QUANDO O CEARÁ É O BRASIL Situação ocorrida no Ceará reproduz o que se repete, de alguma forma, em todo o país. As lógicas do interesse privado a buscar converter o interesse público. "Reserva" de mercado profissional e proliferação de cursos de graduação são, em geral, interesses antagônicos. Poucos ganham, muitos perdem. Nesse jogo, quais as reais necessidades da saúde local? Pois deu-se que o Conselho Regional de Odontologia do Ceará, ante a notícia de que o Ministério da Educação autorizara o funcionamento de um novo curso dessa área em Juazeiro do Norte, com previsão de oferta de 200 vagas, expediu documento intitulado "Nota à sociedade caririense", onde critica com veemência tal ato. A região já contaria com 500 profissionais odontólogos. Ao tempo em que repudia a atitude do MEC por não ter consultado a entidade de classe, a manifestação compreende que tal prática tem nítido cunho mercantilista, porquanto, no caso, cada aluno terá que pagar uma mensalidade de mais de mil reais. Segundo a Organização Mundial de saúde é necessário 1 profissional para cada 1500 habitantes, na estratégia saúde da família do governo federal trabalha-se na razão de um profissional para cada 3400 habitantes, e, no Ceará a proporção é 1 cirurgião-dentista para cada 1700 pessoas. A nota foi publicada no jornal O Povo, de Fortaleza, em 3/12/10. Leia-a aqui. |
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