Colegas, no último final de semana participei com meu Marido Odílio, ambos usuários do Sus, da Conferencia Estadual de Saúde de Goiás.
Falei no eixo de Acesso e Acolhimento com Qualidade no Sus.
Ponderei da necessidade de uma maior respeito as pessoas deficientes, ceg@s, surd@s, Cadeirantes, .... no acesso as Unidades de Saúde.
Explanei um pouco sobre o respeito que se deve ter com as pessoas Idosas que não podem entrar naquela corrente do espera um pouquinho, e com isso ficam 2, 3, 4 5 horas sem atendimento e sentindo dores. Em Goiás é comum antes do atendimento entregarem uma cor para a pessoa Vermelha será atendida primeiro, Amarela no meio tempo e Verde por´último.
Sugeri que a mesma lei da fila do banco, ninguem pode esperar mais de 20 minutos por atendimento fosse usada no Sus .
Falei sobre o acolhimento as pessoas vivendo com DSTs/Hepatites e sobretudo com HIV e da Necessidade do Conselho Estadual e Municipal criar a cadeira da Aids para que pessoas vivendo com HIV possam falar mais nos Conselhos de Saúde. . Expliquei que em 1980 a notícia de um resultado positivo para HIV é interpretado como morte para o/a usuária, e que 30 anos depois é interpretado de várias formas " Serei discriminad@, perderei o trabalho, serei excluído da escola, ficarei mais pobre, perderei minhas rela~ções afetivas e sexuais se alguém souber, me chamarão de promiscuo/a , estarei impedido/a de prestar concurso público, serei desaposentado, perderei grandes amigos, minha familia diminuirá, enfim Coloquei que o problema é o estigma e o preconceito contra as pessoas que vivem com HIV e que por isso, mesmo após 30 anos de Aids, os Governos não cumpriram a meta da Ungass de reduzir a zero o estigma e preconceito com quem tem HIV e por isso mesmo as pessoas muitas vezes deixam de fazer adesão ou tratamento continuo por causa do preconceito e discriminação.
Falei da porta de entrada para Travestis e Transexuais que muitas vezes não são sequer respeitadas no seu nome social, imagina no seu modo de ser , vestir, e seu comportamento cultural.
Falei das mulheres que já chegam cansadas de dupla Jornada, ou sofridas com o abandono dos maridos ou com a preocupação da saúde dos membros da familia e dela propria e que portanto merecem atenção redobrada.
Falei sobre o acolhimento e busca ativa de adolescentes e Jovens, que tem o mito de que não se adoecem e que muitas vezes estão sendo proibidos por conservaodres de receber informações e insumos de prevenção de doencças nas escolas.
Por fim falei da população indigena, negra , ribeirinha, do campo e da floresta que merece um olhar triplicado, pois nnunca foram priorizadas no SUS Urbano e que cada vez mais o material de comunicação e a atenção básica deve levar em conta as determinantes sociais e a divirsidade racial,. étnica e cultural de nossa população Brasileira.
Segue foto lembrança.
AbraSUS
Léo Mendes
Liorcino Léo Mendes
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