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- 20/set./ 2012
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Brasil
responde na ONU às sugestões sobre melhorias na área de direitos humanos - A embaixadora do Brasil na Organização
das Nações Unidas (ONU), Maria Nazareth Farani de Azevêdo, apresenta hoje (20),
no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH) em Genebra, na Suíça,
as respostas às recomendações feitas por 78 delegações estrangeiras ao governo
brasileiro. Das 170 recomendações, o
Brasil atenderá a 159. A Agência Brasil teve acesso ao documento preliminar
que será apresentado pelas autoridades brasileiras. A manifestação brasileira
faz parte de um mecanismo previsto pela ONU. Instaurado em 2006, o Exame Periódico Universal do Conselho de
Direitos Humanos permite que o país examinado faça sua apresentação sobre o
tema e acate ou recuse as sugestões. Também
há espaço para que organizações não governamentais se pronunciem. As
recomendações foram divididas em dois blocos: o sistema prisional brasileiro e
a realização de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas
de 2016. Na relação de sugestões aparecem em destaque as questões sobre
denúncias de irregularidades nas prisões brasileiras, como superlotação e
torturas, a desmilitarização da polícia e a violação de direitos dos indígenas,
além de questões de gênero, como a
legalização da união entre pessoas do mesmo sexo.
ONGs
consideram tímido documento brasileiro sobre direitos humanos - As organizações não governamentais
(ONG) consideram tímidos os compromissos assumidos pelo Brasil no documento
preliminar que será apresentado pela delegação do país amanhã (20) no Conselho
de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), em Genebra, na Suíça. Para as entidades, a ausência de citações
sobre tratamento de HIV/aids e crimes homofóbicos é um aspecto preocupante.
A coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política, Sônia
Corrêa, e a diretora da ONG Conectas, Camila Asano, disseram à Agência Brasil
que, em novembro, representantes de 40 organizações não governamentais
encaminharam a autoridades brasileiras sugestões sobre os temas das recomendações.
Mas pouco foi incorporado ao documento preliminar que, na avaliação delas,
apresenta pequenos avanços. Para Sônia, o documento apresenta lacunas ao não
mencionar o problema da discriminação de pessoas com HIV como a obrigatoriedade
da apresentação de exame para comprovar que não está doente, como exigido pelas
Forças Armadas. “Para nós, isso é grave”, destacou.
Brasil supera meta
dos Objetivos do Milênio da ONU de redução da mortalidade infantil - O Ministério da Saúde (MS) apresentou
nessa quarta-feira (19), na sede da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas),
em Washington (EUA), os detalhes do relatório da Organização das Nações Unidas
(ONU), que comprovou que o Brasil já
alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio (ODB) em relação à mortalidade de crianças com menos
de cinco anos de idade. "Atingir a meta estabelecida pela ONU antes do
prazo é uma grande vitória brasileira”, diz o ministro Alexandre Padilha, que
fez a apresentação durante a 28ª Conferência Sanitária Pan-Americana e da 64ª
Sessão do Comitê Regional.
Relatório
da OMS destaca dificuldade brasileira em conter doenças crônicas- O Relatório
Saúde nas Américas 2012, elaborado pelas organizações Pan-Americana e
Mundial da Saúde (OPAS/OMS), evidencia um panorama dos desafios que o Brasil
enfrenta, principalmente, em relação a doenças
crônicas não transmissíveis e tuberculose. O documento foi apresentado
ontem na 28ª Conferência Sanitária Pan-Americana que ocorre até amanhã em Washington,
sede da Organização Pan-Americana de Saúde. O Brasil está representado pelo
Ministério da Saúde. Os números da
tuberculose deixam o Brasil em 19º lugar entre os 22 países com maior
incidência da doença. Em 2010, 71 mil novos casos foram registrados, no
entanto, houve redução de 30% em relação a 1990. Doenças cardiovasculares e
tumores estão entre as enfermidades crônicas não transmissíveis que, em 2009,
causaram 72,4% das mortes no país.
Classe média quer
mais serviços, com mais qualidade, diz estudo - Na última década, 37 milhões de pessoas ascenderam à classe média
brasileira impondo ao governo federal o desafio de adequar as políticas
públicas e os serviços oferecidos pelo Estado aos novos interesses de uma
camada crescente da população, mais exigente e com maior capacidade de ser
ouvida. Essa fatia da população já é maioria (53%) e pode até decidir uma
eleição. O orçamento maior no fim do mês trouxe o desejo de consumir serviços
privados e chancelou a percepção de que a qualidade dos serviços públicos está
muito aquém das necessidades do cidadão. O
grande hiato estaria sobretudo na saúde. Esta é uma das conclusões do
caderno "Vozes da Classe
Média", que será lançado hoje pela Secretaria de Assuntos Estratégicos
(SAE) da Presidência da República.
Estimada em 104 milhões de pessoas, a nova classe média prefere
pagar pela escola dos filhos, recorre a hospitais particulares em caso de
necessidade e não abre mão de um plano de saúde. Enquanto 5% da classe baixa possuem planos de saúde, esse percentual
sobe para 24% na classe média.
Estudo
considera renda de R$ 291 a R$ 1.019 - O critério adotado pelo governo considera que a classe média é formada por pessoas com
renda familiar per capita de R$ 291 a R$ 1.019 por mês. Quem vive com mais
do que isso, portanto, faz parte da classe alta. Um casal com dois filhos será
considerado de classe média se sua renda familiar total oscilar entre R$ 1.164
e R$ 4.076 por mês. Os parâmetros foram definidos por uma comissão chefiada
pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE). A própria SAE reconhece que o
valor é baixo, se analisado pela ótica dos segmentos de renda mais alta. Mas
argumenta que, no Brasil, metade da população tem renda familiar por pessoa
inferior a R$ 440 mensais. Segundo a SAE, a renda familiar por pessoa que
delimita os 5% mais ricos no Brasil começa na faixa de R$ 2.635 mensais. Já a
renda familiar do 1% mais rico é de R$ 11.000 por mês. Pelo critério da SAE, o
programa Universidade para Todos (ProUni) é dirigido às classes média e alta. É
que o ProUni concede bolsas parciais para quem tem renda familiar por pessoa de
até R$ 1.866.
Conar
suspende anúncio da marca de preservativos Prudence- O Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar) suspendeu ontem por unanimidade de
votos uma peça publicitária veiculada no Facebook pela marca de preservativos Prudence em julho deste ano.
Divulgado na fan page da marca, o anúncio "Dieta do Sexo" era
construído em formato de tabela calórica e comparava os gastos calóricos de
diversas atividades ligadas ao sexo. O item que causou a indignação dos
usuários da rede social - e que gerou mais de mil denúncias no Conar - dizia
que tirar a roupa de uma mulher queima 10 calorias, enquanto fazer o mesmo sem
o consentimento da parceira consome 190 calorias. A peça foi compartilhada por
mais de 2 mil pessoas e recebeu mais de mil comentários, muitos demonstrando o
repúdio de internautas, que entenderam o
trecho do anúncio como um estímulo à violência sexual contra a mulher.
Mais da
metade dos adultos de 39 estados dos EUA será obesa em 2030 - De acordo com o relatório "F as in Fat: How Obesity Threatens
America's Future", elaborado pela América's Health (TFAH) e a Fundação
Robert Wood Johnson (RWJF), em 2030 o índice de obesidade em adultos
ultrapassará 60% em 13 estados do país. "Em cada nível do governo devemos
perseguir políticas que preservem a saúde, previnam as doenças e reduzam os
custos dos serviços de saúde. Nada menos do que isso é aceitável", afirmou
a doutora Risa Lavizzo-Mourey, presidente e diretora-executiva da RWJF. "Este relatório destaca que as políticas de
aumentar o tempo de atividade física nas escolas e tornar as frutas e vegetais
mais baratos podem ajudar na adoção de decisões mais saudáveis",
assinalou Jeff Levi, diretor-executivo do TFAH. O relatório afirmou ainda que a
obesidade tem graves consequencias para a saúde e que os casos de doenças
relacionadas ao excesso de peso, desde embolias até artrites, podem duplicar
até 2030.
Descoberta de papiro
reacende discussão sobre mulher na Igreja - O anúncio da descoberta de um fragmento de papiro do século IV com
uma suposta menção de Jesus a uma esposa provocou reações mundo afora. Revelado
pela historiadora americana Karen King, uma das mais respeitadas especialistas
sobre os primórdios do Cristianismo do mundo, o documento escrito em copta, um
antigo dialeto egípcio que usava o alfabeto grego, tem o potencial de reacender
o debate sobre o papel das mulheres não só nas origens da Igreja como hoje, diz
André Chevitarese, professor do Instituto de História da UFRJ. O próprio
Evangelho de João diz que Maria Madalena foi a única pessoa a testemunhar a
ressurreição de Jesus e encarregada por Ele de levar a notícia aos outros
discípulos, uma amostra da proeminência que as mulheres tinham nesta
comunidade.
Por fim, Serge Ruzer, estudioso da origem do Cristianismo da
Universidade Hebraica de Jerusalém, considera o papiro uma descoberta
fascinante não por revelar que Jesus Cristo tinha uma esposa, mas por refletir
o clima da época em que foi escrito, quando cristãos de várias vertentes
discutiam que feição teria a religião monoteísta que, hoje, é a maior do
planeta. Mas Ruzer acredita que Jesus era mesmo solteiro por ter sido um rabino
nômade e pobre.
Falta homem?(Mirian
Goldenberg) - Pesquisando
mulheres de mais de 40 anos, brasileiras e alemãs, observei diferenças
interessantes. Enquanto as alemãs se mostram focadas na realização profissional
e em atividades intelectuais, as
brasileiras enfatizam a importância de ter marido e filhos e reclamam muito da
"falta de homem no mercado".
É curioso observar que, mesmo entre mulheres muito bem-sucedidas,
as brasileiras que se dizem mais satisfeitas são as casadas. O que elas mais valorizam é ter um marido
fiel. Dizem que os maridos ligam inúmeras vezes por dia para perguntar
coisas bobas, que ficam deprimidos quando elas viajam e que eles são
completamente dependentes delas. Afirmam coisas como: "Ele precisa muito
de mim"; "Ele não sabe ficar sozinho"; "Ele gosta que eu
cuide dele"; "Ele cobra o tempo todo a minha atenção" e
"Ele sente muito ciúme de mim". Ter um marido é um verdadeiro capital
para muitas brasileiras. Em um mercado afetivo e sexual em que os homens
disponíveis, interessantes e fiéis são considerados "artigos de
luxo", muitas brasileiras acreditam ser triplamente vitoriosas: por terem
um casamento duradouro, por se sentirem reconhecidas pelo marido e,
principalmente, por acreditarem que são únicas para eles. Muitas brasileiras
que pesquisei disseram se sentir fracassadas ou infelizes por não conseguirem
ter (ou manter) o capital marital. No entanto, as alemãs (e também algumas
brasileiras) preferem investir em outras formas de realização pessoal
(trabalho, educação, amizade etc.). Qual
será o melhor investimento para uma vida feliz?
Extra
Extra! Uma nova marca
de roupas de cama ganhou o mercado. Numa loja da rede Itequinte Magazine, em
Duque de Caxias, estiveram à venda lençóis e fronhas com a marca... SUS do
Sistema único de Saúde, regido pelo governo federal.
Para quem duvidasse, a loja fornecia nota fiscal R$9,99 o lençol,
R$ 1,99 a fronha. "Promoção de sucesso", clamou o vendedor. E o povo
acorreu, lógicol A procura foi tanta, que o estoque acabou.
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