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sexta-feira, 9 de março de 2012

Jovens com HIV-Aids querem o fortalecimento do ativismo feminino

Jovens com HIV-Aids querem o fortalecimento do ativismo feminino

2012-03-08 14:33
 
No dia internacional da mulher (8), a Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV-Aids firma parcerias para realizar um seminário nacional de meninas soropositivas. O objetivo é integrá-las em ações de vivência e na construção de propostas de políticas públicas voltadas para este público.  Para isso, a Rede de Jovens iniciou negociações em busca de apoio para a realização do evento com técnicos do Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa, da Secretaria de Gestão Participativa, do Ministério da Saúde, na sede do órgão, em Brasília (DF).
 
O Departamento assumiu o compromisso de apoiar o encontro de meninas vivendo com HIV e Aids, ampliando o debate com outras secretarias do governo, como a de Direitos Humanos e da Saúde do Adolescente, por exemplo. “Queremos falar com essas meninas sobre equidade, questões de raça e gênero, além de fazer uma aproximação com a juventude rural”, afirmou a coordenadora da Coordenação-Geral de Apoio à Gestão Participativa ao Controle Social, Kátia Maria Barreto Souto.
José Rayan busca apoio para realizar encontro de meninas
 
De acordo com o coordenador da Rede de Jovens, José Rayan, o seminário de meninas vivendo com HIV-Aids é uma das demandas prioritárias do movimento juvenil de Aids. “O encontro, além de promover o emponderamento e a equidade, fará um diagnóstico de como o ativismo das mulheres pode ser decisivo na construção das politicas de saúde com foco em DST-AIDS”, argumentou.
Natasha, jovem vivendo com HIV-Aids, coordena a RNAJVHA no Sudeste
 
A jovem Natasha Ferreira é coordenadora da RNAJVHA na região Sudeste. Para ela, a luta contra a Aids evoluiu no tratamento e na política de controle social, mas as mulheres vivendo com HIV-Aids ainda precisam vencer  algumas vulnerabilidades sociais. “Fomos educadas a cuidar do outro e muitas vezes nos esquecemos de cuidar da gente. É hora da mulher positiva crescer, se fazer ouvida, avançar na negociação do uso do preservativo, encarar o preconceito, superar o estereótipo de beleza imposto pela mídia”, avaliou.


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