Em nota, ministério nega compra de medicamento com intermediários
Compra foi feita diretamente com único produtor do Tamiflu, afirma Saúde.
Revista diz que funcionários da Casa Civil receberam propina em contrato.
O Ministério da Saúde publicou em seu portal neste sábado (18) um texto rebatendo as informações publicadas pela revista 'Veja' deste final de semana de que funcionários da Casa Civil teriam recebido propina em um contrato de compra emergencial do medicamento Tamiflu em junho de 2009. O medicamento é usado no combate à gripe H1N1.
A nota afirma que "as compras foram realizadas diretamente entre o Ministério da Saúde e a diretoria do único laboratório produtor do medicamento, sem intermediários". "Portanto, ao contrário do que afirma reportagem da revista Veja, a Casa Civil não teve interferência neste processo", diz a nota.
O texto ressalta também que o valor pago na transação foi 76,7% mais baixo que o preço de mercado do produto, e que só existia um único laboratório produtor do medicamento no mundo.
Segundo a revista 'Veja' deste final de semana, funcionários da Casa Civil teriam recebido pacotes de dinheiro, contendo R$ 200 mil, supostamente pela intermediação de um contrato de R$ 34,7 milhões para a compra emergencial do medicamento Tamiflu.
Do Site G1
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