Páginas

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mortes maternas (Desabafo) CORREIO BRAZILIENSE 13/09/2010

Mortes maternas (Desabafo)

CORREIO BRAZILIENSE

13/09/2010

Domingos Sávio de Arruda, Asa Norte

Se mais de 90% das mortes maternas são evitáveis com medidas simples no pré-natal, no parto, ou com acesso à contracepção, algo está muito errado. A série de reportagens deve se estender e investigar o tema com maior profundidade.

O número de órfãos da morte materna continua desconhecido. É importante quantificá-los. Amorte da mãe tem repercussões sociais bem mais amplas do que apenas sobre os filhos que ficam: é comum o pai deixar os filhos com a avó e constituir nova família. Isso resulta na pauperização desses núcleos e na desagregação de vínculos.

É grande o número de mortes maternas decorrentes do abortamento inseguro.

Por isso, o amplo esclarecimento sobre contracepção desde a adolescência, a assistência à saúde reprodutiva e o acesso oportuno e suficiente aos métodos CONTRACEPTIVOS são essenciais para a prevenção.

Isso requer o fortalecimento das políticas públicas.

Proibir o aborto não resolve- está mais que provado.

Ele continua a ser feito, só que de forma clandestina e perigosa. Em tempo: a primeira mulher do presidente Lula morreu junto com o filho, no parto.

Cortesia: Clipping Bem Fam

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inclua algum cometário: