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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Boletim Carta Maior - 15 de Setembro de 2011

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Boletim Carta Maior - 15 de Setembro de 2011 Ir para o site
 

 
O debate da crise em 10 artigos


A Carta Maior promoveu na última segunda-feira, dia 12 de setembro, um seminário para discutir a crise econômico-financeira mundial e a responsabilidade das políticas neoliberais neste processo. Alguns dos melhores intelectuais, professores e agentes públicos do país participaram do debate transmitido ao vivo pela internet e que procurou aliar diagnóstico com projeção de políticas para o Brasil atravessar esse período de forte turbulência internacional. O Seminário dará origem a uma publicação com a íntegra de todo esse debate. Enquanto isso a Carta selecionou, como sugestão de leitura para o final de semana, alguns artigos dos protagonistas desse debate.


 
Herança neoliberal, políticas recessivas intensificam crise financeira no mundo
Programa neoliberal, que enfraqueceu a capacidade de planejamento dos Estados e fortaleceu o poder dos mercados, cinicamente propõe a sua solução para a crise, baseada em corte de gastos públicos e recessão econômica - apesar de todos os sinais de fracasso dessas políticas. Questão foi discutida no seminário "Neoliberalismo: um colapso inconcluso", promovido pela Carta Maior em São Paulo e que reuniu especialistas para um debate sobre a natureza da crise e como o Brasil poderia agir para ser protagonista de uma nova etapa do concerto de nações.
> LEIA MAIS | Política | 13/09/2011
 
Capital e Capitalismo - Luiz Gonzaga Belluzzo
O neoliberalismo proclama a necessidade do retorno de uma ordem jurídica alicerçada em fundamentos meramente econômicos. Para tanto, é obrigado a atropelar, entre outras conquistas da dita civilização, as exigências de universalidade da norma jurídica. No mundo da nova concorrência e da utilização do Estado pelos poderes privados, a exceção é a regra. Tal estado de excepcionalidade corresponde à codificação da razão do mais forte, encoberta pelo véu da legalidade. O poder econômico vem se infiltrando no Estado, comprometendo a soberania. O Estado perdeu a vergonha de transformar a ordem jurídica numa arma de opressão e de controle das aspirações dos cidadãos, enquanto se submete à brutalidade do comando da finança desregrada.
> LEIA MAIS | Economia | 09/06/2011
 
Sistema de crédito, capital fictício e crise - Luiz Gonzaga Belluzzo
O capital financeiro, em seu movimento de valorização, tende a arrastar o capital em funções para o frenesi especulativo a criação contábil de capital fictício. A crise deflagrada em 2007 mostra de forma cabal como a natureza intrinsecamente especulativa do capital fictício se apodera da gestão empresarial, impondo práticas destinadas a aumentar o peso dos ativos financeiros na composição do patrimônio, inflar o valor desses ativos e conferir maior peso ao poder dos acionistas. Esta lógica financeira suscitou, além dos escândalos conhecidos, surtos intensos de demissões, eliminação dos melhores postos de trabalho, enfim, a maníaca obsessão com a de redução de custos.
> LEIA MAIS | Economia | 09/06/2011
 
Emir Sader
O imperialismo, fase atual do capitalismo
Os Estados Unidos passaram a defender os interesses do bloco capitalista em escala mundial, mediante sua força militar, sua capacidade de ação politica, de exportação global dos valores das suas formas de vida
> LEIA MAIS | 22/03/2011
 
A crise e a aposta de Ignacy Sachs para a Rio-2012
A urgência ambiental tem um encontro marcado no Brasil em 2012: o país sediará a Cúpula da Terra, o mais importante fórum da ONU sobre as agendas, compromissos e diretrizes em torno de um novo padrão de relação entre desenvolvimento e meio ambiente. O que a sustentabilidade do século XXI pode esperar de Estados inabilitados para sustentar a própria contabilidade? Em entrevista exclusiva à Carta Maior, o economista e sociólogo Ignacy Sachs apresenta as linhas gerais de uma proposta que pode ser o elo entre forças e agendas ainda desencontradas, mas de cuja afinidade depende em grande parte o êxito ou o fracasso da intervenção brasileira na Rio-2012 e, por que não, da própria cúpula.
> LEIA MAIS | Meio Ambiente | 29/08/2011
 
O Estado e seus desafios na construção do desenvolvimento brasileiro - Marcio Pochmann
Após 25 anos de consolidação do regime democrático, o Brasil parece constituir esforços importantes rumo ao projeto nacional de desenvolvimento. Ademais do obstáculo de consagrar uma nova maioria política que ouse mais na direção da transformação da crise mundial atual como oportunidade de maior reposicionamento do país no mundo, cabe ainda a árdua tarefa da refundação do Estado sob novas bases. Três podem ser seus eixos estruturantes:reorganização administrativa e institucional, ampliação das políticas distributivas para as redistributivas e reinvenção do mercado, tendo em vista o poder dos grandes grupos econômicos sobre o Estado. O artigo é de Márcio Pochmann, no n° 15 da revista Margem Esquerda, da Boitempo.
> LEIA MAIS | Política | 07/12/2010
 
A América do Sul em 2022 - Samuel Pinheiro Guimarães
As características da América do Sul – grande riqueza mineral e energética; grandes extensões de terras aráveis não utilizadas; população cada vez mais urbana em processo de estabilização demográfica; regimes políticos estáveis; inexistência e distância geográfica de áreas de conflitos intensos – tenderão a condicionar o papel da América do Sul em um cenário político mundial em que a disputa pelo acesso a recursos naturais e a alimentos será fundamental. em 2022, quer se queira ou não, devido a razões econômicas, políticas e sociais, o Brasil se encontrará inserido na América do Sul de forma muito mais intensa, complexa e profunda, tanto política quanto economicamente, do que se encontra hoje. A análise é de Samuel Pinheiro Guimarães.
> LEIA MAIS | Internacional | 26/07/2010
 
Há vida inteligente no horizonte teórico dos economistas? - Ladislau Dowbor
O mundo avança gradualmente no que tem sido caracterizado como catástrofe em câmara lenta, e os ajustes necessários no coração mesmo das formas de administrarmos a economia ainda estão engatinhando. Assustados com a acumulação e superposição de tendências críticas, os povos buscam de certa maneira voltar ao limbo do que funcionou no século passado, e temem naturalmente os transtornos.
> LEIA MAIS | Economia | 22/04/2011
 
Paulo Kliass
Crise européia: a chantagem dos bancos e o "calote" da grande imprensa
Dada a dimensão das dificuldades de países europeus, forma-se um consenso de que será necessária a renegociação das dívidas públicas. Ao contrário da qualificação depreciativa de “calote” dada pela grande imprensa, trata-se de repactuação de tais estoques entre Tesouros devedores e credores.
> LEIA MAIS | 04/08/2011
 
Antonio Lassance
O inferno astral do neoliberalismo
O que está ruim ainda tem a chance de ficar pior. A crise profunda do neoliberalismo tem tido como efeito político a ressurreição do conservadorismo. Se os novos liberais perderam força, os conservadores tomaram muito de seu espaço. A última vez em que isso aconteceu foi após a I Guerra Mundial, com o nazismo e do fascismo.
> LEIA MAIS | 15/09/2011

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