CLIPPING - 15/set./2011
Cirurgia plástica gratuita para mulheres vítimas de violência
Projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a ofertar gratuitamente cirurgia plástica reparadora a mulheres com lesões causadas por ato de violência está na pauta da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) hoje, quinta-feira ,15 de setembro de 2011.
Morte por câncer cresce mais em país emergente- Enquanto mulheres de países desenvolvidos se beneficiam com o rastreamento precoce, vacinas e medicamentos, jovens de países em desenvolvimento estão morrendo mais de câncer de mama e colo de útero que há três décadas, revela artigo da revista The Lancet. Se nada for feito, afirmam os autores, as mortes por essas doenças nos países de renda média e baixa vão superar os óbitos causados por complicações na gravidez e no parto nos próximos 20 anos. 14.366 brasileiras morreram em 2010 em decorrência do câncer de mama, segundo a pesquisa 8.959 morreram por câncer de colo de útero. SP tem novo aparelho para tratar tumor de próstata no SUS- O Centro de Referência em Saúde do Homem, hospital ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está usando um novo tipo de laser para tratar de pacientes com tumores benignos da próstata ou que sofrem com câncer de próstata em estágio avançado.O equipamento, que custou cerca de R$ 300 mil, está em uso há cerca de dois meses. Pelo menos 60 pacientes já foram operados com a tecnologia... a cirurgia é indicada principalmente para pacientes que estão com a próstata aumentada - um problema bastante comum entre homens com mais de 45 anos. Mas também é usada em casos de câncer avançado, sem opção de terapia. Linhaça reduz risco de morte por câncer de mama em 40%- Pesquisadores alemães descobriram que os antioxidantes encontrados na linhaça matam células cancerosas e previnem tumores secundários ao interromper o crescimento de novos vasos sanguíneos. Uma vez no organismo, esses fitoestrogênios se ligam ao hormônio sexual feminino estrogênio, conhecido por proteger contra o câncer. A pesquisa, publicada no "Journal of Clinical Oncology" analisou, por um período de três anos, amostras de sangue de mais de mil mulheres diagnosticadas com câncer de mama na pré-menopausa. Foram analisados níveis de enterolactona, que é o que os fitoestrogênios se tornam quando entram no intestino. A pesquisa dá ainda uma pista da razão pela qual as asiáticas são menos afetadas pelo câncer de mama: sua dieta rica em soja tem grande quantidade de outro tipo de fitoestrogênio, as isoflavonas.Brasil cria comprimido único contra a Aids- Muito utilizados no tratamento contra a Aids, porém em comprimidos diferentes, os fármacos zidovudina (AZT), lamividina (3TC) e efavirenz (EFV) podem ser reunidos em uma única unidade, reduzindo-se de três para duas vezes diárias a necessidade de ingestão desses remédios, facilitando a adesão dos pacientes ao tratamento e reduzindo os custos de produção. O trabalho é do Laboratório de Tecnologia dos Medicamentos (LTM), divulgado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O estudo mobilizou uma equipe de seis pessoas e integra a dissertação de mestrado do farmacêutico Danilo Augusto Ferreira Fontes, que foi defendida pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPE. As pesquisas consumiram mais de R$ 1,2 milhão, provenientes do Ministério da Ciência e Tecnologia, via Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Constitucionalidade das Organizações Sociais na berlinda- A aprovação do Projeto de Lei que autoriza a contratação de Organizações Sociais (OS) para gerir unidades de saúde públicas não colocou um ponto final na polêmica em torno do tema. O Sindicato dos Médicos e o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio (Cremerj) anunciaram ontem que entrarão na Justiça contra o projeto que, deverá ser sancionado pelo governo do estado. “É inconstitucional. A constituição diz que a saúde é dever do estado. Ou seja, o estado não pode repassar esse dever. Não pode delegar a gestão. Além disso, o dinheiro público não pode ser repassado para que empresa privada gaste sem licitação”, diz Jorge Darze, presidente do sindicato, acrescentando que levará a questão para o Ministério Público. Programa de remédio grátis vai estourar orçamento- A política federal de distribuição gratuita de 11 medicamentos para diabetes e hipertensão batizada de "Saúde não tem Preço", primeira grande iniciativa da gestão Dilma Rousseff no setor, lançada no início do ano dentro do programa Farmácia Popular, consumiu R$ 317 milhões até agosto e pode estourar o orçamento previsto para 2011, de R$ 470 milhões, no momento o país discute a busca por novas fontes de financiamento para a saúde. O Ministério da Saúde já fez um pedido de crédito adicional de R$ 180 milhões. A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), enquanto 6,3% da população adulta do país sofre de diabetes. Desde o lançamento da distribuição gratuita desses dois medicamentos, governo e indústria estudam ampliar a gratuidade para remédios contra outras doenças que afetam milhões de brasileiros, como colesterol (20% da população adulta) e artrite (15 milhões de pessoas).
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