NOTA DE REPUDIO
Recife, 05 de Junho de
2013
NOTA DE
REPUDIO
A
Associação Pernambucana das Profissionais do Sexo - APPS, fundada em 17 de
outubro 2002, vem expressar publicamente seu repúdio e indignação à atitude
abusiva e politicamente retrógrada do ministério da saúde, quando este retirou
do ar a campanha publicitária com as prostitutas do Brasil que participaram de
oficinas de saúde executadas por este mesmo ministério no mês de março do ano
corrente.
O mote que resvalou na
atitude abusiva e contra a qual nos posicionamos, foi à valorização da
prostituição como trabalho, aspecto que se constitui hoje como uma das
principais lutas do movimento para reduzir o estigma contra nós, prostitutas, e
inclusive fundamental para diminuir nossa vulnerabilidade em relação à infecção
pelo HIV e outras DSTs. Mais uma vez, o que era para ser uma conquista de
direitos humanos passa a ser uma violação dos direitos humanos: a suspensão do
direito de afirmar a prostituição como um trabalho digno e feliz. Somos
solidárias a todos/as os/as respeitáveis profissionais do ministério da saúde
que acreditaram em nossa luta e entenderam a importância política de nossa
valorização, e que foram arbitrariamente demitidos/as, bem como àqueles/as que
pediram demissão do Departamento Nacional
DST/HIV/AIDS.
Atenciosamente,
Coordenação Colegiada da
APPS
Nanci Feijó - Vanderliza Rezende- Maria das Graças
Associação Pernambucana das
Profissionais do
Sexo
Rua 1º de março nº 90
3º andar Santo Antonio
Recife-PE
appsrecife@ig.com.br nancifeijo@ig.com.br vanderliza@ig.com.br
As Amazonas - APAM ( Asociação das Prostitutas e Ex-Prostitutas do Amazonas) Também não concorda
com atitude do Ministro da Saúde, é como sempre afirmamos, temos que ter forças pra luta pelos nossos Direitos
samos mulheres pagamos imposto e temos famílias não é justo sermos excluidas dessa forma, as Prostitutas do
Amazonas está com todas as Prostitutas do Brasil juntos unindo forças, qualquer atitude que a Rede tomar aqui
estaremos apoiando, no Amazonas não é deferente desse tipo de atitute o poder Público fecha os olhos e viram
as costa para as Prostitutas do Amazonas mas não dexistiremos de lutar pelo nossos Direito e aindam falo que
no Brasil não existe discriminação e nem preconceito. fala sério.
COORDENAÇÃO GERAL.
com atitude do Ministro da Saúde, é como sempre afirmamos, temos que ter forças pra luta pelos nossos Direitos
samos mulheres pagamos imposto e temos famílias não é justo sermos excluidas dessa forma, as Prostitutas do
Amazonas está com todas as Prostitutas do Brasil juntos unindo forças, qualquer atitude que a Rede tomar aqui
estaremos apoiando, no Amazonas não é deferente desse tipo de atitute o poder Público fecha os olhos e viram
as costa para as Prostitutas do Amazonas mas não dexistiremos de lutar pelo nossos Direito e aindam falo que
no Brasil não existe discriminação e nem preconceito. fala sério.
COORDENAÇÃO GERAL.
Pessoal, parafraseando José Marcos Oliveira em um post meu no facebook, a gota dágua que estava faltando caiu.
ResponderExcluirPROPONHO QUE A SOCIEDADE CIVIL, EM TODOS OS SEUS SEGMENTOS, RENUNCIE ÀS CADEIRAS EM COMISSÕES E CONSELHOS EM NÍVEL FEDERAL. PRECISAMOS ARRANCAR A LEGITIMIDADE DESSE GOVERNO URGENTEMENTE !!!
Alguém falou em manifestação dia 18 em Brasília, volto com a idéia de crucificação de alguns ou todos nós, podem ser cruzes do tamanho de nossos corpos, feitas de papelão ou madeira pintadas, fazer um cemitério na praça dos tres poderes. Vai repercutir até na China.
É o momento de todos deixarmos nossas diferenças de lado e lutarmos contra o inimigo comum, agora declarado: o governo federal, tanto o executivo quanto a parcela fundamentalista do legislativo. A Frente Parlamentar bateria de frente com o MS?
Beto Volpe
Beto, Acho coerente sua proposta de haver uma renúncia coletiva da sociedade civil nos diversos comitês e comissões nacionais, terminando assim com a legitimidade ao gestor de dizer que a sociedade civil participa, mesmo porquê não estamos sendo ouvidos, a única exceção o CNS, tendo em vista que não é ligado ao gestor público, e um controle social previsto em lei.
Sou favorável a renúncia coletiva da sociedade civil de luta contra Aids.
Abraços,
Rubens