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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Página do Teatro

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Leandra Leal em "ObsCena"/Jorge Bispo

18-01-2011 ////////

Leandra Leal

Atriz integra o elenco de 'ObsCena', nova peça de Christiane Jatahy

Misto de teatro, performance e show, “ObsCena” não se alinha à produção contemporânea apenas pela proposta cênica. O espetáculo, em cartaz no Espaço Cultural Sérgio Porto, foi criado por Christiane Jatahy e Vitor Paiva a partir de entrevistas com as atrizes Leandra Leal, Bianca Joy Porte, Camila Magalhães, Fernanda Bond e improvisos feitos durante os ensaios, deixando de lado a questão da autoria, característica comum às criações coletivas mais atuais.

As atrizes dividem o palco com o baterista Domenico Lancellotti, que atua criando e interferindo na trilha, enquanto o texto aborda questões íntimas para tratar de um tema delicado, o abuso sexual. Além de atuar, Leandra Leal também arregaçou as mangas para ajudar a viabilizar o projeto, para o qual chegou até a pedir doações de bichos de pelúcia no Twitter, para compor o cenário (leia mais sobre o espetáculo).

Como foi desenvolvido o texto de “ObsCena”? Você e as outras atrizes se juntaram para criar o espetáculo com Christiane Jatahy e Vitor Paiva ou já levaram algo delineado aos autores?
Havia um texto de base, que foi construído a partir de entrevistas com as atrizes. Mas esse texto foi completamente desconstruído ao longo do processo de criação do espetáculo. A diretora costuma trabalhar com uma dramaturgia que é criada a partir da cena, por isso foi nos ensaios que criamos a estrutura narrativa da peça, junto com as outras atrizes, o Domenico e o Vitor Paiva.

O quão autobiográfica é a peça, já que parte do texto vem de entrevistas dadas por vocês? As experiências pessoais tornam-se coletivas ao ser interpretadas por todas? Acha que o público pode identificar o que é ficção do que foi vivido por vocês?
As histórias são misturas de relatos autobiográficos com outras fontes como filmes e tramas públicas. Brincamos justamente com a questão da autoria, não importa de quem é a história, a ideia é tornar aquela memória uma memória de todos. A gente se apropria das tramas e assim fazemos com que o público se torne cúmplice e se identifique com algumas delas.

2 comentários:

  1. Oi Nilo.
    Ficamos felizes com seu email. Obrigado. Seus contactos estão anotados. Assim que marcarmos alguma reunião ou oficina, comunicamos a você.
    abraços.

    Equipe HSH.

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  2. Publiquei seu comentario como anonimo no blog Http://ativismocontraaidstb.blogspot.com
    Assim compartilho com meus seguidores!!!
    Obrigado por seu retorno!!!
    NGB

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