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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Matérias publicadas sobre reunião com Ministro da Saúde #minisTRo #saúde


Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, faz reunião com ativistas e se compromete a criar Fórum para implementar demandas


24/01/2011 - 16h25
Uma estratégia que, segundo o Ministro, será utilizada para reforçar a prevenção e diminuir o número de mortes em decorrência de aids é estimular o diagnóstico precoce. “Para isso dependemos de parcerias com estados e municípios.”
Padilha afirmou também que vai demandar tanto para sua equipe técnica quanto ao Departamento (de DST, Aids e Hepatites Virais) um diagnóstico claro para garantir o fornecimento contínuo de remédios. “É preciso haver um estoque suficiente que possibilite a distribuição de medicamentos mesmo quando ocorram dificuldades de importação”, disse, referindo-se a desabastecimentos que aconteceram no final de 2009 por dificuldades de compras no exterior.

Campanhas atualizadas

Sobre as campanhas de prevenção, Padilha disse que é preciso atualizá-las à linguagem jovem, utilizar a internet e atingir novos segmentos, como os usuários de crack. “Ao mesmo tempo não podemos esquecer o público geral.”

No carnaval deste ano, o foco da campanha será a mulher jovem; o objetivo é conter a feminização da doença. Dados do mais recente boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde apontam que, em 1989, havia 6 casos de aids no sexo masculino para cada 1 caso no sexo feminino. Em 2009, chegou a 1,6 caso em homens para cada 1 em mulheres.

Conselho Nacional de Saúde

Outro tema presente na reunião desta segunda-feira foi o Conselho Nacional de Saúde (CNS). Segundo Padilha, o Conselho será fortalecido e terá cada vez mais legitimidade. O CNS é um órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Tem como objetivos deliberar e monitorar políticas públicas na área. Fazem parte da composição representantes de entidades e movimentos de usuários, entidades representativas de trabalhadores da saúde, governo e prestadores de serviços do setor.

Ativistas satisfeitos

Os militantes que participaram da reunião ficaram satisfeitos. “É a primeira vez que o movimento de aids é convidado para participar de um encontro com um ministro”, declarou Mário Scheffer, presidente do Grupo Pela Vidda.

Para o presidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinheiro, “Padilha se mostrou preocupado e aberto ao debate”.

Também estiveram presentes na reunião o presidente do GIV (Grupo de Apoio à Vida), Cláudio Pereira, e o representante da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/Aids (RNP+) Sudeste, Marco Aurélio da Silva.
  
  Combate à aids terá foco no diagnóstico precoce, diz Padilha
Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O diagnóstico precoce será o foco da ação do Ministério da Saúde no combate à aids, disse hoje (24) o ministro Alexandre Padilha ao participar do Fórum ONGs de Aids de São Paulo. Ele lembrou que o tratamento com medicamentos antirretrovirais dão qualidade de vida ao portador do vírus HIV, principalmente quando o diagnóstico é feito cedo.
A questão do diagnóstico foi uma das principais demandas apresentadas pelo fórum. Segundo o presidente do Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids), Mário Scheffer, essa medida pode ajudar a reduzir as cerca de 11 mil mortes anuais causadas pela doença, ainda que seja louvável o fato das medidas da área de saúde terem conseguido fazer com que esse número esteja estacionado no mesmo patamar há vários anos.
Em entrevista depois do encontro, Padilha ressaltou que haverá uma atenção especial aos grupos mais vulneráveis, como os usuários de crack. Esse enfrentamento deverá ser adicionado ao planejamento de combate à droga.
Jovens que não são atingidos pelas etapas iniciais das campanhas de prevenção são outra parcela da população que terá atenção especial. Para isso, o ministro destacou que a internet será de grande importância. “Você tem, hoje, por meio da internet, uma troca permanente de informações e de acesso também a situações que possam implicar em risco não só da aids, mas de outras doenças sexualmente transmissíveis”.
Os movimentos sociais também pediram ao ministro que seja garantido o fornecimento ininterrupto dos medicamentos antirretrovirais. Scheffer disse que, no final de 2009 e no início de 2010, faltaram remédios que dão qualidade de vida aos cerca de 200 mil portadores do HIV.
Padilha disse vai solicitar aos técnicos do ministério e à direção do Programa Nacional de DST/Aids para ter um diagnóstico claro de quais são os possíveis gargalos no fornecimento dos medicamentos. Ele cogitou, inclusive, a hipótese da formação de um estoque regulador que traga independência do Brasil em relação ao mercado internacional.
Segundo Scheffer, essa foi a primeira vez em que um ministro ouviu os movimentos sociais, independentemente da equipe técnica do governo que acompanha e desenvolve o programa de enfrentamento à aids. “Isso para gente é uma novidade”, elogiou.
Para Padilha, o combate à aids é um exemplo de como os usuários do sistema de saúde podem ajudar a aprimorar o atendimento.
Edição: Lana Cristina

Nota pessoal: Essa notícia só vem confirmar a minha observação anterior que divulguei aqui: " A minha Satisfação com a escolha do Sr Alexandre por DN@ Dilm@ Voss@ President@! 
NGB
ativismocontraaidstb 

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