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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

RJ - Doentes graves sem tratamento




Enquanto as autoridades públicas desse estado mentem descaradamente tentando iludir a opinião pública de que a "saúde" do Estado do Rio de Janeiro é um modêlo a ser seguido nacionalmente, a dura verdade bate às nossas portas diariamente trazendo, a cada dia, maios uma notícia que além de nos deixar envergonhados, evidencia o estado de abandono a que estamos relagados.
 

 
Jornal O DIA - RJ

Doentes graves sem tratamento

O Dia - 09/12/2010

Estado determina suspensão de internações no único hospital do Rio especializado em doenças infecto-contagiosas

POR CLARISSA MELLO
 
Rio - A Secretaria Estadual de Saúde suspendeu internações no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, que trata de pacientes com doenças infecto-contagiosas, como meningite e tuberculose, e funciona no Iaserj, no Centro. Segundo documento interno do dia 3, ao qual O DIA teve acesso, o exame que diagnostica a meningite ainda é feito — desde que, caso a doença seja confirmada, o paciente não seja internado.
O ofício foi assinado pelo diretor da unidade, Ronaldo Tourinho Saraiva, e diz que a medida foi “em conformidade com a determinação da Superintendência de Unidades Próprias”, órgão que faz parte da Secretaria de Saúde.
 
“A secretaria disse para recusar até casos que exijam a internação imediata em CTIs, como de crianças. Deixar de atender é crime, ainda mais porque o São Sebastião é o único hospital de infectologia do estado”, disse a presidente da Associação dos Funcionários do Iaserj, Mariléia Ormond, ontem, durante ato contra o fechamento do hospital, que será demolido.
 
CRISE NO CARLOS CHAGAS
 
Em nota, a secretaria negou a suspensão de internações no São Sebastião e informou que vai abrir um “procedimento interno para apurar o motivo pelo qual o diretor da unidade enviou a Comunicação Interna”.

Os pacientes do Hospital estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, também estão prejudicados: no caso, por falta de leitos e médicos. “Fizemos levantamento que mostrou que, em 2002, eram 30 mil atendimentos por mês. Hoje, são 3 mil. Mas a média de óbitos é a mesma: 170 por mês”, diz o presidente do Sindicato dos Médicos, Jorge Darze.
A secretaria informou que o número de atendimentos do Carlos Chagas diminuiu pois a unidade é referenciada — não realiza atendimentos de emergência, apenas casos encaminhados.
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Roberto Pereira
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