Pílula anticoncepcional completa 50 anos desde que saiu à venda nos EUA
19 de agosto de 2010
Efe
Método já foi usado por mais de 215 milhões de mulheres no mundo, mas 200 milhões ainda não têm acesso fácil
WASHINGTON - A pílula anticoncepcional completou nesta quarta-feira, 18, 50 anos desde que saiu à venda nos Estados Unidos, o primeiro país que autorizou esse método anticoncepcional que transformou a vida de mais de 215 milhões de mulheres em todo o mundo.
Apesar disso, outros 200 milhões de mulheres - a maioria em países em desenvolvimento - ainda não têm acesso fácil à pílula, segundo dados da organização Women Deliver.
Em 1960, as americanas foram as primeiras mulheres do mundo que puderam comprar, com autorização legal, o "Enovid", uma dose concentrada de hormônios que evitava a ovulação e, assim, possíveis casos de gravidez.
O anticoncepcional foi uma conquista de duas mulheres que impulsionaram a pesquisa desse remédio, Margaret Sanger e Katharine McCormick, feministas que já estavam perto dos 70 anos e se propuseram a encontrar a "pílula mágica".
Com a persuasão dessas mulheres e o financiamento de Katharine, o médico Gregory Pincus pôde avançar em suas pesquisas para desenvolver a pílula, o que foi possível em 1955.
No entanto, o fármaco só foi aprovado pelas autoridades dos Estados Unidos como método anticoncepcional cinco anos depois, no dia 9 de maio de 1960, em meio a críticas que a consideravam uma porta de entrada para o caos sexual.
Meio século depois, a pílula é o segundo método anticoncepcional mais usado no mundo - seguido da camisinha -, segundo relatório das Nações Unidas de 2009.
Cortesia: Clipping Bem Fam
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