> uma cidadezinha do interior havia um abacateiro carregado
> dentro do cemitério.
> Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não
> havia vigilância) e pegar
> todos os abacates. Eles pularam o muro, subiram a árvore
> com as sacolas penduradas
> no ombro e começaram a distribuir o
> 'prêmio'.
> Um pra mim,
> um pra você.
> Um pra mim,
> um pra você.
> Pô, você
> deixou dois caírem do lado de fora do
> muro!
> Não faz mal,
> depois que a gente terminar aqui pegamos os outros
> dois.
> Então tá bom,
> mais um pra mim, um pra
> você.
> bêbado,
> passando do lado de fora do cemitério, escutou esse
> negócio de 'um pra mim e um
> pra você' e saiu correndo para a delegacia. Chegando
> lá, virou para o policial:
> - Seu guarda, vem comigo! Deus e o
> diabo estão no cemitério dividindo
> as almas dos mortos!
> - Ah, cala a boca
> bêbado.
> - Juro que é verdade, vem
> comigo.
> Os dois foram até o cemitério,
> chegaram perto do muro e começaram a
> escutar...
> - Um para mim, um para
> você...
> O guarda
> assustado:
> - É verdade! É o dia do apocalipse!
> Eles estão dividindo as almas dos
> mortos! O que será que vem
> depois?
> - Um para mim, um para você. Pronto,
> acabamos aqui. E agora?
> - Agora a gente vai lá fora e pega os
> dois que estão do outro lado do
muro...
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