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domingo, 12 de dezembro de 2010

Como fazem campanha de prevenção do câncer de próstata se faltam médicos Urologistas.


Como fazem campanha de prevenção do câncer de próstata se faltam médicos Urologistas.
Vemos no jornais e revistas que o homem após os 40 anos deve fazer exame para prevenção do câncer de próstata.
Os exames são:
De toque retal e Psa. Vi na Band um urologista dizer que devemos fazer os dois conjuntamente.
Por que os exames de PSA 4,00(normal) podem ter 60% de alteração pois a próstata pode estar alterada. indicando positivo no toque retal.

E quando o PSA for maior de 4,00 25% pode estar alterada.
indicando no toque retal normal.
Daí a importância de se fazer os dois exames em conjunto.
Na minha rotina de exames me deparei com o PSA alterado.(PSA é um exame que identifica uma alteração da proteína com probabilidade de câncer) Tenho antecedente de casos de câncer por parte de pai e de mãe, por isso minha Doutora me encaminhou para um urologista, orientando que o fizesse com urgência.
Fiz uma pesquisa de campo no Hospital dos Servidores do estado, lá não tem previsão para abertura da agenda para consulta com o médico.
No Hospital Pedro Ernesto também não tem previsão de tratamento pelo mesmo motivo.
Nas UPAS só existe médico Clínico Geral que se visse meu caso me encaminharia ao urologista. Da UPA Irajá fui ao hospital Sousa Aguiar. Mas não tem urologista para atendimento de urgência.
Falta verificar o hospital da Lagoa e o Miguel Couto.
Voltei para meu Posto no Irajá e consegui marcar consulta através da central de regulação. Mas Fui advertido pela atendente que essa consulta vai demorar muito.
Agora como podemos aderir a campanha do câncer se faltam urologistas ou eles não estão disponíveis.
Mais uma vez.
Com a palavra os Senhores Sérgio Cabral e Cortes.
NGB Ativismocontraaidstb.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/12/11/faltam-profissionais-da-area-de-saude-para-dilma-poder-cumprir-meta-estipulada-no-setor-923253676.asp

Faltam profissionais da área de saúde para Dilma poder cumprir meta estipulada no setor

Publicada em 11/12/2010 às 20h23m
Eliane Oliveira e Henrique Gomes Batista
Cristina dos Santos e seu filho, de 1 ano e 4 meses, à espera de atendimento na UPA da Penha/Foto: Simone Marinho
BRASÍLIA - A equipe de transição que prepara as primeiras ações do futuro governo Dilma Rousseff descobriu que a promessa de campanha de criação de 500 unidades de pronto atendimento (UPAs) está ameaçada. E o motivo é falta de profissionais de saúde. Há duas semanas, ao conversar com representantes do setor, a equipe de Dilma se deparou com números preocupantes. Para cumprir a principal meta no setor, faltam aproximadamente 40 mil médicos - um total que não está disponível ainda no país. Outra constatação é que 30% das equipes do programa Saúde da Família não contam com esse tipo de profissional.
Um dos secretários de Saúde que estiveram no encontro com a presidente eleita, o baiano Jorge Solla afirmou que praticamente se firmou um consenso na linha de que, no governo Dilma, será necessário repensar a formação de médicos para suprir a carência, da mesma forma que se tem feito com engenheiros para tocar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Uma saída analisada no encontro, realizado em Brasília, seria facilitar o reconhecimento de diplomas de outros países, embora a categoria médica ainda enfrente dificuldade para aceitar essa possibilidade.
" Essa poderia ser uma boa solução para reforçar as equipes do Saúde da Família "

- Conheço uma tribo que tem dois índios formados em outro país, mas eles não podem atuar por causa da falta de reconhecimento de diploma - disse Solla.
Problema é de gestão, teria dito elaOutra discussão polêmica foi sobre a criação do serviço civil obrigatório, semelhante ao serviço militar. Seria alternativa para minimizar a falta de profissionais de saúde nos rincões do país.
- Essa poderia ser uma boa solução para reforçar as equipes do Saúde da Família - afirmou Solla, um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde no lugar de José Gomes Temporão.
Arthur Chioro, secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP), reforçou que a falta de médicos, que antes era algo que ocorria em locais longíquos, agora é percebida nos grandes centros. Disse que o problema afeta mais algumas especialidades, como pediatria e psiquiatria, e que o governo terá de enfrentar essa questão, inclusive realizando um planejamento de longo prazo que utilize incentivos na residência médica para formar determinados especialistas.
- Nem mesmo o Rio, que é a cidade que proporcionalmente tem mais médicos no Brasil, está livre da carência de alguns profissionais - disse.
Em seu último contato com representantes do setor de saúde, Dilma confidenciou que, mesmo estando no governo como ministra por oito anos, só conheceu realmente a situação no SUS durante sua campanha. Segundo ela, o governo federal libera recursos que não chegam a diversos municípios, onde a gestão não existe e a corrupção corre solta. Não houve avanço nesse aspecto no governo Lula, teria admitido o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
- Não adianta ter dinheiro, se você não resolve o problema de gestão. Ao fazer a campanha, eu percebi que há uma imensa descrença da população no SUS. Não há sintonia entre os que não usam o SUS e aqueles que não têm outra opção - disse a presidente eleita, segundo relatos de pessoas que participaram da reunião.
Dilma afirmou ter hoje uma visão clara sobre o que pensa a população a respeito da criação de mais um tributo na saúde.
- O povo não quer a CPMF - teria enfatizado Dilma.
Na equipe de transição, a avaliação é que há três grandes problemas na saúde a serem enfrentados: financiamento, falta de recursos humanos e casos de corrupção e desperdício. Um dos caminhos seria resolver alguns anacronismos da legislação. Nenhum profissional pode receber um salário maior do que o chefe do Executivo. O SUS convive com dificuldades, por exemplo, para contratar neurocirurgiões e especialistas em transplantes.
Convencida de que a gestão é o grande gargalo na área de saúde, em que municípios, estados, governo federal e iniciativa privada não falam a mesma língua, Dilma pretende reestruturar o setor. Ela sabe que modernizar a gestão e definir regras claras seria fundamental para avançar na saúde, um dos principais problemas do país e setor mal avaliado no atual governo.
" O novo governo quer seguir este exemplo na saúde, definir muito bem funções e responsabilidades "

O Hospital do Subúrbio, em Salvador, foi apontado como exemplo a ser estudado pelo governo federal. É o primeiro estabelecimento que funciona em regime de parceria público-privada (PPP), e foi citado na reunião. É administrado pelo consórcio Prodal Saúde S.A., vencedor da licitação realizada pelo governo da Bahia. Esse modelo reduz custos, e o grupo tem como responsabilidade equipar e manter o estabelecimento por dez anos, contratar pessoal e adquirir equipamentos. Inaugurado parcialmente há poucos meses, poderá inspirar modelos de cooperação pelo país.
Arthur Chioro confirmou que a presidente eleita quer rever a relação entre os serviços de saúde público e privado. Além de elogiar a parceria, Dilma sinalizou que é preciso definir mais claramente a função de cada serviço. Ela reclamou, por exemplo, que pessoas que têm plano de saúde utilizam o serviço público para serviços de emergência e de maior complexidade, porque muitos hospitais privados não oferecem este tipo de serviço.
- Na educação, as regras são claras: prefeituras cuidam do ensino fundamental; estados, do ensino médio; e o governo federal, do universitário. O novo governo quer seguir este exemplo na saúde, definir muito bem funções e responsabilidades. Também será necessário estruturar programas: por que alguns brasileiros têm direito ao Samu e ao Saúde da Família e outros não? - exemplificou Arthur Chioro.
Leia mais:
Na Bahia, exemplo bem sucedido de PPP

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