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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CLIPPING - 09/ago./2013
"Agosto Azul"
  
Fiocruz faz campanha sobre hepatites virais no Rio

Para lembrar o Dia Mundial da Luta contra Hepatites Virais, comemorado no dia 28 de julho, o Instituto Oswaldo Cruz iniciou uma campanha de vacinação contra a hepatite B. Além da imunização, o instituto, órgão da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está realizando testes rápidos para identificar a doença e divulgando métodos de prevenção à doença. No domingo (11) haverá uma caminhada para conscientização em Copacabana, na zona sul, quando enfermeiros continuarão vacinando as pessoas. A médica Mariana Lewis, responsável pelo Ambulatório de Hepatites Virais do instituto, disse que a hepatite quase nunca apresenta sintomas. “Infelizmente, a grande maioria das pessoas são assintomáticas, não sentem nada. É por isso que a gente faz essas campanhas de testes rápidos. Porque muitas pessoas são portadoras, mas desconhecem porque não sentem nada”, disse. De acordo com a médica, há várias formas de se prevenir contra a hepatite, além da imunização. “Para crianças, o governo faz a prevenção através do calendário de imunização. Atualmente, essa vacinação se estendeu para indivíduos de até 49 anos. Nos adultos é importante não compartilhar alicates, ter cuidado com o local onde se faz tatuagem e piercing, usar camisinha”.

Homem é o responsável por 40% dos casos em que casal não consegue engravidar

O Dia dos Pais para o comerciante Gilberto Barbosa, de 35 anos, é uma data mais do que especial. Há um ano, ele realizou o sonho de ter um filho. A conquista só veio através de uma fertilização in vitro: após quatro anos de tentativas frustradas por meios naturais, Gilberto descobriu um problema de infertilidade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, os homens são, isoladamente, os responsáveis por cerca de 30% a 40% das vezes em que o casal tem dificuldades para engravidar. 
Depois de fazer um espermograma — exame que avalia a quantidade e a qualidade de espermatozoides produzidos —, Gilberto descobriu que seus gametas tinham baixa mobilidade. — Nunca tinha engravidado ninguém. Pelo tempo que eu e minha esposa estávamos tentando, já imaginava que o problema era comigo. Encarei de forma natural — conta o comerciante, marido da gerente de loja Marcia Filgueiras, de 35 anos, e pai de Matheus, que completou 1 ano em junho passado. A reação de Gilberto vem se tornando mais comum nos últimos dez anos, quando os homens começaram a largar o preconceito e a aceitar que também podem ser inférteis. De acordo com Paulo Gallo, tanto o homem quanto a mulher devem fazer exames se o casal não consegue gerar filhos naturalmente. Para eles, o único teste é o espermograma. Caso seja constatada alguma anormalidade, é preciso investigar as causas. Se a origem da infertilidade for infecção, varicocele ou alterações hormonais, na maioria das vezes é possível tratar. Outras causas não têm tratamento — explica. Quando o problema não pode ser corrigido, mesmo após intervenção médica, o casal tem duas opções: inseminação artificial, para casos menos graves de infertilidade, ou fertilização in vitro, para casos mais sérios.

Homem reverte vasectomia após 24 anos para ser pai pela terceira vez

 Assim que sua segunda filha nasceu, em 1986, o empresário do setor de laticínios João Bosco, de 58 anos, decidiu fazer vasectomia, pois não pretendia mais ser pai. Após 24 anos da cirurgia de esterilização, porém, o morador de Marechal Cândido Rondon (PR) reverteu o procedimento, e agora comemora a chegada do caçula, João, de 3 meses, fruto de seu segundo casamento. A idade média dos homens que fazem vasectomia no Brasil é de 27 anos na rede pública e de 34 no sistema privado, segundo o urologista Jorge Hallak, chefe do Laboratório de Andrologia do Centro de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas (HC) em São Paulo.  Segundo o Ministério da Saúde, o número de esterilizações masculinas feitas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) subiu de 7.798 em 2001 para 34.144 em 2009, um aumento de mais de 4 vezes. Para ser submetido à operação, o homem precisa ter acima de 18 anos e dois filhos ou acima de 25 anos, com ou sem filhos, explica o urologista Sidney Glina, que realiza tanto reversões de vasectomia quanto reprodução assistida.  "É um absurdo um menino de 18 anos fazer isso, porque ele não tem condições de saber se vai querer ter filho aos 30. É um método radical, e para contracepção existem camisinha, pílula, DIU (dispositivo intrauterino)", enumera Glina. Mais de 30 milhões de casais em todo o mundo usam a vasectomia como método de controle da natalidade, de acordo com Hallak. Só nos EUA, são feitas cerca de 550 mil esterilizações masculinas por ano, aponta o urologista do HC. Segundo o médico Sidney Glina, de todos os pacientes que fazem vasectomia, entre 6% e 10% mudam de ideia. E a maioria desses homens são aqueles que já tiveram dois filhos, em média, mas se casaram de novo, geralmente com uma mulher mais jovem.  A reversão tem uma taxa média de sucesso ou seja, a mulher engravida em cerca de 60% dos casos. E, quanto menor o tempo em que o homem fica esterilizado, melhor: se o período for inferior a três anos, as chances chegam a 76%, contra 30% se a vasectomia durar mais de 15 anos, destaca Hallak. A idade da mulher é outro fator que conta muito nessas situações.

Metade dos brasileiros nunca foi ao urologista

 Homem não chora. Homem não pede informação. Estas máximas infelizmente agora podem se somar a outra homem não vai ao médico! Além de segurar as emoções, preferir estar perdido a perguntar onde fica uma rua, os homens estão colocando a saúde em risco. E isso não é de hoje. O problema é antigo e pode ter origens culturais e econômicas.  Um estudo recente feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com cinco mil homens em seis capitais brasileiras Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília afirma que 44% dos homens na faixa etária dos 40 anos jamais foram ao urologista e não fazem exames preventivos. É importante lembrar que todos os homens a partir desta idade devem visitar o especialista anualmente e se submeter ao exame de toque retal e PSA antígeno específico da próstata analisado na coleta do sangue. Estes dados revelam uma situação cultura e econômica na qual o Brasil se encontra. Muitos homens não vão ao urologista ou cuidam da saúde de uma forma geral porque não foram instruídos a isso e outros também não têm acesso a serviços de saúde. Outro fator que deve ser observado é o preconceito com o exame de toque retal. A população está mais consciente em relação a isso, mas ainda existem muitas barreira. Assim como em outros tipos de câncer, a prevenção e a detecção precoce são fundamentais. No ano passado, mais de 60 mil novos casos foram diagnosticados segundo o Instituto Nacional do Câncer. Muitos homens temem o resultado dos exames, mas se diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem tratamento e cura em muitos casos , completa Dr. Chade.

Parto natural retratado em documentário

O aumento no número de cesarianas no Brasil, que já chegam a 52% do total de nascimentos, e os benefícios do parto normal são os temas centrais do documentário “O renascimento do parto”, de Érica de Paula e Eduardo Chauvet, que estreia hoje no país. O filme traz depoimentos de mães, parteiras, médicos obstetras, especialistas e cenas de partos e paisagens. Entre os especialistas entrevistados, estão a antropóloga americana e ativista do parto natural Robbie Davis-Floyd; o obstetra e cientista francês Michel Odent; a obstetra e professora da Universidade de Brasília (UnB) Maria Esther Vilela, que coordena o Núcleo de Saúde da Mulher e o Programa Rede Cegonha do Ministério da Saúde; a epidemiologista e professora da UnB Daphne Rattner; a psicóloga Laura Uplinger; e a enfermeira obstetra Heloisa Lessa. O documentário busca destacar a importância do parto normal -- que, como defendem os diretores, poderia ser feito em até 90% dos casos, contra 10% de gestações de maior risco -- e do trabalho de parto, importante para mãe e bebê no processo do nascimento, por liberar um coquetel de hormônios, como oxitocina, prolactina, endorfina e adrenalina.  O filme mostra os diversos motivos que teriam levado a um excesso de indicações de cesarianas, além de abordar a não necessidade de tantas intervenções no bebê logo após o nascimento, a frequente falta de contato imediato dos filhos com as mães nos dois tipos de partos e o aumento de crianças prematuras ou com complicações (principalmente respiratórias) que demandam uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal depois de uma cesárea.  De acordo com Érica de Paula, que fez a pesquisa e o roteiro do documentário, ele não mostra o "outro lado" das vantagens da cesariana porque "a visão contrária é o que a gente vê 24 horas por dia, sete dias por semana". "Os 90 minutos que tínhamos para fazer o filme foram usados justamente para mostrar esse outro lado". Segundo a obstetriz (profissional da saúde que atua em partos) Ana Cristina Duarte, que participou do documentário, "o que se calcula é que não mais do que 15% das mulheres têm problemas de saúde ou da dinâmica do parto que necessite algum tipo de intervenção".

Parto por R$ 1,2 mil

 A adolescente Joelma Sousa Rocha, de 16 anos, teve de pagar R$ 1,2 mil para conseguir realizar seu parto de emergência pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Itabuna, na Bahia. Quando a cobrança ilegal foi denunciada, o médico Luís Lei foi obrigado a devolver o dinheiro, mas não foi demitido da Maternidade Ester Gomes, pois, segundo o diretor da unidade, não há mais obstetras no hospital. No entanto, haveria 12 profissionais com especialidade na área trabalhando no local. Joelma contou que chegou à instituição apresentando sangramento e fortes dores. Uma médica de plantão teria se recusado a fazer o parto porque, segundo ela, o que Joelma estava sentindo era normal em sua condição. Comovido com o sofrimento da esposa, Luiz Henrique do Espírito do Santo procurou outro obstetra. O médico em questão aceitou fazer a cirurgia se recebesse R$ 1,2 mil. A mãe e o filho passam bem.

Brasil tem déficit de quase 3 mil vagas para acolher jovens em conflito com a lei

O Brasil tem atualmente um déficit de quase 3 mil vagas para acolher os 18.378 jovens em conflito com a lei obrigados a cumprir medidas socioeducativas. Segundo um relatório do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) divulgado (8), as 443 unidades de internação e de semiliberdade, juntas, somam 15.414 vagas. Além disso, mais da metade dos estabelecimentos inspecionados foram considerados insalubres. Promotores de Justiça da Infância e Juventude inspecionaram, em março de 2012 e no mesmo mês deste ano, 287 das 321 unidades de internação provisória ou definitiva cadastradas no banco de dados do CNMP. Eles relataram ter encontrado estabelecimentos superlotados em 15 estados, além do Distrito Federal. No Maranhão, segundo os promotores, o total de internos superava em 459% o número de vagas. Entre os piores resultados, na sequência vem Mato Grosso do Sul (354%); Alagoas (325%); Ceará (203%) e Paraíba (202%). A superlotação também foi verificada em grande parte das 105 unidades de semiliberdade visitadas. Segundo o CNMP, há 122 estabelecimentos desse tipo em funcionamento no país. Em Alagoas, estado onde os promotores constataram uma situação “alarmante”, o sistema de acolhimento tem condições de atender a 15 crianças ou adolescentes e, segundo o relatório, havia 175 em situação de conflito com a lei – um déficit de 1.166%. O relatório Um Olhar Atento às Unidades de Internação e Semiliberdade para Adolescentes aponta outros problemas constatados nas unidades visitadas, como a falta de separação dos internos por faixas etárias, porte físico e tipos de infração. O documento também chama a atenção para a distância entre o local onde os jovens cumprem a medida socioeducativa e o lugar onde seus pais ou parentes mais próximos vivem. Em todas as regiões brasileiras, ao menos 20% das unidades abrigam uma maioria de internos que poderia estar em estabelecimentos mais próximos das casas de seus pais. A distância, sugere o relatório, prejudica as ações socioeducativas que dependem do envolvimento familiar.

Cidades com educação pior têm maior população jovem

O Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, lançado na semana passada, mostra que os municípios com piores indicadores em educação têm, proporcionalmente, o dobro de crianças e adolescentes do que os com os melhores índices. Nas cidades mais bem colocadas no quesito educacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) apenas um quarto da população tem até 19 anos enquanto nos últimos lugares mais da metade da população está nesta faixa etária. A educação é no Brasil o fator mais atrasado dos três que compõem o índice feito pela Organização das Nações Unidas. Na média, os municípios brasileiros chegam a 0,637 em uma escala de zero a um. Os outros dois quesitos são Longevidade, em que a média é 0,816 e Renda, com 0,739. Apesar disso, o índice feito a cada 10 anos mostra um salto grande em duas décadas. Em 1991, a média das cidades era de apenas 0,278. Atualmente, apenas cinco dos 5.565 municípios estão abaixo deste patamar. O cruzamento de dados do Atlas por cidade – também lançado a cada 10 anos – mostra que há um agravante nestas cidades. Além de terem os piores indicadores, elas estão entre as com maior população em idade escolar. As duas piores colocadas do Brasil em IDHM são Melgaço e Chaves, ambas no Pará. Em Melgaço, onde o IDHM Educação é de 0,207, um total de 56% dos moradores têm até 19 anos e, em Chaves, que tem 0,234 de IDHM Educação, 51% estão na mesma faixa etária.

Criada vacina 100% eficaz contra a malária

 Um grupo internacional de pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos desenvolveu uma vacina contra a malária com 100% de eficácia. Esse é o primeiro imunizante a alcançar tal nível de proteção, mas há largos obstáculos para que ele chegue à população mais vulnerável à doença. A proteção completa foi conquistada após administração intravenosa de cinco doses da vacina. Além disso, especialistas afirmam que a produção em grande escala é praticamente inviável. O trabalho divulgado hoje na revista Science, porém, surpreende ainda se forem levadas em conta estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabeleceu como meta uma vacina contra o mal com pelo menos 80% de eficácia até 2025.  O pesquisador Stephen Hoffman e a equipe liderada por ele selecionaram 57 voluntários, sendo 17 integrantes do grupo de controle, que não foi imunizado. Quarenta participantes foram divididos em grupos que receberam doses variadas da vacina PfSPZ. Nenhum dos seis indivíduos submetidos a cinco doses contraiu a doença após ser exposto ao parasita causador da malária, o Plasmodium falciparum. Das nove pessoas com uma vacinação a menos, três foram infectadas. Os demais participantes apresentaram uma proteção intermediária. A PfSPZ utiliza o princípio básico de imunização, passando aos indivíduos uma versão enfraquecida do agente patológico em uma forma específica do ciclo de desenvolvimento biológico, o esporozoíto.

Frase

“A verdade é que um grande número de unidades de todo o país ainda não atende às especificações do sistema socioeducativo, do Estatuto da Criança e do Adolescente. É isso que, de fato, dificulta a ressocialização.” Taís Schilling Ferraz, presidenta da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

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