Briga política deixa Ministério Público em saia justa
Em meio à guerra de Garotinho e Cabral, conselho decide sobre investigação
POR Adriana Cruz
Rio - Está nas mãos do Conselho Superior do Ministério Público a decisão do procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, de arquivar as investigações sobre supostas irregularidades provocadas pela amizade entre o governador Sérgio Cabral (PMDB) e os empresários Fernando Cavendish e Eike Batista. E agora a possibilidade de o governo beneficiar, principalmente, a Delta Construções voltou a ser o centro das atenções após fotos e vídeos mostrarem Cabral com Cavendish, dono da empreiteira, em confraternização em Paris e a revelação criou uma saia justa no Ministério Público.
Conselheiros ouvidos pelo DIA estão preocupados com a possibilidade de a instituição ficar com a imagem de servir a Cabral em vez de investigá-lo. Mas, para o procurador-geral de Justiça, as fotos e vídeos não trazem novidades para o caso. “O governador nunca negou a amizade com o Cavendish. Estou convicto de que não há nenhuma prova de improbidade administrativa e de que o meu arquivamento será mantido”, afirmou Lopes.
De acordo com o procurador-geral, os contratos da Delta com o governo foram analisados: “Não há irregularidades. Os aditivos dos contratos estão dentro da lei. O Ministério Público não pode aliviar alguém por que é governador e nem punir também só por que é o governador.” Para Lopes, as informações prestadas pelo governo sepultam o caso: “Se a população quiser fazer um julgamento ético, moral e político é aceitável. Mas não existe ilegalidade.”
O arquivamento está nas mãos da procuradora Dirce de Abreu. Além dela, outros oito procuradores vão votar para reabrir ou não o caso. Se for reaberto, as investigações ficarão a cargo do procurador mais antigo, o decano Carlos Antônio Navega. Mas o julgamento ainda não tem data definida.
Em meio à guerra de Garotinho e Cabral, conselho decide sobre investigação
POR Adriana Cruz
Rio - Está nas mãos do Conselho Superior do Ministério Público a decisão do procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, de arquivar as investigações sobre supostas irregularidades provocadas pela amizade entre o governador Sérgio Cabral (PMDB) e os empresários Fernando Cavendish e Eike Batista. E agora a possibilidade de o governo beneficiar, principalmente, a Delta Construções voltou a ser o centro das atenções após fotos e vídeos mostrarem Cabral com Cavendish, dono da empreiteira, em confraternização em Paris e a revelação criou uma saia justa no Ministério Público.
Conselheiros ouvidos pelo DIA estão preocupados com a possibilidade de a instituição ficar com a imagem de servir a Cabral em vez de investigá-lo. Mas, para o procurador-geral de Justiça, as fotos e vídeos não trazem novidades para o caso. “O governador nunca negou a amizade com o Cavendish. Estou convicto de que não há nenhuma prova de improbidade administrativa e de que o meu arquivamento será mantido”, afirmou Lopes.
De acordo com o procurador-geral, os contratos da Delta com o governo foram analisados: “Não há irregularidades. Os aditivos dos contratos estão dentro da lei. O Ministério Público não pode aliviar alguém por que é governador e nem punir também só por que é o governador.” Para Lopes, as informações prestadas pelo governo sepultam o caso: “Se a população quiser fazer um julgamento ético, moral e político é aceitável. Mas não existe ilegalidade.”
O arquivamento está nas mãos da procuradora Dirce de Abreu. Além dela, outros oito procuradores vão votar para reabrir ou não o caso. Se for reaberto, as investigações ficarão a cargo do procurador mais antigo, o decano Carlos Antônio Navega. Mas o julgamento ainda não tem data definida.
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