Toulouse: mobilização para a doação de sangue por gays
Par Gabriel Maffre dimanche 14 novembre 2010, à 12h35 | 884 vues
Uma cerca viva de braços de honra, símbolos de um sangue que não será retirado, concluiu a ação que teve lugar ontem na Cidade rosa. Para informar o público contra a idéia que a doação do sangue de gays seria perigosa.
No modo do «kiss-in», o coletivo tulusense Homodonneur organizou sábado seu primeiro «blood-in» diante da Maison du don de Toulouse. Ocasião de informar o público da interdição feita aos homossexuais masculinos de doar seu sangue e de contrapor a argumentação científica do EFS.
Há pouco mais de um ano, Frédéric Pecharman empreendeu uma greve de fome para protestar contra sua exclusão do registro de doadores de moela óssea pelo fato de sua homossexualidade (ler nosso artigo). Com o coletivo Homodonneur, ele interpelou ontem os passantes das aléias Jean-Jaurès, já na Cidade rosa, a fim de lhes sensibilizar ao retorno dos gays ao circuito transfusional. «Que cem por cento dos Franceses estejam ao corrente! D’onde a necessidade de um debate.»
Sem discriminação, um princípio de precaução
Esse debate, o Homodonneur o deseja com o Estabelecimento francês do sangue (EFS), que considera sua atitude contra-produtiva. Para François Destruel, diretor regional da instituição, «os debatedores não têm razão, os dados sim! Nesses três últimos anos, três doações efetuadas no Midi-Pyrénées por homossexuais não confessos (durante a entrevista preliminar) se revelaram portadores do vírus da sida. Nós não temos o direito de fazer correr risco os doentes.»
Esse debate, o Homodonneur o deseja com o Estabelecimento francês do sangue (EFS), que considera sua atitude contra-produtiva. Para François Destruel, diretor regional da instituição, «os debatedores não têm razão, os dados sim! Nesses três últimos anos, três doações efetuadas no Midi-Pyrénées por homossexuais não confessos (durante a entrevista preliminar) se revelaram portadores do vírus da sida. Nós não temos o direito de fazer correr risco os doentes.»
Sob a cobertura de um resolução ministerial de 2009, a EFS justifica sua seleção de doadores pelo caráter indetectável de uma contaminação recente pelo VIH no teste de despistagem realizado a cada doação. O Instituto de vigilância sanitária estima que a taxa de prevalência é da ordem de 10 a 15 % entre os gays, contra 0,2 % na população geral. Um argumento ao qual o coletivo Homodonneur replica facilmente: «Isso significa portanto que ao menos 80 % dos homos podem doar! Nós temos críticas contra a lógica da organização. Nosso propósito não é de dizer que a EFS é homofóbica ou aplica uma discriminação, esse não é o caso», assegura Frédéric Pecharman. A Halde não menos estima que há uma discriminação, pois a doação não é considerada como «um bem ou um serviço». E as lesbianas, elas, podem doar seu sangue.
O escândalo do sangue contaminado em fundo de tela
Enquanto que a Espanha, Portugal e Itália autorizam a doação do sangue dos gays após vários anos, o Dr Estruel lembra «a ambição da comunidade científica francesa, unânime sobre essa questão, de uma transfusão sanguínea que seja top.» Sem que seja nomeado, o escândalo do sangue contaminado parece bem ancorado nas cabeças… Descartando a doação as pessoas mais expostas, a ESF duvida também da «vagabundagem» de certos parceiros heterossexuais confessando, não sem constrangimento, não ter escolha por temor de uma penúria de doadores.
Enquanto que a Espanha, Portugal e Itália autorizam a doação do sangue dos gays após vários anos, o Dr Estruel lembra «a ambição da comunidade científica francesa, unânime sobre essa questão, de uma transfusão sanguínea que seja top.» Sem que seja nomeado, o escândalo do sangue contaminado parece bem ancorado nas cabeças… Descartando a doação as pessoas mais expostas, a ESF duvida também da «vagabundagem» de certos parceiros heterossexuais confessando, não sem constrangimento, não ter escolha por temor de uma penúria de doadores.
O coletivo Homodonneur reclama que a seleção necessária se faça justamente sobre a tomada de riscos, não sobre o pertencimento a um grupo. Emblemático, a cerca viva de braços doadores estendidos ao céu (fotos), símbolo de um sangue que não será retirado, encerrou o «blood-in», uma première que os organizadores esperam ver se reproduzir em outras cidades francesas.
Na web
Nota Pessoal: No nosso país acho difícil um movimento assim, para que todos nós HIV+ em tratamento façamos um ato dessa magnitude, seria preciso primeiro romper com o preconceito em torno da revelação de seu estado de saúde. Hiv ainda está relacionada com promiscuidade e com "Viadagem" mesmo depois da feminização da AIDS.
O Vírus do Hiv não está relacionado ao Grupo de Risco e sim ao Comportamento de Risco. Todos os que não se cuidarem terminarão infectados mais cedo ou mais tarde. Use sempre camisinha. É a única forma de se manter protegido!!!
Eu Gostaria de fazer um movimento dessa forma para barrar com essa atitude de se evitar que nós possamos doar sangue; Quem concordar que deixe seu comentário.
E Mesmo não concordando deixe seu ponto de vista.
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