Reunião em Brasília discute enfrentamento da juvenilização da Aids
Criar uma agenda para o enfrentamento da juvenilização da epidemia de
Aids, esse foi o objetivo da reunião realizada em Brasília, na Secretaria
Nacional de Juventude, na terça-feira, 31 de janeiro. Participaram da
atividade representantes do Departamento Nacional de DST/aids, da
Secretaria Nacional de Juventude, ABGLT, Conselho Nacional de Juventude
(Conjuve), ANTRA e RNAJVHA.
Aids, esse foi o objetivo da reunião realizada em Brasília, na Secretaria
Nacional de Juventude, na terça-feira, 31 de janeiro. Participaram da
atividade representantes do Departamento Nacional de DST/aids, da
Secretaria Nacional de Juventude, ABGLT, Conselho Nacional de Juventude
(Conjuve), ANTRA e RNAJVHA.
A reunião foi realizada por iniciativa da Secretaria Nacional de
Juventude, a partir de reivindicações de organizações LGBT e de pessoas
vivendo com HIV/aids e dos desdobramentos da II Conferência Nacional de
Juventude, quando dois grupos de trabalho aprovaram moção em apoio à
criação de um plano de ação para a área. As moções foram aprovadas no GT
LGBT e de Saúde, por iniciativa da ABGLT e da RNAJVHA, respectivamente.
Juventude, a partir de reivindicações de organizações LGBT e de pessoas
vivendo com HIV/aids e dos desdobramentos da II Conferência Nacional de
Juventude, quando dois grupos de trabalho aprovaram moção em apoio à
criação de um plano de ação para a área. As moções foram aprovadas no GT
LGBT e de Saúde, por iniciativa da ABGLT e da RNAJVHA, respectivamente.
A Secretária Nacional de Juventude da Presidência da República, Severine
Macedo reforçou o apoio à agenda, levando em consideração os próprios
dados da epidemia de Aids que expressam a gravidade do problema.
Macedo reforçou o apoio à agenda, levando em consideração os próprios
dados da epidemia de Aids que expressam a gravidade do problema.
Entre os vários desafios, coloca-se de imediato a necessária incidência
política na tramitação do Estatuto da Juventude e a ampliação desse
debate, com a criação, pelos participantes da sociedade civil presentes na
reunião, de uma proposta consolidada, que poderá resultar em um plano de
enfrentamento da juvenilização da epidemia, proposta defendida tanto pela
ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais, quanto pela RNAJVHA, Rede Nacional de Adolescentes e Jovens
Vivendo com HIV/aids.
política na tramitação do Estatuto da Juventude e a ampliação desse
debate, com a criação, pelos participantes da sociedade civil presentes na
reunião, de uma proposta consolidada, que poderá resultar em um plano de
enfrentamento da juvenilização da epidemia, proposta defendida tanto pela
ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e
Transexuais, quanto pela RNAJVHA, Rede Nacional de Adolescentes e Jovens
Vivendo com HIV/aids.
A criação de um plano de enfrentamento a juvenilização da epidemia de Aids
foi debatida também no II Encontro Nacional de Jovens Gays e Travestis,
realizado pela ABGLT em São José do Rio Preto/SP, em novembro do ano
passado.
Alessandro Melchior, coordenador técnico da APV e representante da ABGLT
na CAMS, Comissão de Articulação de Movimentos Sociais e Aids e no
Conjuve, apresentou na reunião os tópicos defendidos pela rede como
cruciais para o enfrentamento da Aids. “Há um financiamento
desproporcional das ações de prevenção, os dados da epidemia apontam em
direção contrária ao do financiamento. É preciso também continuar os
projetos de formação de lideranças e apoio para a promoção do advocacy em
direitos humanos e do controle social. Os dados da epidemia apontam que as
populações mais atingidas pela Aids são justamente aquelas mais
vulneráveis às violações de direitos humanos, como reconhece a própria
Unaids” afirma Alessandro.
na CAMS, Comissão de Articulação de Movimentos Sociais e Aids e no
Conjuve, apresentou na reunião os tópicos defendidos pela rede como
cruciais para o enfrentamento da Aids. “Há um financiamento
desproporcional das ações de prevenção, os dados da epidemia apontam em
direção contrária ao do financiamento. É preciso também continuar os
projetos de formação de lideranças e apoio para a promoção do advocacy em
direitos humanos e do controle social. Os dados da epidemia apontam que as
populações mais atingidas pela Aids são justamente aquelas mais
vulneráveis às violações de direitos humanos, como reconhece a própria
Unaids” afirma Alessandro.
O financiamento também foi um elemento apontado pela RNAJVHA como
fundamental. José Rayan, coordenador nacional da rede, defendeu que um
plano de ações na área, só terá efetividade com recursos financeiros
garantidos.
As entidades participantes deverão elaborar um esboço dessa agenda
nacional de enfrentamento da juvenilização da epidemia, que será
apresentado e discutido em Brasília, no mês de março.
Alessandro Melchior
Twitter: @alemelc
(17) 88186373 - Oi
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