles, é de grave retrocesso na assistência prestada ao paciente do Sistema Único da Saúde (SUS).

Uma das críticas veio da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC). A entidade se posicionou contra dispositivo do texto apresentado pelo governo federal que dispensa o cirurgião oncológico da equipe das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacons) — hospitais menos completos que os Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons). Juntos, Cacons e Unacons formam a rede de atendimento no país. "Não podemos entender porque colocar essa modificação no momento em que todas as grandes instituições de câncer no mundo mostram que, depois do estágio da doença, o segundo fator prognóstico é o cancerologista cirúrgico. Uma cirurgia bem feita implica em maior chance de cura e menor necessidade de tratamentos mais caros", indigna-se Robson Freitas de Moura, presidente da SBC.

Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Anderson Silvestrini concorda. E aponta outra preocupação. Segundo ele, as modificações propostas pelo ministério farão com que o acesso a exames de imagem fundamentais para o tratamento se tornem mais restrito. "Abre de forma mais enfática a possibilidade de unidades de grande porte, como Cacons, não terem determinados equipamentos, de poderem terceirizar alguns serviços, como endoscopoias, anatomia patológica, imunologia geral. Isso compromete o atendimento. Muitas vezes o médico precisa dos resultados para escolher a base do tratamento, qual medicamento, em que dosagem", afirma o especialista. Ele acredita que as alterações também poderão acarretar prejuízos para o desenvolvimento da pesquisa e da formação na área da oncologia no país. "Quanto mais você trata, mais conhece da doença. Se pulveriza muito o serviço, pode não ter um atendimento tão bom." Ao comparar o texto sugerido pelo Ministério da Saúde com a portaria que será modificada, implementada na época do ministro José Gomes Temporão, Silvestrini lamenta tanto em termos de conteúdo quanto de processo. "A redação de 2005 é resultado de uma ampla discussão. Os especialistas foram chamados para contribuir, deram seu posicionamento. A portaria ficou muito equilibrada. Dessa vez, o prazo para discussão foi muito curto. Será que precisa realmente mudar o texto em vigor ou precisa melhorar a estrutura e o financiamento da saúde?", questiona o oncologista. Moura, presidente da SBC, é ainda mais enfático na crítica. "Esse ministro tem mania de fazer tudo caladinho e depois apresentar a surpresa. É lamentável. Vamos oferecer ao paciente do SUS medicina de segunda categoria, sob o lema de que é melhor atender mal do que não atender?", pergunta.

384 mil   Quantidade de novos casos em 2013, exceto câncer de pele

179 mil  Média anual de mortes por câncer

518 mil  Internações por câncer em 2012

Mal-estar no Inca
Correio Braziliense 

O conselho consultivo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) — formado por profissionais do órgão que é referência na política oncológica do país e por representantes das sociedades médicas — também não ficou satisfeito com as mudanças propostas pelo Ministério da Saúde na rede de atenção oncológica. Como o instituto está ligado à pasta, nenhum integrante é autorizado a falar sobre o assunto. Informalmente, porém, afirmam que pouco ou quase nada das sugestões encaminhadas ao Ministério da Saúde, ainda no ano passado, foi adotado no documento colocado recentemente em consulta pública.

Carla Macedo, que é membro do conselho do Inca como representante da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, confirma o descontentamento. Trabalhamos muito nisso, fizemos um dossiê com as sugestões, mas as mudanças apresentadas ficaram aquém do que havia sido aconselhado. Reescrevemos e mandamos de novo, quando se abriu a consulta ao texto", destaca. O Ministério da Saúde informou, por meio" da assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre as" mudanças na portaria, uma vez que o grupo de trabalho que  elabora o novo texto ainda não finalizou a tarefa.”

Um modelo ainda mal utilizado
Carta Capital

 A passos lentos. Os resultados das PPPs ainda são modestos, diz Aurélio, da PUC-SP. Cristiana Fortini, da UFMG, destacou a experiência da prefeitura de BH

 Debate. Para Ciro Gomes, secretário de Saúde do Ceará, o setor é o principal problema do País. O ministro Alexandre Padilha, defende um uso mais eficiente do poder de compra do Estado brasileiro

Recursos. Da saúde às rodovias, as PPPs têm um longo caminho pela frente

 O gargalo na área da saúde não está na falta de recursos financeiros, mas na incapacidade dos municípios de sugerir e formatar projetos. Quem garante é o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um dos painelistas do 1º Fórum Nacional de Direito e Infraestrutura. Padilha afirma que os investimentos no setor quase duplicaram, entre 2003 e 2012, passando de 244,8 bilhões de reais para 407,1 bilhões de reais.

 "A saúde é uma atividade econômica fundamental para um país que quer ser rico", diz. "Cerca de 30% do esforço de inovação em pesquisa e desenvolvimento, no Brasil, estão nessa área." O uso de parcerias público-privadas (PPPs) para viabilizar projetos de interesse do governo na saúde e em outros setores estratégicos do País também foi discutido no evento.

 Segundo Padilha, a maior "obra" do segmento no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), tem números generosos, mas ainda está em construção. Considerado uma das maiores redes públicas do mundo, com mais de 530 milhões de consultas médicas ao ano, o programado governo conseguiu índices importantes, como 32,8 milhões de procedimentos oncológicos entre 2010 e 2012, e colou no País o selo de referência mundial em transplantes - 95% das cirurgias do gênero são realizadas pelo SUS.

 Mas, para o ministro, falta profissionalização na gestão do cuidado básico.

 "Não é possível exigir o mesmo grau de competências e metas a serem cumpridas em todos os estados em um país tão desigual", diz. "Precisamos de um controle inspirado na lei de responsabilidade fiscal." Para ele, a norma permitiria maior profissionalização do SUS com a definição de metas e a responsabilização dos agentes públicos, caso os planos não fossem cumpridos.

 Outra questão a ser resolvida é o "déficit comercial" do SUS, estimado em mais de 12 bilhões de dólares. "O Brasil é o segundo país que mais compra equipamentos hospitalares no mundo, de itens que vão do leito às máquinas de tomografia." A saída, segundo Padilha, é investir na inovação e em produção local.

 O programa de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), criado há quatro anos entre laboratórios farmacêuticos públicos e privados, começa a apontar resultados. A partir de mudanças na Lei 8.666, que estabelece critérios para compras governamentais, o projeto entrega uma economia anual de 3 bilhões de reais no Orçamento federal. Há 88 contratos de PDP em vigor, envolvendo 70 laboratórios, sendo 17 públicos e 53 privados. Os acordos permitem a transferência de tecnologia na fabricação de 64 medicamentos e mais seis vacinas usados no SUS.

 Para Ciro Gomes, secretário de Saúde do estado do Ceará, a saúde pública continua sendo o principal problema nacional. "Há um colapso nas áreas de emergência dos hospitais", diz Gomes. "Também devemos combater a corrupção generalizada na área."

 Um dos planos do governo cearense para minimizar problemas no setor é investir em PPPs. Está em finalização projeto para um novo hospital, com 600 leitos, na Região Metropolitana de Fortaleza, com investimentos estimados em400 milhões de reais, e mais 7 milhões de reais ao mês, durante a operação.

 Segundo Cristiana Fortini, professora de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e controladora-geral do município de Belo Horizonte, cidade considerada um exemplo no desenvolvimento de PPPs, é preciso levar equilíbrio financeiro aos contratos mistos. "Esse modelo de negócio nasceu por causa da necessidade de atrair capital privado para projetos do governo", diz. "Mas a administração pública não precisa salvaguardar as empresas de todos os possíveis prejuízos das obras. É possível repartir os riscos entre as partes." Cristiana afirma que o governo pode se responsabilizar por atrasos na expedição de licenças e nas desapropriações de terrenos, enquanto as empreiteiras tomam conta de tarefas como greve de empregados, custo de equipamentos ou questões relacionadas à fundação das obras. Com a divisão do ônus, é possível que as licitações sejam mais concorridas. "Uma licitação deserta é igual à noiva esperando, sozinha, no altar", compara.

 As formas de remuneração e o retorno financeiro dos contratos também devem ser justos para os dois lados, segundo Christian Fernandes Gomes da Rosa, especialista em direito econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). "Deve-se favorecer a atratividade para todos os parceiros do negócio", diz. "E a relação entre as condições de ganho e os riscos financeiros de um empreendimento que vai definir o interesse por uma PPP."

 Em Minas Gerais, o governo estadual finaliza uma PPP para a concessão do Aeroporto Regional da Zona da Mata, na região de Ju iz de Fora. O projeto está em consulta pública e o edital da licitação é estimado em 188,9 milhões de reais. Como o terminal é de porte menor, foi criado um modelo de compartilhamento de risco para atrair investidores. Caso a projeção de demanda pensada no edital caia ao longo do contrato, o estado entrará com um valor maior de contrapartida. Mas, se a demanda for maior, o governo também receberá mais dinheiro.

 Para Bruno Aurélio, mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), apesar de existirem há dez anos, as PPPs ainda não tiveram seus resultados devidamente comprovados. Entre 2011 e 2013, chegaram ao mercado 80 Procedimentos de Manifestação de Interesse (PMI), documentos em que as empresas demonstram intenção de participar de uma PPP, por meio da elaboração de estudos de viabilidade. "Do total, 20 tornaram-se consultas públicas, nove viraram licitações e somente quatro foram realmente assinados", diz.

 "Há um colapso nas áreas de emergência dos hospitais", diz Ciro Gomes. E a corrupção "é generalizada."


Remédio aqui (Felipe Patury)

 O acordo de união tarifária que o Brasil negocia com a União Europeia previa a abertura total dos mercados de saúde público e privado. O Ministério da Saúde vetou o trecho que incluía a área pública. Caso contrário, perderiam o sentido os acordos feitos pelo governo com laboratórios estrangeiros para transferir tecnologia e produzir no Brasil medicamentos novos e mais caros.

Com mais força (Radar)

Alexandre Padilha está trabalhando para que a Agência Nacional de Saúde Suplementar amplie o escopo de sua atuação. Assim, além de fiscalizar os planos de saúde, a agência controlará toda a cadeia de saúde privada (hospitais, medicina diagnóstica etc.)

Ricardo Boechat:

Política -  Língua solta

 Enquanto espera um novo julgamento por formação de quadrilha no STF, José Dirceu olha a cena política e diz a petistas que vê mudanças no horizonte. Segundo o ex-ministro de Lula, o eleitor vai escolher candidatos a governador em 2014 compromissados com causas específicas como Educação, Segurança Pública e Saúde. Para ele, ao contrário do passado, o culto à personalidade não terá reflexo nas urnas.

Bancos -  Silêncio total

 Iniciadas em junho, as manifestações de rua já resultaram em diversos atos de vandalismo contra agências bancárias. Contudo, HSBC, Itaú-Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Econômica e a própria Febraban evitam informar o total do prejuízo. Qual a razão? A que o leitor imaginar.










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