CLIPPING - 31/maio/2011
DIA MUNDIAL SEM TABACO
Cigarro pode matar 8 milhões até 2030
A OMS classificou o tabaco como um dos fatores que mais contribuem para a epidemia de doenças não contagiosas
Meio Ambiente: 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco - A cada hora, 10 pessoas morrem por doenças relacionadas ao cigarro no Brasil. Ao ano esse número chega a 200 mil mortos por conta do cigarro, no mundo sobe para 4 milhões de vítimas, ou seja, uma a cada 8 segundos. Para combater o hábito de fumar e divulgar informações sobre os males causados pelo cigarro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) institui, desde 1987, o 31 de maio como Dia Mundial Sem Tabaco. Em questão de saúde, os motivos para se evitar o consumo do cigarro são mais do que conhecidos pela população, mas e o Meio Ambiente o que tem com isso? Os prejuízos causados ao Meio Ambiente estão diretamente relacionados com o cultivo do tabaco - é o nome comum dado às plantas do género Nicotiana, das quais é extraída a substância chamada nicotina. Dano respiratório mata mais no País - Apesar da queda no número de fumantes nos últimos anos, o Brasil ainda registra casos de mortalidade por doença respiratória obstrutiva crônica (DPOC) associada ao cigarro acima da média mundial. Um levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca), que será divulgado hoje durante o evento em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, aponta que oito em dez homens e seis em dez mulheres que morrem de DPOC no País fumam. A média mundial de mortalidade nesses casos, segundo o Inca, é de cinco em cada dez homens e duas em cada dez mulheres. Anvisa aumenta controle sobre bancos de embriões - Clínicas de reprodução assistida devem informar à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o número de óvulos captados e de embriões transferidos para as pacientes. Atualmente, o estabelecimentos só têm que indicar quantos embriões estão guardados. A medida está prevista em atualização de uma resolução de 2006 da agência sobre o funcionamento dessas clínicas. Desde então, a resolução deve ser revista a cada dois anos. A Anvisa também determinou que o termo de consentimento da paciente que receberá óvulos doados contenha mais um item, sobre o risco de contrair doenças infecciosas durante o procedimento. Mortes de mulheres durante a gravidez e o parto aumentam no Rio de Janeiro, aponta relatório - As mortes de mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto aumentaram no estado do Rio, segundo relatório do Comitê Estadual de Prevenção e Controle da Mortalidade Materna. As conclusões preliminares do levantamento indicam que o índice de mortes por 100 mil nascidos vivos subiu de 67, em 2008, para 96,5 em 2009, quando foi registrado um total de 209 mortes maternas, 61 mortes a mais do que no ano anterior. Os dados foram divulgados hoje (30), na Assembleia Legislativa do estado (Alerj), para marcar o Dia Mundial de Combate à Mortalidade Materna, comemorado no último sábado (28). Para a deputada estadual Inês Pandeló (PT), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, entre os motivos que ainda levam mulheres a morrer nesse período estão exames de pré-natal malfeitos e falta de vagas de maternidade no sistema público de saúde. Ela criticou ainda o alto índice de cesarianas como componente de agravamento do quadro, pois as cirurgias contribuem para aumentar o risco de infecções e mortes. Meninas mais pobres estão menstruando mais cedo, diz estudo britânico - Meninas de nível econômico mais baixo têm maiores chances de começar a menstruar mais cedo, o que aumenta os riscos de que desenvolvam câncer de mama, dizem especialistas britânicos. Os pesquisadores basearam suas conclusões em um estudo de longo prazo do qual participam 90 mil mulheres britânicas e cujo objetivo é investigar que fatores genéticos, ambientais e outros relativos a estilos de vida, estariam associados ao câncer. O estudo, intitulado Breakthrough Generations Study, iniciativa da entidade britânica de fomento a pesquisas Breakthrough Breast Cancer, terá a duração de 40 anos. Alguns dos resultados foram publicados na revista científica Paediatric and Perinatal Epidemiology. O risco de câncer entre as meninas mais pobres seria maior porque elas estariam produzindo o hormônio estrogênio durante mais tempo. Descoberta da aids completa 30 anos em junho - A aids, uma doença ainda sem cura, foi descoberta há trinta anos e já provocou 30 milhões de mortes, transformou o mundo, gerou um investimento financeiro exemplar, uma mobilização de larga escala e avanços médicos espetaculares. Há 30 anos, no dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descobriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado. Um mês depois, foi diagnosticado um câncer de pele em 26 homossexuais americanos e se começou a falar de "câncer gay". No ano seguinte, a doença foi batizada com o nome de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Sida, em inglês aids. Senadora Marta Suplicy e ex ministro da Saúde José Gomes Temporão divergem sobre o kit Escola sem Homofobia - “É da responsabilidade do MEC construir instrumentos adequados e aprovados pela maioria da sociedade civil que visem à informação e proteção de nossas crianças e adolescentes”, afirma Marta em carta aberta. Por sua vez, Temporão declara, também via divulgação de artigo, que “é fundamental a defesa e a disponibilização imediata dos materiais educativos do Projeto Escola Sem Homofobia, haja vista que até hoje o Brasil encontra-se no ranking dos países mais homofóbicos do mundo.” FHC: Congresso não está preparado para discutir descriminalização das drogas - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o Congresso não está pronto para discutir e eventualmente aprovar a descriminalização das drogas no País. “Não está preparado para isso”, afirmou em entrevista sobre o filme “Quebrando Tabu”, documentário de Fernando Grostein Andrade, que entra em cartaz nos cinemas nesta semana. Segundo o ex-presidente, a discussão sobre a implementação de formas alternativas de combate às drogas no Brasil – que deixe de considerar o usuário um criminoso – ainda é pouco conhecida da sociedade. “Primeiro a sociedade tem que se informar e discutir, só depois o Congresso deve tratar o tema”. O desafio de preservar o sucesso das UPPs (Editorial) - Em momento algum desde que as Unidades de Polícia Pacificadora começaram a ser implantadas no Rio de Janeiro prosperou a suposição de que pudesse ser um fim em si o programa de ocupação de favelas por policiais. O objetivo imediato das UPPs é cristalino: trata-se de uma ação para atacar demandas emergenciais - entre outras, a violência decorrente da criminalidade, o controle territorial por traficantes bem armados e a subjugação de populações inteiras por estes marginais, alguns inclusive encastelados na banda podre das próprias polícias. Assim, objetiva-se resgatar comunidades do jugo do crime organizado e preparar o caminho para ações de Estado, com a oferta de serviços e de iniciativas de inclusão social dos moradores. A meta estratégica é igualmente clara: tirar as favelas da marginalidade urbanística e social, e trazê-las para a normalidade da República. Por isso, se causam preocupação as declarações de José Mariano Beltrame, de que as UPPs estão chegando a uma encruzilhada, não se devem buscar as razões do problema numa hipotética falência das unidades de intervenção. A chave para entender o sentido da entrevista do secretário de Segurança do Rio ao GLOBO está numa definição emblemática: "Nada sobrevive só com segurança. Não será um policial com um fuzil na entrada de uma favela que vai segurar, se lá dentro as coisas não funcionarem. É hora de investimentos sociais."
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