Prezados(as),
Considerando as criticas feitas junto ao Ministro da Saúde por um grupo de parlamentares que, sob sua ótica religiosa e esquecendo-se que o Brasil é um estado laico, reinvindicaram ações do Ministério que, se aplicadas, representariam um retrocesso no tempo e na história (vide abaixo), venho manifestar nosso apoio à linha de trabalho adotada pelo governo brasileiro, por intermédio dos seus órgãos ligados à saúde e defesa dos direitos humanos que, mesmo ainda longe daquilo que esperamos alcançar um dia, por si só já representam um avanço nas estratégias de sapude preventiva e da defesa e inclusão da população LGBT.
Na expectativa que Fóruns, Redes, ONGs e outros atores sociais também se manifestem contra mais essa tentativa de pressão rumo ao retrocesso e obscurantismo,
Atenciosamente,
Roberto Pereira
Coordenação Geral
Centro de Educação Sexual - CEDUS
Membro Suplente da Comissão Nacional de Aids - MS
Membro da Executiva do Fórum ONGs Tuberculose - RJ
Membro da Executiva do Fórum ONG Aids RJ
Av. General Justo, 275 - bloco 1 - 203/ A - Castelo
20021-130 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Tel: (55.21) 2544-2866 Telefax: (55.21) 2517-3293
Cel: (55.21) 9429-4550
Data: Sexta-feira, 4 de Março de 2011, 11:29
EXTRA - RJ | AIDS | CAMISINHA | LGBT 03/03/2011
03/03/2011 - Parlamentares evangélicos e católicos pedem mudanças em campanhas do Carnaval
Incomodados com os lemas das campanhas de prevenção do Ministério da Saúde - como as que pregam no carnaval as relações sexuais seguras com o uso da CAMISINHA -, parlamentares evangélicos e católicos querem modificar o tom dessas mensagens. Eles reivindicam que as campanhas também enalteçam a abstinência e a importância da procriação para formação familiar.
"Neste Carnaval, não transe. Se preserve para o casamento, porque família é bom""Neste Carnaval, não transe. Se preserve para o casamento, porque família é bom" foi um dos slogans sugeridos pelos evangélicos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião da Frente Parlamentar da Família, na noite desta quarta-feira. As duas mensagens do ministério para o Carnaval, - "Sem CAMISINHA, não dá" e "Seja qual for a fantasia, use sempre a CAMISINHA" - desagradaram aos religiosos. O ministro admitiu fazer uma campanha direcionada para os religiosos, mas não falou em mudar o tom das atuais campanhas de carnaval.
O encontro foi organizado pelo senador evangélico Magno Malta (PR-ES).
- O ministro foi extremamente receptivo e nos prometeu elaborar uma cartilha com as nossas mensagens. E não aquelas do Temporão (ministro da Saúde no governo Lula), que estimulavam relação HOMOSSEXUAL e até distribuíam cachimbo para viciados - disse Magno Malta.
Padilha estava à vontade no encontro. O ministro citou a Bíblia e falou da relação entre religião, família e vida saudável.
- Somos todos irmãos. O governo tem que ouvir todos os setores organizados da sociedade em busca de bem-estar para a população. AIDS, drogas e alcoolismo são exemplos de doenças que precisamos combater com a ajuda da família - disse Padilha no encontro.
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, participou do encontro e disse que foram tratados outros problemas, como combate à dengue e gravidez precoce.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) mostrou preocupação com o desarquivamento do projeto que criminaliza a homofobia. Ele afirmou que os homossexuais formam uma população com muitos privilégios. Garotinho também defendeu uma campanha específica para os religiosos durante o Carnaval.
Magno Malta afirmou que outra reivindicação encaminhada a Padilha foi a criação da Secretaria da Família, para, entre outras atribuições, lidar com jovens viciados em drogas.
- A Secretaria da Família deveria substituir a Senad (Secretaria Antidrogas), que não serve para nada e que só gasta dinheiro com pesquisa: quem fuma e cheira mais no país. Isso é inútil - disse Malta.
03/03/2011 - Parlamentares evangélicos e católicos pedem mudanças em campanhas do Carnaval
BRASÍLIA - Incomodados com os lemas das campanhas de prevenção do Ministério da Saúde - como as que pregam no carnaval as relações sexuais seguras com o uso da CAMISINHA -, parlamentares evangélicos e católicos querem modificar o tom dessas mensagens. Eles reivindicam que as campanhas também enalteçam a abstinência e a importância da procriação para formação familiar.
"Neste Carnaval, não transe. Se preserve para o casamento, porque família é bom"
"Neste Carnaval, não transe. Se preserve para o casamento, porque família é bom" foi um dos slogans sugeridos pelos evangélicos ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião da Frente Parlamentar da Família, na noite desta quarta-feira. As duas mensagens do ministério para o Carnaval, - "Sem CAMISINHA, não dá" e "Seja qual for a fantasia, use sempre a CAMISINHA" - desagradaram aos religiosos. O ministro admitiu fazer uma campanha direcionada para os religiosos, mas não falou em mudar o tom das atuais campanhas de carnaval.
O encontro foi organizado pelo senador evangélico Magno Malta (PR-ES).
- O ministro foi extremamente receptivo e nos prometeu elaborar uma cartilha com as nossas mensagens. E não aquelas do Temporão (ministro da Saúde no governo Lula), que estimulavam relação HOMOSSEXUAL e até distribuíam cachimbo para viciados - disse Magno Malta.
Padilha estava à vontade no encontro. O ministro citou a Bíblia e falou da relação entre religião, família e vida saudável.
- Somos todos irmãos. O governo tem que ouvir todos os setores organizados da sociedade em busca de bem-estar para a população. AIDS, drogas e alcoolismo são exemplos de doenças que precisamos combater com a ajuda da família - disse Padilha no encontro.
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), também evangélica, participou do encontro e disse que foram tratados outros problemas, como combate à dengue e gravidez precoce.
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) mostrou preocupação com o desarquivamento do projeto que criminaliza a homofobia. Ele afirmou que os homossexuais formam uma população com muitos privilégios. Garotinho também defendeu uma campanha específica para os religiosos durante o Carnaval.
Magno Malta afirmou que outra reivindicação encaminhada a Padilha foi a criação da Secretaria da Família, para, entre outras atribuições, lidar com jovens viciados em drogas.
- A Secretaria da Família deveria substituir a Senad (Secretaria Antidrogas), que não serve para nada e que só gasta dinheiro com pesquisa: quem fuma e cheira mais no país. Isso é inútil - disse Malta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inclua algum cometário: