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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Diálogo com bancada evangélica sobre os Direitos Humanos de homoafetivos



 
Bem, ao que parerce ainda existe vida inteligente na face da Terra....


 
 
 
Roberto Pereira
Coordenação Geral
Centro de Educação Sexual - CEDUS
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Acima dessa, não reconheço nenhuma outra.
(José Saramago)

De: Toni Reis <
Assunto: Diálogo com bancada evangélica sobre os Direitos Humanos de homoafetivos


para  conhecimento

 

Jean Wyllys abre diálogo com bancada evangélica sobre os Direitos Humanos de homoafetivos (31-05-2011)


O deputado Jean Wyllys, participou, na manhã desta quarta-feira (31), de reunião entre integrantes da Comissão de Direitos Humanos, da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT e da bancada evangélica. Uma iniciativa do deputado, ao lado das deputadas Manoela D’Avila e Erika Kokay, o encontro teve como objetivo abrir o diálogo para um consenso entre a bancada e o movimento em defesa dos Direitos Humanos de homoafetivos.
 
Com a presença dos deputados e pastores João Campos (PSDB-GO), Marco Feliciano (PSC-SP), Ronaldo Fonseca (PR-DF), Lincoln Portela (MG), Felipe Pereira (PSC-RJ) e Damião Feliciano (PDT-PB), a discussão girou em torno da necessidade da aprovação do kit “Escola Sem Homofobia”, do Ministério da Educação, e do PL 122, projeto de lei que pretende incluir a homofobia entre os crimes de preconceito já previstos.
 
A deputada Manoela, presidente da Comissão de Direitos Humanos, abriu a reunião levantando dois pontos – ou “preocupações”, segundo ela: a maneira equivocada que a bancada evangélica vem sendo retratada através das ações e falas preconceituosas e odiosas do deputado Jair Bolsonaro, e a idéia de quem defende os Direitos Humanos pratica a intolerância religiosa.
 
Segundo Wyllys, Coordenador da Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT na Câmara dos Deputados, é necessário acabar com a idéia de que quem defende direitos humanos e direitos civis é “Cristãofóbico” termo que, segundo o deputado, vem sendo utilizado para desacreditar os que lutam pelos direitos LGBT. “Precisamos acabar com esse tipo de relação”, diz. “Defender direitos humanos não implica ser contra as religiões”.
 
O ponto que causou a maior polêmica na discussão foi gerado pela fala do deputado Portela, de que o kit “Escola sem Homofobia” induz a prática homossexual. O deputado Wyllys retrucou a afirmação do líder do PR com uma explicação sobre a “Escola Sem Homofobia”, projeto para o qual apresentou parecer, ainda como professor universitário e antes mesmo de ser eleito deputado federal. O deputado também lembrou que o kit obteve pareces da Unesco, do Conselho Federal de Psicologia, da UNE, e do próprio Conselho de Classificação Indicativa. “Não é possível que essas instituições estejam erradas”, diz.
 
Após reivindicar uma representação nas discussões sobre o kit contra preconceitos do MEC e demais assuntos relacionados aos Direitos Humanos de LGBTs, os integrantes da bancada evangélica reafirmaram seu apoio à luta contra o preconceito e à homofobia, reiterando que a fala de um deputado não representa a bancada como um todo.
 
Ficou acordado que a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, em conjunto com a Comissão de Direitos Humanos e a bancada evangélica, irá propor um encontro com o ministro Fernando Haddad para discutir o material do kit “Escola Sem Homofobia”. Um encontro para discutir o PLC 122 com a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) também será proposto pela parceria.
(Karla Watkins - Gabinete Jean Wyllys)
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Deputados Jean Wyllys e Manoela D'Ávila reúnem-se com a bancada evangélica
fonte:
 

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