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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Silas Malafaia y la Teología de la estupidez: Homosexuales y Bandidos?


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Silas Malafaia e a Teologia da Estupidez

Silas Malafaia y la Teología de la Estupidez
Enviado por luisnassif
Por Alyson Freire

Da Carta Potiguar

Silas Malafaia e a Teologia da Estupidez: Homossexuais e Bandidos?

Silas Malafaia y la Teología de la estupidez: Homosexuales y Bandidos?

Alyson Freire
Não há surpresas ou novidades quando o pastor Silas Malafaia fala. Cada vez em que é entrevistado ou empresta sua voz para algum programa de natureza política ou religiosa, assistimos e ouvimos o mesmo desfile de preconceitos, inverdades e sofismas. Bem sabemos que os disparates e infâmias habituais de sua retórica convicta e fundamentalista enojam e irritam. Entretanto, convém não perder a capacidade, e a paciência, de nos chocarmos e nem “acomodar com o que incomoda”, como diz a letra de uma bela canção.
E por que não devemos nos calar ou tão simplesmente dar de ombros, ignorar a ignorância? Porque o silêncio nos torna cúmplices da ignorância. Aliás, se é verdadeiro que em certas circunstâncias o silêncio pode ser mais eloquente do que a palavra, em outras o silêncio é o adubo fértil para o crescimento da ignorância e da barbárie. Por isso, cabe não calar. Falar a verdade ao poder e criticar os preconceitos é combater incansavelmente contra o silêncio que naturaliza ambos.
Voltemos, pois, a Malafaia, este paladino e missionário do ódio. Coube a jornalista Marília Gabriela a hercúlea tarefa de suportar o discurso de Malafaia, entrevistando-o em seu programa “De Frente com Gabi”. E se a jornalista por vezes se exaltou com as afirmações do pastor ou por este a atropelá-la em suas perguntas e raciocínios, penso que ela aguentou em nome de um compromisso com a verdade e com a sensatez; afinal, a mentira para ser desmascarada deve ser antes exposta.
O que disse o pastor desta vez? Num exemplo cristalino de homofobia cordial, disse que amava os homossexuais da mesma forma como ama os bandidos: “Eu amo os homossexuais como amo os bandidos”. Este amor misericordioso que Malafaia afirma cultivar não passa de um ardil ideológico que finge aceitar e acolher mas apenas para tentar “corrigir”, “reorientar”, “ajustar”. Em outras palavras, domesticar e “curar” a homossexualidade segundo os “meus valores” e “minha verdade”. Não creio que os homossexuais precisem deste amor denegador da liberdade e da autonomia individual. O amor de Malafaia é um amor tutelar, de correção moral e interesseiro.
A correlação valorativa entre “homossexuais” e “bandidos” é odiosa. Ela objetiva reforçar o vínculo entre homossexualidade e desvio, sustentando, sorrateiramente, a ideia de que a homossexualidade assim como o fenômeno da delinquência atenta e prejudica a sociedade. Em outros termos, a analogia diz o seguinte: os bandidos existem, são um fato social, mas precisamos mudá-los, puni-los e “ressocializá-los” para que não lesem a sociedade. Sem afirmar diretamente, Malafaia pensa o mesmo sobre os homossexuais; eles são um fato social, existem, mas precisamos corrigi-los para que não lesem à família, os bons costumes, etc..
A piedade e a compreensão amorosa do pastor são, com efeito, estratégias retóricas para a normalização pastoral e sexual. Nesse ponto, Malafaia se serve abundantemente de preconceitos e concepções de gênero, família e sexualidade que não se sustentam, nem do ponto de vista do conhecimento científico nem socialmente – haja vista todas as transformações culturais, sociais e jurídicas das últimas décadas.
Tentando atenuar os aspectos mais, digamos, etnocêntricos e interessados de suas opiniões, o pastor recorre a ciência em vez da religião pura e simplesmente; refugia-se em argumentos pseudo-científicos e pesquisas que nunca cita a fonte, Malafaia busca, com isso, preencher de autoridade, poder de verdade e neutralidade os seus preconceitos e sua intolerância. À bem da verdade, Malafaia achincalha a ciência – mais uma razão para não nos calarmos.
Quando prenuncia, num claro julgamento moral e especulativo, que a formação de famílias homoparentais ou a criação de filhos por casais homossexuais terá consequências sociais e psicológicas nefastas e nocivas, Malafaia esquece que, segundo Freud, a família independentemente das orientações sexuais do casal é a origem e o palco da maior parte dos problemas emocionais e psíquicos por conta dos conflitos subjetivos que envolvem a constituição do eu nas relações e identificações familiares. Aliás, a grande maioria das psicoses estudadas por Freud era produto das dinâmicas emocionais, repressivas e traumáticas da família vitoriana.
O artigo “Desconstruindo preconceitos sobre a homoparentalidade” dos psicólogos Jorge Gato e Anne Maria Fontaine cita diversos estudos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos e antropológicos que desmentem as pré-noções estigmatizantes de que a criança em famílias homoparentais sofreria danos em seu desenvolvimento psicológico. Todos os estudos mencionados pelos autores foram unânimes na constatação da não-existência de uma excepcionalidade ou de diferenças substanciais que tornem a homoparentalidade especialmente danosa para o desenvolvimento emocional, cognitivo e sexual da criança em comparação às famílias heteroparentais. Inclusive, em algumas casos, de mães lésbicas, por exemplo, estudiosos verificaram um ambiente familiar no qual as crianças sentiam-se mais a vontade, livres e confiantes em discutir temáticas de caráter emocional e sexual, ocasionando um efeito positivo no desempenho escolar.
Em contrapartida, as dificuldades das crianças criadas em famílias homoparentais aparecem exatamente no plano das relações sociais, ou seja, obstáculos na aceitação e reconhecimento social por conta de contextos sociais discriminatórios como a escola. Mas, ainda assim, os estudos mostraram variações importantes nesse ponto a depender do país e região.
O que podemos concluir com os resultados das pesquisas científicas é que os problemas que estas crianças enfrentarão no futuro se devem precisamente de pessoas como Malafaia. Quer dizer, do preconceito, da intolerância e da ignorância que Malafaia pratica, semeia e propaga.
Portanto, o que atrapalha e lese o desenvolvimento psicológico e social é o preconceito e a intolerância, os quais Malafaia transforma em bandeira. As religiões se tornam nocivas à humanidade quando são eivadas de ódio e ignorância por profetas fundamentalistas e intolerantes que alimentam incompreensões.
Por mais que canse, devemos continuar a combater e criticar os absurdos odiosos do pastor Malafaia, pois ele, por sua retórica e status, goza de um poder de interferência na vida social capaz de favorecer violências simbólicas e físicas contra grupos e minorias sexuais que já tem de enfrentar práticas homofóbicas em seu cotidiano. Se não quisermos cair presas da retórica do preconceito e sua violência simbólica, devemos sempre exercitar a crítica pública. É com ela que podemos cultivar uma cultura de direitos humanos e de reconhecimento capaz de transformar uma esfera pública refratária ao debate racional dos direitos e das violências sofridas por minorias e grupos vulneráveis em uma esfera pública refratária a estupidez, a barbárie e ao preconceito. Para essa transformação ocorrer, então, é preciso jamais se cansar de se contrapor ao preconceito.

No hay sorpresas o innovaciones cuando el pastor Silas Malafaia del habla. Cada vez que es entrevistado o presta su voz a un programa de carácter político o religioso, visto y oído el mismo desfile de prejuicios, falsedades y falacias. Sabemos que las tonterías de costumbre y infamias de su retórica y disgusto fundamentalista convencido y molestar. Sin embargo, no debemos perder la habilidad y la paciencia, para ser sorprendido y no "acomodar lo que molesta", como la letra de una hermosa canción.
¿Y por qué no hemos de ser silencioso o simplemente encogerse de hombros, hacer caso omiso de la ignorancia? ¿Por qué el silencio nos hace cómplices de la ignorancia. En efecto, si bien es cierto que, en determinadas circunstancias, el silencio puede ser más elocuente que las palabras, en silencio otro fertilizante es fértil para el crecimiento de la ignorancia y la barbarie. Por lo tanto, no es silenciosa. Hablando la verdad al poder y criticar los prejuicios es luchar sin descanso contra el silencio que naturaliza ambos.
Volvamos, pues, a Malafaia, campeón este misionero y de odio. Cayó al periodista Marilia Gabriela la hercúlea tarea de apoyar Malafaia discurso, lo entrevistó en su programa "Frente a Gabi." Y si el periodista es a veces exaltado con las declaraciones de este pastor o de atropellarla en sus preguntas y razonamientos, creo que tuvo que soportar en nombre de un compromiso con la verdad y la cordura, después de todo, se encuentra a ser desmentido más bien deben ser expuestos.
Lo que el pastor dijo esta vez? En un ejemplo cristalino de cordial homofobia, dijo que le encantaba homosexuales de la misma manera como él ama a los bandidos: ". Me encantan los homosexuales amor como bandidos" Este amor misericordioso que Malafaia dice la agricultura no es más que un ardid ideológico fingiendo aceptar y dar la bienvenida, pero sólo para tratar de "arreglar", "dirigir", "set". En otras palabras, mansos y "curar" la homosexualidad "de acuerdo con mis valores" y "mi verdad". Yo no creo que los homosexuales necesitan denegador este amor a la libertad y la autonomía individual. El amor es un amor de Malafaia tutelar corrección moral y egoísta.
La correlación entre la evaluación "bandidos", "homosexuales" y es odioso. Su objetivo es fortalecer el vínculo entre la homosexualidad y la diversión, tenencia, subrepticiamente, la idea de que la homosexualidad, así como el fenómeno de la delincuencia atenta y daña a la sociedad. En otras palabras, la analogía dice lo siguiente: los malos son, son un hecho social, pero tenemos que cambiar, y castigarlos "ressocializá ellos" no socavar la sociedad. Sin directamente indicando, Malafaia piensa lo mismo acerca de los homosexuales, son un hecho social, existe, pero tenemos que arreglar para que no vayan en detrimento de la familia, la moralidad, etc ..
La compasión y la comprensión amorosa Shepherd son de hecho estrategias retóricas para la estandarización y pastoral sexual. En este punto, Malafaia sirve un montón de prejuicios y concepciones de género, la familia y la sexualidad que no se sostienen, ya sea desde el punto de vista del conocimiento científico o social - teniendo en cuenta todas las décadas culturales, sociales y legales en.
Tratando de mitigar al máximo, por ejemplo, etnocéntrico e interesado en sus opiniones, el pastor usa la ciencia en lugar de la religión pura y simple; refugio en argumentos pseudocientíficos y de la investigación que nunca se menciona la fuente, la búsqueda Malafaia así completa autoridad, el poder de la verdad y la neutralidad de los prejuicios y la intolerancia. Sin duda, Malafaia achincalha ciencia - no una razón más para guardar silencio.
Cuando se presagia, un claro juicio moral y especulativa, que la formación de familias homoparentales o crianza de los hijos por parte de parejas homosexuales tendrá adversas consecuencias sociales y psicológicas perjudiciales y Malafaia olvidar que, según Freud, la familia, independientemente de la orientación sexual de la pareja es origen y el estado de los problemas más emocionales y psicológicos a causa de los conflictos relacionados con la constitución subjetiva del yo en las relaciones e identificaciones familiares. De hecho, la gran mayoría de las psicosis estudiados por Freud era un producto de la dinámica emocional, familiar victoriana traumático y represivo.
El artículo "La deconstrucción de prejuicios homoparenthood sobre" el psicólogo Jorge Gato y Mary Anne Fontaine cita varios estudios estudios psiquiátricos, psicológicos, sociológicos y antropológicos que contradicen las nociones pre-estigmatizantes que los niños de familias homoparentales sufran daños en su desarrollo psicológico. Todos los estudios mencionados por los autores fueron unánimes en la búsqueda de la no existencia de una diferencia sustancial o excepcionales que hacen homoparenthood especialmente perjudiciales para el desarrollo emocional, cognitivo y sexual de los niños en comparación con heteroparentais familias. Incluso, en algunos casos, de las madres lesbianas, por ejemplo, los investigadores han encontrado un hogar en el que los niños se sentían más cómodos, libres y confiados en la discusión de temas de carácter sexual y emocional, causando un efecto positivo en el rendimiento escolar.
Por el contrario, las dificultades de los niños criados en familias homoparentales parecen exactamente en términos de las relaciones sociales, es decir, el reconocimiento de los obstáculos y la aceptación social por discriminación contextos sociales como la escuela. Pero aún así, los estudios mostraron variaciones significativas en este punto, según el país y la región.
¿Qué podemos concluir de los resultados de la investigación científica es que los problemas que estos niños se enfrentan en el futuro si las personas son tan Malafaia. Quiero decir, los prejuicios, la intolerancia y la ignorancia que la práctica Malafaia, las semillas y se propaga.
Entonces, ¿qué impide y perjudicar el desarrollo psicológico y social es el prejuicio y la intolerancia, que se convierte en bandera Malafaia. Religiones resultar nocivas para la humanidad cuando se ven acosados por la ignorancia y el odio y la intolerancia profetas fundamentalistas que los malentendidos de combustible.
Por más cansado, hay que seguir luchando y criticar los absurdos de Malafaia pastor odioso porque él, por su retórica y el estado, goza de una facultad de intervenir en la vida social puede promover la violencia física y simbólica contra las minorías sexuales y grupos ya debe enfrentarse a las prácticas homofóbicas en sus vidas diarias. Si usted no quiere caer en la retórica de los prejuicios y la violencia simbólica, siempre debemos ejercer la crítica pública. Es con ella que podemos cultivar una cultura de los derechos humanos y el reconocimiento puede transformar un espacio público refractarios al debate racional de los derechos y la violencia que sufren las minorías y los grupos vulnerables en la esfera pública estupidez refractario, la barbarie y el prejuicio. Para esta transformación se produce, entonces usted nunca debe cansarse de la lucha contra los prejuicios.

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