Desde a implantação do novo esquema de tratamento de primeira linha para TB (4 em 1) no Estado do Rio de Janeiro, temos recebido denúncias sobre a falta da medicação fracionada e a distribuição da medicação com data de validade vencida na Rocinha e em alguns postos de saúde que tratam da tuberculose no Município do Rio.
Ao acionarmos as gerências estadual e municipal de tuberculose a respeito da situação, as reações variam da "surpresa" quanto a falta da medicação ao jogo do empurra - empurra de quem é a culpa/responsabilidade pelo desabastecimento, seria do PNCT/SVS/MS, PCT/SESDEC/RJ ou do PCT municipal do Rio ???
Essa recorrente e episódica situação nos alarma visto os altos índices de abandono, disseminação, agravamento da doença, óbitos e a crescente ocorrência de resistência do bacilo a medicação (TB/MR).
A favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, tem o maior índice de tuberculose no Rio, estado com a maior taxa de incidência da doença no país.
A taxa de infecção no estado, cerca de 68 pessoas por cem mil habitantes, é o dobro da média nacional e 14 vezes o recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS): cinco casos para cada grupo de cem mil.
O que dizer aos pacientes ansiosos quanto a falta da medicação, duplamente penalizados pela doença e a negligência por parte do poder público que não garante o acesso e um tratamento de qualidade.
Rocinha tem média de casos de tuberculose semelhante a Paquistão.
Veja o video / reportagem
Fórum ONGs Tuberculose - RJ
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CEDUS - CEDAPS - GRUPO ÁGUA VIVA – GPV Niterói
REDE DE COMUNIDADES SAUDÁVEIS
Campanhas de tuberculose:
Jornal O Dia
23.02.2011
Moradores da Rocinha ficam sem remédio para tratar a turbeculose
POR FERNANDO MOLICA
Rio - Andou faltando medicamento para moradores da Rocinha que se tratam de tuberculose. Agentes de saúde tiveram que racionar a distribuição dos remédios: os chamados “pacientes de continuidade” — fora do período de crise — chegaram a ficar sem tomar suas doses em fins de semana.
A favela tem o maior número de tuberculose do Estado, a média de casos por lá é oito vezes superior que a brasileira.
A Secretaria Municipal de Saúde admitiu problemas no repasse feito pelo Ministério da Saúde, mas disse que a situação foi normalizada.
A Secretaria Municipal de Saúde admitiu problemas no repasse feito pelo Ministério da Saúde, mas disse que a situação foi normalizada.
Interrupções
As dificuldades começaram há cerca de um mês, mas a Secretaria de Saúde afirma que, na última semana, a falta de remédios ocorreu em apenas um dia. A interrupção do tratamento é um dos maiores problemas enfrentados para a cura da tuberculose.
As dificuldades começaram há cerca de um mês, mas a Secretaria de Saúde afirma que, na última semana, a falta de remédios ocorreu em apenas um dia. A interrupção do tratamento é um dos maiores problemas enfrentados para a cura da tuberculose.
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