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sábado, 6 de agosto de 2011

Especial: Império em Declínio - a crise sistêmica do neoliberalismo

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Boletim Carta Maior - 5 de Agosto de 2011Ir para o site
 

 




“Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, o que está ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia precisava”. A avaliação de Paul Krugman, professor de Economia na Universidade de Princeton (EUA) e Prêmio Nobel de Economia 2008, refere-se à atual situação da economia norte-americana que, segundo ele e outros analistas, pode ser qualificada de “dramática”, sem nenhum exagero. 


E, em se tratando da economia da principal potência do planeta, o qualificativo “dramático” estende-se para a totalidade do mundo. A situação é tão mais grave na medida em que a União Europeia, outra potência econômica mundial, também atravessa uma seríssima crise com vários de seus membros encontrando-se à beira da insolvência ou já dentro dela. Uma crise simultânea nos Estados Unidos e na Europa era algo que não se via há muito tempo, se é que já ocorreu alguma vez nas dimensões atuais. 


As consequências sociais dessa crise já são sentidas por milhões de pessoas. Segundo os dados mais recentes, nos Estados Unidos, cerca de 20 milhões de pessoas estão em situação de desemprego total ou parcial. As consequências políticas dessa crise econômica também já são sentidas na Europa e nos Estados Unidos, particularmente o crescimento da xenofobia e do racismo e da intolerância. 


A Carta Maior preparou um novo especial para refletir sobre esses acontecimentos que vêm atingindo o coração da principal potência do planeta, os Estados Unidos da América. Cenas que até bem pouco eram memória de cinema dos anos da Grande Depressão agora começam a aparecer nas ruas de diversas cidades dos EUA. É um sistema inteiro que está balançando e ameaçando ruir. O fato dessa crise vir se arrastando desde 2008 reforça o seu caráter sistêmico e um elevado grau de incerteza sobre os rumos da economia mundial.
 
Como o sistema financeiro criou a dívida
Ao contrário da crença popular, o dinheiro que circula pelo mundo não é criado pelos governos, mas sim pela banca privada em forma de empréstimos, que são a origem da dívida. Este sistema privado de criação de dinheiro tornou-se tão poderoso nos últimos dois séculos que passou a dominar os governos em nível mundial. No entanto, este sistema contém em si próprio a semente da sua destruição e é o que estamos experimentando na crise atual. Dados os seus níveis colossais, trata-se de uma dívida impagável. 
> LEIA MAIS Economia | 31/07/2011
 
"Podemos estar perto de reviver a crise de 1930"
Para aqueles que conhecem a história da década de 1930, o que está ocorrendo agora é muito familiar. Se alguma das atuais negociações sobre a dívida fracassar, poderemos estar perto de reviver 1931, a bancarrota bancária mundial que alimentou a Grande Depressão. Mas se as negociações tiverem êxito, estaremos prontos para repetir o grande erro de 1937: a volta prematura à contração fiscal que terminou com a recuperação econômica e garantiu que a depressão se prolongasse até que a II Guerra Mundial finalmente proporcionasse o "impulso" que a economia precisava. O artigo é de Paul Krugman. 
> LEIA MAIS Economia | 25/07/2011
 
A crise ideológica do capitalismo ocidental
Realmente precisamos de outro experimento custoso com ideias que fracassaram repetidamente? Não deveríamos precisar, no entanto, parece cada vez mais que teremos que suportar outro fracasso. Um fracasso na Europa ou nos Estados Unidos para voltar ao crescimento sólido seria ruim para a economia mundial. Um fracasso em ambos os lugares seria desastroso – inclusive se os principais países emergentes conseguirem um crescimento autossustentável. Lamentavelmente, a menos que prevaleçam as mentes sábias, este é o caminho para o qual o mundo se dirige. O artigo é de Joseph Stiglitz. 
> LEIA MAIS Economia | 27/07/2011
 
O perigoso mito da solvência dos bancos 
Há uma falácia em uso segundo a qual o sistema bancário internacional estaria numa situação de perfeita solvência, enfrentando apenas um problema temporário de liquidez gerado pelo mau funcionamento dos mercados. Com o tempo, os mecanismos de mercado restaurariam o real valor dos ativos “herdados” e a economia caminharia para a recuperação. É um absurdo. O volume de dívida privada segue muito alto, o emprego segue caindo e a inadimplência e os despejos crescendo. Muitas entidades financeiras são insolventes sem esperança, portadores de uma multidão de papéis podres que não valem nada. O artigo é de Marshall Auerback. 
> LEIA MAIS Economia | 15/07/2011
 
Como os socialistas construíram a América 
Os Estados Unidos não seriam o que são hoje se não tivessem tido a influência positiva de revolucionários, radicais, socialistas, socialdemocratas e seus companheiros de viagem. Abraham Lincoln, Teddy Roosevelt, Franklin Roosevelt, Dwitht Eisenhower e John Kennedy não eram socialistas. Mas a nação se beneficiou de seus empréstimos às ideias socialistas e social democratas. Ideias como seguridade social, financiamento público da moradia, investimento público, proteção legal para direitos trabalhistas e outros atributos do Estado de Bem Estar”. O artigo é de John Nichols. 
> LEIA MAIS Internacional | 25/04/2011
  
 

 


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